São 672 os docentes dos quadros que após a publicação da reserva de recrutamento 22 ainda estão por colocar.
O quadro foi elaborado fazendo a distribuição dos docentes pelo seu QZP de provimento.
Por existirem dois grupos de docência com elevado número de “horários zero” (240 e 530) deveriam ser tidos em conta estes números para a preparação do próximo ano letivo.
Não sendo previsível que a EVT possa voltar a funcionar como disciplina integradora da componente visual e tecnológica e olhando para este número elevado de docentes sem componente letiva nestes dois grupos poderia a Educação Tecnológica funcionar em desdobramento de turma absorvendo assim a totalidade dos docentes destes dois grupos disciplinares.
Não se encontra justificação para a continuidade deste número elevado de docentes que poderiam ser aproveitados para trabalhar a componente mais prática desta disciplina.
Aliás, foi por saber que os números seriam aproximadamente estes que já tinha proposto no ano letivo passado que fosse usada este desdobramento de turma para melhorar o trabalho na disciplina usando os recursos disponíveis e sobrantes. Não se justifica, agora que sabemos que não irá haver mobilidade especial na classe docente, que esta prática não seja adotada para 2013/2014.
Começou hoje o apuramento das necessidades permanentes na aplicação para as escolas para o próximo ano letivo que terá impacto no concurso nacional de 2013.
Este é o processo que dará conta do número de vagas positivas e negativas para o próximo ano letivo, para descansar aqueles que pensam no fim da redução da componente letiva este apuramento está a ser feito de acordo com as atuais reduções.
E eu que nunca mais pensava voltar a ver o termo professor titular escrito num documento eis que me deparo com ele na página 8. 😀
… procura-se saber onde há professores a mais que cheguem ao rácio apontado pela OCDE de 7,5 alunos por professor.
Obviamente que os cálculos para se chegar a este número não podem ser feitos na divisão do número de alunos pelo número de professores existentes porque como dizem Paulo Guinote e João Dias da Silva, aos professores estão entregues outras tarefas que não apenas as curriculares e também são considerados nestes números os docentes que desempenham outras funções que não apenas as letivas.
Já tinha divulgado aqui a notícia do concurso que abriu na Escola Secundária Marques de Pombal que antes do processo de colocação dos docentes já existiam horários nominais e turmas atribuídas aos professores que ainda estavam por colocar.
Fica mais uma vez comprovado que muitos erros aconteceram nas contratações de escola, em especial nas escolas TEIP e nas escolas com Autonomia e que deve ser repensado o processo de colocação dos docentes para o próximo ano letivo sob pena dos mesmos “enganos” poderem ser novamente cometidos.