Já estamos quase em meados de outubro e os planos de atividades das escolas são um instrumento de planificação de um ano letivo que carecem de aprovação pedagógica.
E pela primeira vez desde que tenho memória nunca aprovei qualquer plano anual de atividades sem conhecer as datas das provas e exames do próprio ano letivo.
Tanto foi apressado o MECI a aprovar calendários escolares para 4 anos como está a ser descuidado em não ter um calendário de provas e exames para o próprio ano.
Fernando Alexandre acrescentou ainda o projeto de reforma dos recreios, que só será anunciado formalmente depois das eleições autárquicas, uma vez que a mudança está dependente de negociações com as autarquias, devendo por isso arrancar em 2026
Um em cada três professores em Portugal queixa-se do ruído e desordem nas aulas, segundo um inquérito internacional que mostra que os docentes mais jovens e menos experientes ficam habitualmente com as turmas mais complicadas.
Uma das revelações é que os professores perdem agora mais tempo a manter a disciplina dentro da sala de aula do que em 2018, quando se realizou o anterior inquérito. Em 2024, um em cada cinco professores dos países da OCDE admitiu haver problemas nas suas aulas.
O caso mais dramático vive-se no Brasil, com metade dos professores a relatar desafios, mas Portugal também aparece em destaque ao lado do Chile, Finlândia e África do Sul, onde mais de 33% dos docentes se queixam de indisciplina.
Apenas 9% dos professores portugueses acham que a sociedade valoriza a sua profissão. Ainda assim, a carreira é a primeira escolha da maioria dos docentes recém-formados, revela-se na última edição do TALIS, o maior inquérito realizado pela OCDE sobre as condições de trabalho destes profissionais
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