Conselho das Escolas considera “fundamental” que haja um “reforço extraordinário de docentes”. Redução nos créditos horários e envelhecimento preocupam.
Escolas pedem reforço de professores para garantir condições no próximo ano lectivo O Conselho das Escolas (CE) mostra-se “preocupado” com a perspectiva de os estabelecimentos de ensino “não disporem das condições mínimas” para trabalhar no próximo ano lectivo. Em causa está a possibilidade de desaparecerem os reforços de créditos horários, que vigoraram nos últimos anos em resposta à pandemia de covid-19 e permitiram um reforço dos professores ao serviço das escolas, conjugados com os efeitos do envelhecimento dos docentes.
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… para preparar o ano letivo 2023/2024, conforme já dei conta aqui.
Se muito for retirado do que se prevê que possa continuar para 2023/2024, quando regressar de férias verei o que fazer, porque o direito a férias é irrenunciável, de acordo com a lei vigente e já são muitos dias perdidos de anos anteriores.
Preparação atrasada do ano letivo e inexistência de medidas imprescindíveis comprometem 2023/24
O Ministro da Educação desloca-se amanhã a Coimbra para uma reunião com Diretores de escolas e de agrupamentos de escolas de todo o país. Esta reunião decorre numa altura em que as medidas e ações que venham a ser anunciadas já deveriam estar a decorrer.
Este atraso na preparação do ano letivoobrigará alguns professores a passarem o período de férias a trabalhar. Porém, este é também o momento em que existe umenorme atraso na saída dos resultados dos concursos, bem como do procedimento concursal da Mobilidade por Doença.As escolas não sabem, então, com o que contam.
No caso dos concursos, calcula-se que cerca de 50% das vagas para vinculação dinâmica não se preencham, o que poderá originaratraso na colocação dos professoresnecessários antes de 1 de setembro.
Por outro lado, para além da resistência do ME em alterar o desajustado e inumano regime de Mobilidade por Doença, há umaenorme passividadena resolução do grave problema da falta de professores:não serão medidas com alcance imediato, como a redução dos requisitos mínimos para a docência, que irão dar resposta a este problema.
Exige-se o que será determinante: a valorização da profissão, com a recomposição da carreira (contando o tempo de serviço e eliminando vagas e quotas), a eliminação da precariedade, a regularização dos horários de trabalho e melhoria de outras condições ou o rejuvenescimento da profissão. Lamenta-se que o ministro mantenha posição fechada quanto à discussão e assinatura de um protocolo negocial para a legislatura.
Amanhã, em Coimbra, dirigentes e delegados sindicais, bem como diversos ativistas marcarão presença num protesto que será também de exigência de resolução destes e de outros problemas. Os professores confrontarão o ministro e esperam que haja a disponibilidade negocial que até agora não existiu para atacar as dificuldades por que passam os professores e educadores.
Uma pequena diferença que fez muita diferença este ano letivo. O IAVE sempre informou que os manuais do 1.º ciclo não seriam para devolver, informação esta que foi retificada hoje de tarde nas FAQ sobre os Manuais Escolares.
A 08/07/2022, foi publicado o Despacho n.º 8356/2022, de 8 de julho | DRqueaprova o calendário escolar, para os anos letivos de 2022-2023 e de2023-2024, dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, dos estabelecimentos particulares de ensino especial, bem como o calendário de provas e exames, com alterações impostas peloDespacho n.º 3232-B/2023, de 10 de março | DR.
Como já vem sido habitual, disponibilizo gratuitamente, os calendários escolares do blogue para imprimir:Calendário Escolar 2023/24 (Datas/Simples) + Calendário Escolar 2023/24 (Mapa) + Calendário Provas e Exames – 2024+ Calendário Escolar 2023/24 (Versão Semestral).
Deve clicar nos links que o levarão à página de descarregamento.
Principais datas do calendário escolar para o ano letivo 2023 – 2024.
Estas são as datas do calendário escolar para o ano letivo 2023 – 2024 para as escolas que optem pela organização por períodos, já que quem opta por semestral, tem liberdade para fazer o seu calendário escolar, entre os limites impostos, claro.
1.º Período |Início: 12 a 15 setembro de 2023 – Fim: 15 dezembro de 2023
2.º Período |Início: 3 de janeiro de 2024 – Fim: 22 de março de 2024
3.º Período |Início: 8 de abril de 2024 – Fim: 4 junho 2024 (9.º, 11.º e 12.º anos) | 14 junho 2024 (5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos) | 28 junho 2024 (pré-escolar e 1.º, 2.º, 3.º e 4.º anos)
Interrupções letivas
Natal: 18 de dezembro de 2023 a 2 de janeiro de 2024
Carnaval: 12 a 14 de fevereiro de 2024
Páscoa: 25 de março de 2024 a 5 de abril de 2024
Qualquer lapso/erro, deve ser reportado para o seguinte e-mail: geral@msedu.pt
FNE promove concentração em frente ao Ministério da Educação, no próximo dia 21 de julho, às 15h, exigindo alteração das regras da Mobilidade por Doença.
Marcelo Rebelo de Sousa lamenta a opção política do Governo de reduzir o número de exames nacionais obrigatórios para conclusão do ensino secundário. Contesta, em particular, o caso da matemática.
Presidente da República promulgou esta segunda-feira, com críticas, o novo regime de avaliação do ensino secundário, lamentando a opção política do Governo de reduzir o número de exames nacionais obrigatórios
Em causa está um decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros em 1 de junho. Marcelo Rebelo de Sousa contesta, em particular, o caso da matemática.
Numa nota publicada nosítio oficial da Presidência da República na Internet,o chefe de Estado refere que a redução do número de exames nacionais obrigatórios “permitirá a conclusão do ensino secundário nos cursos de ciências e tecnologia e ciências socioeconómicas sem a realização do exame nacional de matemática”.
“Alteração que não decorre da realização de estudo independente conhecido, nem de mais aprofundada discussão pública, nem sequer da consulta das associações nacionais de matemática”, acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa, para quem esta mudança “poderá contribuir para o enfraquecimento do sistema nacional de avaliação da qualidade das aprendizagens”.
O Presidente da República promulgou, ainda assim, este diploma, “considerando, por outro lado, que tal exame de matemática continuará, no entanto, a ser obrigatório para quem queira aceder ao ensino superior, em áreas em que seja imprescindível”.
Segundo o comunicado do Conselho de Ministros de 1 de junho, este decreto-lei “altera o currículo dos ensinos básico e secundário e os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens, assim como o regime jurídico da educação inclusiva”.
“Altera-se o elenco obrigatório de exames finais nacionais, estabelecendo-se que todos os alunos realizam três exames nacionais como forma de reforço da centralidade da avaliação interna e contínua. O exame de Português mantém-se obrigatório para todos, devendo cada aluno realizar dois outros exames por si escolhidos em função do percurso individual traçado e das suas escolhas para efeitos de prosseguimento de estudos”, lê-se no comunicado.
Em conferência de imprensa, no fim desta reunião do Conselho de Ministros, o ministro da Educação, João Costa, disse que “a classificação final média dos alunos passará a ser calculada com base na nota interna de cada disciplina e das notas a três exames, um dos quais a português e os restantes a uma disciplina à escolha do aluno”.
“Introduzimos um fator de ponderação em que as disciplinas trienais pontuam três vezes, as bienais pontuam duas vezes e as anuais pontuam uma vez”, adiantou o ministro.
Segundo João Costa, “a medida reverterá alguns comportamentos inflacionistas de notas associadas a estas disciplinas anuais”.
As regras aprovadas entrarão em vigor a partir do próximo ano letivo, de forma progressiva.
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Foi através do cruzamento de informações que nos foram chegando ao blogue que conseguimos dar conta daquilo que muito provavelmente será a decisão do PR.
Segundo consta, Marcelo informou que queria um diploma que se aproximasse o mais possível da solução da Madeira e dos Açores.
O Governo mostrou-se irredutível e assim sendo Marcelo irá vetar.
Fomos também informados que muito provavelmente, o Governo tem um plano B onde em vez do acelerador para pouquíssimos, poderá prever mais tempo para todos, como aconteceu com os 2 anos e 8 meses de 2018.
Há até quem quase que garanta que os professores irão receber 70% do tempo todo descongelado, ou seja, 70% dos 9 anos 4 meses e 2 dias, descontados o que já fui recuperado.
Os alunos mais carenciados que vivem no norte e centro do país têm melhores resultados académicos do que os estudantes com o mesmo estatuto socioeconómico de escolas do sul, revela um estudo da Edulog.
O elevador social, que é esperado das escolas, funciona melhor nuns municípios do que noutros, segundo o estudo “Da Desigualdade Social à Desigualdade Escolar nos Municípios de Portugal”, que mostra que em algumas regiões ocontexto socioeconómico das famíliascontinua a influenciar demasiado osucesso académico dos alunos.
Os investigadores da Nova School of Business and Economics apontam as regiões do norte e centro do país como as zonas onde osalunos mais pobres conseguem melhores desempenhos, por oposição aos municípios a sul do Tejo e da Área Metropolitana de Lisboa.
Para exemplificar esta realidade, o estudo aponta as diferenças registadas no exame de Matemática do 9.º ano: Em Forno de Algodres, no distrito de Guarda, a maioria dos alunos mais carenciados (65%)teve positiva na prova, enquanto que em Fronteira, distrito de Portalegre, a taxa de sucesso foi de apenas 8%, contou à Lusa Luís Catela Nunes, coordenador do estudo. Luís Catela Nunes deu também o exemplo de Barrancos, onde apenas 15% dos alunos de meios socioeconómicos mais desfavorecidos teve positiva.
No mesmo sentido, também há grandes diferenças entre municípios no que toca a alunos que conseguem fazer o seu percurso escolarsem chumbar. A percentagem de estudantes com estatuto socioeconómico baixo que atinge o 9.º ano sem retençõesvaria entre os 22%(caso de Mourão)e os 71%(Ponte de Lima e Sátão).
Luís Catela Nunes deu ainda o exemplo de Marco de Canavezes, onde 70% terminaram o 3.º ciclo sem chumbar, por oposição a três municípios da Área Metropolitana de Lisboa – Amadora, Lisboa, Almada – com uma taxa de sucesso de 29% ou Setúbal (28%).
Também no secundário, alguns destes distritos voltam a aparecer quando se procuram percursos sem chumbos: Entre os melhores estão Monção (88%), Sernancelhe (87%) e Ponte de Lima (86%) e entre os piores surgem Setúbal (43%), Lisboa (42%) e Campo Maior (42%).
Os investigadores compararam também o sucesso académico dos alunos comestatuto socioeconómico mais alto e mais baixode uma mesma região e encontraram “disparidades substanciais”, havendo municípios onde o elevador social parece estar a funcionar e outros onde a diferença é gritante.
OPeso da Régua destaca-se pela positiva, já que a diferença entre alunos que conseguem atingir o 12.º ano é de apenas dois pontos percentuais: O sucesso entre os estudantes com estatuto socioeconómico mais elevado é de 73% e entre os mais pobres é de 71%.
Já Mourão volta a aparecer como o caso em que existe maior disparidade, uma vez que entre os alunos mais privilegiados a taxa de sucesso é quase total (92%) e entre os mais pobres não chega a metade (47%).
O estudo revela precisamente que é na região do Alentejo que estas disparidades são mais visíveis.
Sobre os motivos que explicam estas disparidades, o estudo aponta a desigualdade de rendimentos, a segregação dos alunos entre escolas, a estabilidade das estruturas familiares, o capital social local e as condições de emprego e salariais em cada região.
As regiões com um setor secundário mais ativo e onde há mais facilidade em encontrar umempregosão zonas onde os alunos mais carenciados conseguem ter um melhor desempenho, acrescentam ainda os investigadores.
Por outro lado, as regiões com maior densidade populacional são aquelas ondeos mais pobres parecem ter maiores dificuldadesem igualar os colegas.
Esta realidade poderá estar relacionada com o facto de ali existirem maiores níveis de rendimento e de qualificações, mas também “maiores desigualdades de rendimentos”, ou seja, as áreas geográficas com maiores desigualdades de rendimentos tendem a ter menor mobilidade social.
Luis Catela Nunes espera que os resultados do estudo, baseado no desempenho escolar dos alunos de escolas públicas e privadas entre 2007/2008 e 2017/2018, possam agora servir para avançar com “políticas e medidas que possam promover a equidade da Educação em cada região”.
O bom gosto, pela subjetividade que encerra e pela hipersensibilidade atual, não pode ser critério para restringir a liberdade de expressão. Como professores, temos o dever de zelar por este princípio.
A Norte apenas existe uma escola que ainda tem acesso a financiamento para contratos de associação, sendo que a maior parte da oferta (quase toda) será na zona centro do País.
Consulte o aviso de abertura de procedimento para a celebração de contratos de associação para um novo ciclo de ensino compreendido nos anos letivos de 2023/2024, 2024/2025 e 2025/2026, nas áreas geográficas carenciadas e para os ciclos de ensino identificados no Anexo I, bem como a restante documentação relacionada.
O Tribunal de Santa Maria da Feira condenou a quatro anos de prisão suspensa um jovem de 22 anos por ter agredido violentamente um colega da escola, em Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro, em 2018.
Segundo o acórdão, consultado esta sexta-feira pela Lusa, o jovem foi absolvido do crime de omissão de auxílio, mas foi condenado por um crime de ofensa à integridade física grave, na pena de quatro anos de prisão, suspensa por igual período.
A suspensão da pena ficou condicionada a regime de prova e à obrigação de o arguido entregar ao ofendido 100 euros por mês, por conta da indemnização concedida.
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Os requisitos mínimos para os docentes contratados pelas escolas vão entrar em negociação. O Governo pretende diminuir o número de créditos exigidos para se dar aulas de História, Matemática, Filosofia ou Informática.
Os dirigentes sindicais regressam hoje ao Ministério da Educação para negociar os requisitos mínimos exigidos aos docentes contratados pelas escolas. O projecto de decreto-lei em cima da mesa, a que o JN teve acesso, prevê uma diminuição no número de créditos necessários para o ensino de algumas disciplinas como História, Geografia ou Matemática. Para se dar aulas de Português, no Secundário, por exemplo, os candidatos têm de ter, pelo menos, 80 créditos. No caso de Educação Musical ou de Educação Física são precisos 120.
Até hoje ainda não se conhecem as orientações para o funcionamento do ano letivo 2023/2024, em especial no que respeita ao prolongamento dos planos de recuperação e ao crédito de horas a disponibilizar às escolas para 2023/2024.
Isso será conhecido no dia 19 de julho, em Coimbra, na reunião do ME com as Escolas.
Mas para que o ano termine faltam sair as listas de colocações da Norma Travão, da Vinculação Dinâmica e a lista de ordenação à Contratação Inicial. Após isso há 5 dias úteis para a aceitação e o recurso hierárquico.
Para o ano terminar com alguma normalidade, as listas de colocações deveriam ser conhecidas amanhã para que na semana de 17 a 21 de julho estivesse aberta a aplicação para aceitação e o recurso hierárquico.
Durante a próxima semana deveriam ser conhecidas as listas da Mobilidade por Doença para que as escolas considerassem estes docentes na distribuição de serviço para a ICL1.
No início da semana de 24 de julho deveria abrir o ICL 1 para que os docentes ainda nessa semana possam concorrer à Mobilidade Interna e os docentes contratados manifestar as preferências para a Contratação Inicial.
As Mobilidades Estatutárias, apesar do prazo de validação dos pedidos ter terminado apenas no dia 11 de julho é que poderão atrasar mais um pouco e apenas saírem antes da ICL2.
“Burrice Natural ou Inteligência Artificial, eis a questão? Prefiro mesmo a Inteligência Natural”. (Rubens de Camargo Vianna Filho)
A Escola é inata e conatural ao “homo sapiens”. “Ipsumverumsitfactum”.
A IA, pode passar de acto-feitode criação humana, a “finisexitusterminus”.
Ao escrevermos este “Ensaio introdutório” sobre a IA, é nossa intençãolançar e problematizar, questionar o problema e colocar a dúvida-certeza no debate público, político, de política educativa, no Professorado e na comunidade educativa, alertando para o magno e notávelErro e perigosde misturar a “homonaturalidade” da Escolaclassicamente moderna, contemporânea e intemporal, versuso “artificialismo” contra natura eanti-natural da Inteligência Artificial (IA), nos meândros do/no sistema educativo, no processo de ensino aprendizagem e no actoeducativo.A Escola é dos e para os “homines”.
Ao usarmos as proposições into e in no título textual, fazêmo-lo no sentido de poder indicar uma tendência, um movimento para dentro, no sentido de e em direcção a (…); uma asserção/afirmação verdadeira, de conteúdo controverso e polémico, filosoficamente falando, que propomos a exame e/ou deliberação docente e pública. Pergunta: Será que vale a pena o risco e o perigo de ir tão longe, até ao ponto de não retorno?!(…)
Resumindo, háumas influências e tendências pedagógicas “muito perigosas”, para a alegada adopção escolar futura da IA.Já começou com o ChatGPT e o deslumbramento de “mentes anãs”. Porquê?! Porque é anti-natural ao exercício do pensamento humano e ao exercitar dos neurónios e das sinapses. Exercitar o raciocínio, a lógica, a criatividade, a crítica, a abstracção, memorização, etc., recomenda-se naturalmente “naturalis“. Nunca a aliene alienação pensante acrítica. Sim, a IA e a sua Tecnologia pensante supera de longe o Google e outros motores de busca. E só estamos no princípio que pode ser o fim.“Pandora”.
Tentaremos justificada e amplamente, ao longo de todo otexto,alcançar este desiderato e demonstrar cabalmente que a defesa da Inteligência Artificial (IA) É mais um desvario na/da Escola / Escola Pública. Reconhecemos econstatamos a potencial e eminente perigosidade da IApara a“desvalorização e extinção da profissão docente”. Mantemos a mente aberta e combatemos o preconceito.Segue-se prova testemunhal.
Ficam algumas citações sobre a Inteligência Artificial (IA), para reflexão humana– apelando ao pensamento “profundus”:
– “A maior qualidade da Inteligência Artificial é que ela erra com convicção”. (Pensador – 1.ª Escola do Pensamento fora do Padrão)
– “A Inteligência Artificial não precisa ter emoção para exterminar a raça humana, só de razão!!! Esse é o real problema”. (Sidharta Costa Pinto)
– “A Inteligência Artificial é extremamente perigosa”. (Matheus O. Santos)
– “A Inteligência Artificial não vai tirar o seu emprego agora. Uma pessoa utilizando IA sim”. (Pensador, Marcos Lenine)
– “A Inteligência Artificial provavelmente irá causar o fim do mundo, mas enquanto isso não acontece, existirão grandes empresas. (Revista Forbes)
– “A Inteligência Artificial será extremamente benéfica e já é no campo da cibersegurança. Também será benéfica aos criminosos”. (idem)
– “Devemos utilizar a Inteligência Artificial como uma ferramenta de aprendizagem e não como um método de copiar e colar”. (Eleno Carvalho)
– “A Inteligência Artificial poderá ser a melhor coisa para a humanidade ou será a nossa ruína”. (Pensador)
– “A longo prazo, Inteligência Artificial e automação tomarão muito do que dá aos humanos um sentimento de propósito”. (Forbes, MattBellamy)
– “A criação bem-sucedida de Inteligência Artificial seria o maior evento na história da humanidade. Infelizmente, pode também ser o último, a menos que aprendamos a evitar os riscos”. (Forbes, Stephen Hawking)
– “Acredito que o desenvolvimento pleno da Inteligência Artificial poderia significar o fim da raça humana”. (Pensador, Stephen Hawking)
– “A Inteligência Artificial será a invasão alienígena que procuramos há anos”. (Pensador, Delany Clinton)
– “«Inteligência». A Inteligência Artificial não é páreo (vem do latim par) para a estupidez natural”. (Frases Desmotivacionais)
– “A estupidez real sempre vence a Inteligência Artificial”. (TerryPratchett)
– “O «ponto cego» da Inteligência Artificial é que a consciência não emerge do pensamento; é a fonte dele”. (Pensador, George Gilder)
– “Inteligência não é ter as respostas, mas sim as perguntas”. (C. H. Daher)
Jamais os Professores poderão ser substituídos pelo ChatGPT ou por uma qualquer “Inteligência Artificial”(IA) pensante – por muito matemática e algorítmica que seja; simplesmente porque apenas e só, somente os humanos têm Alma, Sentimentos, Emoções, Sensibilidade, Paixão e Amor.
