Denúncia

“Os professores e assistentes operacionais das escolas de Rabo de Peixe, estão a ser vítimas de agressões físicas e verbais, por parte dos encarregados de educação.”

Os professores e assistentes operacionais das escolas de Rabo de Peixe, sentem-se desprotegidos e impotentes, perante a galopante onda de violência e agressividade, que se faz sentir nas escolas daquela Vila, por parte dos encarregados de educação.

Não existe qualquer tipo de apoio e protecção, vindo da Secretária Regional da Educação e Cultura! Os professores e os funcionários, dizem que a Sra. Dra. Sofia Ribeiro está, constantemente, a mentir e que desconhece a realidade que se vive nas escolas, nomeadamente, nas da Vila de Rabo de Peixe!

Os representantes dos sindicatos, vão para os debates, acobardam-se, deixam-se seduzir e iludir por discursos falsos, falaciosos, fantasiosos, utópicos e não exigem que sejam criadas medidas de apoio e protecção, a quem, diariamente, tem que conviver com os ataques violentos, por parte de encarregados de educação agressivos, selvagens e indomáveis!

As escolas estão com 5 a 6 turmas, quase todas elas completamente lotadas. A Educação Pré-Escolar conta com 20 alunos por turma, com idades que vão dos 3 aos 6 anos de idade. Trata-se de crianças de tenra idade, que exigem maior ajuda e supervisão. As escolas estão com 14 a 15 turmas do Primeiro Ciclo, embora constituídas por vezes com 18 alunos, com idades um pouco acima às do Pré-Escolar, que também, exigem vigilância…

Mas o que diz a Lei?:

Segundo o Decreto Regulamentar Regional nº 11/2022/A de 26 julho de 2022, o Rácio é o seguinte:

Educação Pré-Escolar: Um assistente operacional por cada 20 alunos;

1º Ciclo: Um assistente operacional por cada 30 crianças.

No entanto, as escolas do Primeiro Ciclo e do Pré-Escolar, da Vila de Rabo de Peixe, possuem um total de 18 a 20 turmas, a funcionar, apenas, com 5, 6, ou 7 assistentes operacionais. São escolas grandes, com mais de 300 alunos e que entre estes assistentes operacionais, no mínimo, 2 deles têm que ser direccionados para o refeitório, para o ginásio, para os serviços relacionados com as fotocópias, para abrir os portões, etc.

Para a Sra. secretária regional, Sofia Ribeiro, está tudo bem! Ela entende, que o rácio está correto, só que não corresponde à realidade, nem ao que está regulamentado por Lei!

A Sra. secretária regional, está a contabilizar no rácio, os assistentes operacionais, que se encontram de baixa médica prolongada e os que estão de atestado, aguardando a idade da Reforma (com idade e anos de serviço completos) e isto é subverter a realidade e os números reais.

Há dias, em que existe, apenas, um auxiliar para 6 turmas. Ora, porque faltam para irem a consultas médicas. Ora, porque faltam por outros motivos e imprevistos…

O que diz a Lei sobre a “Segurança dos Professores e Assistentes Operacionais”?:

.Baseado no Estatuto da Carreira Docente – Decreto Legislativo Regional nº 23/2023/A de 26 junho de 2023, os professores e assistentes operacionais, têm direitos e deveres. Ou seja, quando um docente falha um dever, é chamado à atenção, ou é alvo de um inquérito interno, mas em relação aos direitos, os professores e funcionários, não possuem qualquer tipo de defesa, ou de proteção, por quem os devia proteger!

Segundo o Artigo 9.º – Direito à Higiene, Saúde e Segurança, em que o nº 1, alínea d) “refere a penalização da pratica da ofensa corporal ou outra violência sobre o docente, no exercício das suas funções ou por causa destas” – Têm existido, situações de agressão física e verbal, muito graves, contra professores e assistentes operacionais, por parte de encarregados de educação, mesmo dentro do recinto escolar, porque a tutela entende que as escolas têm que estar abertas e acessíveis aos encarregados de educação, que se aproveitam do livre acesso, para concretizarem as agressões físicas. Os professores e os assistentes operacionais, estão a ser agredidos a soco, na frente de crianças menores, que certamente transportarão esses exemplos para a idade adulta e os agressores continuam impunes! Os inúmeros casos, têm vindo a ser reportados, recorrentemente e em grande número, quer à PSP, quer ao Conselho Executivo, que nada fazem.

Diariamente, os professores e assistentes operacionais, estão a ir trabalhar em sobressalto, em pânico e com receio de represálias, ou de novos “ataques”. Não existe educação, não existe respeito, não existe qualquer tipo de temeridade pelas autoridades. Coisa, que a Sra. secretária Regional da Educação e Cultura, não deve sentir, nem saber o que é!

