Tenho alguma curiosidade em ver mais logo o conteúdo da notícia que é capa do Expresso. Como só ao fim da manhã terei possibilidade de comprar o jornal, se alguém conseguir o scan da notícia antes pode enviar-me.
Espero que o expresso não tenha confundido o documento divulgado pela FNE esta semana como sendo um documento oficial do MEC.
A Tãnia deixou de poder fazer o trabalho que começou a elaborar com as colocações no grupo 220 por uma boa razão, estando colocada não pode acompanhar os colocados neste grupo, assim a Carla Pinto continuou o trabalho deixado pela Tânia.
Se entretanto tiverem conhecimento de outras colocações no grupo 220 deixem essa informação na caixa de comentários que a Carla alterará o ficheiro para ser partilhado aqui.
Para aceder ao ficheiro em excel carregar na imagem em baixo
…com os mais de 300 mil manifestantes (cof, cof) e resolveu iniciar a primavera com uma pseudo greve “geral”.
O calendário das festas iniciou-se com a sua eleição pelo que foi necessário consagrar o novo lider. Claro que a consagração de um sindicalista ortodoxo se faz na rua e estusiamado com os 300 mil (cof, cof) resolveu logo agendar a sua primeira greve “geral”.
Está visto. O ano de 2012 vai ficar marcado por estes entusiamos e lá mais para o fim do ano veremos se a população portuguesa verá com bons olhos estes estusiastas.
Aguarda-se a marcação de mais greves no ano de 2012. Já agora deixo aqui o conselho que a greve de verão seja marcada para o 15 de agosto, a de outono para o 5 de outubro ou 1 de dezembro e como o Inverno tem poucos dias em 2012 então que o dia de natal seja o dia da consagração final do Arménio.
É fácil fazer essas contas. São cerca de 9000 docentes com renovação de contrato e que lhes será devida a compensação caso no dia 1 de Setembro não tenham colocação.
Por cada um dos anos terão direito a 24 dias de compensação e como já estão colocados há 3 anos dá sensivelmente 2 meses e meio de vencimento de compensação por caducidade.
9000 X 4000€ = 36 000 000€
A este valor deve ser somado aos dos restantes contratados colocados nas necessidades transitórias ou por contratação de escola(ainda não vi referência em nenhuma decisão que estes também terão direito a essa compensação).
Não voltarei a referir dados os anúncios dos jornais ou das vitórias da caducidade de contrato nos tribunais já que tenho como certeza que ela será paga mais cedo ou mais tarde a TODOS.
Deixo aqui disponibilizada uma lista ordenada de candidatos admitidos a um horário de contratação de escola para o grupo 110 numa escola de uma vila do Norte do pais. A esta escola candidatarm-se 1045 professores tendo sido admitidos a concurso 1029.
Esta situação demonstra claramente o erro que tem sido seguido nas últimas décadas com a formação de professores e com as expectativas que foram criadas em milhares de jovens portugueses.
É um luxo que para um horário de trabalho de “um mês” possam existir mais de mil candidatos altamente qualificados a concorrer, em mais nenhum lugar do mundo isto deve acontecer.
Não querendo entrar em grandes polémicas acho que alguma coisa tem de ser feita nos próximos tempos. A primeira consiste em impedir de forma temporária qualquer acumulação de horários, a segunda medida seria aumentar a fiscalização dos centros de estudos de forma a que os profissionais que ai trabalhem não estejam a acumular vencimentos do ensino público com esses “biscates” e a terceira medida é reorientar a formação dos professores de determinados grupos de docência com excedentes de formação para outros grupos disciplinares.
Se nada disto for feito o que se gastou com a qualificação de milhares de jovens será desperdiçado e dentro de alguns anos terá de ser gasto o dobro do dinheiro para qualificar novos professores.
O Presidente da República cancelou, à última hora, uma visita à escola António Arroio. A razão não foi divulgada. Cavaco Silva tinha uma manifestação de estudantes à sua espera.
Desde há duas semanas que os ministros Álvaro Santos Pereira e Vítor Gaspar são escoltados pelo Corpo de Segurança Pessoal da PSP por ameaça à integridade física dos políticos.
Não pretendo alarmar os professores com esta notícia, principalmente os professores com ausência de componente letiva, já que a carreira docente é regulada por um documento próprio em que já existem mecanismos de mobilidade.
A informação que disponho é que esta mobilidade não visa afetar os professores e que poderá passar ao lado da classe docente que se regula por um estatuto próprio.
Mesmo assim não garanto que de futuro o estatuto da carreira docente e o regime de concursos não possam buscar ideias neste documento que está em negociação para a administração pública.
Acrescentei duas novas funcionalidades neste blog.
A primeira é a possibilidade de receberem por mail novos posts e para isso basta colocar o vosso endereço numa caixa que aparece ao fundo do blog do lado direito e diz follow. Irão receber um mail para ativar o serviço e depois disso começam a receber os novos post na vossa caixa de correio.
A segunda funcionalidade é poderem gostar de um comentário deixado na caixa de comentários.
Espero que estas duas opções sejam do vosso agrado.
A FNE entregou ao MEC um documento de princípios para uma alteração ao modelo de concursos atualmente existente. Este documento antecipa uma possível revisão do modelo de concursos que pode ocorrer logo que termine a revisão do modelo de gestão.
