De Novo a Anulação do Artigo 79º

… que pode ser tirada a limpo de uma vez por todas nas reuniões que FNE e FENPROF vão ter com o Secretário de Estado no dia de amanhã.

Porque não me parece ser uma medida tão simples de aplicar sem a revisão do estatuto da carreira docente.

 

Crato prepara-se para acabar com a redução de horário dos professores

 

Governo desiste do aumento do horário mas continuam várias medidas em cima da mesa.   

Apesar do Governo ter decidido não avançar com o alargamento do horário semanal das 35 para as 40 horas, há ainda várias medidas que continuam em cima da mesa e que os sindicatos dizem que inevitavelmente conduzirão ao despedimento de professores.
Acabar com a redução da componente lectiva para os professores no topo de carreira ou aplicar o regime de mobilidade especial à profissão são algumas das hipóteses que estão a ser estudadas pelo Executivo de forma a atingir uma redução de mil milhões na despesa da Educação, no âmbito da reforma do Estado.

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13 comentários

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    • luis on 25 de Fevereiro de 2013 at 15:22
    • Responder

    Estes estão a querer ultrapassar Sócrates no disparate. Então querem obrigar um professor com 60 anos a ter toda a componente letiva e permitem que haja professores jovens nas bibliotecas (sem componente letiva) e em várias funções (desde adjuntos a assessores?). Isto é terrorismo, é uma forma de os obrigar a pedir aposentação antecipada e implicará uma enorme onda de contestação.

      • jose on 25 de Fevereiro de 2013 at 17:00
      • Responder

      Que eu saiba os professores e educadores com 60 anos têm toda a componente letiva!!!!!

      1. Pois é, mas não têm 9 turmas a 27 alunos e 3/4 níveis diferentes.

    • Miguel Castro on 25 de Fevereiro de 2013 at 15:24
    • Responder

    “Porque não me parece ser uma medida tão simples de aplicar sem a revisão do estatuto da carreira docente.”

    Ó Arlindo, se eles quiserem aplicar a medida (e vão querer) aplicam-na com ou sem revisão dos estatutos. Isso para eles é o menos.
    Esta medida é certinha direitinha.
    E não vai ficar por aqui.

    • Maria on 25 de Fevereiro de 2013 at 16:06
    • Responder

    Esses autarcas que andaram a inviabilizar os Megas deveriam agora prestar contas perante os professores mais velhos, pois pelo facto de se não fazerem o que está na Lei (os mega) a alternativa é penalizar ainda mais os professores acima dos 50 anos. Uma vergonha. Teremos de fazer uma jantarada como os generais e os almirantes. E comprar uma G3.

    • 920/930 on 25 de Fevereiro de 2013 at 17:12
    • Responder

    Há que fazer algo quanto antes.os professores deviam unir-se e mobilizar-se. Isto parece que nunca mais acaba!Esses senhores nunca puseram o “sim senhor” dentro de uma sala de aulas, nem tão pouco sentem na pele o tipo de alunos que temos hoje. Talvez não aguentassem uma semana! Voltariam logo para os seus gabinetes “ar-condicionados”Professores novos e velhos, contratados ou do quadro uni-vos.

    • Manuel Carvalho Trofa on 25 de Fevereiro de 2013 at 17:33
    • Responder

    Para estes senhores, a Lei não existe. Fazem deste País a sua quinta, dos Portugueses escravos e tudo marcha a toque de caixa. Por onde andam os ainda democratas e defensores do povo. Temos que cantar a canção do ZECA ” Os VAMPIROS”, pois a Grandola Vila Morena, esrá a ficar gasta e nos ouvidos duros desta gentalha nada entra.

    • Ana on 25 de Fevereiro de 2013 at 18:41
    • Responder

    Este ano letivo já não houve redução da componente letiva. Melhor ainda,fomos contemplados com turmas com cerca de 30 alunos (há salas onde não cabemos todos) das quais também fazem parte alunos com Necessidades Educativas.
    Não somos aumentados há ‘quilómetros’ de anos,mas já temos + trabalho.
    Surrelista foi terem dado a ‘possibilidade’ de recuperação da avaliação, e, pasme-se, terem enviado um ‘eslarecimento’ dando o dito pelo não dito.Ou seja,há professores que foram avaliados há 2 anos e este ano letivo sê-lo-ão novamente,sem saberem porquê.
    Também ninguém sabe para que servirá a avaliação no ano transato, uma vez que a carreira está ‘congelada’.Ímaginem só se para o ano a avaliação não fôr recuperada…Brincadeira,não?

    • Savana on 25 de Fevereiro de 2013 at 18:47
    • Responder

    Concordo que a classe docente se deve “unir e mobilizar” sempre… Contudo, permita-me acrescentar que o “quanto antes” era de ontem e não o de amanhã ou de hoje. É constrangedor, no entanto, que o apelo seja feito por causa da anulação do artigo 79, enquanto muitos professores contratados, lutaram e lutam, apelando igualmente a essa união e mobilização, pela eliminação de alguns critérios injustos de contratação de escola, por exemplo, ou pela entrada na carreira…

    Acho que os professores se deviam conhecer melhor :]

    Enfim…

    • 920/930 on 26 de Fevereiro de 2013 at 13:52
    • Responder

    Quando falo em união de TODOS contra estes “atentados” à classe docente, não me refiro apenas por causa da anulação do 79º, mas sim por tudo quanto têm feito ao longo destes anos. Ou pensa que a anulação do artigo só afeta os do quadro?E o n.º de horários que vai diminuir para TODOS?Não seja mais um/a que insiste em dividir os colegas contratados/quadros!Olhe que me falta ainda muito para chegar a ter reduções pela idade, nem sei se terei direito a reforma sequer. Contrato a contrato.No entanto, julgo que devemos lutar pela nossa causa.É claro que há maus profissionais em todo o lado, e protegidos então!E sei na pele do que falo…. não sou dos protegidos.

    • Manuel Carvalho. Trofa. on 26 de Fevereiro de 2013 at 15:20
    • Responder

    Quando o ministro Crato diz, não vai haver professores do quadro no desemprego nem vão para alista dos disponíveis, está a ser um grande intrujão, pois se a artigo 79, desaparecer, muitos professores, não terão horário nos seus grupos de recrutamento e de seguida ele virás dizer: só necessitamos destes professores mediante os horários disponíveis, logo os remanescentes, ou vão para a reforma antecipada, com todos os custos inerentes ou então passam para os disponíveis e ao fim de um a dois anos são colocados fora do sistema caso este não lhes proporcione emprego noutro sector do Estado.São funcionários públicos e estão abrangidos pelo normativo referente à condição. É isto, no meu entender o que vai acontecer a centenas ou milhares de professores do quadro que os que não são do quadro, infelizmente no próximo ano lectivo já nenhum se encontrará a leccionar . São estes senhores que nos governam, na senda da mentira e da hipocrisia.

    • ME4EVER on 27 de Fevereiro de 2013 at 11:15
    • Responder

    Qual é a profissão no sector privado que atura tanta choraminguice aos seus profissionais. Sabem o que lhes acontece quando começam com excesso de lamúrias, não sabem?

    • teresa maria on 27 de Fevereiro de 2013 at 17:18
    • Responder

    Porque não cortam nos professores do ensino superior (institutos politécnico) que trabalham 12 horas por semana e fazem exactamente a mesma coisa que os professores do secundário.

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