Venho por este meio solicitar a sua prestimosa colaboração no desenvolvimento de projecto relativo às atitudes dos professores de Educação Especial. Esta colaboração é da maior importância para mim, pois encontro-me a realizar uma pós-graduação em Educação Especial no ISCIA (Instituto de Ciências da Informação e da Administração), em Aveiro. Assim, solicitava se possível a disponibilização do inquérito, que se encontra no link abaixo descrito, de forma a que apenas os professores de Educação Especial o pudessem preencher
“Com a promessa de soluções milagrosas para o insucesso escolar dos filhos e de os preparar para o exame de inglês do Cambridge, utilizando técnicas de marketing irresistíveis, os pais assinam quase de cruz um contrato de fidelização de 36 meses”
O Ministério da Educação mandou investigar uma denúncia de alegada utilização de escolas por parte de empresas privadas que tentam vender formação de inglês para ajudar os alunos a fazer o exame do 9.º ano.
A denúncia surge em vários blogues, que descrevem situações que estarão a ocorrer em escolas públicas. Várias famílias terão sido convencidas a assinar contratos de fidelização de três anos com empresas privadas que se oferecem para ensinar inglês aos alunos que este ano realizam pela primeira vez o exame do 9.º ano do Cambridge. O Ministério da Educação diz não ter conhecimento destes casos, mas pediu à Inspecção-Geral da Educação para os averiguar.
Correio da Manhã – Um estudo de Maria Alexandre Costa, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, conclui que os professores não conseguem desligar-se do trabalho e recarregar baterias nos tempos livres, funcionando como “baterias viciadas”.
– A ciência vem demonstrando que há elevados níveis de stress na profissão docente, uma das mais desgastantes a nível psicológico. Mas a percepção social é a oposta, como se fosse uma profissão com muitas férias e pouco exigente.
– Como explica essa diferença?
– Decorre do desconhecimento em relação às dificuldades dos professores. A heterogeneidade dos alunos, a indisciplina, a falta de empenho. Há professores que fazem centenas de quilómetros para dar aulas e ficam esgotados. E quando vão para casa transportam a profissão consigo.
– Defende que devia ser uma profissão de desgaste rápido?
– Apesar de oficialmente a carreira docente ser especial dentro da Função Pública, na prática tem um tratamento idêntico. E as pressões exercidas nos últimos seis anos a nível social e governativo criaram mais dificuldades. As expectativas em torno da profissão são muito elevadas.
– Como superar o problema?
– Reduzindo as turmas para um limite de 20 alunos; dando espaço e tempo para os docentes prepararem aulas na escola; dotando as escolas com psicólogos; dando estabilidade aos docentes, pois muitos não sabem se terão emprego no ano seguinte. Os docentes precisam de sentir confiança de quem governa e da sociedade.
– Com a crise actual não deverá ser fácil as coisas melhorarem?
– Sim, apesar de haver muito por onde cortar, para poder aplicar no essencial. Não faz sentido requalificações de escolas megalómanas. Há que investir mais nas pessoas e menos no cimento, reduzir os pequenos poderes intermédios e dar autonomia às escolas.