A escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico em Portugal vive num limbo entre a nostalgia e a negligência. O modelo monodocente, a carga horária desumana, a ausência de espaços adequados e a burocracia asfixiante são sintomas de um sistema que insiste em sobreviver sem se reinventar. Este texto propõe uma reflexão crítica e fundamentada sobre a urgência de uma reforma estrutural, humanista e corajosa.
Nov 15 2025
Educação em Portugal: a escola do 1.º Ciclo está a morrer de velha – José Manuel Alho
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1 comentário
Na minha humilde opinião o mais importante é que os alunos no final do primeiro ciclo consigam ter uma leitura fluente, escrevam praticamente sem erros e tenham um bom cálculo mental.
Não podemos continuar a ter alunos que saem do primeiro ciclo com dificuldades ao nível da leitura, infelizmente há muitos alunos que “para juntar as letras que vão dar as palavras” fazem tanto esforço que o cérebro não consegue ver o texto lido como um todo, ou seja o aluno pouco ou nada percebeu do que leu. Também é preciso estimular a escrita sem erros, temos de voltar aos ditados para que a escrita seja fluente, sem erros e com lógica.
Não podemos esquecer o cálculo, a tabuada é imprescindível.
Não podemos querer que uma sociedade seja digital sem ter o mínimo das capacidades ao nível da leitura, da escrita, do cálculo e do raciocínio lógico.
Quase sempre o menos é mais.