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A FENPROF e a ANPRI (Associação Nacional de Professores de Informática) reuniram. O que motivou a realização desta reunião foi o facto de os docentes de Informática, bem como outros, mas em muito menor número, estarem a ser convocados para o desempenho de tarefas que não fazem parte do conteúdo funcional da profissão docente, no caso, apoio ou manutenção de equipamentos tecnológicos, assim como suporte técnico às provas digitais.
Os professores de Informática, para além de desenvolverem toda a atividade que compete ao pessoal docente são, depois, convocados para tarefas que deveriam ser atribuídas a pessoal técnico, mas que as escolas não conseguem contratar.
Chegam a ser centenas os computadores que, em cada agrupamento ou escola não agrupada, se avariam, dada a fragilidade da maior parte dos equipamentos. Desde os simples parafusos que se soltam até aos écrans que se partem, são inúmeros os problemas que afetam os equipamentos. A imposição destas tarefas de caráter técnico agravou-se a partir do momento em que o prazo de garantia dos equipamentos expirou. Inadmissivelmente, nas escolas, essas tarefas de caráter técnico são incluídas na componente não letiva de estabelecimento, o que é ilegal pelo facto de não corresponderem a funções docentes.
Os professores de Informática são dos que têm atribuídas mais turmas e, por isso, trabalham com um número de alunos que atinge as centenas. São, também, dos grupos de recrutamento para os quais as escolas têm maior dificuldade em preencher horários, sendo, por isso das disciplinas em que faltam mais professores nas escolas.
Têm sido muitas as iniciativas que a ANPRI tem desenvolvido com vista a resolver este problema, mas, até agora, sem sucesso. Também a FENPROF apresentou o problema em reuniões realizadas com a tutela que, no entanto, não o solucionou.
Face aos abusos e ilegalidades que, também nesta matéria, são mantidos nas escolas foi decidido, para já, avançar com pré-aviso degreve às tarefas de apoio ou manutenção dos equipamentos tecnológicos e ao suporte técnico às provas digitais, que também tem sido atribuído a estes docentes, obrigando-os a manter-se de prevenção durante todo o tempo de realização das mesmas, sejam provas de aferição ou provas finais do 3.º Ciclo (9.º ano). Agreve iniciar-se-á em 8 de abril e poderá prolongar-se até final do ano letivo, caso a próxima equipa do Ministério da Educação não resolva o problema, o que passa por retirar aos docentes este trabalho de natureza técnica.
Lisboa, 18 de março de 2024
A Direção da ANPRI
O Secretariado Nacional da FENPROF
Tendo em conta o papel fundamental que o Conselho Geral desempenha na condução dos procedimentos concursais para o cargo de diretor a DGAE dinamizou, entre os dias 4 e 11 de março, quatro sessões de esclarecimento, com a duração de três horas, que estiveram a cargo das formadoras Célia Garcia e Cristina Coutinho da DSGRHF.
A formação teve a participação de 491 presidentes dos conselhos gerais, sendo a avaliação com Satisfeito/Muito satisfeito, de 96%.
O secretário-geral do PCP defendeu este domingo que com o seu partido “não há a mínima tolerância ao projeto da direita”, reafirmando a intenção de avançar com uma moção de rejeição caso a Aliança Democrática (AD) forme Governo.
Está para publicação em Diário da República o seguinte Despacho de Delegação de poderes.
Despacho – Delegação de poderes no Diretor-Geral da Educação, mestre Pedro Tiago Dantas Machado da Cunha, no âmbito da aquisição de serviços de controlo de requisição de provas, trabalho de execução gráfica, ensacamento e distribuição das provas de aferição, das provas finais do 3.º ciclo do ensino básico e dos exames finais nacionais do ensino secundário, referentes ao ano letivo 2023/2024.
Ora. Se as provas finais do 9.º ano são em Formato Digital para que precisam de ser ensacadas?
Será que foi preparado um Plano B para a realização das provas em formato papel?