A FNE constrói este documento apresentando 21 grandes princípios que vão num bom sentido.
Faz bem a FNE antecipar o debate sobre o modelo de concursos de forma que para 2012/2013 não aconteçam as trapalhadas que este ano letivo existiram.
Apesar de algumas autarquias já começarem a pensar entregar a gestão das Actividades de Enriquecimento Curriculares a entidades externas por suspeitas que o estado não cumpra com os seus pagamentos. Pode ser que esta notícia volte a inverter essas posições.
Em causa estão professores das actividades de enriquecimento curricular admitidos pelos municípios.
As autarquias podem contratar os professores das actividades de enriquecimento curricular e os auxiliares das escolas que forem necessários, para cumprir os acordos de execução assinados no âmbito da descentralização de competências. O esclarecimento consta do decreto-lei de execução orçamental, publicado ontem em Diário da República, e torna claro que a obrigação de reduzir o número de funcionários públicos não vai colocar em causa estes serviços.
De acordo com o Orçamento do Estado para este ano (OE/12), as autarquias – tal como as restantes administrações públicas – estão obrigadas a reduzir a quantidade de funcionários públicos que têm ao serviço. Esta norma, que obriga a diminuir entre 1% e 3% o número de trabalhadores municipais consoante o corte de pessoal que já tenha sido feito nos anos passados, continua em vigor. Mas as autarquias ganham agora a garantia de que isso não colocará em causa os serviços escolares que estão sob a sua responsabilidade.
O director de uma escola ou de um agrupamento escolhe os professores que quer ter na sua equipa. Até agora tem sido assim, mas se a proposta do governo sobre o regime de autonomia e gestão escolar avançar, os docentes ganham mais poder para eleger os coordenadores dos seus departamentos. O Ministério da Educação quer que o director apresente uma lista com três nomes e que sejam os professores a ter uma decisão final sobre quem vai desempenhar esse cargo.
É uma repartição de competências que só satisfaz em parte as reivindicações dos sindicatos, mas que não agrada aos directores.
Manuel Esperança, do Conselho das Escolas, critica a tutela por ter “cedido aos sindicatos” e Adalmiro Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), diz que equipa de Nuno Crato “tentou fazer como Salomão”, esquecendo-se que as “leis não podem ser feitas para agradar a todos”. Mas se a intensão da tutela foi satisfazer os dois lados, o objectivo falhou já que o presidente da ANDAEP assegura que os “directores rejeitam esta mudança por não fazer sentido: “Se um director é eleito mediante um projecto que é seu, do qual é responsável pela sua execução e resultados, não faz sentido que não tenha competência para nomear a sua equipa mais próxima.”
Manuel Esperança esclarece que ainda não analisou a fundo a proposta do governo, mas já está descontente com o facto de a tutela retirar aos directores o poder de eleger os seus coordenadores: “À partida não gostei desta cedência que a tutela fez aos sindicatos. Até porque nenhum director com bom senso vai designar docentes que não são bem aceites pelos seus pares.”
O presidente do Conselho das Escolas diz não perceber os receios dos sindicalistas, ao temerem a falta de democracia, perante um modelo que actualmente entrega aos directores o poder de nomear as chefias das estruturas intermédias: “Os sindicalistas têm esta mania que nós só queremos yes boys a trabalhar connosco. É uma ideia profundamente errada, mas também não podemos nomear docentes que estão, por exemplo, contra a visão que temos sobre o projecto educativo da escola ou do agrupamento do qual somos responsáveis.”
Esta não é a única mudança que a tutela propõe. Ter pelo menos cinco anos de experiência num cargo de direcção já não basta para chegar a director.
O candidato tem agora de ter formação específica na área da gestão e administração escolar. E para eleger um director já não é suficiente a maioria por um voto, terá de ter pelo menos um quarto dos votos do conselho geral das escolas.
O conselho geral, que já tinha o poder para destituir o director, passa igualmente a ter competência para o avaliar. Uma proposta que até faz sentido para Adalmiro da Fonseca.
Antes eram os máximos responsáveis das direcções regionais de educação que assumiam essa função: “Os conselhos gerais estão mais envolvidos com o trabalho dos directores”, diz Adalmiro da Fonseca.
Se o Adalmiro e o Esperança não gostam das mudanças é porque o projeto vai no bom caminho. Temos pena!
Mas acredito que a maioria dos “representados” não se reveja nesta posição.
Chegou-me por mail e pode ter interesse para alguém.
O Centro Ciência Viva do Algarve, pretende contratar colaborador para exercer funções de
MONITOR (REFª MONITOR ASTRO)
Pretende-se: – Licenciatura na área das Ciências Exatas (Física, Física e Química ou afins) – Experiência na organização de atividades científicas (preferencialmente na área da astronomia) – Boa capacidade de comunicação e experiência no contacto com o público na área da comunicação científica. – Domínio de línguas estrangeiras (preferencialmente Inglesa e Castelhana) – Boa capacidade de iniciativa e autonomia de trabalho – Horário de 40 horas semanais – Disponibilidade para trabalhar ao fim-de-semana – Disponibilidade imediata
Envie o seu Curriculum Vitae detalhado por e-mail acompanhado por carta de motivação indicando como assunto Refª Monitor Astro, até dia 17 de Fevereiro de 2012, para: