E pesando bem as palavras, 20 anos após o início de tanta destruição na organização da escola pública e na vida pessoal e profissional de milhares de professores e de outros profissionais da educação, o PS, diz o Público, quer que “as direcções escolares deixem de ser eleitas pelo conselho geral e passem a ser um órgão colegial eleito em lista por uma assembleia eleitoral composta por todos os docentes e não docentes em serviço na escola ou agrupamento, por representantes dos encarregados de educação de cada uma das turmas e, ainda, se for no ensino secundário, pelos delegados de cada turma.” Leio por aí que isto pretende ser uma antecipação ao actual Governo. Diz-se que a AD quer legislar o mesmo. Nesse caso, seria um duplo salto mortal à retaguarda, já que a AD apoiou estas políticas dede 2005 (o modelo vigente entrou em vigor em 2008 e foi agravado em 2013) e agravou-as sempre que governou (e o actual Governo tem feito referência a um estatuto do director). Mais vale tarde, sei disso. Mas num caso que nunca devia ter existido, é muito tarde e com resultados irreparáveis na queda das aprendizagens e na falta estrutural de professores. Neste momento, homenageio todos os professores que lutaram durante 20 anos contra a autocracia na gestão das escolas e contra o clima de parcialidades e de anti-democráticas “contaminações político-partidárias”.
Pode ler que os “socialistas pretendem que direcções escolares deixem de ser eleitas pelo conselho geral e passem a ser um órgão colegial eleito em lista pela comunidade escolar. (…)É com vontade de acabar com eventuais “contaminações político-partidárias”, mas também de fazer evoluir o modelo de gestão das escolas, que o PS dá entrada a um conjunto de iniciativas no Parlamento que mudam as regras de eleição das direcções escolares e fomentam a participação no associativismo estudantil. Ao PÚBLICO, o deputado Porfírio Silva assegura tratar-se de uma mudança para uma “escola mais colaborativa e participativa”, rejeitando tratar-se de “descontinuidades radicais”. Neste projecto de lei, os socialistas prevêem que a direcção seja eleita por uma assembleia eleitoral composta por todos os docentes e não docentes em serviço na escola ou agrupamento, por representantes dos encarregados de educação de cada uma das turmas e, ainda, se for no ensino secundário, pelos delegados de cada turma. A apresentação de candidaturas deverá ser feita em lista, com indicação expressa dos candidatos a director, director-adjunto e vogais.(…)”
Rui Cardoso
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Uma vez num seminário onde apareceu o ministro João Costa, no final, pedi a palavra e interpelei o sobre o modelo de gestão de escolas. Para quando a mudança ?
Iludiu a resposta. Dizendo que o atual modelo permitia a democracia dependendo da pessoa que fosse diretor.
Resposta manhosa. Como João Costa.
Quando o ministro passou perto de mim tentei falar de novo com ele para ” o encostar à parede” já que não tinha ficado satisfeita com a resposta.
O staff de mulheres que o rodeavam não permitiu e levaram no rapidamente.
Querem ver que João Costa agora também vem defender o novo modelo na praça pública?
Terá coragem? Terá. É um verdadeiro camaleão para se manter à tona na água da política. Do poder. Não lhe basta o anonimato da carreira académica.
É por causa dos sucessivos governos deste tipo de PS que o Chega atingiu 50 deputados. E também do governo do salazarista Passos Coelho que enviou os professores profissionalizados para as imobiliárias e para emigração.
Descontentamento . O Chega não tem outro nome. É um saco de gatos. Espero que se esgatenhem todos entre eles e morram como partido. Para bem da sociedade portuguesa.
Nojentos e hipócritas.
O modelo de gestão foi pensado, aprovado e aplicado anos a fio por eles, incluindo pelos que agora falam e, claro, pela que agora quer ser Presidente da CML.
De relembrar que foi ela que promoveu as ultrapassagens em 2018 que fizeram com que milhares de professores com mais tempo de serviço que outros estejam 1 a 2 escalões atrás dos que os ultrapassaram sem nenhuma justificação.
Os grandes males da profissão foram causados por estes pulhas e pelos que eles, implicitamente ou explicitamente apoiam.