A Escola Pública suspendeu a respiração, sucedem-se os episódios apneicos na Escola Pública…
A Escola Pública não respira naturalmente, a Escola Pública luta pela sobrevivência…
A maldade vai tomando conta da Escola Pública:
– Agressões bárbaras de Alunos e Pais a Professores;
– Agressões bárbaras entre Alunos…
– Professores que maltratam outros Professores… Cala-se, frequentemente, a revolta, não vá o “diabo tecê-las”, que quem “não joga com determinado baralho de cartas pode ficar fora no próximo jogo”…
O “cinzentismo” e a falta de “ar fresco” tomaram conta da Escola Pública:
– Como nunca, faltam Professores, há Turmas e Turmas sem aulas a várias Disciplinas;
– Há Professores aparentemente condenados à obediência, à resignação, às “vitórias morais” ou aos “prémios de consolação”: barafusta-se muito, mas depois, e invariavelmente, acabam por aceitar-se todas as imposições;
– Há Professores aparentemente dispostos a remendar os erros concebidos pela Tutela, contribuindo para os desagravar, acabando por assumir o papel de legitimadores dos desvarios e da insensatez “made in” Ministério da Educação;
– Há exaustão física e mental, há desesperança, há frustração, há desumanização;
– Há muito trabalho insano, há muitas lutas contra “moinhos de vento”, há muitas “corridas sem meta à vista”, há muitos “caminhos que se percorrem sem saber para onde”, há muitas “rodas de hamster”, há muitas “gaiolas” de censura;
– Há Alunos a serem enganados pela ilusão do facilitismo, pelo sucesso artificial e pelo encobrimento da realidade;
– Há Alunos remetidos ao silêncio, prisioneiros da solidão, vulneráveis e “invisíveis”, que fogem da realidade, muitas vezes sentida por si como insuportável;
– Há Alunos que vivem alienados, desligados do mundo real, “presos” em mundos digitais, dependentes de aparelhos tecnológicos e de vivências meramente virtuais;
– Há Alunos remetidos a “zonas de conforto” sem calor humano, ausentes de vinculações afectivas, onde as interacções sociais e as vivências quotidianas verdadeiramente não existem…
Cada vez mais, a Escola Pública se constitui como um lugar onde verdadeiramente não se respira, onde apenas se deambula, à espera que o tempo passe depressa… Desejando arduamente que o tempo passe depressa…
Cada vez mais, a Escola Pública definha, como um moribundo em agonia…
Asfixiada que está, a Escola Pública precisa de ser rapidamente assistida…
Não há saúde mental nem física que resista à actual Escola Pública…
Para onde vai uma Escola Pública que promove a alienação, fomenta a desumanização e inibe a reflexão crítica?
(Roubado da Internet, de autor desconhecido).
A Escola Pública “vai andando”, sem saber para onde…
A Escola Pública encontra-se em apneia, garroteada…
Preditores dos males que assolam a Escola Pública há muitos, mas poucos os querem ver e assumir… É muito menos doloroso “fechar os olhos” e fingir-se de cego…
E tudo seria muito pior sem a Escola Pública, onde todos os dias se operam verdadeiros “milagres” e onde também acontecem coisas boas, ainda que esses sejam cada vez menos reconhecíveis…
No PSD cresce a convicção de que não será preciso um orçamento rectificativo para avançar com bandeiras da AD, como iniciar a devolução do tempo de serviço das carreiras docentes.
O vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz disse que, “do ponto de vista teórico”, seria possível a um futuro governo da Aliança Democrática (AD) começar a devolver aos professores o tempo de serviço que esteve congelado, mesmo sem a aprovação de um orçamento rectificativo. Mas também será possível do ponto de vista prático executar essa medida, ou outras, dependendo das prioridades políticas em causa, e sem ser necessário aprovar um orçamento rectificativo.
Segundo Mário Nogueira, o último concurso lançado pelo ministério da Educação para selecionar as empresas que iriam fazer a manutenção dos equipamentos tinha valores tão baixos que ficou deserto e os diretores escolares têm pedido ajuda aos professores de informática.
Os professores de informática queixam-se de estarem a ser chamados para arranjar computadores avariados dos alunos e, por isso, vão reunir-se com a Federação Nacional de Professores (Fenprof) para estudar possíveis ações de luta.
