Fevereiro 2016 archive

“Brandão Rodrigues vai compensar professores que foram excluídos pela prova”

Qualquer que seja a compensação não vai ser suficiente… nem para quem foi impedido de dar aulas, nem para quem as deu… porque esses também vão ter as suas razões para protestar…

 

O Ministério da Educação vai compensar os professores contratados, que por causa da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) foram impedidos de darem aulas.
Em causa estão os contratados que chumbaram ou faltaram ao exame – que era obrigatório para todos os docentes com menos de cinco anos de serviço – e que, por isso, foram impedidos de se apresentarem a concurso para conseguirem a colocação numa escola.

 

(clicar na imagem) in Económico by Ana Petronilho 02/02/2016

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Aposta Para Hoje

É pobrezinha, mas quem sabe se não será hoje que sai.

 

 

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Há Coisas Que Não Era Necessário Recomendar

Porque se os erros são administrativos não podem ser os trabalhadores (neste caso algumas centenas de professores das AEC) penalizados por isso.

 

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O que saiu da reunião FENPROF/ME

REUNIÃO ENTRE FENPROF E ME (1 FEV 2016)

Entretanto, e foi essa uma das novidades da reunião realizada hoje entre a FENPROF e o ME, os 58 docentes que continuam na situação de “horário-zero” foram notificados que continuariam nas escolas ou agrupamentos em que se encontram colocados. Também as escolas dos professores que estão há um ano em requalificação já foram informadas do regresso desses docentes ao serviço.

Desta reunião realizada entre a FENPROF e o ME, nela representado pela Secretária de Estado Adjunta e da Educação e pelo Secretário de Estado da Educação, ambos acompanhados por outros membros dos seus gabinetes e representação da DGAE, resulta ainda que:

– Para o próximo ano, o financiamento de colégios privados por contrato de associação será alvo de uma apertada fiscalização, não apenas em relação à existência ou carência de resposta pública, como em relação à própria origem dos alunos;

PACC: serão ressarcidos de despesas efetuadas e danos sofridos, docentes que foram excluídos das listagens de contratação (reserva de recrutamento), desde que se prove que seriam colocados;

BCE: não só foi confirmada a extinção destas bolsas, como o ME confirmou ter sido retirada a restrição de candidatura dos docentes a, apenas, dois grupos de recrutamento. O decreto-lei deverá ser esta semana aprovado em conselho de ministros;

Deslocações em serviço: para além de reafirmar o que o documento “LAL 2016” já previa (obrigatoriedade de pagamento das deslocações aos docentes que o façam em serviço, ao valor legalmente fixado de 36 cêntimos o quilómetro), o ME informou que estas deslocações passarão a integrar a componente não letiva de estabelecimento a que os docentes estão obrigados;

“Municipalização”: tal como já fora referido pelo ME na comissão parlamentar de educação e ciência, foi reafirmado que os contratos de transferência de competências para os municípios serão avaliados e dos futuros contratos não constará qualquer aspeto de ordem curricular ou pedagógica, como não fará parte qualquer tipo de colocação de docentes;

Vias vocacionais: confirmou-se também a absoluta rejeição das vias vocacionais no ensino básico (mecanismo de segregação precoce) e também o aproveitamento das atuais vias profissionais do ensino secundário para as substituir;

Financiamento do ensino artístico especializado: segundo os responsáveis do ME, estão em fase final de pagamento as verbas que decorrem do POCH, relativas ao ano letivo transato. Quanto ao futuro, estará a ser trabalhada uma solução que, mesmo aproveitando fundos comunitários disponíveis, evitará novos atrasos como os até agora verificados;

Remoção do amianto: depois de, em 2015, nada ter sido feito, as escolas “mapeadas” serão intervencionadas com vista à remoção, cabendo essa responsabilidade às CCDR. Nas escolas que não são prioritárias e, portanto, a remoção não será imediata, o ME admitiu divulgar informação à comunidade educativa como, aliás, impõe a lei em vigor.