Claro que os do outro lado não são muito diferentes. Durante a Troika viu-se.
Os políticos destes país são um bando de criminosos.
Eu até diria mais.
O modelo de gestão escolar foi pensado, criado e parido pela bruxa Rodrigues com a expetativa do PS nunca sair do poder garantindo um grupo de diretores vitalícios que contassem histórias cor de rosa e que, na eventualidade de um ministro não PS chegar ao poder, garantisse barreira anti-verdade, pois os vitalícios teriam sempre em modo de vôo a cassete dourada do PS.
E já agora, digo mais:
MAIS!
Foi um dos procedimentos que acabou também com a escola publica, na minha opinião!
É um dos assuntos a ser corrigido para ainda poder salvar um bocadinho da escola publica!
É revoltante ter assistido a duas décadas de destruição da escola pública para virem agora dar razão aos professores.
Sinceramente, não sei se ainda irão a tempo de salvar alguma coisa…
Não acredito que os diretores aprovem esta medida.
Isso de serem escolhidos pela comunidade cheira a esturro e trás água no bico. Alguma vez os politiqueiros manhosos desistiriam de dar amendoins aos seguidores locais, presidentes de câmara e afins? Estes é que também sabem que com.a possibilidade de dustribuir tachos pela família vem uma série de encargos que as câmaras não podem pagar medmo que exista a falsa desculpa de fundos da europa. As tetas dessa vaca estão a secar e os mecanismos de controlo estão mais afoitos. É preciso mão firme e central para o controlo de tudo usso num pais de gatunos regedores!
Quem deve escolher os diretores/conselhos executivos têm de ser aqueles que estão formados para entender de educação: os professores! Tudo o resto, e até alguns destes, é Bigbrother, fado, futebol e pinga!
Estes acordaram agora depois de 8 anos de destruição da escola pública, fora os outros anos anteriores!
Foi o PS que introduziu o diretor eliminando a gestão democrática nas escolas! Gente sem pinga de vergonha!
Com essa medida, permitiu que diretores desse partido e os acólitos de outras extremas esquerdas, inundarem as escolas nos últimos anos de que é bonito os rapazes gostarem de “pilinhas” e dizem que não vão mudar nada nos supra maravilhosos planos de cidadania, aprovados em julho em conselhos gerais submissos e rendidos às direções contrariando as orientações do governo.
Já não tenho qualquer dúvida, o PS é um excelente partido para estar na oposição. Quando está é um espetáculo para a escola pública e para os professores. Quando está no governo é o “os professores são comi o esparguete”, “habituem-se”.
Não tenho qualquer filiação partidária, não me assumo de nenhum partido, por isso, não sei em quem votarei no futuro. Só tenho uma certeza, continuarei a votar para que o PS permaneça onde de facto é bom e amigo da escola pública e dos professores, defensor da democracia nas escolas, na OPOSIÇÃO!
É isso mesmo. Quando forem os docentes e não docentes que trabalham nas escolas a eleger a Direção teremos a DEMOCRACIA. Além de deixar de servir os interesses partidários, o atual modelo de eleição dos Diretores escolares apenas dá voz a uma ínfima minoria, sendo que mais de 50% dos eleitores não lidam com a Direção no seu dia-a-dia (encarregados de educação, órgãos políticos e outras entidades da comunidade).
Já é tempo de pôr fim a este modelo que dá jeito a alguns e de passarmos a dar voz a TODOS os que trabalham nas escolas. Irá ficar-se a saber se os/as Diretores/as que estão em funções são, ou não, as pessoas que devem exercer esse cargo. Todos as pessoas contam, não apenas algumas!!! Devolva-se à ESCOLA o direito de eleger quem deve dirigir a ESCOLA!
No mesmo saco, o tanas de alguidares de baixo on 16 de Setembro de 2025 at 15:28
A escola tem gente que ensina. São os professores ou é como o tal sindicato que acha que os tarefeiros são professores?
Nada de confusões. Quem tem que perceber de escola são os professores. Os restantes também são úteis,mas não são professores, nem em habilitações nem em funções.
