Esta semana o secretário-geral da FNE lança para o debate a questão da organização dos tempos letivos e sublinha que há necessidade de introduzir algumas alterações ao atual modelo. As datas dos exames e o tempo de trabalho dos professores foram outras das matérias assinaladas por João Dias da Silva no comentário da semana.
arlindovsky
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Ou seja, o MEC quer alterar os períodos para semestres e manda o JDS à frente para começar a desbravar caminho, está se mesmo a ver que no Natal as aulas já podem ir até dia 23, os períodos em semestres podem passar a ser maiores e como o próprio diz, não são contestados os exames, são contestadas as datas dos exames, etc, etc… ainda acham que enganam alguém? Quando começam a investigar estes encostadinhos quanto às subvenções que recebem do estado? Será que o dinheiro que alguns sindicatos recebem é proporcional à fatia de professores que representam? Sei de um bom punhado de professores de quadro que quando a FNE assinou acordo relativo aos concursos externos-extraordinários se descindicalizaram por estarem a ser ultrapassados, a FNE já quase não tinha associados antes disto acontecer, como pode continuar a controlar as negociações se é minoritária a sua representatividade. Tudo o que assinam deveria ser aplicado apenas aos seus associados, o próprio Arlindo que ficou em horário zero foi ultrapassado por não haver um concurso interno-extraordinário, conforme dita alei, antes do externo-extraordinário e surpreende-me a capacidade que tem em ignorar, juntamente com o JDS este facto.
Carlos Mag. Costa on 6 de Dezembro de 2014 at 17:19
Mais um exemplo deste “traidor” que tem um discurso divergente da prática que subscreve. Em julho de 2014 assinou com a AEEP um CCT que aumenta o tempo de trabalho dos professores, em mais 220 minutos, e agrava os vencimentos dos professores, já muito inferiores ao dos professores do ensino público. Agora, em 5 de dezembro de 2014, ao invés de pedir desculpa pelo prejuízo causado, aparece, disfarçado de bom samaritano, a dizer que os professores estão no topo ao nível do trabalho semanal, denunciando em certa medida algo que em o mesmo tem grandes responsabilidades. Só me restam as designações de TRAIDOR e GAROTO mas caraterizar a dualidade de posições e de discursos divergentes, que mais parece querer agradar a quem detém o poder na expetativa de mais rápida e facilmente subir na escadaria do poder político. Seu azar é haver já muita gente, dentro do seu próprio partido, que o considera traidor e oportunista.
E a PACC nada?
E existirem disciplinas a serem leccionadas por docentes sem qualificação profissional para as mesmas, atirando para o desemprego outros que as têm, nada?
7 comentários
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Sobre o tempo escolar: está frio, muito frio!…
Foi este FDP que concordou com a PACC!!
Ou seja, o MEC quer alterar os períodos para semestres e manda o JDS à frente para começar a desbravar caminho, está se mesmo a ver que no Natal as aulas já podem ir até dia 23, os períodos em semestres podem passar a ser maiores e como o próprio diz, não são contestados os exames, são contestadas as datas dos exames, etc, etc… ainda acham que enganam alguém? Quando começam a investigar estes encostadinhos quanto às subvenções que recebem do estado? Será que o dinheiro que alguns sindicatos recebem é proporcional à fatia de professores que representam? Sei de um bom punhado de professores de quadro que quando a FNE assinou acordo relativo aos concursos externos-extraordinários se descindicalizaram por estarem a ser ultrapassados, a FNE já quase não tinha associados antes disto acontecer, como pode continuar a controlar as negociações se é minoritária a sua representatividade. Tudo o que assinam deveria ser aplicado apenas aos seus associados, o próprio Arlindo que ficou em horário zero foi ultrapassado por não haver um concurso interno-extraordinário, conforme dita alei, antes do externo-extraordinário e surpreende-me a capacidade que tem em ignorar, juntamente com o JDS este facto.
Mais um exemplo deste “traidor” que tem um discurso divergente da prática que subscreve. Em julho de 2014 assinou com a AEEP um CCT que aumenta o tempo de trabalho dos professores, em mais 220 minutos, e agrava os vencimentos dos professores, já muito inferiores ao dos professores do ensino público. Agora, em 5 de dezembro de 2014, ao invés de pedir desculpa pelo prejuízo causado, aparece, disfarçado de bom samaritano, a dizer que os professores estão no topo ao nível do trabalho semanal, denunciando em certa medida algo que em o mesmo tem grandes responsabilidades. Só me restam as designações de TRAIDOR e GAROTO mas caraterizar a dualidade de posições e de discursos divergentes, que mais parece querer agradar a quem detém o poder na expetativa de mais rápida e facilmente subir na escadaria do poder político. Seu azar é haver já muita gente, dentro do seu próprio partido, que o considera traidor e oportunista.
Muita gente o considera?
Mas qual o espanto? O anterior não era exactamente igual?
E a PACC nada?
E existirem disciplinas a serem leccionadas por docentes sem qualificação profissional para as mesmas, atirando para o desemprego outros que as têm, nada?
P A L H A Ç O
A FNE É CONSTITUIDA POR UM BANDO DE LAMBE-BOTAS