Nos Açores, as escolas estão a ser usadas como depósitos de menores, onde os professores e os assistentes operacionais são os “fiéis de armazém”, que trabalham arduamente, que são mal pagos e ainda são agredidos fisicamente, a soco e a pontapé!

Os professores estão no limite e imploram à Sra. Secretária Regional da Educação e Cultura, ao Dr. José Manuel Bolieiro, ao Dr. Artur Lima e a todos os que que fazem parte da coligação nos Açores, que coloquem a mão na consciência e que criem medidas urgentes, que visam proteger os professores, do terror que estão a viver!

Manoel de Oliveira Rego

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A tarde das faturas curtas e da destituição seguida de reeleição… LSB

 

Eu sei que a História das purgas soviéticas ou nazis é assunto que só interessa a fósseis, que ensinam História e que a estudaram mesmo, em cursos antes de Bolonha.

Nessas purgas, a bala na nuca ou noutros sítios ou uns aninhos de campo ou gulag eram justificados com abstracções como desvios burgueses ou de outro tipo e compadrios com os inimigos de classe ou da pátria ou do partido.

Interessava era o pensamento do chefe e o alinhamento com ele.

Que fez a direção deposta (alegadamente) do STOP para ser deposta (ou tentarem isso, porque calculo que o assunto ainda vai a tribunal…. e, deve ir, por boas razões gerais de defesa do Estado de Direito e da liberdade de associação e sindical).

Roubaram? Martelaram contas?

Desrespeitaram que artigo dos ESTATUTOS?

Violaram alguma deliberação pública de uma assembleia geral? Prejudicaram o sindicato, como?

Vou gostar de ler aquela deliberação, que espero seja publicada com os seus fundamentos.

Os votantes devem ter dado uma linda lição sobre direitos fundamentais…..

Ou a coisa agora é assim? É-se destituído porque 200 se juntam para o fazer, porque o caudilho se quer livrar de quem perturba nas suas lunáticas formas de agir e ver o mundo e, ainda mais, nos desvairados projetos políticos mutantes?

Na verdade, aquilo foi um saneamento à moda antiga, um processo de purga no estilo dos anos 30 na URSS ou da Alemanha dessa altura…. Os tempos são mais suaves nos resultados mas o espírito de seita está lá.

E qual é a lógica de destituir pessoas que logo a seguir se reelegem outra vez? Vi 3 nomes que foram depostos e logo a seguir reeleitos e todos têm em comum ligação a assuntos de contas.

Será que estavam na sala aquando da destituição? E votaram? É que por lei não podiam nem falar……

Os discursos devem ter sido giros…… “Deponham-me para voltar outra vez…..”

Eu pedi para ver as contas, enquanto era sócio, há meses, e nunca mas mostraram. E tenho provas do pedido.

Sou das únicas pessoas que pode falar e queixar-se de contas daquele sindicato.

Porque, quando, na AG anterior, não mas mostraram, votei contra elas. Saí pouco depois.

Tenho anosmia, mas cheiro ao longe certas coisas, mesmo se a minha boa fé processual, às vezes, se engana algum tempo sobre algumas pessoas.

No ano passado foram 2 enganos graves sobre o carácter de pessoas que me lideraram. Um durou 40 anos, o outro, uns 3.

Como diria a minha avó: que fique escaramentado……

Aceito suspender o cepticismo e correr riscos, mas não fico nunca na mão de caudilhismos e cultos de personalidade. Quem acha que me controla, em 51 anos, desiludiu-se sempre.

Há gente que pede auditorias a contas que aprovou sem ver.

Os professores que ontem votaram aquilo precisam de estudar melhor o que são garantias individuais e como se gerem associações num Estado de Direito.

Nem na associação recreativa de Pestaninhas de Cima aquilo se pode fazer assim.

Se Pestana acha que está legitimado por aquilo, para continuar aos pulinhos e a fazer que faz nas reuniões negociais, está muito enganado.

E não sou eu que digo. São os que estão a votar com os pés contra as dezenas que votaram ontem.

Mas eu sei…. No MAS e suas cisões nunca se gostou muito de direitos fundamentais e formalismos.

Mas ainda bem que já tinha saído há meses.

Assim, ontem, fiquei só enojado ao longe.
Porque mesmo afastado pessoalmente de alguns membros da direção deposta acho que não foram tratados com justiça.

E se ainda fosse sócio podia ter tido a tentação de me juntar ao que fez o professor, cuja coragem admiro, sem conhecer, que foi lá dizer que aquilo é uma ilegalidade só…..

 

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Aplicação eletrónica Portaria n.º 29/2018 (2023) – acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente

Aplicação eletrónica Portaria n.º 29/2018 (2023) – acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente

 

Informa-se que se encontra disponível, a partir de dia 29 de setembro e até às 18h00 (Portugal Continental) de dia 16 de outubro, na plataforma SIGRHE, o módulo Portaria n.º 29/2018 (2023), destinado à recolha dos dados necessários à elaboração da lista anual de graduação, de carácter nacional, de acesso aos 5.º/7.º escalões.

Para o efeito, disponibiliza-se o documento síntese dos procedimentos a observar no preenchimento do referido módulo, cuja leitura prévia é indispensável ao seu correto preenchimento, nomeadamente o que concerne aos mecanismos de aceleração de progressão na carreira, previstos no Decreto-Lei n.º 74/2023, de 25 de agosto.

Com os melhores cumprimentos,

A Subdiretora-Geral da Administração Escolar

Joana Gião

Guião de Preenchimento

 

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Como funcionará a recuperação de tempo de serviço proposta pelo PSD?

478+478+478+478+481= 2393 dias

6 anos, 6 meses e 23 dias

 

Será algo deste género

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Um Bom Motivo Para Correr com os Costas

Esperando que em 2026 esta medida se aplique num eventual governo PSD, só lá para 2032 seria reposto todo o tempo de serviço dos professores, ou seja, dentro de quase uma década.

Até lá muitos não irão beneficiar de nada, pois a sua reforma chegará antes disso. A minha andará lá perto.

Mas já nem é pelos efeitos monetários dessa reposição que considero esta uma medida aceitável e necessária, é mesmo pelo lema “todo o tempo de trabalho tem de ser contado”.

E se os Costas/Medinas não percebem isso, mas vale fazerem as malas, largarem o poder e marcar-se eleições em 2024.

 

PSD propõe pagamento do tempo de serviço dos professores faseado por cinco anos

 

Para os professores, o PSD propõe ainda a dedução, em sede de IRS, das despesas daqueles que encontram deslocados a mais de 70 quilómetros da área de residência.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, anunciou no sábado que o partido vai propor o pagamento faseado por cinco anos do tempo de serviço dos professores, atribuindo 20% em cada ano.

Depois de uma semana dedicada à área da educação, o presidente do PSD anunciou no Porto algumas das propostas do partido para aquele que considerou “um setor em crise” e que vão do pré-escolar à recuperação do tempo de serviço dos professores.

 

 

 

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PSD propõe pagamento do tempo de serviço dos professores em cinco anos

 

O presidente do PSD, Luís Montenegro, revelou que o partido vai propor o pagamento faseado por cinco anos do tempo de serviços dos professores, atribuindo 20% em cada ano.

PSD propõe pagamento do tempo de serviço dos professores em cinco anos

 

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Mas afinal, quem é o presidente?

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Professores leva-os o vento

Passado um tempo em que o país conseguiu assegurar que, praticamente, todos os docentes do ensino básico e secundário, jardins de infância incluídos, tivessem formação pedagógica, voltámos à situação que se vivia nos anos oitenta do século passado, quando milhares de docentes apenas possuíam habilitação académica, mas não tinham formação pedagógica.

Professores leva-os o vento

É importante que os novos docentes sem habilitação pedagógica não sejam deixados à sua sorte e lhes seja assegurada a formação de que necessitam e que as crianças, as famílias e o país exigem.

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Contratações de Escola por semana

Têm sido amplamente difundidos na comunicação social o número de horários em oferta de escola e o número de alunos sem professores. Esses números apresentam um retrato de um dia ou momento específico, mas não refletem com exatidão o panorama semanal.

A tabela abaixo apresenta o número de horas disponibilizadas para oferta de escola para os diferentes grupos de recrutamento ao longo destas 4 semanas de setembro.

Temos assistido a um claro agravamento relativamente a anos anteriores com números de alunos sem professor a ultrapassarem facilmente os 100 000.

Acho estranho não ver, salvo raríssimas exceções, as associações de pais (ou confederações que as representam) a protestarem quando os seus educandos passam largas semanas sem professor… ou quando são colocados professores sem habilitação profissional… ou quando as horas são distribuídas por atacado, pelos professores do agrupamento, sobrecarregando o seu horário de trabalho e levando muitas vezes ao burnout e consequente baixa médica.

 

 

 

 

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Ainda há esperança de que dois mais dois sejam quatro!

 

As pessoas gostam de ser convencidas de que dois mais dois são cinco. Se aparece alguém a dizer que são quatro, é um herege. Ou um desmancha-prazeres. Sobretudo, um desmancha-prazeres.” (José Saramago nas Suas Palavras)…

Metaforicamente, o principal paradigma das políticas educativas vigentes parece acreditar e defender que dois mais dois serão cinco…

E ai de quem ouse duvidar de que essa é a Verdade e a única Verdade…

E ai de quem ouse questionar essa Verdade, tida como Verdade Suprema…

A ousadia de contestar a Verdade Suprema poderá ter consequências nefastas, expectavelmente por ser impossível perdoar aos “hereges” e aos “desmancha-prazeres” por tal afronta…

Para alguns “sábios mui iluminados”, presumivelmente tenazes defensores do paradigma vigente, parecerá, talvez, legítimo censurar e punir aqueles que ousem impugnar ou negar a Verdade Suprema, pois que assim, quiçá, se desincentivem e dissuadam eventuais rebeliões ou alevantamentos…

Ao que tudo indica, os Docentes e a Directora do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis (Gondomar) tiveram a coragem e a ousadia de contrariar o paradigma vigente, defendendo e assumindo que dois mais dois serão quatro…

Afinal, ainda há esperança de que dois mais dois sejam quatro!