A menos de três meses do início das provas nacionais em formato digital, “há um grande número de computadores que se vão avariando, um pouco por todo o lado”, alerto esta sexta-feira o secretário-geral da Fenprof.
Mário Nogueira disse que o último concurso lançado pelo ministério da Educação para selecionar as empresas que iriam fazer a manutenção dos equipamentos tinha valores tão baixos que ficou deserto e, por isso, os diretores escolares têm pedido ajuda aos professores de informática.
“Querem que sejam os professores a ser os técnicos que vão desaparafusar aquilo, ver o que se passa e arranjar”, criticou o secretário-geral, sublinhando que esta não é uma função dos professores de informática que, “se quiserem e se souberem, até a podem fazer”, mas nunca poderão ser obrigados.
“A sua função nas escolas não é serem técnicos daquilo que avaria. Mas estão a ser obrigados a fazê-lo e fora do seu horário”, criticou Mário Nogueira, garantindo que esta será também uma causa que a federação irá apoiar.
A Fenprof vai reunir-se, na próxima segunda-feira, com a Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI): “Vamos analisar a possibilidade de nos juntarmos aos colegas que nos pediram apoio para alguma ação de luta”.
O governo decidiu avançar com a desmaterialização gradual das provas e exames nacionais, tendo começado pelas provas de aferição, que são dirigidas aos alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos.
Estas provas não contam para a nota final, mas sim para perceber o nível de conhecimentos dos estudantes, identificar as falhas e poder adaptar as aulas para melhorar as aprendizagens.
A substituição das provas em papel por digital foi alargada também aos alunos do 9.º ano e este ano deveria começar a ser implementado no ensino secundário, onde as notas nos exames nacionais têm peso na média de acesso ao ensino superior.
O ministro da Educação, João Costa, revelou entretanto que os exames do secundário deste ano iriam continuar a ser feitos em papel, garantindo que não desistia do projeto desmaterialização das provas nacionais até porque conta com financiamento europeu através do Plano de Recuperação e Resiliência.
Este ano, as provas de aferição, dirigidas aos alunos do 2.º, 5.º e 8.º anos, estão previstas para começar entre os dias 2 e 13 de maio, com os mais pequenos a dar provas dos seus conhecimentos a Educação Artísticas e Educação Física.
A 3 de junho realizam-se as provas de 5.º ano de Matemática e do 8.º ano de Português, testes que já obrigam a ter um computador.
A 12 de junho arrancam as provas finais do 9.º ano com a prova de Matemática e dois dias depois começam também os alunos do ensino secundário com as provas de Português e de Mandarim.
A direção da Fenprof deu esta sexta-feira uma conferência de imprensa para apresentar a sua avaliação dos resultados eleitorais do último domingo, avisando que existem linhas vermelhas que poderão levar milhares de professores novamente para a rua, nomeadamente o reforço dos contratos de associação com as escolas privadas ou a possibilidade de implementar um modelo de cheque-ensino.
A contagem integral do tempo de serviço realizado durante a ‘troika’ continuará a ser outra das principais lutas da Fenprof, que espera que sejam cumpridas as promessas feitas durante a campanha eleitoral, quando os partidos garantiram uma recuperação gradual dos seis anos, seis meses e 23 dias trabalhados e até agora não contabilizados para efeitos de progressão da carreira e aposentação.
Após a reunião do Secretariado Nacional, a FENPROF divulgou aos jornalistas a apreciação que faz dos resultados eleitorais, tornou pública a sua posição em relação ao futuro próximo e anunciou as primeiras ações a desenvolver nesta nova conjuntura política.
O Secretário-geral declarou que a valorização da profissão e a defesa da Escola Pública continuarão a ser linhas mestras da ação a desenvolver, com propostas concretas para os problemas, tal como foi reiterado na iniciativa “Professores na Campanha”, que ocupou todos os dias úteis da campanha eleitoral, percorrendo o país.
