… no número de docentes na Educação Especial que já tinha apontado neste post.
A amostra da Fenprof foi feita em 229 agrupamentos (cerca de 1/4 dos agrupamentos existentes) e a principal redução desta amostra situa-se no centro e no sul do pais.
Se esta ligeira diferença é razão para fazer-se queixa à OIT, então que se faça.
Mas tantas outras queixas havia para fazer.
E tendo em conta os cortes verificados noutros grupos de recrutamento até me parece que a Educação Especial ficou um pouco resguardada neste ano letivo.
E curiosamente o saldo entre docentes e técnicos, desta análise da fenprof entre o ano letivo passado e este é praticamente nulo. 1685,5 em 2012/2013 e 1683,5 em 2013/2014. Ou seja, menos 2 docentes/técnicos que no ano passado.
Porque gosto de transparência nos números não posso deixar de dizer que me surpreende que numa amostra de 229 agrupamentos sejam apenas considerados nos exemplos 28 agrupamentos de escolas (anexo 2) e nesses 28 agrupamentos existem menos 47 docentes do que em 2012/2013 (a totalidade de redução dos 229 agrupamentos). Isso quer dizer que os restantes 201 agrupamentos mantiveram o mesmo número de docentes da educação especial?
E quem vai ligar a esta queixa?
4 comentários
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Não existem alunos de outros grupos sem docentes. Pelo contrário, existem muitos alunos que precisavam de mais horas de apoio… como se pode dizer que este grupo é beneficiado? Afinal, o mais importante são os alunos ou comparações entre grupos? Os outros grupos podem estar mal, não significa que a EE esteja bem… tudo serve para estudo…
Não sou da EE.
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Se calhar era mais interessante saber as razões para apenas 28 agrupamentos (na amostra de 229) terem tido redução de docentes na EE.
Arlindo, tenho uma dúvida.
A – “Anual para o concurso externo”
B – “1 – O disposto no n.º 11 do artigo 42.º é aplicado em 31 de agosto de 2015 aos docentes
que nessa data completem os limites previstos no número 2 do mesmo artigo.”
C – “11 – A verificação do limite indicado no n.º 2 determina a abertura de vaga no quadro de
zona pedagógica onde se situa o último agrupamento ou escola não agrupada em que o
docente lecionou.”
Por que motivo não aberto o concurso externo já este ano. É certo que pode ter zero vagas, porque só se aplica em 31 de agosto de 2015 a vinculação automática. No entanto, o concurso externo é anual e deveria, por isso, ser aberto mesmo com zero vagas.
Por exemplo, para o ano, por hipótese, ninguém reúne as condições de vinculação. Não abre concurso externo?
O que pensa disto?
Este senhor gosta muito de dar a sua alfinetada sempre que pode comentar algo da concorrência… Eu questiono, porque será que apenas esse n.º de agrupamentos ou escolas tenham respondido ao questionário?
Muitos diretoresecos estarão ligados ao poder e o interesse dos alunos, esse não conta… conheço casos, de alunos com NEE que não são acompanhados, porque o n.º de docentes diminui, sendo desviados para os seus grupos de formação inicial e muitos outros casos escandalosos, deverão ter acontecido, parece que para alguns, parece estar sempre tudo bem…
Já agora a pertinência da noticia, não será porque se prevê cortes de mais de 17 milhões de euros na educação especial, http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Educacao/Interior.aspx?content_id=3531520, a atuação da FNE, nós já sabemos, a velha estratégia da avestruz, enterrar a cabeça na areia e ver se a tempestade passa, porque um cargozito num qualquer sítio poderá surgir, pelos bons serviços prestados ao país…
Há quem não faça nada e o que faz é apenas criticar o que outros fazem… seria bem melhor, que fizessem melhor, em vez de tentar adormecer o mal estar…