A Subjectividade e o Livre Arbítrio. CONSCIÊNCIA do BEM e do MAL!!!
Os Professores estão cansados de tanta(s)experiência(s), mudança(s) e “viradeira”. Os Professores estão exaustos e a colapsar.Tem avondo de desconsiderações e afrontas políticas e de Luta / Revolta Docente. Os Professores estão feridos e magoados na sua Honra, Dignidade humana e deontologia profissional, por um Governo e Ministério da Educação (ME), sem Gratidão, sem Memória e sem Respeito.Os Professores estão fartos de «inovar», de instabilidade e de medo. De um ridículo abastardamento e degenerescênciatornado “ridiculum”, chamado de “inovação pedagógica”e de PIP (Projectos de Inovação Pedagógica), e que vai “matando a EscolaPública”. E que chega e vem, vem chegando, sempre e sempre, mais e mais, pela Tutelapolítica da mão do punho fechado e da rosa espinhosa.
Carlos Calixto
Guião – Cenário de Pesadelo: aberrantes e anormais criações intelectuais humanóides; robotização e automação com capacidade criativa de pensamento muito avançadas e a evoluir e aprender rapidamente, e com toda a certeza lá chegará o momento em que o humanóide pensante deixará de obedecer ao criador humano, por mais que sejam os protocolos de segurança haverá falhas e, perdido o controle, advirá o nosso fim. Mas enfim, faz parte da lerdice e falta de discernimento humano, a estupidamente estupidificante atracção pelo abismo que é desastre e fim da humanidade. De facto, é preciso muita doideira humana para nos estarmos a armar em deuses, mais parecendo crianças irresponsáveis que brincando e caminhando, caminham para o desastre final. Quiçá, a iniquidade do “Armagedom”, sendo a IA a malignidade do futuro cérebro universal em detrimento e prejuízo do Homem. IA acriatura, criação do criador Homem. Da ficção cinematográfica de “Skynet e Terminator – Exterminador Implacável”, à realidade em aceleração da Inteligência Artificial (IA). Que dá que pensar dá.
“Errarehumanumest”!!!
Estamos a esgotar o nosso tempo na ampulheta, quadrante solar e clepsidra universal da temporalidade e dominância da humanidade.
O nosso tempo e o espaço-vital humanos, estão em vias de irreversível substituição por uma (quase) omnipotente, omnipresente e omnisciente Inteligência Artificial (IA).
Vamos abrir as “hostilidades à positividade, (in)sucesso e felicidade escolar reinantes e pra frentex” – leia-se contraditório, e a talhe de foice, na reflexão preparatória sobre a IA, usando a ferramentada massa cinzenta chamada cérebrohumano.Falemos agora, propriamente dito, da “assombração” e espectro da Inteligência Artificial (IA) na Escola. A precaução, o tempo, o bom senso, a reflexão e o juízo sempre foram bons conselheiros. Inovação ajuizada e tecnologia q.b. ok. Não é embirração. Mas penso!Os Professores pensam! “Experiencietas nada ajuizadas”, “projectosembrutecedores” e de atavio e dormência, inércia e entorpecimento intelectual humano nunca.Abolir a Escola da inteligência humana,provada e comprovada, é que NÃO! NUNCA!
Nas leituras que tenho feito, na abordagem à Inteligência Artificial (IA), como disse acima, tenho feito um esforço para manter a mente aberta e combater o preconceito. No entanto, em abono da verdade, seja dito que é difícil e mesmo impossívelnão reconhecer os perigos da IA, pesando os prós e contras, vantagens e desvantagens, factorespositivos e negativos. O Homem está a desbravar caminhos que podem levar à subordinação dos seres humanos às máquinas, num futuro já ao virar da esquina. Caminho que ao entrar na Escola, a vai matar porque vai alienar do pensamento, do raciocínio, da crítica, da reflexão. Donde, a regressão do “homo sapienssapiens”, acrítico e menorizado pelo facilitismo, acriticidadecomportamental e ausência de treinamento neuronal.“Cabecinhas doutrinadas são cabecinhas anestesiadas e alinhadas”.
Estefuturo próximo não é de todo recomendávelpara a instituição Escola/EscolaPública.Significa a viciação, o corrompimento, a degeneração, a adulteração, a contrafacção, a deturpação, a falsificação, a perversão, o envilecimento, a bastardia e a regressão da Escola. Da Escola humana, de humanos e para humanos. Pessoas a falar com pessoas e professores a ensinar os alunos.
Os gigantes mundiais EUA, China e Rússia estão em competição e empenhados pela liderança da IA. A China acaba agora de alcançar um marco notável, ao conseguir o primeiro processador feito por IA e que é 4 mil vezes superior ao ChatGPT. “(…) Conseguiu criar o primeiro processador totalmente construído com uma Inteligência Artificial que é quatro mil vezes mais rápido do que o ChatGPT 4, sem qualquer ajuda humana. Estamos a falar do «Quimeng N.º 1», cujo desempenho é comparável ao do Intel 486.
(…) Prevê-se que estes processadores criados por IA poderão igualar ou até superar o nível de projectosconcebidos por especialistas humanos nos próximos 5 a 10 anos”.
Perante esta realidade, mais se exige a ponderação humana e respostasà pergunta sobre a justificação ou não da IA na Escola.“Acreditamos que a pergunta mais importante, sobre a Inteligência Artificial na Educação, é identificar os Pontos Negativos e Positivos e encontrar um Ponto de Intersecção que possa adaptar educando e algoritmo, e implementar as melhorias conjuntamente”.
(https://pt.linkedin.com,FactoresPositivos e Negativos da IA na Educação – Formação Educacional dos Estudantes, Elenito Dias e Levy da Costa, Publicado em 04 de maio de 2023)
Os factores positivos da IA na Educação e Ensinopassam por:
– Personalizar a aprendizagem para cada aluno, adaptando o ritmo, o conteúdo e a abordagem de ensino de acordo com as necessidades e habilidades individuais.
– Melhoria da eficiência do Ensino e automatização de tarefas repetitivas.
– Aprimoramento e ajustamento da avaliação, ajudando a IA com mais precisão, objectividade e feedback personalizado na/sobre a progressão decada estudante.
– A IA pode ajudar no acesso à Educação, reduzindo as diferenças sócio-económicase as desigualdades educacionais.
– A IA também pode ajudar a criar experiências de aprendizagem com melhoria da retenção do conhecimento”. (idem)
Nos factores negativos da IA na Educação e Ensino, há que ter em conta:
– A dependência excessiva da tecnologia, o que levará inevitavelmenteao prejuízo da capacidade dos alunos de/em aprender por eles mesmos; será o fim da aprendizagem do educando por conta própria e o esbatimento e irrelevância do papel do professor.
– Outro factor deveras negativo, negativíssimo mesmo, é o «viés algorítmico»; os algoritmos da Inteligência Artificial podem ter preconceitos embutidos, levando a resultados enviesados, injustos e discriminatórios na avaliação e/ou processo de tomada de decisão. No fundo, a prática da leitura da mentira, por deturpação informática digital-artificial da verdade e realidade.
– Outro grave, gravíssimo problema, prende-se com a segurança dos dados pessoais dos alunos; a IA pode colocar em sério risco a privacidade e segurança informacional, per si, de cada caso, de cada aluno.
– Mais, de extrema gravidade, a falta de conexão humana. É facto indesmentível que o uso excessivo da IA na Educação, categórica e inequivocamente, reduz as interacções humanas entre alunos e professores; o que vai afectar negativamente o bem–estar emocional dos educandos e inquestionavelmente a qualidade geral da Educação.
– Negatividade grave ainda da IA, pela falta de controle humano. Usar a Inteligência Artificial na Educação, implica e leva obrigatoriamente a uma perda de controle humano sobre o processo de ensino e aprendizagem, levando a resultados previsivelmente indesejados. É o perder do “actuspedagogus/ paidagogushumanus”. (idem)
Há o risco visível e assumido de quebra e ruptura do paradigma escolar.
A simbiose da Inteligência Artificial e a Biológica, mesmo sabendo dos riscos, efeitos e danos colaterais, é o caminho que está a ser apontado para a Escola/Escola Pública, no/num futuro próximo;deveras preocupante, duvidoso e perigoso desconhecido.Ainda sobre o WEBCHATGPT– 4PLUS, e o entendimento dos Experts da actualidade em IA e a sua utilização na Educação e Ensino nas Escolas, a resposta àpergunta é:
– “KayFu Lee e Yuval NoahHarari têm visões diferentes sobre como a Inteligência Artificial (IA) está impactando a Educação actualmente.
Kay Fu Lee, um renomado especialista em IA, acredita que a tecnologia está transformando a Educaçãoe criando novas oportunidades de aprendizagem. Em seu livro «Al Superpowers: China, Silicon Valley, andthe New WorldWorder», ele argumenta que a IA pode ajudar a personalizar o Ensino, fornecendo aos alunos um aprendizado adaptativoe individualizado;(aprendizagem fitness –no sentido da boa forma física e mental; da resiliência, aptidãoe eficiência evolutiva do aprendiz). Ele também acredita que a IA pode ajudar a melhorar a eficiência do Ensino, permitindo que os Professores se concentrem em actividadeshumanas, como liderança e conexão emocional com os alunos.
Por outro lado,Yuval Noah Harari, autor de “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade”, tem uma visão mais crítica em relação à IA na Educação. Ele argumenta que a tecnologia pode levar a uma perda de empregos para Professores e a uma «padronização do Ensino»(impensável, inaceitável e intolerável, digo eu), que pode prejudicar a criatividade e o pensamento críticodos alunos. Harari também alerta sobre a possibilidade de as empresas de tecnologia usarem a IA para influenciar o comportamento dos alunos, moldando as suas crenças e valores.
Em suma, enquanto Kay Fu Lee vê a IA como uma ferramenta que pode melhorar a Educação, Yuval Noah Harari adverte para os riscos e desafios que a tecnologia pode apresentar.Ambos concordam que a IA está mudando a Educação, e é importante que educadores, alunos e governos entendam os benefícios e desafios dessa tecnologia emergente”. (idem)
Os recursos tecnológicos podem alterar o processo de aprendizagem e formação axiológica humana dos alunos durante o período de vida escolar. Os cuidados a ter com o uso da Inteligência Artificial (IA) na Educação:
– “As tecnologias que a IA proporciona permitem simular comportamentos humanos relacionados com a inteligência, tais como o raciocínio, solução de problemas, percepção e, até mesmo, a tomada de decisões, mesclando o conhecimento humano com o artificial; explica o professor de Química e influenciador Michel Arthaud, da Plataforma Ferretto”.
