Mar 13 2014
Alguma Vez na Vida Tinha de Acertar Uma
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5 comentários
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Já nem sei que pensar deste canalha!!!
será sol de pouca dura
Os comentários anteriores denotam uma lancinante umbilical ideia de ser, uma vez que não reforçam os seus argumentos numa comparação essencial e exigível com a restante população que não usufrui do sistema ADSE. É certo que neste momento há outros seguros de saúde bem mais apelativos, embora não estejam disponíveis para todas as carteiras…
A medida governamental ia no sentido de dar uma certa moralidade à “coisa”… Parece que, nos últimos anos, a “coisa” andou numa roda viva de imoralidades… Artificialmente, sob a capa de outras despesas de saúde, parece que, alegadamente, havia branqueamentos de sorriso lustroso, implantes de todo o tipo… e ainda depilações à medida…
Cavaco decidiu, está decidido. Vetou, ponto final – que pode não ser parágrafo.. Porém, importa deveras realçar que são cada vez mais as vozes a afirmarem, inclusivamente, no campo socialista, que a ADSE deve ser extensível à generalidade dos portugueses, ou, cogita-se, mesmo, a hipótese de extingui-la simplesmente.
Cavaco pode não ter discursos exuberantes ou fabricações de imagem sonora estridente, mas pensa detalhadamente aquilo que faz, sem demagogia, sem expressões anafadas de impertinente linguagem incendiária. Cavaco ficará para os anais da História como o verdadeiro homem do leme que enquadrou a dinâmica construtiva de um país que estava a perder o rumo perante tantos desmandos arcaicamente edificados sobre plumas rosas de demagogia falante artificial.
Parece-me que, embora não imune à minha cor partidária, Aníbal Cavaco Silva juntamente com António Ramalho Eanes demonstraram ser verdadeiramente figuras com sentido de estado, responsabilidade e ética, ao não ceder a vanguardismos panfletários e ao não seguir uma energética discursiva incendiária.
Infelizmente, não se pode dizer o mesmo de Mário Soares que no seu último mandato enveredou por tiradas amparadoras em prol do seu camarada de partido António Guterres. Este, num assalto discursivo e calculado ao poder, prometeu, através de frases “rosa choc” situações artificiais que desaguaram no longo e profundo pântano anunciado numa noite de dezembro, após uma estrondosa derrota eleitoral a nível autárquico. O que fez o ilustre falante António Guterres? Como bom socialista fugiu às responsabilidades, abandonou o cargo, deambulando agora, pelo mundo, numa penitência fingida, com um cargo, na transnacional ONU.
Segundo rezam as crónicas, plasmadas em empíricos estudos com fonte em vários ministérios, deixou o país descapitalizado, sem rumo, sem edificação reformista… Como afirmou na devida altura Durão Barroso: os socialistas deixaram o pais de tanga.
Durão Barroso, vencendo as eleições sem maioria, aceita governar o país com o CDS-PP. Nesse período temporal era Sampaio Presidente da República que reafirmava com discursos incendiários que havia mais vida para além do défice. Saindo para a Comissão Europeia Durão Barroso e resolvida a liderança do PS com a saída de Ferro Rodrigues, altamente desgastado pelo caso “Casa Pia, e com entrada de Sócrates, com um discurso apelativo e vestindo eficazmente, Sampaio vislumbra o momento certo para dissolver um Parlamento de maioria de centro-direita.
Sócrates, como sabemos, venceu com maioria absoluta. Refira-se que foi a única vez que tal aconteceu para as bandas do Largo do Rato.
Apesar do discurso otimista e até panfletário a crise instala-se e aprofunda-se ainda no primeiro mandato. Vence em 2009 sem maioria absoluta. A sua sobrevivência consiste numa umbilical união discordante com Teixeira do Santos que a mando de Sócrates adia até onde pode o inevitável rombo no país.
Em 2011, confirma-se que os desmandos socialistas ocorridos entre outubro de 1995 e junho de 2011 trouxeram a falência do país que conseguiu sobreviver ligado à máquina, através da ajuda externa.
Graças à insistência tenaz do Governo liderado por Passos Coelho e graças ao poder épico de resistência do Povo Português a crise está a ser ultrapassada, com sacrifícios, com ferimentos vários. Está a ser ultrapassada é um facto.
E o que dizem os falantes demagogos?
Uns, por inveja, outros, por cegueira de vária índole, respondem com um manifesto indizível. Outros há ainda que esbracejam e com ideias e palavras saídas da boca refletem e plasmam descritivamente fabricações edificantes criadoras de situações artificiais.
1º- Por 50 euros*14 meses = 700 euros qualquer português pode ter um seguro de saúde melhor do que a ADSE, desde que tenha menos de 60 anos. Por isso se subir mais estou fora.
2º- A ADSE dá lucro ao estado português. O alegado “buraco” deveu-se a transferências para outros bolsos e bolsas estatais.
3º- Fraudes existem na ADSE, no SNS e nos seguros privados. Quem é que nunca comprou óculos, foi ao dentista, ao médico, comprou medicamentos em nome do marido/mulher e do respetivo seguro privado dado pela empresa onde o dito/dita cuja trabalha, empresa essa privadíssima? Cabe aos interessados fiscalizar e punir.
4º- O presidente da república advoga sempre em causa própria. São as reformas que vão para o constitucional porque é reformado, não são os salários porque prescindiu do seu. A ADSE deve ser o subsistema que utiliza.
5º- Relativamente a tudo o resto é divertido de ler porque não sabia que ainda havia um português que tem cor partidária e que defende sem reservas “a sua gente”, como diria Paulo Portas. Sinceramente pensava, dada a situação em que os partidos políticos se colocaram com os seus dirigentes mentirosos, corruptos e pouco inteligentes, que não houvesse um único português capaz de articular uma frase completa e somar 3+2 que ainda tivesse preferências clubisticas laranjas, azuis, rosas ou vermelhas. É a prova provada que uma pessoa pode escrever um texto cheio de palavras muito caras, acertar na pontuação e não ter cérebro.
quem é o “chega rebos”