Perdoe-me a ignorância, mas que eu ainda saiba não existem serviços mínimos na área da educação, com exceção nos dias de exames nacionais.
Deixei assinalado a vermelho o que o representante sindical da FESINAP referiu nesta entrevista.
Greve na função pública com adesão de cerca de 80% nos setores da Educação e Saúde
A greve da função pública estava, às 09h00 desta sexta-feira, a registar uma adesão de cerca de 60 por cento nos setores da Educação e Saúde, com uma maior expressão na zona norte. Ao fim da manhã, os sindicatos já indicavam que chegava aos 80 por cento.

A greve da função pública registava às 11h15 uma adesão de cerca de 80 por cento em todos os serviços.
“Temos 80 por cento [de adesão] em todos os serviços da administração pública”, afirmou o dirigente da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap).
Os setores da saúde e da educação são os mais afetados.
No hospital de São João, no Porto, as cirurgias programadas são as que estão a ser mais afetadas devido a esta paralisação. Até às 10h00 da manhã ainda não tinha havido nenhuma cirurgia.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e Identidades com Fins Públicos afirma estar contra o pacote laboral, alegando que as medidas “não são as ideais para os trabalhadores”.
Em Oeiras, na escola básica Conde de Oeiras, não há aulas. A escola está encerrada, como confirmou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Estado.
Apesar de ainda ser cedo para fazer um balanço à adesão, Carlos Machado assumiu que se prevê que a “paralisação seja elevada, na ordem dos 80 por cento”.
“A adesão à greve ronda os cerca de 60% sobretudo na saúde, nas escolas e nas IPSS, mas está a ter maior expressão no norte do país. Ainda estamos a recolher dados de todos os setores”, disse o secretário-geral da Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap), Mário Rui.
A greve, convocada pela Fesinap, e que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da administração pública sejam gerais ou especiais.
Mário Rui remeteu para mais tarde dados mais concretos sobre a adesão à greve contra o pacote laboral apresentado pelo Governo.
A retirada imediata da proposta de reforma laboral, pedir uma reunião urgente com o Governo sobre a reforma “Trabalho XXI”, o fim da discriminação sindical praticada pelo executivo e participação efetiva da Fesinap nas negociações laborais são os motivos da greve, de 24 horas.
Em declarações à agência Lusa na quinta-feira, o secretário-geral da Fesinap, Mário Rui, disse que a educação, incluindo professores e pessoal não docente, e a saúde, incluindo médicos e enfermeiros “poderão ser os setores mais afetados na sequência da paralisação”.
Mário Rui adiantou também que a greve visa igualmente denunciar a discriminação sindical praticada pelos consecutivos governos, acrescentando que foram decretados serviços mínimos para todas as instituições públicas.

1 comentário
58win là sân chơi săn thưởng đỉnh cao 2025-2026