(https://www.sinesp.org.br/noticias, 5 cuidados com o uso da Inteligência Artificial na Educação, RedacçãoEdiCase, Publicado no Portal Recreio,em22/02/2023, às 18:00 horas e Actualizado em 23/02/2023, às 11:10 horas)
Uma “influencer(s)” e nada convencional a escanifobética salganhada digital IA, digo eu, à «molhada» com humano, tech e artificial IA.
“É inegável que a tecnologia deve ser aproveitada no aprendizado (aprendizagem), mas alguns cuidados são necessários para que o método tradicional não seja 100% colocado de lado”.(idem)
Listando, há que atentar muito bem nos seguintes 5pontos, aquando do uso e utilização da IA na Educação e implementação na(s) sala(s) de aula(s) por constituírem perigos para os alunos:
– Reprodução de desigualdades; o hiato-lacuna entre as condições do Ensino Privado e o Ensino Público. Haver igualdade de acesso e oportunidades–não discriminar nenhum aluno (impossível de alcançar, dada a situação e realidade sócio-económica de cada família e de cada aluno).Citando MichelArthaud: “Actualmente, grande parte das tecnologias educacionais são utilizadas no sector privado, e o que não queremos que aconteça, é a exclusão do sector público em mais uma camada. O uso da IA na Educação é, sim, importante, mas é preciso garantir que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de acesso”, destaca o professor. Perigo de perpétuar a exclusão educacional. (idem)
– Dificuldade e impossibilidade em identificar o plágio na tecnologiaIAtornando e transformando a cópia em autoria. A máquina a fazer pelo aluno e a mentira de mentir ao(s) professor(es); inaceitável de todo. Segundo Arthaud: “O ChatGPT, ferramentabaseada em IA, é um dificultordesse processo. Existem softwares anti-plágio que verificam as semelhanças entre os textos localizados na internet e os ditos autorais, se o material foi criado a partir da tecnologia mencionada, muito provavelmente não será identificado”, explica.A cópia autoral em forma de, tornada plágio.(idem)
– Deficiências no desenvolvimento de habilidades essenciais.O terrível dificultar e anti-desenvolvimento de habilidades essenciais dos estudantes.Com o avanço da IA, os alunosvão ter cada vez mais dificuldades e deficiências no desenvolvimento da leitura, interpretação de textos, escrita e compreensão. Reprovável!Nas palavras de Arthaud: “A IA pode impactar directamente na absorção de conhecimento e competências dos alunos. Isso acontece,pois, osistema gera automaticamente um plano de estudos, facilitando o modo de pesquisa de campo. É importante haver um equilíbrio entre o estudo tradicional e tecnológico, para que todas as capacidades sejam desenvolvidas de forma correcta”, recomenda. (idem)
– Falta de contacto humano.Mesmo sendo a IA uma revolução na Educação, afecta o(s) plano(s) de Ensino.Com o uso da IA na Escola, a interacçãohumana entre alunos e professores diminui.Para Arthaud: “A tecnologia reduz o tempo de planejamento (planeamento) para a criação de uma aula, assim como pode reduzir o período de aprendizado (aprendizagem) dos alunos”. (idem)
Mais ainda, e de extrema gravidade, a perda acentuada do contacto humano e da «humanitas», pedagógico, científico e didácticoentre o(s)professor(es) e o(s) (aluno(s), reforço eu. Perde-se irremediavelmente o pulsar do sentir e do estar doaluno no momento; qual o seu estado de espírito. De acordo com Arthaud: “Quando as aulassão leccionadas de forma presencial, os professores têm um contacto directo com os seus alunos, conseguindo sanar dúvidas e questionamento que surgem durante as explicações. Com o uso da IA essa interacçãodiminui. Ou seja, os professores e alunos ganham por um lado, mas acabam perdendo por outro”. (idem)
Diria mesmo, digo eu, perdendo o essencial – a relação pedagógica professor-aluno.
– Simulado inteligente; uma ferramenta de ajustamento às necessidades diárias do aluno.Ouvindo Arthaud: “Buscando contribuir com o processo de aprendizagem dos estudantes, principalmente daqueles que já prestaram ou irão prestar vestibular (do latim «vestibulum», um tipo de exame), a Plataforma Professor Ferretto inaugurou o «Simulado Inteligente», uma ferramenta que ajusta simulados de provas diariamente conforme a necessidade do aluno”. (idem)
A abordagem ao impacto do ChatGPT e da Inteligência Artificial (IA) na Educação.
Ao longo da nossa reflexão sobre os impactos da Inteligência Artificial na Educação, Ensino e Aprendizagem, e acerca do ChatGPT e da IA, é interessante a resposta dada pelo próprio ChatGPT:
– “É importante que sejam tomadas medidas para garantir que a IA seja usada de maneira responsável e ética na Educação”.
(https://www.ifsc.edu.br/web, Instituto Federal, Santa Catarina, Inovação, Data de Publicação: 28 de fevereiro de 2023, às 19:49 horas, Data de Actualização: 01 de março de 2023, às 13;26 horas)
Outra resposta muito interessante do próprio ChatGPT, uma ferramenta TECH (tecnológica)educacional, fruto da Inteligência Artificial (IA) é:
–“É importante lembrar que a IA é uma ferramenta e como tal, pode ser usada para melhorar ou simplificar o trabalho humano, mas também para substituí-lo”. (idem)
ASSUSTADOR!!!
“O facto do ChatGPT gerar textos parecidos com os humanos vem do processo de treino (…) sendo capaz de gerar textos com muita similaridade aos que foram utilizados em seu processo de treinamento”. (ibidem, Professor Mário de Noronha Neto, do Campus São José)
“A utilização de uma ferramenta que «pensa» pelo aluno assusta com a ideia de que não será mais possível observar no dia a dia a evolução da aprendizagem dos nossos estudantes”. (ibidem, Michele Alda RossoGuizzo, Professora do CampusCriciúma)
“É preciso valorizar os momentos de estudo e de avaliação colectivos e presenciais, que estimulam o desenvolvimento cognitivo, a criticidade e a elaboração própria dos estudantes”. (ibidem, Adriano Larentes da Silva, Pró-Reitor de Ensino)
Breves referências à Inteligência Artificial na Educação (IA) – Vantagens e mais-valia para o Ensinoe contras, Desvantagens. Eficiência versus negatividade – (recapitulando e súmula – sinopse).
Vantagens da IA na Educação:
– Personalizaçãoalgorítmica; conteúdo e ritmo de Ensino adaptativo; desempenho e feedback personalizado; utilização e interactividadede chatbots educacionais (chatboat é um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas); criação de ambientes de aprendizagem virtuais, possibilitando àqueles alunos privados de, sem acesso a uma educação tradicional, aprender de forma autónoma. (idem)
https://alexsandrosunaga.com.br,Formação de Professores, Inteligência Artificial na Educação: Vantagens e Desvantagens, Publicado em 12 de janeiro de 2023)
– Automatização de tarefas administrativas, como a correcção de provas. Libertando tempo para os Professores se concentrarem no Ensino (idem)
–Acessibilidadepara alunos com necessidades educativas especiais ou que vivam em zonas/áreas remotas. (idem)
Desvantagens da IA na Educação:
– Custos de implementação da IA são caros.(idem)
– Falta de interacção humana. O uso da IA diminui a interacção humana e a personalização da Educação.Perda de habilidades humanas. (idem)
– Riscos de privacidade. A IA,ao armazenar, controlar e compartilhar dados pessoais dos alunos,pode criar graves riscos de quebrade sigilo e privacidade. (idem)
Sumariando: “Em resumo, a IA tem o potencial de melhorar significativamente a Educação, mas é importante considerar cuidadosamente os custos e riscos potenciais antes de implementar essa tecnologia. É importante que os Professores, administradores e outros profissionais da Educação trabalhem juntos para garantir que a IA seja usada de forma ética e eficaz para beneficiar os estudantes”. (idem)
NOTA: E agora muita, mas mesmo muita Atençãosff. Obrigado.Fomos todos muito bemEnganados!Todo o artigo de ALEXSANDRO SUNAGA foi gerado e criação de IA. No final do artigo vem aseguinte referência – “OBS: Este artigo e as imagens foram criados por Inteligências Artificiais (IA)”. (idem)
Verdadeiramente Assustador!!! Nada e em nada destoando de uma normal criação literária humana.Roçando a simbiose na perfeição. Mete Medo!
E só estamos no início. Para aonde caminha o Homem?!(…) Em que direcçãoe Qual o Destino?!(…)Somos “Homo Sapiens Sapiens”. É Tempo do Homem Pensar O Pensamento. PENSEMOS!!!
“O crime perfeito: A Inteligência Artificial na Educação – É o jogo do gato e do rato. Estão ambos entregues às feras em plena arena da Inteligência Artificial. Não têm por onde fugir. Estudante e Professor. Se não mudam e não se esforçam por perceber o que lhes está a acontecer, um e outro estão encurralados”.
(https://sicnotícias.pt/pais,O CrimePerfeito: A Inteligência Artificial na Educação,Opinião de Rui Correia, em 11/02/2023, às 11:04 horas)
O artigo é longo e versa sobre a moda da Inteligência Artificial (IA). Mas vale a pena citar alguns excertos:
– “Fazem-se canções ao estilo dos Beatles e PinkFloyd sem intervenção humana, realizam-se filmes escritos e editados sem mão humana, produz-se arte significante sem intervenção humana, escreve-se poesia e literatura sem mão humana. De qualidade cada vez mais apurada. Como não andar ávido com isto? Impossível. Há coisas que não se pedem a ninguém”. (idem)
“(…) A Educação. Como estão e vão as escolas acolher esta tecnologia?