Nesta reunião foram ainda abordados outros aspetos, tais como a necessidade de agilizar e isentar de pagamento a apresentação de declaração de registo criminal nas escolas, processo que continua a ser negociado entre a tutela e a Justiça. Outras matérias em fase de apreciação para posterior resolução são a aplicação do artigo 103.º do Estatuto da Carreira Docente (faltas por doença comprovada para além de 30 dias), bem como o pagamento de salário com referência a 1 de setembro, a todos os docentes contratados para horários anuais. Foi admitida pelo ME a eliminação do atual regime de exceção, extremamente negativo e aplicável apenas aos docentes, no que respeita ao pagamento de compensação por caducidade, uma vez que os professores são os funcionários mais penalizados neste processo, por força de uma disposição que foi introduzida pelo governo anterior, através da lei do Orçamento do Estado para 2015 (documento entregue ao ME sobre problemas da contratação).

Nesta reunião, que durou cerca de quatro horas, foi ainda desenvolvida reflexão sobre 5 grandes temas que deverão ser cinco grandes áreas de negociação futura:

Revisão global do regime de concursos – os aspetos já identificados pela FENPROF foram, entre outros: a necessidade de criar duas prioridades no âmbito da mobilidade interna e introduzir fatores de rigor absoluto na mobilidade por doença; redução da área geográfica dos quadros de zona pedagógica e fim da obrigatoriedade de, para efeito de contratação, ser opositor às escolas de uma zona completa; criar um ano-zero para a contratação de docentes; alterar o mecanismo de transposição da diretiva sobre vinculação e aplicá-lo também aos docentes dos conservatórios públicos; criar grupos de recrutamento para docentes que são obrigados a concorrer como falsos técnicos especializados. Tendo-se confirmado a realização de concurso geral em 2017, foi consensual que o regime de concursos, para negociação destas como de outras matérias, terá de ser revisto ainda no presente ano;

Regularização de aspetos de carreira – A FENPROF apresentou propostas, juridicamente fundamentadas, com vista a: reposicionamento dos docentes que ingressaram na carreira a partir de 2013, através de concursos externos; reposicionamento na carreira dos docentes impedidos de progredir a determinados escalões da carreira, desde 2010, por ausência de portaria a estabelecer o número de vagas; aplicação correta da bonificação devida a todos os docentes que, até final de 2010, obtiveram os graus académicos de mestrado ou doutoramento. Esta regularização deverá ter lugar antes de as progressões nas carreiras serem desbloqueadas para evitar mais e maiores distorções e injustiças;

Condições de trabalho nas escolas, horários e organização do próximo ano letivo – para além da necessidade de ser aprovado um quadro legal estável para os próximos anos, a FENPROF reafirmou a sua disponibilidade para, rapidamente, se iniciar um processo negocial que permita: definir com rigor o conteúdo de componente letiva, eliminando os abusos hoje existentes; reduzir o número máximo de alunos por turma; estabelecer normas de referência para a constituição de turmas e a distribuição de serviço, entre outros aspetos. Neste âmbito, foi ainda abordada a necessidade de se encontrarem mecanismos que, nos últimos anos de exercício profissional, tenham em conta o tremendo desgaste provocado pelo exercício da profissão. Para além do tipo de serviço a atribuir aos docentes nesse período final do seu exercício, é necessário equacionar, desde já, a necessidade de estabelecer um regime excecional de aposentação que tenha em conta esse problema;

Descentralização do sistema educativo – a FENPROF entregou ao ME um conjunto de propostas no sentido de garantir esta descentralização, propostas essas que, para além de preverem a necessidade de criação de conselhos locais de educação com competências específicas de âmbito local, incluindo ao nível da rede escolar, redefinindo, por exemplo, a dimensão dos agrupamentos de escolas, abordam ainda a necessidade de: redemocratizar a gestão das escolas; valorizar e atribuir competências de decisão aos órgãos pedagógicos das escolas, libertando-os de outras tutelas; substituir o órgão de direção unipessoal por outro que respeite princípios da colegialidade, elegibilidade e democraticidade;