Existirão mais “hereges” e “desmancha-prazeres”, capazes de resistir ao paradigma vigente?

Existirão mais “hereges” e “desmancha-prazeres”, capazes de se agigantar e de contestar que dois mais dois sejam cinco?

Quem mais se junta na defesa de que dois mais dois são quatro?

Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas”, bem podia ser o lema adoptado por todas as escolas do país…

Que se saiba, a Liberdade de Expressão e Informação continua consagrada na Constituição da República Portuguesa (Artigo 37º) e “no direito português, não existe aquilo a que costuma chamar-se «delito de opinião».” (Fundação Francisco Manuel dos Santos)…

A definição de Estado de Direito Democrático, constante no Artigo 2º da Constituição da República Portuguesa, também não parece admitir a possibilidade de alguma forma de censura ou de intimidação à Liberdade de Expressão e ao Direito de Opinião…

(Paula Dias)

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Ainda há mais de 57 mil alunos sem professor

Após a quinta reserva de recrutamento, há ainda por preencher 662 horários, alguns desde o início do ano letivo

Ainda há mais de 57 mil alunos sem professor a pelo menos uma disciplina. “É uma dor de alma pedirmos uma substituição e as listas de colocação virem vazias”

No final do mês de setembro e decorridas duas semanas desde o início oficial das aulas, ainda há 57.280 alunos sem professor a pelo menos uma disciplina. Após a quinta reserva de recrutamento, ficaram por preencher 662 horários, alguns desde o início do ano letivo.

A situação mais dramática continua a verificar-se nas escolas da Grande Lisboa, onde há 280 horários por preencher, seguida de Setúbal (116), Faro (75) e Porto (33).

Esta sexta-feira, na quinta reserva de recrutamento, ficaram colocados mais 726 professores, dos quais 166 com horário completo. Ainda assim, há muitos que continuam por preencher e, consequentemente, muitos alunos sem aulas.

“Há grupos em que, aqui nesta zona [Lisboa e Vale do Tejo] e Algarve não há um único candidato profissionalizado. (…) Não teve lugar nenhuma colocação na Grande Lisboa e Algarve nos grupos de Matemática, Português e Biologia”, nota Cristina Mota, porta-voz do movimento Missão Escola Pública.

Mas há outros grupos de recrutamento a acusarem a falta de professores. No grupo de recrutamento de Informática, foi colocado um único docente, no Norte do país. Entraram em Oferta de Escola, esta sexta-feira, 12 horários no grupo de Informática, que foram a reservas de recrutamento, sem candidatos. Ao todo, de acordo com o Blog De Ar Lindo, entraram esta sexta-feira em Oferta de Escola 303 horários com mais de oito horas que foram a reserva de recrutamento, sem candidato.

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2 a 6 de Outubro (Semana Europeia dos Professores)

Na semana de 2 a 6 de outubro por parte dos sindicatos, estão previstas atividades diárias conjuntas para marcar o Dia Mundial do Professor que é dia 5 de Outubro. Chamaram a esta semana a Semana Europeia dos Professores.

A semana culmina com a greve geral de professores no dia 6 de outubro.

Contudo, para o dia 9 de outubro já está marcada uma greve para o pessoal não docente e pelo que me vou apercebendo muitas mais formas de luta poderão aparecer em breve.

 

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Lista Colorida – RR5

Lista Colorida atualizada com colocados e retirados da RR5.

lista colorida

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Comunicado dos Professores/as e Educadoras do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, Gondomar

Soubemos pela comunicação social (JN de 27/09/2023) que a diretora do nosso agrupamento está a ser alvo de um processo disciplinar que, de acordo com o jornal, surge na “sequência da colocação, na sede do agrupamento, de uma tarja preta em que se lê ‘Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas’”.
Esta tarja foi concebida, paga e colocada pelos professores do agrupamento que, em fevereiro consideraram que deviam mostrar à comunidade, de forma explicita, que todos os dias, se empenham para dar aos seus alunos o melhor de si, a aula mais importante das suas vidas. Numa altura em que a profissão é por tantos desprezada e desrespeitada, consideramos que devíamos deixar claro que esta é uma profissão de gente empenhada, que muitas vezes deixa para trás a sua vida pessoal e a sua família em prol dos seus alunos.
Foi por isso com surpresa e perplexidade que soubemos deste processo disciplinar. A ser verdade a noUcia vinda a público deixamos claro o seguinte:
1) A responsabilidade da tarja é dos professores e educadoras do Agrupamento. Foram eles que a conceberam, pagaram e colocaram, tendo a senhora diretora apenas autorizado a sua colocação;
2) OArUgo37daConsUtuiçãodaRepúblicaPortuguesa,determinaque:1.Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações; 2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer Upo ou forma de censura.
Assim sendo, estamos enquanto docentes a exercer um direito consagrado na ConsUtuição da República Portuguesa.
3) AescoladeveeducarparaacidadaniaenapáginadaDGEesclarece-seque“O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem

interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa aBtude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da jusBça social”.
Será certamente estranho que os professores devam educar para a cidadania, mas não devam eles próprios ter uma tomada de consciência, uma reflexão e a possibilidade de intervenção e transformação social. Será que devem educar para a cidadania, mas não devem ser eles próprios cidadãos reflexivos?
Infelizmente no ano em se comemora a revolução de abril de 1974 que consagrou o direito à liberdade de expressão há comportamentos que parecem nascidos no tempo da ditadura. Apesar de conquistada em 1974, a liberdade deve ser salvaguardada todos os dias. É isso que enquanto educadores fazemos!
Face ao exposto os professores/as e educados abaixo-assinados manifestam total solidariedade com a Diretora do nosso agrupamento e informam que, a haver processo disciplinar ele deve contemplar todos os que são responsáveis pela tarja e que assinam este comunicado.
Os Professores/as e Educadoras do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, Gondomar

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303 Horários em Concurso na CE Após a RR5

Após a Reserva de Recrutamento 5 entraram em concurso 303 horários acima de 8 horas para os diversos grupos de recrutamento.

 

Estes 303 horários são dos distritos seguintes:

Lisboa, Setúbal e Faro têm 219 horários em concurso, mais de 2/3 dos pedidos.

No Distrito do Porto existem apenas 7 horários pedidos hoje.

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Colocados 726 contratados na RR5

Foram colocados 726 professores contratados na Reserva de recrutamento 5, distribuídos de acordo com a tabela seguinte:

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Docente atrasa-se a aceitar colocação e fica impedida de dar aulas

Depois de um apelo feito aqui no blog o DN fez notícia.

Docente atrasa-se a aceitar colocação e fica impedida de dar aulas

 

 

 

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Diretores querem levantamento das penalizações

Docente atrasa-se a aceitar colocação e fica impedida de dar aulas

Professora não aceitou, por erro, o horário em que foi selecionada e pediu para ser levantada a penalização. O que foi recusado pelo ministério, apesar de a escola onde foi colocada não ter professores de Português suficientes. Diretores querem levantamento das penalizações.

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Reserva de recrutamento 2023/2024 n.º 05

 

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa- 5.ª Reserva de Recrutamento 2023/2024.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 2 de outubro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 3 de outubro de 2023 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato

Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 05

Listas – Reserva de recrutamento n.º 05 

 

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Reserva de Recrutamento 5

Reserva de recrutamento 2023/2024 n.º 05

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa- 5.ª Reserva de Recrutamento 2023/2024.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 2 de outubro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 3 de outubro de 2023 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – Aceitação da colocação pelo candidato

Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 05

Listas – Reserva de recrutamento n.º 05 

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Professores: “Órfãos” de Sindicatos?

Professores: “Órfãos” de Sindicatos?

 

Há fenómenos estranhos e inusitados que primam pela ausência de lógica e que, aparentemente, só ocorrerão em Portugal, desde logo esta insólita ocorrência:

– Os Sindicatos que representam os Professores parecem ter-se tornado especialistas em desbaratar a força e a união, alcançadas em determinados momentos…

Por outras palavras, surpreendentemente, os Sindicatos de Educação em Portugal têm demonstrado a inédita proeza de conseguirem sabotar-se a si próprios, em vez de, como lhes competiria, defenderem acerrimamente os direitos e os interesses da principal corporação profissional que supostamente representam: a Classe Docente…

A confiança foi irremediavelmente quebrada em 2010, quando a FENPROF cedeu a um ruinoso acordo, alegadamente “selado com pizzas”, com a então Ministra da Educação Isabel Alçada, desbaratando toda a força e união, alcançadas em 2008, pela maior Manifestação de Professores alguma vez ocorrida em Portugal…

Aqueles que, pela sua presença, “sentiram” e “respiraram” essa Manifestação e que vivenciaram tudo o que se lhe seguiu, dificilmente esquecerão a estratégia iminentemente displicente com que foi gerida a posterior negociação com o Ministério da Educação…

Nessa altura, os Professores acabaram por perder, ingloriamente, a oportunidade sublime de obterem uma vitória histórica, face às intenções da Tutela, desperdiçando os ganhos obtidos por essa épica Manifestação…