Temos testemunhado a resposta que várias Universidades têm assumido perante o advento, ou melhor, a democratização, ou melhor ainda, a popularidade do ChatGPT (GenerativePre-TrainingTransformer Chat), uma modesta janela do que a IA é e será”. (idem)
“Aquilo que mais nos importa reter desta intromissão da Inteligência Artificial no espaço escolar é a ideia pela qual os sistemas tradicionais de «Ensino», meramente transmissivo e unidireccional, caem pela raiz, nomeadamente na sua docimologia (palavra do grego dokimé – teste; trata-se do estudo sistemático dos exames, com especial particularidade do sistema de atribuição de notas e dos comportamentos dos examinadores e dos examinados). O espaço(dos Professores) para «carisma» e «dinâmica» conserva-se intacto”. (idem)
O autor também fala que o Professor deve conhecer muito bem os seus estudantes (a propósito do novo problema de excelência e perfeccionismo, pertença e plágio de textos e trabalhos que a IA com naturalidade comporta e encerra) e que deve haver uma postura de recusa do “Pânico Ludita”, nomeadamente no Ensino Superior.(idem)
(Ludita ou neoludita,é hoje aquele que se opõe às novas tecnologias; ludismo, tom depreciativo de oposição às Tech, nomeadamente à tecnologia da pensante tecnologia da Inteligência Artificial (IA).
“A afirmação da escola digital –a escola via zoomnão é apenas terrível, é também desigual e injustano uso dos recursos digitais e no acesso à conectividade”.
(https://www.publico.pt, Ímpar, Notícia, Educação, A Afirmação da Escola Digital, José Augusto Pacheco, em 27 de fevereiro de 2023, às 10:12 horas)
“Se há algo que ficará nas escolas dos ensinos básico e secundário, no período pós-pandemia, é a componente digital e a dimensão humana da relação pedagógica”. (idem)
É recomendável a Supervisão Humana a tempo inteiro e em todos os momentos, no usoda Inteligência Artificial (IA) na Escola.
“Sem supervisão, ChatGPT poderá atrapalhar pensamento crítico dos alunos – Professor@souvid@s pelo «Metrópoles» alertam sobre os riscos do uso não supervisionado da Inteligência ArtificialChatGPT por estudantes”.
(https://www.metropoles.com/brasil, Metrópoles, Sem Supervisão,ChatGPT poderá atrapalharPensamento Crítico dos Alunos, Maria Eduarda Portela, em 20/03/2023, às 02:00 horas)
Ainda sobre a tecnologia “ciborgue” como o ChatGPT, ao “Metrópoles”, a Professora Ana Carolina de Castro, docente de Língua Portuguesado Distrito Federal, acredita que esta tecnologia pode atrapalhar mais que ajudar na aprendizagem dos alunos, caso seja utilizada como plataforma de apoio e não apenas como uma mera ferramenta complementar.
“Isso acaba causando um grande déficit, não estamos potencializando o raciocínio lógico, a criatividade, porque a Inteligência Artificial não possui as ferramentas necessárias para a instrução dos alunos – explica a docente”. (idem)
“A Professora da Universidade de Brasília (UnB) e Doutura em Educação Catarina de Almeida, explica que é impossível a não inserção do ChatGPT dentro da sala de aula, mas é necessário que a ferramenta seja utilizada de forma crítica e com apoio de Educadores; (…) apesar de ser um facilitador, o uso sistemático da Inteligência Artificial poderá tirar a capacidade crítica e de raciocínio dos alunos, defende; (…) o currículo não são (estão) voltadospara formação crítica, mas cada vez mais por (para) questões técnicas, afirma”. (idem)
Outro estudo de caso, é o da escola “Lumiar”, em São Paulo, com o Projecto AI (Inteligência Artificial)Boost, pensado para acelerar projectoscriativos com o uso da IA. Nas palavras da Directora Geral das unidadesda escola “Lumiar”, Graziela Miê Peres Lopes:
– “A proibição não é a melhor estratégia para lidar com novas ferramentas tecnológicas, temos que entender como a ferramenta deve ser utilizada e quais (as) habilidades necessárias para usá-la da melhor maneira, de forma positiva”. (idem)
O que dizem os “EXPERTS” em Inteligência Artificial – (IA).
“Especialistas afirmam que o ChatGPT não substituirá todo o trabalho humano, mas os profissionais terão de actuar em parceria comrobôs”.
(in Metrópoles, Negócios, Profissional “Ciborgue”: Como o ChatGPT Vai Mudar o Mundo do Trabalho, Fábio Matos, em 11/03/2023, às 05:30 horas, actualizado em 18/04/2023, às 12:30 horas)
Mais, são “horribilis” e causam pânico e terror, as declarações do criador do ChatGPT, Sam Altman – Citação:
– “Em manifesto, CEO da empresa criadora do ChatGPT diz acreditar que serviços médicos e Professores serão substituídos por robôs”.
(in Metrópoles, Ciência & Tecnolgia, Robôs Substituirão Médicos e Professores, Bernardo Lima, em 09/03/2023,às 20:03 horas, actualizadoem 09/03/2023, às 20:49 horas)
O CEO da OpenAI, Sam Altman, Director-Executivoda StarUp por trás do ChatGPT, no manifesto “Moore’sLaw for Everything (Lei de Moore para Tudo, em tradução livre – Teoria que prevê futuro da informática e computação),mais afirma que:
– “(…) A Inteligência Artificial poderá substituir médicos e Professores; (…) robôs serão capazes de realizar o trabalho de profissionais da Educação e da Saúde, além de baratear seus serviços; (…)na saúde, médicos automatizadosgerariam economia nas consultas, enquanto na Educação robôs inteligentes substituiriam Professores universitários com salários altos”. (idem)
Novidade mesmo, depois de uma onda de euforia, são os sinais que apontam para o fim do “encantamento do ChatGPT”. Parece haver cada vez menos interessados em interagir com a IA e a sua TECH (Tecnologia).
“Desde novembro de 2022 que a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) da OpenAI – o ChatGPT – é a grande sensação da internet, mas aparentemente, o fascínio do público parece que tem vindo a esmorecer.
Como conta, noticia a Reuters, de maio para junho verificou-se uma queda de 9,7% no tráfego (em desktop – designa o ambiente principal do computador – e mobile) do ChatGPT, com o número de visitantes único da plataforma a também ter verificado uma queda de 5,7%.
Os dados também mostram que o tempo passado no ChatGPT pelos utilizadores também teve uma queda, com os visitantes a passarem menos 8,5% do tempo que passavam a interagir com a IA”.
(https://www.noticiasaominuto.com/tech, Sinais Apontam Para o Fim do “Encantamento” do ChatGPT, TECH CHATGPT, por Miguel Dias, em 06/07/23, às 11:35 horas)
Em conclusão, a Inteligência Artificial (IA) e osProfessores. Em que ficamos (…)
Por último, notícia da CNN Portugal: “Stuart Russelldiz que tem más notícias para os Professores, boas para os alunos e assustadoras para quem teme Estados ditatoriais”.
Está em causa a forma e maneira como a Inteligência Artificial (IA) pode beneficiar ou NÃO!o futuro da Educação e do Ensino. Perigos Eminentes!
“Smartphones e Inteligência Artificial podem tornar-se a combinação «mais eficaz» para um Ensino de qualidade e até podem vir a substituir as salas de aula tradicionais – pelo menos isso é o que defende um dos mais reconhecidos especialistas da Inteligência Artificial (IA) do mundo, Stuart Russell, Professor na Universidade da Califórnia, nos EUA. Mas Stuart Russell deixa também um alerta (um forte e muito sério Aviso):esta poderosa tecnologia pode vir a facilitar a doutrinação dos alunos, podendo ser até usado por Estados ditatoriais para incrementar as suas ideologias, escreve o «TheGuardian».
(…) Esta possível mudança (IA) pode suscitar«receios razoáveis» entre os Professores e Sindicatos desta profissão, visto que «menos Professores vão ter emprego – possivelmente mesmo nenhum», disse Russell, citado pelo«TheGuardian»”.(idem)
Além dos riscos para os Docentes, este software pode ser utilizado por regimes políticos autoritários e ditatoriais: “Estou certo de que o governo chinês espera que (a tecnologia) seja mais eficaz na inculcação de lealdade ao Estado”, afirma Russell.(idem)
Mais diz Russell, que mostra também receio que o sistema possa vir a ensinar uma criança a “fabricar uma arma biológica”. (idem)
Respirando fundo, para tentar assimilar tudo isto, todo este manancial de informação e actualizaçãoinformacional de informantes,fica a certeza de dúvidas, interrogações, conclusões e muitas reticências; o potenciale enorme exponenciaLaprendente da Inteligência Artificial (IA) para o bem e para o mal; e no que que concerne à Educação e ao Ensino diz respeito, a demonstração cabal de que os PERIGOS(!) existem, são REAIS(!), e que NÃO(!) justificam nem os meios investidos nem os ganhos e pseudo benefícios. E sempre, sempre com vigilância humana em cima e muito apertada.
Percorrido o caminho reflexivo, cogitativo, meditativo, e no limite da atitude de questionamentohumano, afirmo ser frontalmente contra e que sou de todo contra o usoincoerente, desleixado, retro-anacrónico, leviano, de modalidade e existência modal absurda, repugnante à razão,incorrecto, imoral,violador da ética e sem código de conduta,da Inteligência Artificial (IA) na Escola / Escola Pública.
O uso e utilização massiva e massificada da IA em contexto escolar, está destinada ao fracasso e a contribuir decisivamente para a “fraude intelectual”, a alienação da verdade escolar e a conspurcação objectiva da essência escolar do elemento humano – único e irrenunciável.Terá a resis–reacção dos Docentes.
No limite céptico da noção, ideia e representação de“Ser homo sapiens”, a IA na Educação Não é “upgrade”, Não trás melhoria substantiva humana,Não significa aprimoramento do Ensino.Considerado e considerando o positivo por oposição ao negativo que trás e transporta para a EscolaHumana.
Este tempo intelectualfoi desafiante e de reflexão, de comunhão da investigação, deestudo e decrítica, de informaçãoreunida ao longo do tempo e de tempos, das ideias, das palavras e do sentido das palavras. Desiderato proposto e objectivo alcançado, realizado.
Por que consideramos pertinente, e em jeito dehomenagem, “memorium” e“ultimatum”,deixamos aquimemórias-excertos de escritos sobre a Escola“velhinha”, ancestral e intemporal,aEscola Tradicional; em justaposiçãoe aposiçãoà nova escola emergente e que alguns alegam de Escola“futurista”, a Escola Digital, cada vez mais tomada,imbuída e impregnada de Inteligência Artificial–a Escola IA.SIM à Escola Humana! NÃO à Escola Máquina!Expus!