Mário Nogueira lembrou que, ainda antes da constituição do governo, irão tomar posse os deputados eleitos para a Assembleia da República e, nesse sentido, a primeira ação a desenvolver será a entrega das quatro petições que a FENPROF está a promover desde a demissão de António Costa. A saber:
Quando for constituído o governo, a FENPROF apresentará à nova equipa ministerial um protocolo negocial, onde constarão três pontos fundamentais:
a determinação clara da FENPROF na defesa da Escola Pública;
propostas para a valorização da profissão docente, pois esta “é a única via para travar a crescente falta de professores”; e
propostas concretas para reforçar a Escola Pública e que “procurarão travar o que de mais preocupante existe nos programas eleitorais dos partidos de direita” agora eleitos para a Assembleia da República.
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Os alunos da zona Norte do Pais são aqueles que concluem em maior percentagem os dois últimos ciclos do Ensino Básico no tempo esperado (2 e 3 anos, com 97% e 95% respetivamente).
Poderia dizer que o facto destes alunos até 2021/2022 não terem tido falta de professores terá ajudado nessa média.
Já as zonas onde se assiste agora a uma maior falta de professores (Lisboa e Algarve) são as zonas com uma média mais baixa de conclusões no tempo esperado, 93% no 2.º Ciclo e 89% no 3.º Ciclo.
Só por aqui se vê o quanto caro fica a falta de aposta na classe docente e na sua valorização profissional.
Alunos com histórico de retenções podem ter professores tutores. Maioria das escolas mobiliza este apoio, mas 22% das que tinham estudantes elegíveis não o disponibilizaram.
A maioria (78%) das escolas de 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário com alunos elegíveis para receberem apoio tutorial disponibilizaram-no. Esta ajuda foi assegurada por mais de dois mil professores. E chegou, no ano lectivo passado, a 14.657 estudantes com um passado de retenções, de 530 escolas e agrupamentos de escolas. Já um em cada cinco estabelecimentos (22%) com estudantes elegíveis para este apoio não o ofereceram.
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Direção do estabelecimento em Lisboa foi informada da agressão, mas nada fez no momento.
O pai de um aluno invadiu esta quarta-feira a Escola Básica do Lumiar, em Lisboa, interrompeu uma aula de Português e espancou o professor do filho. De acordo com encarregados de educação de outros alunos, a direção do estabelecimento foi informada da agressão, mas nada fez no momento, acabando por ser a vítima a contactar a PSP e a efetuar a respetiva queixa-crime.
O CM tentou obter esclarecimentos junto da direção, mas não obteve qualquer resposta por a mesma “estar em reunião”.
Segundo o CM apurou, a vítima sofreu ferimentos ligeiros e o agressor está identificado, tendo o expediente sido remetido ao Ministério Público.
Apesar de não estarem ainda apurados os resultados finais do acto eleitoral do passado dia 10 de Março, talvez seja possível, desde logo, concluir isto:
– Nenhum Partido Político, verdadeiramente, ganhou, mas quem perdeu foram, indubitavelmente, os Portugueses…
Sem vencedores claros, mas com perdedores inequívocos, assim parecem ser os resultados eleitorais do passado dia 10 de Março…
Independentemente de os cidadãos portugueses terem, ou não, votado conscientes das suas escolhas, estaremos, neste momento, numa encruzilhada, num beco de difícil saída…
Os cidadãos que votaram no Chega subscreveram, naturalmente, uma matriz ideológica assente nos princípios “Deus, Pátria, Família e Trabalho”, conforme consta no Programa Eleitoral Legislativas 2022 desse Partido Político, o que não pode deixar de se constituir como um paradoxo, precisamente no ano que se celebram os 50 anos do 25 de Abril de 1974…
Com uma identidade muito próxima do salazarismo e do fascismo, a simpatia do Chega pelo ideário do Estado Novo parece indisfarçável… A partilha dos principais princípios parece indesmentível…
Os eleitores do Chega serão maioritariamente homens jovens, com o Ensino Secundário (Pedro Magalhães, Bases Sociais das Intenções de Voto em 2023)…
– Esses eleitores conhecerão os Programas Eleitorais do Chega e terão consciência do seu significado político?
– Saberão que Portugal viveu durante 40 anos sob um regime ditatorial, autoritário, conservador e nacionalista e terão consciência das respectivas consequências para os cidadãos?
