28 de Outubro de 2025 archive

Algumas Imagens para Apoio ao Concurso Externo Extraordinário

Este artigo serve para os docentes se apoiarem no concurso externo extraordinário 2025/2026.

Em caso de dúvidas neste concurso tentarei responder aos pedidos.

Mas é um concurso simples e intuitivo. Mantém a necessidade de se finalizar cada passo para passar ao passo seguinte: >Candidatura > Graduações>Preferências.

  • Nas graduações não conseguem escolher um Grupo de Recrutamento que não tenha vaga.
  • Nas preferências não conseguem escolher um QZP que não tenha vaga.













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Presidente do Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação (Eduqa)

Presidente do Iave vai liderar novo Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação

 

Luís Pereira dos Santos estará à frente do novo instituto que vai concentrar funções que estavam, até aqui, nas mãos do Iave, da Direcção-Geral da Educação ou do Plano Nacional de Leitura.

O novo Instituto de Educação, Qualidade e Avaliação (Eduqa), criado no âmbito da reforma que o Ministério da Educação está a fazer nos seus organismos, será liderado por Luís Pereira dos Santos que, desde 2019, preside ao conselho directivo do Instituto de Avaliação Educativa (Iave).

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O digital é como uma guitarra: não me digas a marca, diz-me antes o que fazes com ela – Paulo Prudêncio

 

O digital é como uma guitarra: não me digas a marca, diz-me antes o que fazes com ela

Se a escola e as tecnologias são historicamente indissociáveis, a pedagogia – como a arte que faz a quadratura do círculo de conjugar a inclusão com a exigência – introduziu a inovação tecnológica com a pergunta que se deve fazer a quem tem uma guitarra: não me digas a marca, diz-me antes o que fazes com ela. 

Com efeito, a vigente revolução informacional iniciou-se, na década de 1970, com as novas tecnologias da informação e comunicação integradas na escola. Desenvolveu-se, na década seguinte, com os computadores pessoais e com o início da internet. Na década de 1990, e através da “World Wide Web”, a revolução globalizou-se e a inovação tecnológica tornou-se nuclear no crescimento económico.

Mas o caminho, quase sempre eufórico até ao desenvolvimento do inevitável e ubíquo “Reconhecimento de Padrões” – mais divulgado como Inteligência Artificial -, entrou numa fase em que o pêndulo humano balança entre o medo e a angústia.

No epicentro do drama estão as gigantes tecnológicas (GT) e os seus smartphones, tabletes e dispositivos inteligentes. Donas do mercado digital e da criação de algoritmos cada vez mais desenvolvidos, têm, há mais de uma década, inúmeros engenheiros a optimizar a viciação humana em redes abertas e em aplicações de relações sociais, jogos para smartphone e navegadores da internet (um conjunto que requer proibições ou limitações de acesso até aos 16 anos de idade). Como a natureza humana é o que é, a desinformação e o ódio minaram as democracias e expuseram as crianças e os adolescentes a uma selva adictiva que entrou pelas salas de aula.

E se é neste ambiente distópico que se tem que decidir sobre o digital na educação, é, e antes do mais, crucial perceber que, desde o início, as novas tecnologias estão na educação em duas redes de recursos: educativos e administrativos.

De facto, a primeira não se circunscreve ao universo escolar e é a rede lucrativa para as GT. A prazo, pode ultrapassar os drones, o comércio electrónico, o 5G ou a tele-medicina. Conhecem-se as componentes do negócio: um smartphone por cidadão, redes sociais – que estabelecem perfis de consumidores – e computadores pessoais e tabletes que alimentem o ensino personalizado, as escolas virtuais e a tentação da tele-escola 3.0 (depois da incipiente tele-escola 2.0 da covid-19). É um universo que exige regulação, orientação e controlo, com a consciência de que os conhecimentos informáticos dos alunos estão em regressão.

A rede de recursos administrativos é ainda mais decisiva. É uma antecâmara. Sem uma escola em ambiente digital decente, não haverá clima educativo responsável e inovador. Mas como este software é incomparavelmente menos lucrativo para as GT, o Ocidente caiu num caos na gestão de dados da educação.