Cedemos à exigência-imposição de tendência, de digitalização da Escola/Escola Pública,ou resistimos, lutamos e rejeitamos. Afinal de contas, NósEscola, Educadores, Professores e Alunos, Pais e Encarregados de Educação, Comunidade Educativa, não somos IA; Somos TodosNatureza Humana.
Segue-se o ponto de intersecção, vínculo e simbiosedo “varius” que é “unum” –A Pessoa Humana.“Cogito ergo sum”–“Penso, portanto sou”; (trad.correcta).
Abordagem ao enquadramento histórico ultra conciso – do presente para o passado, do agora para as origens – “mutatismutandis”(mudando o que tem de ser mudado) e “modus operandi”(modo de operação, agir e execução).
Chamem-me “Velho do Restelo”, chamem-me professor-dinossauro, digam que estou “démodé”, em desuso e ultrapassado, desactualizado eobsoleto, a precisar de reciclagem e capacitação digital e bla, bla; anti digitalização fundamentalista e “Burrocrática” da Escola/Escola Pública e anti robotização e automação da Educação e do processo de ensino-aprendizagem. Estático no “actuspedagogus” de ensinar. Que me preocupo bastante com a Escola (perdida) dos conteúdos, objectivos gerais e específicos, cognição (aquisição, compreensão/entendimento, aplicação de conhecimentos),adapto-estratégias adequadas,taxonomia de Bloom; e nem tanto com a “escolinha das competências”. Obrigado! Eu é que agradeço esses epítetos/antonomásias de Ser, Estar e Vivenciar a profissionalidade e desempenho docente à “antiga e antigamente” e sem jeito nem disponibilidade para modernices ultra modernaças, de modas e modinhas pseudo pedagógicas “tolinhas e de chaladice mental adiantada”. Orgudesvaneçodos agnomes da diferenciação diferenciadora que faz a diferença no ensino para aprender a aprendizagem real. Ficar lá “alguma/qualquer coisa” de mais valia, valência e valimento para o(s) educando(s). A humana e natural partilha e assimilação do “cognitiohumanus”.
A “Paideia”, a Educação na Grécia Antiga; o clássico não passou de validade. Paideia deriva da palavra grega “paidos” (criança) e significa algo como “a educação das crianças”. Sendo único o lugar dos gregos na História da Educação Humana. O termo Pedagogia nasceu, surgiu na Grécia, como a origem da problemática pedagógica, com origem nos sofistas – sábios, do grego “sophistes”, e do grego “sophia” (sabedoria); (Werner Jaeger, 1986). Roma incorporou a ambas.
Sofistas, séculos V e IV a.C., eram mestres da retórica e da oratória. De grande erudição e eloquência no discurso. Protágoras de Abdera (de acordo com os relatos de Platão, um filósofo grego do séc. V a.C.) foi um dos maiores sofistas. É conhecido pela famosíssima máxima: “O homem é a medida de todas as coisas”. Outros sofistas que se destacaram foram: Górgias, Hípias e Pródico. Os sofistas inventaram “uma espécie específica de professor/intelectual itinerante”, profissão que quer na Grécia Antiga quer no império romano, ensinava a “aretê”, palavra grega que traduz o conceito de “excelência” ou “virtude”; ligado à noção de cumprimento do propósito ou da função a que o indivíduo se destina. No sentido de alcançar o sucesso e a perfeição da/na pessoa humana. Pensamento grego que evoluiu no ideal cristão para a auto-suficiência da contemplação e da sabedoria.
Amós Comenius, um dos maiores Educadores do séc. XVII, foi o criador da Diáctica moderna. A arte ou técnica de ensinar; vem do grego “technédidaktiké”. Ocupa-se dos métodos e técnicas de ensino.
Johann Friedrich Herbart (sécs. XVIII/XIX), filósofo alemão, formulou a Pedagogia como ciência, abrangente e sistemática. Sistémico, com um conjunto de critérios meticulosamente organizados.
A Pedagogia é a ciência que estuda a Educação, o processo de Ensino e a Aprendizagem. É a abordagem ao educando da aprendizagem teórico-prática e como esse processo influencia e é influenciado pelo desenvolvimento social, político e psicológico do(s) aprendizante(s) – o(s) aluno(s).
Jean Piaget, pai da pedagogia moderna, na sua teoria sobre a aprendizagem cognitiva infantil, descobriu que os princípios da nossa lógica se começam a instalar, acomodar e formar antes da aquisição da linguagem, através da actividadesensorial e motora em interacção com o meio, em especial e nomeadamente com o meio sócio-cultural.
É, sempre e sempre no centro, tendo a centralidade em Educação está o Homem e não a máquina. Está a Inteligência Humana e não a Inteligência Artificial. O acto educativo é humano. É de eminência e exclusividade humana. É “homo humanus”. De exercício, função, ensinamento, missão e avaliação humana. Ponto final.
Concretizamos com alguns exemplos-excertos:
– Afirmação de Nuno Crato: “Há uma desvalorização da avaliação e está a perder-se a visão de que a escola tem a missão de ensinar”. (Voz Prof, em 18 de junho de 2023)
Citando excerto (um pouco longo, mas que se justifica pela incisão e pertinência para o caso) de um texto de Paulo Guinote, assertivo, com o qual nos identificamos, intitulado: “E ensinar algo aos alunos?”:
– “Sei que é um conceito que há quem apresente como fora de moda: “ensinar”. A relativização cultural e do conhecimento científico disciplinar fez com que algumas correntes pedagógicas considerem que o acto pedagógico de “ensinar”, no seu sentido tradicional de transmissão de conhecimentos entre alguém que sabe algo sobre determinada matéria e alguém que ainda não sabe, seja encarado como uma espécie de exercício abusivo de poder, de dominação ou de desvarios ainda mais extremados.
Talvez por deformação pessoal e académica, continuo a achar que existem pessoas que têm algo para ensinar a outras, dentro ou fora das salas de aula convencionais, ao longo de toda a vida, desta ou daquela forma, presencialmente ou à distância. Por maioria de razão, continuo a achar que o “ensino” e a “aprendizagem” são funções nucleares na Educação e no quotidiano das Escolas, quiçá as que lhes dão o sentido primeiro de existência, por muitas outras funções que lhes tenham sido apensas com o passar dos tempos. Sei que esta é uma concepção criticada por quem acha que tem uma visão “moderna” ou mesmo “pós-moderna” da Educação, mesmo se essa visão apenas recicla conceitos e propostas com mais de um século.
Continuo a achar que o tempo dos professores nas escolas deve ser passado em prol do trabalho com os alunos, a “ensinar” aquilo que os alunos deverão “aprender”, numa perspectiva que alguns considerarão por certo imobilista, se não perceberem que esses actos (de ensinar e aprender) já mudaram muito desde que comecei a leccionar e, por maioria de razão, desde que foi aluno.
Infelizmente, o avanço da tal ideologia relativizadoraestendeu-se ao papel do professor, considerando-o não como “mestre” (como se isso fosse uma espécie de entidade repressora), mas como mero “facilitador” das aprendizagens. E essa relativização, por via de uma desvalorização dos saberes disciplinares, levou a que a autoridade académica dos docentes fosse colocada em causa, considerando-se que o eventual insucesso de qualquer aprendizagem deriva de uma falha na “ensinagem”. E passou a exigir-se uma monitorização administrativa e burocrática desse processo de “ensinagem”, que mais não faz do que desconfiar do trabalho dos professores e tem sido maquilhado sob a designação de “inovação pedagógica”, retomando teses com décadas que já antes demonstraram a sua inconsequência, mas agora foram retomadas e reapresentadas como se fossem novidade.
(…) Esta subordinação da função docente ligada ao “ensino”, agora apresentada como uma espécie de anacronia, em sala de aula ou fora dela, relativamente a tarefas de tipo administrativo e burocrático explica muito do desânimo e a desistência de muit@s docentes, que não hesitam em antecipar a aposentação, para não continuarem perdidos num labirinto que não para de crescer. E ajuda a compreender que a docência tenha passado a ser encarada como uma profissão mais próxima do funcionalismo administrativo do que da transmissão intelectual e cultural, tornando-a desinteressante e afastando potenciais candidatos”.
O supracitado é a naturalmente natural natureza humana, ancestralmente falando, passando o conhecimento de geração em geração, de pessoas para pessoas, sem maquinetas pensantes e o cérebro humano a minguar e a regredir.
“(…) Mesmo dentro de uma escola, há cada vez mais uma ruptura completa entre quem ensina e quem teoriza/ordena, o que equivale a dizer que não há diálogo possível. A gramática do Poder tornou-se frequentemente ininteligível, irracional e inconcretizável.
(…) Quanto mais se conhecem os bastidores da Educação em Portugal mais receio se tem em imaginar o que ainda nos falta ver dentro de cada um dos intermináveis subterrâneos gabinetes do Poder …
Embrenhar-se nesse inferno ajuda a vislumbrar com maior nitidez o dramático futuro que agora se inicia, ao leme daquele que, apenas ao fim de alguns meses, já conseguiu ficar na História como sendo um dos mais perigosos ministros da Educação do pós-25 de Abril, em Portugal …
A distopia já parece ter começado. Estaremos ainda dispostos a combatê-la?”
A distopia, cacotopia ou antiutopia é o inverso e avesso da utopia. É um estado de representação hipotética, conjectural, de negação e veto, de antítese e oposição da utopia (ficção, sonho, ilusão, quimera). É a “utopia negativa” da promoção e vivência “axia” (do grego «valor», valorativa) da realidade social, organizacional, etc.; de um “imaginarium” onde se insere, entra e tem efeito de controle, por exemplo, a tecnologia como ferramenta de opressão por parte do Estado, de instituições ou corporações, por ter escapado ao controle humano. Descambando e degenerando no totalitarismo, autoritarismo e anarquia/acracia/desgoverno apocalíptico ininteligível e enigmático. Cenários políticos e de política educativa ambíguos, distópticos, que hoje já são mais realidade concreta do que ficção científica; projectos empresariais, universidades, experiências e tecnologia de ponta, de automação, robotização, super, hiper, megacomputadores, cyber tecnologia, nanotecnologia, de Inteligência Artificial no seu “maximummaximus”.