De resto, a “factura” desse trágico acordo continuará a ser paga ainda hoje, por parte significativa dos Professores…

A confiança voltou a ser irremediavelmente quebrada em 2023, quando o Sindicato STOP, depois de ter conseguido alcançar o mérito inegável de dar voz, audível e visível, à indignação e ao mal-estar dos profissionais de Educação, alegadamente, se terá deixado enredar por “intrigas palacianas” e “lutas fratricidas”…

O STOP, depois de ter conseguido quebrar a hegemonia de um Sindicalismo tido como “fora do prazo de validade”, previsível, demasiadamente adaptado ao “sistema” e coreograficamente bem encenado, mais parece, no momento actual, corresponder ao epíteto de “um anjo caído”…

Talvez um “anjo caído” em desgraça, talvez seduzido pela ganância de outros poderes ou pela ambição de maiores poderes…

Neste momento, teremos, então, por um lado, um Sindicato em plausível fragmentação e em potencial autofagia (STOP) e, por outro, uma Plataforma de Sindicatos (FENPROF), cuja acção mais visível, “ousada” ou “audaz” dos últimos tempos se traduziu na convocatória de um dia de Greve, numa 6ª Feira (próximo dia 6 de Outubro), sabendo que no dia anterior é Feriado Nacional…

Dada a insanidade reinante em muitos contextos laborais (leia-se, em muitas escolas), ter a possibilidade de usufruir de quatro dias consecutivos de descanso será mais do que justo e merecido para quem trabalha diariamente no terreno e os que aderirem à Greve no dia 6 de Outubro, perderão, naturalmente, o salário correspondente a esse dia…

Contudo, quando uma estrutura sindical envereda pela via do “escandalosamente óbvio” estará a contribuir para a credibilização das formas de luta por si determinadas?

Com honestidade, e sendo realista, na 2ª Feira, dia 9 de Outubro, quando se regressar às escolas, espera-se que algum problema tenha sido resolvido pela Greve da 6ª Feira anterior?

Perante as “desgraças”, protagonizadas pelo STOP e pela FENPROF, torna-se praticamente impossível não sorrir sarcasticamente e não indagar:

– “Continuamos a brincar às lutas”?

Em particular, face à Greve agendada para o próximo dia 6 de Outubro, pela “maior e mais representativa organização sindical de professores em Portugal” (designação constante no site oficial da FENPROF):

– Que seriedade e que credibilidade poderão ser reconhecidas a este tipo de “luta”, sobretudo se se reconhecer que no último meio ano nenhuma das principais reivindicações dos Professores foi atendida pelo Ministério da Educação e que a Tutela continua a fazer “gato-sapato” da Classe Docente?

Alguém acreditará que tal acção “reivindicativa” possa ser susceptível de forçar a Tutela a retroceder no que quer que seja?

Que poder negocial, junto do Ministério da Educação, poderá ser reconhecido a estruturas sindicais, cujas acções “reivindicativas” sejam semelhantes à decretada para o dia 6 de Outubro?

Já só nos resta perguntar a todas as estruturas sindicais:

– Em Educação, há Sindicatos ou caricaturas de Sindicatos?

– Em Educação, são decretadas genuínas acções de luta ou acções de luta para entreter?

O Ministro da Educação terá, com certeza, todos os motivos para prosseguir, tranquilamente, com a sua errática acção, rumo ao precipício:

– Num dos momentos mais difíceis para os Professores, após o 25 de Abril de 1974, a “lógica das coreografias bem encenadas” e dos “pactos de não agressão” face à Tutela, parecem prevalecer, assim como a insistência em simulacros de luta e de negociação…

A descrença generalizada dos Professores nas estruturas sindicais que supostamente os representam e o cepticismo relativo às mesmas, que já eram um dado adquirido antes do aparecimento do STOP, tornam-se, agora, ainda mais evidentes e incontornáveis…

Ainda que possa existir essa tentação, nem o STOP nem a FENPROF terão quaisquer motivos para escarnecerem um do outro ou para ridicularizar a “desgraça alheia”, uma vez que:

– Ambos fracassaram, de forma retumbante, na defesa dos interesses da Classe Docente e ambos colocaram em causa a confiança em si depositada…

As imagens, que têm vindo a ser conhecidas, tristes e, por vezes, decadentes, de Professores que, alegadamente, se viram “obrigados a mendigar por trabalho”, aceitando colocações a centenas de quilómetros da sua residência, e sujeitando-se, até, a condições de vida muito pouco dignas, acabam também por ser o reflexo do fracasso da acção reivindicativa das estruturas sindicais…

Infelizmente, os principais Sindicatos não têm conseguido opor-se à endémica desunião docente, uma vez que eles próprios se têm constituído como factores de divisão, originando comportamentos facciosos, frequentemente assentes num incompreensível corporativismo e na exaltação de determinados protagonismos…