Aspetos setoriais: a FENPROF apresentou propostas destinadas a resolver problemas que se colocam de forma particular em diversos níveis de ensino. Por exemplo, sobre o calendário escolar, em particular o da Educação Pré Escolar; sobre o 1.º Ciclo do Ensino Básico, um setor a que é necessário “deitar mão” para travar a disparidade de situações que nele se vivem, desde aspetos relacionados com horários de trabalho, regime de coadjuvação, constituição de turmas, entre outros; relativamente à Educação Especial foi reiterada a necessidade de um escrupuloso respeito pelos normativos que estabelecem o número máximo de alunos nas turmas com alunos com necessidades educativas especiais. No que à Inclusão diz respeito, a FENPROF colocou ainda a necessidade de ter também em conta a situação de professores e outros profissionais das escolas com dificuldades ou limitações físicas, aos quais tem sido dispensada pouca atenção.

Estes foram os principais aspetos que estiveram presentes nesta reunião que a FENPROF avalia positivamente. Uma avaliação que, espera a FENPROF, o tempo e as políticas a desenvolver deverão confirmar.

O Secretariado Nacional da FENPROF
1/02/2016 

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É Uma Autêntica Falta de Diplomacia com Timor

Porque todos os anos acontecem sempre estes atrasos.
 

Ministério está a contratar professores para Tmor-Leste

 

O Ministério da Educação português está “a tratar das devidas autorizações legais” para a contratação de professores para as escolas de referência em Timor-Leste.

 

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“O Ministério da Educação está a par da situação e a tratar das devidas autorizações legais com vista à contratação dos professores o mais rapidamente possível”, lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
Doze das 13 escolas de referência de Timor-Leste continuam por abrir três semanas depois do arranque do ano letivo devido a atrasos no envio de professores pelo Governo português, de acordo com uma fonte do Ministério da Educação timorense.

Fonte diplomática havia confirmado à Lusa que ainda não há data para a chegada dos entre 140 e 150 professores que devem ser distribuídos pelos 13 centros de ensino, localizados em cada uma das 13 capitais de município de Timor-Leste.

Estes Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE), conhecidas como escolas de referência, são o elemento mais importante do programa de apoio ao ensino do português em Timor-Leste, abrangendo mais de sete mil alunos do ensino pré-escolar e básico.

Durante o mês de dezembro, segundo a nota do Ministério da Educação português, foram desencadeados “os procedimentos de autorização que permitem efetivar o processo de afetação dos docentes ao Projeto CAFE, perspetivando-se para os próximos dias a conclusão deste processo com a assinatura dos contratos com os docentes já selecionados”.

O ministério referiu ainda que a viagem dos professores ficará a cargo do Governo de Timor-Leste, com quem o ministério português tem “estado em natural contacto”.

“O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, considera este projeto de extrema importância para a qualificação do sistema de ensino timorense e tomará como prioridade máxima tudo fazer para ajudar Timor-Leste a cumprir e desenvolver a sua opção constitucional de inscrição da língua portuguesa como língua oficial do país”, indica-se ainda na nota.

O protocolo existente entre Timor-Leste e Portugal para estas escolas prevê que Lisboa pague os salários dos 150 docentes que devem ser enviados para o país, cabendo a Díli o pagamento das viagens e ajudas de custo.

As escolas têm sido nos últimos anos afetadas por vários problemas, com atrasos sucessivos da parte de Portugal no envio de professores e repetidos atrasos nos pagamentos das ajudas de custo por parte de Timor-Leste, que chegam a acumular vários meses.

Os funcionários das escolas já ficaram também vários meses sem receber salários.

As escolas de referência do país deveriam ter aberto a 11 de janeiro, data do arranque do ano letivo de todas as escolas do sistema de ensino timorense, mas apenas a de Díli abriu hoje, neste caso, devido à maior experiência dos professores timorenses que ali trabalham.

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Reunião de Agenda Aberta Entre Sindicatos e MEC

Os temas que a FNE vão levar ao MEC são os que foram hoje divulgados no seu site.