“Os nossos filhos não nasceram viciados em ecrãs e telemóveis. Fomos nós que os expusemos a um comportamento compulsivo que coloniza toda a sua vida e desenvolvimento. Por isso, somos nós que os temos de livrar de um fardo que lhes tira o direito de brincar, conviver, crescer”. (Perguntar Não Ofende)
“(…) Nos últimos dias foi notícia uma decisão que nos devia fazer reflectir: o governo sueco, que há 15 anos iniciou um processo de digitalização da Educação, vai regressar ao ensino baseado em livros de papel. Os meios tradicionais de Ensino vão substituir os ecrãs e os quadros digitais. Motivo? A acentuada diminuição das capacidades de leitura, escrita e expressão das crianças suecas, que o contacto demasiado precoce com a digitalização provocou. (E por maioria de razão, a IA na Escolaé precoce e nefasta, digo eu).
A introdução das tecnologias informáticas nas escolas deve ser progressiva e nunca alheia à produção científica das neurociências, quanto às suas influências no desenvolvimento neuronal dos alunos dos primeiros anos de escolaridade.
Entre nós, a imbecilização das práticas pedagógicas, com destaque para a digitalização da Educação, feita à bruta e precipitadamente, está a transformar os nossos jovens em seres cada vez menos pensantes e reflexivos, em simples sorvedores passivos e acríticos de tudo aquilo que os ecrãs lhes apresentam. Claro que o fenómeno tem responsáveis adultos: pais e professores comodistas, manipulados por uma legião de promotores de ideologias perniciosas, apresentadas como pedagogias modernas. Vamos continuar assim?” (in Público, Santana Castilho, 05/07/23, às 05:04 horas)
É claro e claro está, que o ChatGPT e a Inteligência Artificial (IA), agravam no presente e agravarão muito mais no futuro próximo (pelo facilitismo e padrão, comrespostas standardizadas, padronizadas, uniformizadas e em evolução adaptativa, e por “ausência e preguicite de pensamento e irradicação de treinamento neuronal”, estudantil e professoral), e vão afectar a capacidade intelectual humana básica de pensamento, reflexão e crítica. Tudo aquilo que é missão, função e essencialidade da Escola, ontem, hoje e amanhã, depois de amanhã e no dia seguinte a depois de amanhã.
A medida certa e virtuosa está no uso parcimonioso do analógico e do digital. O equilíbrio sem rupturasnem cortes, numa continuidade descontinuada intermitente.“Humanum sapiens”mesclado/intercalado com “artificialis” – IA. Com recomendação de uso muito moderado, circunscritoe limitado.
Com a invenção criadora da Inteligência Artificial (IA), o Homem ascendeu ao “olimpo de pequeno deus criador do primigénio e adâmico“cerebrum”pensante da Inteligência Artificial (IA).
Encerramos o fecho com uma citação, também ela da Criação:
–“Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem recto, mas eles buscaram muitas invenções”.
(Bíblia Sagrada, Versão de João Ferreira de Almeida, Edição revista e corrigida, Antigo Testamento, Livro de Eclesiastes (em hebraico Kohelet – palavra que significa O Pregador ou Prelector – aquele que explica), Capítulo 07, Versículo/Verso 29; escrito pelo rei Salomão, homem de excelsa, magnificente, sublimeSabedoria).
Disse.
Nota: professor que escreve de acordo com a antiga ortografia.
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São evidências pedidas para se ir buscar o dinheiro aos fundos europeus e tudo com logótipo do projeto e da entidade financiadora (POCH/Pessoas2030).
Já me tinha apercebido que a DGE e o ME vivem noutro mundo, agora confirmei.
Exmo(a). Senhor(a)
Diretor(a) do Agrupamento de Escolas/Escola não Agrupada
Como é do seu conhecimento, a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 90/2021, de 7 de julho, aprovou o Plano 21|23 Escola+, que prevê, entre outras, as ações específicas «1.6.1 – Apoio tutorial específico», «1.6.3 — Planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário», «1.6.4 — Inclusão mais apoiada» e «2.1.1 — Reforço extraordinário de docentes».
Tais ações possibilitaram o acesso a recursos humanos adicionais, por via do reforço do crédito horário semanal (incremento de 1 hora letiva/semana/turma na fórmula de cálculo), do alargamento das tutorias a todos os alunos com retenção no ano anterior, no EB e no ES, da atribuição extraordinária de até 4 horas letivas semanais, por AE/ENA, para reforço da EMAEI e da contratação de profissionais de outras áreas de formação, para implementação, em cada AE/ENA, de Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário.
Como se disse nas mensagens de correio eletrónico dirigidas às escolas em 07/01/2022 e 24/01/2023, enquanto beneficiários dos recursos adicionais disponibilizados, cofinanciados pelo FSE, compete aos AE/ENA a responsabilidade pela monitorização, registo e reporte da execução das referidas ações, sendo, nesse contexto, “imprescindível manter um dossiê técnico-pedagógico relativo a cada operação”, contendo evidências da respetiva execução (planos, relatórios, registos audiovisuais, sumários, atas, horários, número de alunos abrangidos, etc.).
Oportunamente, as escolas reportaram informação relativa à utilização dos recursos humanos adicionais nos anos letivos de 2021/2022 e, posteriormente, no ano letivo de 2022/2023, indicando, designadamente, o número de horas letivas semanais alocadas a cada docente/técnico para o desenvolvimento de atividades no âmbito das três operações correspondentes (+EMAEI; RECUPERA e PDPSC). Importa agora complementar essa informação com os referidos dossiês técnico-pedagógicos, contendo evidências das atividades desenvolvidas nos dois anos letivos em apreço, dossiês esse que devem assumir a forma de pastas digitais comprimidas em formato zip, com a denominação da operação e ano a que respeitam (ex: Dossiê_+EMAEI21-22.zip) contendo as evidências acima referidas, em número representativo das horas/recursos adicionais utilizados. Tais pastas devem ser submetidas até ao próximo dia 08/09/2023, na plataforma específica acedível em https://area.dge.mec.pt/evidencias/, cujo tutorial se apresenta abaixo.
A este propósito, sublinha-se que os dados recolhidos se destinam exclusivamente ao suporte da informação a reportar à entidade financiadora – POCH/Pessoas2030 – no âmbito dos procedimentos inerentes às operações e ao respetivo financiamento, sendo apenas mantidos pelo tempo estritamente necessário a esse escrutínio, não podendo ser utilizados em quaisquer outros contextos, em estrita conformidade com as obrigações legais, designadamente em matéria de proteção de dados.
Agradeço, desde já, a colaboração,
Com os melhores cumprimentos
Pedro Cunha
(Diretor-Geral da Educação)
PLATAFORMA PARA RECOLHA DE EVIDÊNCIAS
RELATIVAS A OPERAÇÕES DESENVOLVIDAS NO ÂMBITO DO PLANO
Tutorial
A plataforma específica para recolha de evidências relativa a operações desenvolvidas no âmbito do Programa Escola+ é acedível em https://area.dge.mec.pt/evidencias/. Acionada esta ligação, tem acesso à página de autenticação, que deverá ser efetuada utilizando os códigos DGEEC da unidade orgânica.
Após aceder à plataforma, será disponibilizado um menu com botões, correspondendo às diversas operações em curso, permitindo que cada Unidade Orgânica selecione as operações e o ano letivo nas quais pretende submeter as evidências.
EXEMPLO PARA A OPERAÇÃO [EMAEI 21-22]:
Uma vez selecionada a operação pretendida aparece-nos um único ecrã onde, para cada atividade, deve ser inserido o número de evidências que se encontra na pasta a submeter.
NOTA 1: Relembramos que as evidências devem conter, em local explícito, os logotipos do projeto e da entidade financiadora (POCH/Pessoas2030). Os documentos a integrar no dossiê devem conter, sempre que possível, logos que constam no rodapé da presente mensagem.
NOTA 2: Os horários a submeter devem conter a seguinte nota: ‘O horário incorpora as horas despendidas na realização das atividades de recuperação das aprendizagens’.
Depois de preenchido o formulário, deve clicar no botão [Escolher ficheiro] para selecionar a pasta do dossiê zipada que previamente arquivou no computador e clicar em [Submeter] para enviar o ficheiro.
Atenção, a submissão da pasta de evidências da operação só pode ser efetuada uma vez, ou seja, não poderá ser substituída pela mesma via. Caso exista alguma dificuldade na submissão, por favor contacte através do mail: recupera@dge.mec.pt.
Depois de submetida a pasta comprimida, está concluída a operação de submissão de evidências para a operação EMAEI, relativa ao ano letivo de 2021/22.
Deve então proceder de igual forma para o ano letivo de 2022/23 e para as restantes operações.
Os atrasos no reembolso das despesas dos municípios na área da educação, com refeições e transportes escolares, ultrapassam os 130 milhões de euros, segundo denunciaram, esta terça-feira, os Autarcas Social Democratas (ASD). Pedem ao Governo que diligencie “o pagamento urgente” das verbas comunicadas pela câmaras.
Em causa estão as despesas que os municípios assumiram na sequência da descentralização de competências em matéria de educação. Perante os atrasos significativos nos reembolsos, os ASD criticam o “incumprimento do acordo celebrado entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP)”. E avisam que “a situação coloca em causa a sustentabilidade financeira das autarquias locais”, com “rutura de tesouraria”.
“Estes atrasos – que se ficarão a dever a dificuldades burocráticas da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) e que acontecem há mais de um ano, desde que foi concretizado o processo de descentralização – ascendem a mais de 130 milhões de euros, respeitantes às despesas com o fornecimento das refeições escolares e com os transportes escolares”, explicam os ASD.
“O valor poderá ser ainda superior, não tendo os municípios conhecimento da respetiva informação por parte da DGAL”, avisam ainda os autarcas eleitos pelo PSD.
O presidente dos ASD e autarca de Mafra, Hélder Sousa Silva, referiu a propósito que “a situação é insustentável, verificando-se a existência de municípios que não suportam estes continuados atrasos, conduzindo-os à rutura de tesouraria e condicionando o exercício de outras atividades municipais”.
Apelou ainda a que “o Governo dê instruções à DGAL para que, urgentemente, efetue aos pagamentos, de acordo com as comunicações efetuadas pelas câmaras municipais, procedendo depois à conferência dos valores”.
“Se as autarquias estão a financiar o Governo no exercício das suas atribuições, então esse mesmo Governo tem de confiar nos autarcas. A burocracia não pode pôr em causa as finanças municipais”, rematou o autarca.