Enquanto assim for, não haverá qualquer esperança de poder encetar-se uma luta verdadeiramente séria e credível, que conduza aos resultados pretendidos…

A Wikipédia diz-nos que “a palavra sindicato tem origem no latim e no grego. No grego, “syn-dicos” é aquele que defende a justiça. No latim, “sindicus” denominava o “procurador escolhido para defender os direitos de uma corporação”. Está sempre relacionado à noção de defender e ser justo com uma certa coletividade.”…

Neste momento, será possível reconhecer, no contexto português, em particular na Área da Educação, o anterior significado atribuído à palavra Sindicato?

Já se percebeu que a banalização das folclóricas Manifestações de rua e as habituais Greves à 6ª feira não têm operado qualquer mudança positiva dentro de cada escola, nem removido as políticas perversas e injustas concebidas pela Tutela…

Insistir nessa “fórmula de contestação” continuará, certamente, a não produzir qualquer efeito concreto e também não dignificará a luta pelo respeito e pela valorização da Carreira Docente…

Que “exigências” sindicais poderão ser atendidas pela Tutela, através desta “fórmula de contestação”?

E os principais prejudicados serão sempre os próprios Professores que, neste momento, mais parecem “órfãos de Sindicatos”…

“Abandonado, desamparado, desprotegido, privado, carente, desprovido” (Sinónimos da palavra Órfão, segundo o Dicionário Online de Sinónimos)…

Pela típica nostalgia portuguesa:

– “Tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado”… (Amália Rodrigues, Aníbal Nazaré, Fernando de Carvalho).

Que existe, existe… Que é triste, é… Será, ou não, também, uma sina ou uma fatalidade invencível?

Será possível mudar este fado?

(Declaração de Interesses: Sou sindicalizada.)

(Paula Dias)

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Blogosfera – correntes

A escola tornou-se um campo de batalha onde só os alunos animam os professores

 

 

 

A História da Educação registará a imagem de campo de batalha como um ineditismo português na organização das escolas. Até aqui, os investigadores reconheciam no Ocidente as imagens de empresa, burocracia, democracia, arena política, anarquia e cultura. 

Esta criação portuguesa, associada a outros ineditismos – modelo autocrático de gestão de agrupamentos e farsa avaliativa de professores -, levará uma ferramenta da inteligência artificial generativa a interrogar-se: “mas é na Coreia do Norte, na Bielorrússia ou na Hungria?”

E, ao contrário do que diz o ministro da Educação – depois de oito anos de Governo -, não é preciso recuar cinquenta anos para se perceber a falta de professores; são suficientes duas décadas e o estudo dos ineditismos. Aliás, o primeiro-ministro confessou à Sic Notícias, em 2015, a mudança para a imagem de campo de batalha: “os professores foram vítimas de uma guerra injusta decretada num conselho de ministros de que fiz parte em 2006”.

A bem dizer, e como diz a OCDE e outros estudos reforçam, “só os alunos dão ânimos aos professores portugueses, que são os melhores a adaptar as aulas às suas necessidades”. Essa elevação profissional ficou patente na pandemia e na recente avalanche de greves e manifestações. Os professores preocupam-se com os alunos e só não explodem mais porque grande parte entrou reconhecidamente em estado de exaustão, indiferença, fuga, cinismo nas relações institucionais ou revolta contida.

Acima de tudo, a queda da democracia escolar pode antecipar a da própria democracia. Como a História demonstra, as democracias caem pela incapacidade em consolidar políticas inclusivas (que distribuem a riqueza). A preponderância de políticas extractivas (que concentram a riqueza em oligarquias ou minorias) nas empresas, nas instituições e nas diversas organizações, tem efeitos comprovados: redução da classe média, aumento de ressentidos, crescimento da extrema-direita e de outros movimentos demagógicos e crepúsculo das democracias.

Conhece-se o momento de viragem no Ocidente a favor de políticas extractivas e em que o capitalismo cedeu ao ultraliberalismo (os nórdicos resistiram). As políticas iniciadas por Thatcher e Reagan instituíram o fatal todos contra todos em todo o lado. Clinton, Blair, e Schröder consolidaram-no. Por cá, e no tal conselho de ministros de 2006, aplicou-se obstinadamente aos professores da escola pública. Continua vigente e a provocar a maior perda de atractividade do ser professor no que levamos de História.

E se são irrefutáveis, e antes do mais, as conclusões referidas, há outra tendência crucial do estado da democracia demonstrativa de que caminhamos para o lado errado: nas nações que não falham e que são ricas, os seus ricos usam crescentemente as escolas públicas, os transportes públicos e os serviços públicos de saúde.