 

FNE regressa ao Ministério da Educação com elenco de questões para resolver

 

 

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A Federação Nacional da Educação (FNE) regressa ao Ministério da Educação, no próximo dia 3 de fevereiro, pelas 10h00, para nova reunião com a tutela para tratar de questões urgentes relativas aos trabalhadores da educação (docentes e não docentes).

Para além da discussão e análise dos aspetos finais relativos às negociações para a revisão do diploma de concursos, e que dizem respeito ao fim da Bolsa de Contratação de Escola (BCE), esta reunião constituirá uma oportunidade para a FNE acrescentar um conjunto de questões relativas às condições de trabalho dos professores.

Esta reunião, a segunda desde a tomada de posse da nova equipa do ME, é de agenda aberta pelo que a FNE não deixará de elencar todos os assuntos que considera oportuna discutir ou agendar discussão para os próximos tempos.

Assim, e relativamente às diferentes matérias foi constituído o seguinte guião:

 

1.Concursos de docentes

– Garantir a anualidade dos concursos

– Definição de horário anual

– Revisão da norma-travão permitindo a vinculação dos professores ao fim de três contratos sucessivos de horário completo

– Revisão do nº 3 do artigo 36 do ECD

– Aplicação da diretiva comunitária 1990/70/CE

– Revisão dos QZPs no seu número e dimensão

– Revisão dos grupos de recrutamento, nomeadamente no grupo 530 (estabelecimento de subgrupos) e em relação aos docentes das escolas artísticas, cujos docentes recentemente integrados nos quadros não têm grupo de recrutamento

– Dotação dos quadros

– Determinação de estímulos à fixação de docentes em zonas de grande rotatividade do corpo docente

– Determinação da graduação profissional de docentes com formação especializada em educação especial

 

  1. Preparação do despacho de organização do ano letivo

A FNE entende como crucial introduzir mudanças nas práticas dos anos anteriores em termos de preparação do despacho de organização do ano letivo 2016/17. Nesse sentido considera fundamental uma definição clara sobre o tempo de trabalho dos docentes e a clarificação das atividades a integrar na componente letiva e na componente não letiva. O número de alunos de alunos por turma é outra das questões a tratar neste capítulo.

 

  1. Revisão do ECD

No quadro desta reunião a FNE não deixará de alertar o ME para a necessidade de se proceder a uma revisão do ECD em matérias como:

– Revisão da distinção entre componente letiva e componente não letiva

– Regime especial de aposentação

– Redução da componente letiva por acumulação de idade e tempo de serviço

 

  1. Regime dos trabalhadores não docentes

As matérias relativas aos trabalhadores não docentes irão integrar o guião desta reunião com o ME. A FNE entende que há um conjunto de matérias relativas às condições de trabalho destes profissionais que devem integrar a agenda política da tutela, entre elas:

– Criação de carreiras específicas dos trabalhadores não docentes da educação

– Garantia do direito ao regime de jornada contínua, realizada em tempo de trabalho, nos limites definidos pela lei.

– Abertura de concurso para coordenadores técnicos superiores, assistentes técnicos e dos assistentes operacionais

– Fim do recurso aos Contratos de Emprego e Inserção para suprir necessidades permanentes das escolas.

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O Que Muda com a Quarta Alteração Ao DL 132/2012?

A quarta alteração ao Decreto-Lei nº 132/2012, de 27 de Junho não parece ser a última alteração ao diploma de concursos nos próximos tempos, já que os sindicatos mantêm reuniões para esta semana sobre outros assuntos que se enquadram no próprio diploma de concursos.

 

Esta alteração repentina assenta apenas no fim da BCE, na eliminação da PACC para efeitos de concursos, no fim da requalificação com efeitos ao dia 29 de Janeiro (podem por aqui perceber a necessidade desta rapidez na publicação do diploma em Diário da República).

E nada mais.

 

Já no próximo dia 3 de Fevereiro mais reuniões vão acontecer com o MEC para discutir outros assuntos sobre o diploma de concursos.

 

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Diploma Final de Concursos

Que já terá sido enviado para publicação em Diário da República.

Desaparece o limite dos docentes se candidatarem a dois grupos de recrutamento.

Versão em pdf aqui
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