Se tiverem essa consciência, não poderá deixar de se considerar que a Democracia, alcançada pelo 25 de Abril de 1974, poderá estar a caminho do precipício…
Se não tiverem essa consciência, o mínimo que se poderá afirmar é que votaram desconhecendo o significado político do seu próprio voto, o que também será incompreensível em adultos, supostamente esclarecidos…
De uma forma ou de outra:
– “…não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. (John Donne)…
– Os sinos dobram pelos Portugueses…
E nenhum Partido Político poderá cair na tentação de se deixar fazer refém do Chega, a bem da Democracia e das conquistas alcançadas pela mesma…
A propósito do anterior, lembrei-me de Bella Ciao, a canção que se tornou um símbolo e um hino da Resistência Italiana Anti-Fascista, durante a Segunda Guerra Mundial, a partir daí muitas vezes entoada em várias ocasiões pelo Mundo fora, sempre a favor da Democracia…
Aqui fica a primeira estrofe de Bella Ciao:
“Una mattina mi sono svegliato
O bella, ciao! Bella, ciao! Bella, ciao, ciao, ciao!
Una mattina mi sono svegliato
E ho trovato l’invasor”
“Uma manhã, eu acordei
Querida, adeus! Querida, adeus! Querida, adeus, adeus, adeus!
Uma manhã, eu acordei
Em entrevista ao PÚBLICO-Renascença, o vice-presidente do PSD admite que o diploma para devolução do tempo de serviço congelado aos professores possa ser apresentado na Assembleia da República antes do Orçamento do Estado para 2025. Não explica, porém, se será necessário fazer um Orçamento Rectificativo para acomodar mais despesa, lembrando que o PS tem dificultado sempre a informação sobre as contas públicas.
De acordo com declarações de Luís Montenegro e com o programa eleitoral da AD está prevista a recuperação dos 6A6M23D em 5 anos, sendo que já em 2024 será recuperado 20% desse tempo de serviço.
Se o processo negocial ficar fechado nos 60 dias anunciados por Luís Montenegro, então lá para Junho, quem sabe com efeitos ao dia 1 de junho, sejam já recuperados esses 20%, cerca de 479 dias.
E para quem com esse tempo poderá progredir ao escalão seguinte, aconselho desde já a terem o requisito da formação mais ou menos adiantado.
O Governo tinha aprovado em Conselho de Ministros o alargamento do prazo dado às instituições de ensino superior para adaptar ou corrigir as novas regras exigidas para quem pretenda ser professor.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta segunda-feira o decreto-lei que altera o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. A promulgação deste diploma foi divulgada no site da Presidência.
No dia 6 de Dezembro tinha dado conta aqui que o IGEFE teria dado orientações às escolas para não pagarem a caducidade dos contratos dos docentes que vincularam na Vinculação Dinâmica se o seu contrato tivesse terminado após o dia 25 de Julho e até ao dia 30 de agosto. Dei como título a esse artigo “Informação (Absurda) da IGEFE sobre a Caducidade“.
Ao fim de quase 3 meses o IGEFE lá corrigiu a informação na sua Nota Informativa n.º 6 onde termina a dizer:
2.3 No caso dos docentes a quem não foi paga a compensação por caducidade, deve a mesma ser processada e paga.
O primeiro a ser ouvido é o PAN e o último é a AD, a coligação mais votada das eleições, apenas no dia 20 de março.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai começar a ouvir os partidos eleitos para a Assembleia da República esta terça-feira. A ronda começará com o PAN e terminará com a AD no dia 20 de março.
“Na sequência das eleições para a Assembleia da República ontem realizadas, o Presidente da República ouvirá, a partir de terça-feira, os partidos políticos e coligações que nela estarão representados, tendo em conta os resultados provisórios anunciados pelo Ministério da Administração Interna e sem prejuízo dos círculos que ainda falta apurar”, lê-se numa nota publicada no site da Presidência da República.
Veja o calendário completo:
12 de março, 17h00 – Pessoas-Animais-Natureza
13 de março, 17h00 – Livre
14 de março, 17h00 – Coligação Democrática Unitária
15 de março, 17h00 – Bloco de Esquerda
16 de março, 17h00 – Iniciativa Liberal
18 de março, 17h00 – Chega
19 de março, 17h00 – Partido Socialista
20 de março, 17h00 – Aliança Democrática