É maravilhosamente, maravilhoso : o Presidente do Conselho Geral avalia o Diretor e, por sua vez , o Diretor faz o horário e atribui as funções ao presidente do Conselho Geral. e respetivos membros. Gostam ?
Eu acho que o Diretor da Escola devia ser alguém com formação e conhecimentos em Gestão e Administração Pública e não um professor de carreira. Por mim, os professores só deviam ter ação no Conselho Pedagógico e não nas Direções das Escolas, pois aqui deveriam estar gestores e administradores. E deviam ter um só mandato para não pensarem que estão numa das suas sete quintas e serem mesquinhos com os colaboradores. Parece que, agora, está na moda os professores primários da escola básica, estarem nas direções das escolas secundárias.
Farto de Cheganos Burros. Não há 1 que tenha pelo menos 1 neurónio? on 16 de Setembro de 2025 at 15:31
21 comentários
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Incrível
Tiveram a oportunidade de o fazer durante a Maria de Lurdes Rodrigues, Tiago Brandão e João costa.
Incrível a hipocrisia
Completamente de acordo.
Hipócritas. Bandalhos.
Uma vez num seminário onde apareceu o ministro João Costa, no final, pedi a palavra e interpelei o sobre o modelo de gestão de escolas. Para quando a mudança ?
Iludiu a resposta. Dizendo que o atual modelo permitia a democracia dependendo da pessoa que fosse diretor.
Resposta manhosa. Como João Costa.
Quando o ministro passou perto de mim tentei falar de novo com ele para ” o encostar à parede” já que não tinha ficado satisfeita com a resposta.
O staff de mulheres que o rodeavam não permitiu e levaram no rapidamente.
Querem ver que João Costa agora também vem defender o novo modelo na praça pública?
Terá coragem? Terá. É um verdadeiro camaleão para se manter à tona na água da política. Do poder. Não lhe basta o anonimato da carreira académica.
É por causa dos sucessivos governos deste tipo de PS que o Chega atingiu 50 deputados. E também do governo do salazarista Passos Coelho que enviou os professores profissionalizados para as imobiliárias e para emigração.
Descontentamento . O Chega não tem outro nome. É um saco de gatos. Espero que se esgatenhem todos entre eles e morram como partido. Para bem da sociedade portuguesa.
O colega está enganado. Nós temos já 60 deputados. E em breve seremos governo.
A culpa é do PS e põe a culpa no CHEGA?
Não faz sentido.
Não gosta do PS, não gosta do CHEGA vota noutro partido qualquer.
Nojentos e hipócritas.
O modelo de gestão foi pensado, aprovado e aplicado anos a fio por eles, incluindo pelos que agora falam e, claro, pela que agora quer ser Presidente da CML.
De relembrar que foi ela que promoveu as ultrapassagens em 2018 que fizeram com que milhares de professores com mais tempo de serviço que outros estejam 1 a 2 escalões atrás dos que os ultrapassaram sem nenhuma justificação.
Os grandes males da profissão foram causados por estes pulhas e pelos que eles, implicitamente ou explicitamente apoiam.
Claro que os do outro lado não são muito diferentes. Durante a Troika viu-se.
Os políticos destes país são um bando de criminosos.
Eu até diria mais.
O modelo de gestão escolar foi pensado, criado e parido pela bruxa Rodrigues com a expetativa do PS nunca sair do poder garantindo um grupo de diretores vitalícios que contassem histórias cor de rosa e que, na eventualidade de um ministro não PS chegar ao poder, garantisse barreira anti-verdade, pois os vitalícios teriam sempre em modo de vôo a cassete dourada do PS.
E já agora, digo mais:
MAIS!
Foi um dos procedimentos que acabou também com a escola publica, na minha opinião!
É um dos assuntos a ser corrigido para ainda poder salvar um bocadinho da escola publica!
Os EE não têm que eleger nada! senão voltamos ao mesmo!
É revoltante ter assistido a duas décadas de destruição da escola pública para virem agora dar razão aos professores.
Sinceramente, não sei se ainda irão a tempo de salvar alguma coisa…
Não acredito que os diretores aprovem esta medida.