… no dia 19 de julho, quando tudo já devia estar preparado.
Foi o próprio Ministro da Educação que disse ter vontade de ter as escolas todas fechadas durante uma semana no mês de agosto. Mas com calendários de preparação do ano como este mais parece ter vontade que exista mais uma semana extra para além dos 31 dias de agosto.
Assunto:Reunião com a Equipa da Área Governativa da Educação – Convocatória para os Diretores/as – 19 de julho
Exmo. Senhor(a)
Diretor(a) de AE/EnA / Presidente de CAP,
Por solicitação do Gabinete de Sua Ex.ª o Senhor Ministro da Educação, serve o presente para o(a) convocar para uma reunião a realizar no dia 19 de julho, pelas 10:00 horas, no Convento S. Francisco, Avenida da Guarda Inglesa, n.º 1A, 3040-193 Santa Clara, Coimbra.
A reunião terá a seguinte ordem de trabalhos:
Ano letivo 2022-2023:
Avaliação do Plano Escola+21|23 – monitorização, estudo diagnóstico, provas de aferição;
Alteração legislativa à conclusão do ensino secundário e ao modelo de acesso ao ensino superior;
Medidas que foram objeto de negociação sindical: recrutamento e concursos, habilitações para a docência e formação inicial, profissionais das escolas artísticas, acelerador das carreiras;
Preparação do ano letivo 2023-2024:
Desburocratização;
Medidas a prorrogar no plano de recuperação de aprendizagens e modelo de plano;
Áreas prioritárias de intervenção no plano pedagógico: PLNM e migrantes, ensino secundário, intervenções regionais (PNPSE).
Considerando a ordem de trabalhos em apreço, a reunião destina-se apenas aos Diretores/as, pelo que só deverá comparecer V.ª Ex.ª ou quem o/a represente.
Há quem ligue muito à filiação partidária de quem dá a cara por causas. Eu nunca liguei muito a estas politiquices, por isso fica aqui a notícia da demissão de André Pestana do MAS, para não passar ao lado da informação.
André Pestana assegurou que continuará a focar-se “na defesa da Escola Pública e no reforço de um sindicalismo independente, democrático e combativo”.
O líder do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), André Pestana, anunciou a sua demissão do Movimento Alternativa Socialista (MAS), por“uma ação destrutiva contra a liderança histórica do partido”levada a cabo por um grupo interno.
“Após mais de 10 anos de militância no MAS, que ajudei a fundar, verifico hoje que um grupo lançou uma ação destrutiva contra a liderança histórica do partido e contra militantes que têm estado na primeira linha das grandes lutas laborais, o que me leva a concluir, com tristeza, que no momento atual,este já não é o espaço onde me sinto útil para lutar por um país/mundo mais justo, por isso demito-me do MAS”, disse, em comunicado inicialmente noticiado esta terça-feira pela RTP e que oNotícias ao Minutoobteve junto do próprio.
A mesma nota, datada de 10 de julho, ressalvou que, na fundação do S.TO.P., em 2018, o responsável nunca permitiu que este “deixasse de ser apartidário”, ainda que pertencesse ao MAS.
“Precisamente pelas más experiências que tive em alguns dos partidos anteriores que viam o sindicalismo como correia de transmissão e controlo partidário,fui um acérrimo defensor dessa independência e apartidarismo do S.TO.P.”, ressalvou.
E prosseguiu: “Que me perdoem os mais distraídos mas tudo o que fazemos (e mesmo o que não fazemos) em sociedade é política.Defender a Escola Pública, a Saúde Pública, um planeta ecologicamente sustentável, o direito à greve e à manifestação, lutar contra a precariedade, o racismo, o machismo, a LGBTfobia, as diferenças crescentes entre os muito ricos (meia dúzia) e os muito pobres (muitos milhões de seres humanos), lutar pelo bem comum, etc. tudo é política.”
André Pestana assegurou ainda que continuará a focar-se “na defesa da Escola Pública e noreforço de um sindicalismo independente, democrático e combativo”.
“Durante os próximos meses continuarei a refletir, pela primeira vez como adulto de forma individual, como poderei contribuir para um país/mundo mais justo e sustentável.Não aceito que a extrema-direita seja vista erradamente como a única alternativa ao centrão (PS/PSD) que temos tido e à geringonça (PS/PC/BE), quando precisamente aí foram realizados os maiores ataques ao direito à greve desde o 25 de abril”, argumentou.
André Pestana asseverou também que “nunca” aceitará esse paradigma nem “para a nossa sociedade nem para o futuro dos [seus] filhos”, recordando “o que a história passada e recente demonstra quando a extrema direita chega ao poder, seja aos serviços públicos, à liberdade de expressão, seja ao sindicalismo independente/combativo, aos direitos de quem trabalha e ao meio ambiente”.
“Encontramo-nos nas ruas!”, rematou.
Partido lamenta “demissão do camarada”
O partido já reagiu, tendo lamentado, também em comunicado, “a demissão do camarada André Pestana”.
“A direção do MAS vem por este meio lamentar a demissão do camarada André Pestana, compreendendo a sua decisão face à ação destrutiva de um grupo interno do MAS.Essa ação pode resultar no enfraquecimento do partido e, eventualmente, na sua destruição, como instrumento de emancipação da luta dos trabalhadores. Esta demissão do camarada André Pestana é já resultado e consequência dessas ações deste grupo”, lê-se na nota.
A entidade apontou ainda que procurará “internamente reverter estas ações, continuando a reforçar a intervenção do MAS para a construção de uma alternativa política revolucionária para o país”.
… sair ou não dos créditos das escolas aquilo que se atribuiu aos docentes.
Se a distribuição de horas aos docentes sair de uma necessidade da escola, são retirados créditos horários às escolas.
Se a distribuição de horas aos docentes não sair de uma necessidade da escola, já não são retirados créditos horários às escolas.
Isto é a interpretação da IGEC, na reunião de hoje com esclarecimentos sobre distribuição do serviço docente.
Tendo em conta esta interpretação DESACONSELHO todos a criarem planos XPTO identificando a necessidade de apoio XYZ, porque tudo isso sairá do crédito da escola.
Assim, se o efeito final da distribuição de serviço for para esses apoios XYZ não previstos poderão ter mais apoios sem recurso ao crédito.
Já estamos quase em meados de Julho e há uma resposta que ainda ninguém sabe.
Qual o número de horas de crédito que vão ser atribuídos às escolas.
Se voltarmos ao número pré pandemia o número de horas de crédito serão 7 por turma, ou 10 por turma no caso das escolas TEIP.
Se os planos de recuperação forem prolongados (e ninguém sabe ao certo se vão ser e como vão ser prolongados) poderão ser 8 horas de crédito por turma, ou 11 horas nas escolas TEIP.
Ainda hoje em reunião com a DGAE, supostamente com esclarecimentos sobre a distribuição de serviço docente, foi por diversas vezes questionado sobre o número de horas a que as escolas teriam direito em 2023/2024.
Não existiu qualquer resposta a uma coisa tão simples como: são 7/8, ou são 10/11.
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E não vale a pena responsabilizar os professores e as greves deste ano, porque os resultados no ensino privado foram muito semelhantes.
Agora é tirar ilações comparando os maus resultados das provas em papel com os péssimos resultados das mesmas provas em formato digital, realizadas nas escolas piloto.
Provas finais. Alunos do 9.º ano ficam-se por 43% de média a Matemática
É um dos piores resultados obtidos pelos alunos do 9.º ano a Matemática. Na prova final da disciplina, realizada no mês passado por 94.509 alunos, a média desceu para 43% numa escala que vai 0 a 100%. No primeiro exame pós-pandemia, realizado no ano passado, a média tinha sido de 45%.
No ano em que as provas finais do 9.º ano voltaram a contar para nota, depois da suspensão determinada pela pandemia, os resultados baixaram de forma significativa a Matemática. Há dez anos que a média nacional não era tão baixa. A Português, melhoraram face a 2019
Mau a Matemática, melhor a Português. Assim se pode resumir o desempenho dos alunos do 9.º ano nas provas finais a estas duas disciplinas e que voltaram a contar para a classificação final, depois da suspensão decretada durante os anos da pandemia.
AMatemática e segundo os dados revelados pelo Ministério da Educação, a média nacional caiu para 43% e a percentagem de alunos que não chegaram à positiva na prova foi de 58%.
É preciso recuar a 2011 e a 2013 para encontrar uma média nacional tão baixa na prova final do ensino básico de Matemática.Nesses dois anos, também ficou nos 43%.
Desagregando por intervalos de classificação, os números revelam bem as dificuldades que milhares de alunos sentiram neste exame: um em cada dez não chegou sequer aos 10%. Num total de 94.500 provas realizadas a Matemática em todo o território continental, 9527 obtiveram notas entre 0 e 10%.
Jáa Português, os números são significativamente diferentes. A média nacional subiu até aos 61% e a percentagem de classificações negativas caiu para os 22%.
Depois de terem sido suspensas em 2020 e em 2021, no passado ano letivo estes exames voltaram a realizar-se, mas apenas para efeitos de aferição das aprendizagens e sem interferência nas contas às notas finais dos alunos. E em 2022/2023 voltam a contar 30% para o cálculo da classificação final a Português e Matemática, como sempre aconteceu,
Comparando então com 2019 (antes da pandemia), verifica-se uma queda na média de Matemática de 55% para os 43% do ano letivo que agora terminou. Em 2022, ano em que não contaram para a nota, a média nacional foi de 45%. Quanto à percentagem de classificações negativas, a percentagem (58%) manteve-se praticamente idêntica em 2022 e em 2023.
No caso da disciplina de Português, as médias nacionais foram de 60% em 2019, 55% em 2022 e 61% em 2023. E houve este ano bastantes mais alunos a conseguir positiva na prova: 78,2%, quando no ano passado tinham sido 62%.
O Ministério da Educação informa ainda que em 57 escolas, as provas finais do 9.º ano foram realizadas exclusivamente em computador, envolvendo cerca de três mil alunos em cada uma das disciplinas.
A forma como decorreram e os resultados serão agora analisados para perceber se há condições para avançar com a generalização dos exames do 9º em formato digital no próximo ano letivo, tal como aconteceu este ano com as provas de aferição.
O objetivo é chegar a 2025 com todas as provas nacionais feitas em computador e não em papel.