8 de Novembro de 2025 archive

Vagas do Concurso Externo Extraordinário Atualizadas

A Portaria n.º 379-A/2025/1, de 7 de novembro atualiza as vagas do concurso Externo Extraordinário 2025.

Mantém-se as 1800 vagas abertas neste concurso mas é feita uma redistribuição por grupo de recrutamento e QZP.

O quadro seguinte apresenta as vagas atuais e o último quadro as vagas inicialmente abertas.

São muitas as diferenças o que demonstra que o trabalho da DGAE para a abertura inicial de vagas não terá sido feito com a melhor qualidade.

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Menos Aposentados em 2025 do que em 2024

Agora que ficou fechada a lista de aposentações do ano 2025, com a publicação da última lista mensal de aposentados, verifica-se uma pequena redução em relação ao número de aposentados de 2024, apesar de ser um pouco superior ao número de 2023, mas muito abaixo das minhas previsões para 2025.

Posso concluir que a medida de manter os professores no ativo com mais 750€ mensais pode ter levado a que perto de 1000 professores continuassem no ativo em vez de se aposentarem. Esta foi talvez a medida mais conseguida do MECI para manter professores no ativo.

Para 2026 prevejo uma mesma linha de continuidade e que novamente o valor dos aposentados ande perto dos 4000 docentes aposentados, mas sobre esses números daqui a um ano tirarei essas conclusões.

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RESOLUÇÃO: Negociação da Revisão do Estatuto da Carreira Docente

O Secretariado Nacional da Federação Nacional da Educação (FNE), reunido em Lisboa no dia 7 de novembro de 2025, analisou e debateu a proposta de protocolo negocial apresentado pelo MECI na reunião realizada no dia 6 de novembro de 2025, que dará início ao processo negocial relativo à revisão do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, considerando a relevância deste tema para o futuro da profissão docente e para a qualidade do sistema educativo.

RESOLUÇÃO: Negociação da Revisão do Estatuto da Carreira Docente

A FNE recorda que a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) constitui uma exigência há muito colocada aos sucessivos Governos, face à necessidade de corrigir injustiças acumuladas, valorizar devidamente a profissão docente, garantir a sua atratividade e melhorar as condições de trabalho.

Neste contexto, o Secretariado Nacional da FNE:

Reafirma a urgência da abertura de um processo negocial efetivo, abrangente e calendarizado, que envolva o conjunto das matérias estruturantes da carreira docente, assegurando uma participação séria e consequente das organizações sindicais representativas dos Professores e Educadores.

– Defende que a revisão do ECD deve garantir:
A contabilização integral o tempo de serviço prestado para efeitos de posicionamento na carreira, garantindo condições não discriminatórias de progressão (ultrapassagens) na carreira;
A eliminação das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, garantindo a sua não substituição por outros mecanismos injustos que visem limitar e/ou criar constrangimentos na progressão em carreira;
A valorização salarial global da carreira, que permita recuperar poder de compra e alinhar o rendimento de todos os docentes com a responsabilidade e a exigência profissional, adotando um estatuto remuneratório justo, que valorize a função social e educativa dos docentes e salvaguarde, pelo menos, a equiparação ao topo da carreira técnica superior da Administração Pública;
Medidas compensatórias para os docentes que não usufruíram da recuperação total ou parcial do tempo de serviço congelado;
A revisão do modelo de avaliação de desempenho docente, garantindo a sua função formativa, de melhoria de práticas e não penalizador;
A melhoria das condições de trabalho e de bem-estar, respeitando os limites legais do tempo de trabalho, definindo com clareza a distinção entre componente letiva e não letiva, e reduzindo a componente letiva dos docentes em fim de carreira;
A redução da carga burocrática e da pressão administrativa, devolvendo tempo para o essencial: o processo de ensino-aprendizagem;
A criação de mecanismos de renovação geracional, capazes de atrair novos profissionais e assegurar a sustentabilidade do nosso sistema educativo;
A garantia da contratação de docentes em horários completos, para combater a precariedade e a instabilidade nas escolas, devendo ser assegurado o respeito pela graduação profissional;
Medidas eficazes para garantir tolerância zero à indisciplina e à violência em contexto escolar;
A revisão do quadro legal das habilitações para a docência, assegurando uma formação inicial exigente e adequada;
A criação de condições específicas de aposentação sem penalizações, reconhecendo o especial desgaste do trabalho docente, bem como desbloquear o acesso à pré-reforma;
A defesa da profissionalidade docente.

Reitera que o processo de revisão do ECD deve resultar de um diálogo responsável, assente no respeito mútuo e na procura de soluções concretas, evitando decisões unilaterais e garantindo compromissos de médio e longo prazo que promovam a estabilidade e a confiança no sistema
educativo.
Apela ao Governo para que assuma este processo como uma prioridade política nacional, reconhecendo que a valorização da carreira docente é condição essencial para o sucesso educativo, para a coesão social e para o desenvolvimento do país.

O Secretariado Nacional da FNE reafirma a sua total disponibilidade para participar de forma construtiva nas negociações, com propostas realistas e sustentáveis, mas também com firmeza na defesa dos direitos e da dignidade profissional dos educadores e professores.

Lisboa, 7 de novembro de 2025
O Secretariado Nacional da FNE

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Governo da Dinamarca pretende proibir redes sociais a menores de 15 anos

A medida, liderada pelo Ministério da Digitalização, estabelece o limite de idade para aceder às redes sociais, mas permite, em determinados casos com uma avaliação específica, que os pais tenham o direito de consentir que os filhos acedam às redes sociais a partir dos 13 anos.

Se avançar, a medida está entre as mais abrangentes já tomadas por um governo europeu para abordar as preocupações sobre o uso das redes sociais entre adolescentes e crianças.

“Como um dos primeiros países da UE, a Dinamarca está agora a dar um passo inovador no sentido de introduzir limites de idade nas redes sociais. Isto é feito para proteger as crianças e os jovens no mundo digital”, afirmou o executivo dinamarquês em comunicado, citado pela agência Associated Press.

Governo da Dinamarca pretende proibir redes sociais a menores de 15 anos

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