Isso de serem escolhidos pela comunidade cheira a esturro e trás água no bico. Alguma vez os politiqueiros manhosos desistiriam de dar amendoins aos seguidores locais, presidentes de câmara e afins? Estes é que também sabem que com.a possibilidade de dustribuir tachos pela família vem uma série de encargos que as câmaras não podem pagar medmo que exista a falsa desculpa de fundos da europa. As tetas dessa vaca estão a secar e os mecanismos de controlo estão mais afoitos. É preciso mão firme e central para o controlo de tudo usso num pais de gatunos regedores!
Quem deve escolher os diretores/conselhos executivos têm de ser aqueles que estão formados para entender de educação: os professores! Tudo o resto, e até alguns destes, é Bigbrother, fado, futebol e pinga!
Estes acordaram agora depois de 8 anos de destruição da escola pública, fora os outros anos anteriores!
Foi o PS que introduziu o diretor eliminando a gestão democrática nas escolas! Gente sem pinga de vergonha!
Com essa medida, permitiu que diretores desse partido e os acólitos de outras extremas esquerdas, inundarem as escolas nos últimos anos de que é bonito os rapazes gostarem de “pilinhas” e dizem que não vão mudar nada nos supra maravilhosos planos de cidadania, aprovados em julho em conselhos gerais submissos e rendidos às direções contrariando as orientações do governo.
Já não tenho qualquer dúvida, o PS é um excelente partido para estar na oposição. Quando está é um espetáculo para a escola pública e para os professores. Quando está no governo é o “os professores são comi o esparguete”, “habituem-se”.
Não tenho qualquer filiação partidária, não me assumo de nenhum partido, por isso, não sei em quem votarei no futuro. Só tenho uma certeza, continuarei a votar para que o PS permaneça onde de facto é bom e amigo da escola pública e dos professores, defensor da democracia nas escolas, na OPOSIÇÃO!
Já me fez rir! 🙂
Já se faz tarde! Mas mais vale tarde do que nunca. Não concordo que os encarregados de educação votem! Na minha opinião não têm que votar.
É isso mesmo. Quando forem os docentes e não docentes que trabalham nas escolas a eleger a Direção teremos a DEMOCRACIA. Além de deixar de servir os interesses partidários, o atual modelo de eleição dos Diretores escolares apenas dá voz a uma ínfima minoria, sendo que mais de 50% dos eleitores não lidam com a Direção no seu dia-a-dia (encarregados de educação, órgãos políticos e outras entidades da comunidade).
Já é tempo de pôr fim a este modelo que dá jeito a alguns e de passarmos a dar voz a TODOS os que trabalham nas escolas. Irá ficar-se a saber se os/as Diretores/as que estão em funções são, ou não, as pessoas que devem exercer esse cargo. Todos as pessoas contam, não apenas algumas!!! Devolva-se à ESCOLA o direito de eleger quem deve dirigir a ESCOLA!
A escola tem gente que ensina. São os professores ou é como o tal sindicato que acha que os tarefeiros são professores?
Nada de confusões. Quem tem que perceber de escola são os professores. Os restantes também são úteis,mas não são professores, nem em habilitações nem em funções.
DITADURA DO PROLETARIADO
Se não fizerem isso breve, o MITÁ fará.
É maravilhosamente, maravilhoso : o Presidente do Conselho Geral avalia o Diretor e, por sua vez , o Diretor faz o horário e atribui as funções ao presidente do Conselho Geral. e respetivos membros. Gostam ?
Eu acho que o Diretor da Escola devia ser alguém com formação e conhecimentos em Gestão e Administração Pública e não um professor de carreira. Por mim, os professores só deviam ter ação no Conselho Pedagógico e não nas Direções das Escolas, pois aqui deveriam estar gestores e administradores. E deviam ter um só mandato para não pensarem que estão numa das suas sete quintas e serem mesquinhos com os colaboradores. Parece que, agora, está na moda os professores primários da escola básica, estarem nas direções das escolas secundárias.
Ó génio, uma escola não é uma empresa nem uma repartição de finanças!
Retira dessa homenagem os kapos que têm liderado as escolas, PF, Prudêncio.