Por outro lado, percebe-se a imagem de campo de batalha a partir da interessante explicação de James Robinson (autor, com Daron Acemoglu, do célebre “Porque falham as nações”): “sabendo-se que o poder corrompe e que o poder absoluto corrompe absolutamente, os pesos e contra-pesos da constituição dos EUA não pensaram em pessoas sensatas como Barack Obama; pensaram em pessoas como Donald Trump e resulta”.

A bem dizer, o modelo de gestão escolar imposto em 2009 não tem pesos e contra-pesos. Legislou-se uma teia de impossibilidades e de avaliações recíprocas, que, em última instância, depende de um poder central mergulhado em emprego partidário e nas culturas anti-escola e anti-professor. Além disso, o processo de escolha de dirigentes é deslegitimador e inscreve uma limitação de mandatos irrisória. Portanto, haver mais ou menos autocracia depende exclusivamente da personalidade dos dirigentes e o nefasto caudilhismo municipal transferiu-se para as escolas.

A situação agrava-se pela incapacidade do Governo em inverter a queda. Quem diria que entraríamos no 50º aniversário do 25 de Abril com a escola excluída do papel nuclear de laboratório da democracia; e ainda há quem se surpreenda com a tendência crescente de radicalização dos novos eleitores. 

E não adianta reconhecer a brutal injustiça da avaliação de professores legislando pequeníssimas acelerações na dilacerada carreira ou prometendo para as calendas a justa recuperação do tempo de serviço. O inamovível modelo integrado de políticas extractivas aplicar-se-á aos que se seguem (se não desistirem, como cerca de 30% dos qualificados no que levamos de milénio). Em suma, uma qualquer imagem futura da escola passará sempre pelos seus inventores, os professores, e urge ouvi-los, porque o futuro demora sempre uma eternidade.

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Programa Renda Acessível – Candidaturas abertas

 

Foi aberto pela CML um concurso no âmbito do programa “RENDA ACESSÍVEL” com prazo de candidatura entre o dia 27 de setembro e 27 de outubro.

CLIQUE AQUI PARA ACEDER A MAIS INFORMAÇÃO.

CLIQUE AQUI PARA ACEDER AO AVISO N. G/IDMHDL/CML/2023: Abertura do 20º concurso para arrendamento de habitações ao abrigo do programa de renda acessível do município de lisboa.

CLIQUE AQUI PARA ACEDER AO AVISO Nº 6/DMHDL/CML/2023, ANEXO I – Documentos a submeter pelos candidatos sorteados na Plataforma Habitar Lisboa, previstos no Anexo III do RMDH, no âmbito do 20º Concurso para Arrendamento de Habitações Municipais ao abrigo do Programa de Renda Acessível, no prazo de 5 dias úteis após notificação, quando aplicável.

CLIQUE AQUI PARA ACEDER AO Aviso Nº 6/DMHDL/2023, ANEXO III – Bolsa de habitações, 20º Concurso do Programa Renda Acessível – 38 Habitações Municipais.

 

 

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CANDIDATURAS ABERTAS – LISBOA AJUDA A PAGAR A RENDA

 

Estão abertas as candidaturas DESDE O DIA 25 DE SETEMBRO A 16 DE OUTUBRO ao programa da Câmara Municipal de Lisboa para o programa “LISBOA AJUDA A PAGAR A RENDA

CLIQUE AQUI PARA ACEDER A MAIS INFORMAÇÃO.

CLIQUE AQUI PARA ACEDER ao AVISO N.0 8/DMHDL/CML/2023 – Abertura do 4º concurso do subsidio municipal ao arrendamento acessível.

 

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Procedimento de seleção e recrutamento de pessoal docente para suprimento de necessidades temporárias, da Casa Pia de Lisboa, I.P., para o Ano Escolar de 2023/2024

Concurso de seleção e recrutamento, para o ano escolar de 2023/2024, nos termos conjugados dos artigos 38.º, 39.º e 42.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na redação em vigor, e do Decreto Lei n.º 80-A/2023, de 6 de setembro, para contratação de docentes a termo resolutivo certo, para contratação de docentes a termos resolutivo incerto e constituição de reservas de recrutamento, com vista ao suprimento de necessidades de pessoal docente, da Casa Pia de Lisboa, I.P.

Informa-se que se encontra aberto, a partir de 5.ª feira (inclusive), 28 de setembro de 2023, pelo prazo de 3 (três) dias úteis, concurso com vista ao suprimento das necessidades temporárias de contratação de pessoal docente, da Casa Pia de Lisboa, I.P., para o ano escolar de 2023/2024.

Informa-se que o formulário online se encontrará disponível a partir de 5.ª feira, 28 de setembro de 2023, até às 23 horas e 59 minutos, hora de Portugal Continental, do dia 02 de outubro de 2023, conforme disposto no n.º 6.1 do aviso de abertura.

Aviso Procedimento Concursal de Docentes

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