Mas não é conhecedor responsabilizar apenas as GT. Há uma figura escolar que lamentavelmente destaca Portugalem todos os estudos sobre crescimento da burocracia, com efeitos iniludíveis na fuga a ser professor, na queda das aprendizagens e na indisciplina nas salas de aula: o neoludita escolar. Na etimologia, o neoludita – uma evolução do ludismo do século XIX – é o que se opõe ao uso de novas tecnologias, com argumentos de ordem social, ambiental e moral. Mas a nossa versão escolar é idiossincrática. É o atávico, o mangas de alpaca, o chefe que se cola ao lugar, o que avalia a pensar nos amigos, o que foge a leccionar, o fotocopiador, o avaliador externo exclusivamente analógico e o que não estuda nem inova; é, digamos assim, o avesso ao mais leve sinal de uma guitarra.

Agravou-se porque o neoludita escolar ganhou mais uma vida ao ouvir duas pérolas da fatal desconfiança nos professores: picar o ponto; e proibir o uso de smartphones. Explica-se assim: nas escolas, e ao contrário do Multibanco ou do Banco Online, a transição digital não significou eliminar procedimentos. Por exemplo, seria elementar que dos livros de ponto analógicos (para picar o ponto) só transitasse o lançamento das faltas dos alunos. Mas não. O neoludita escolar transitou todo o analógico e fez escola. Os informacionalmente inúteis sumários das aulas registam-se, com um limite temporal, em ambientes lentos, de interrupção de servidores ou de sinal de internet (e, invariavelmente, só se cumprem em casa ou com o uso desesperado do smartphone), e o Governo carimba o procedimento com um argumento tecnicamente surreal: só assim se apurará, finalmente e em 2026, quantos professores faltam.

Em suma, o clima é de desorientação. Não se queira “parar o vento com as mãos”, nem se fuja em frente enchendo as escolas com hardware. O que urge é saber o que fazer com as novas tecnologias e com o “Reconhecimento de Padrões”. Desde logo, descontinue-se o neoludismo escolar. Analise-se e programe-se sistemas de informação confiando nos professores e na liberdade de ensinar e aprender. Contrarie-se dois desastrosos legados: adicção tecnológica das crianças e dos adolescentes e fuga dos professores, até já dos mais novos como se conclui no recente TALIS 2024 (OCDE), provocada por duas ausências contributivas para os infernos burocrático e disciplinar: “ambientes escolares colaborativos e autonomia curricular e pedagógica dos professores”.

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Candidatura – Concurso Externo Extraordinário 2025/2026

Candidatura – Concurso Externo Extraordinário 2025/2026

 

Aplicação eletrónica disponível entre o dia 28 de outubro e as 23:59 horas do dia 14 de novembro de 2025 (hora de Portugal continental) para efetuar candidatura ao Concurso Externo Extraordinário 2025/2026, destinado a Educadores de Infância e a Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

SIGRHE – Candidatura Concurso Externo Extraordinário 2025/2026

Decreto-Lei n.º 108/2025

Decreto-Lei n.º 57-A/2024

Aviso de Abertura n.º 26971-A/2025/2

Decreto-Lei n.º 80-A/2023

Portaria n.º 365-A/2025/1

Despacho n.º 11200-A/2025 (QZP Carenciados)

Decreto-Lei n.º 51/2024

Decreto-Lei n.º 15/2025

Decreto-Lei n.º 32-A/2023

Códigos dos AE/EnA

Perguntas frequentes

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𝐂𝐨𝐧𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐞𝐱𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐨𝐫𝐝𝐢𝐧𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟓/𝟐𝟎𝟐𝟔

 

Aviso de abertura (Aviso n.º 26971-A/2025/2, de 27/10)

Prazo de candidatura: de 28 outubro 𝐚𝐭𝐞́ 𝐚̀𝐬 𝟐𝟑𝐡𝟓𝟗 𝐝𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝟏𝟒 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 (hora de Portugal continental)

 

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