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“Discussão ainda não foi feita”, diz ao DN o secretário-geral do sindicato mais representativo dos professores, enquanto os adjuntos assumem “momento de transição geracional”.
Governo e sindicatos voltam esta segunda-feira a reunir-se por causa do regime de mobilidade por doença. A presidente da Associação Portuguesa de Professores em Mobilidade por Doença, Joana Leite, pede o fim do modelo concursal e vagas para todos quantos preencham os requisitos.
Nunca gostei da escola de São Mamede!
A única coisa boa que tinha era a hora da saída assinalada pelos toques alegres da sineta, quando marcavam o fim das aulas.
Em contrapartida, o toque da manhã, o da entrada e começo das aulas, tinha o sabor da prisão, do medo, do aperto no sítio do estômago, sobretudo nos dias chuvosos e escuros de inverno, aumentado pelo desconforto da sala, fria e húmida, e pelos cheiros a salitre e bafio das paredes, do barro molhado dos ladrilhos, do pó do giz penetrado pelo odor dos corpos das crianças que não viam banho e das roupas mal lavadas.
A caminho da escola, sempre a correr, ia-se acentuando em mim a angústia de não ter estudado a lição, de levar uma conta por fazer e um problema por acabar. Quantas reguadas e outros mimos da pedagogia de então estariam à minha espera?
– Dói aí no «M», não é? É onde mais dói quando está frio.
Dizia-me o Lenine (nome consentido anteriormente à implantação de Estado Novo) referindo-se aos vincos da palma da mão, ou “linhas da vida” que, na sequência de uma dúzia de reguadas, avivavam a cor rubra no meio do branco arroxeado das nossas mãos, sobretudo quando “engadanhadas” pelo gelo nas manhãs de Inverno.
O pai deste meu vizinho de carteira, um dos poucos alunos de pés calçados, ex-ferroviário, com cadastro na polícia política, dizia para quem quisesse ouvir que um dia não se continha e que, se mais alguma vez o filho lhe chegasse a casa com as frieiras dos dedos das mãos a sangrarem, rebentadas pelas reguadas daquela “besta”, era ele próprio que iria à escola e havia de ser mesmo ali na aula, em frente dos alunos, que o ensinaria a ser bom cristão.
O tempo passou e o pai do Lenine nunca nos deu esse prazer. Estávamos nos últimos e tristes episódios da Guerra Civil de Espanha e o nosso herói, uma noite, atravessou a fronteira a monte, foi juntar-se aos republicanos e não voltou a tempo de cumprir a promessa. Dizia-se que fora morto em combate, mas havia quem aventasse que fora passado pelas armas em Badajoz.
Era voz corrente entre os opositores ao regime do generalíssimo, que havia outros portugueses, acérrimos salazaristas, defensores da ideologia franquista, que iam ver os fuzilamentos dos “vermelhos” na praça de touros da vizinha cidade espanhola. A verdade é que nunca se chegou a saber qual foi a sorte do pai daquele meu condiscípulo.
Este nosso professor, é triste dizê-lo, foi a única pessoa a quem deixei de falar, de dar os bons dias, sequer. Sendo Évora uma cidade pequena, onde todos os dias as pessoas se cruzavam na rua, no jardim ou em qualquer outro lugar, ao passar por ele, eu virava, disfarçadamente, a cara e dizia para dentro de mim: «nunca mais me bates, grande filho da puta!».
David Justino refez as contas do estudo publicado pelo Edulog e os valores são inferiores.
O estudo do antigo ministro da Educação David Justino para o Edulog, divulgado na última terça-feira, concluía que 40% das escolas do 1.º Ciclo tinham menos de 15 alunos. No entanto, refez os cálculos que apontam para valores mais baixos: só cerca de 10% das escolas do 1.º Ciclo têm menos de 20 alunos, esclareceu ontem ao JN, pedindo desculpa, mas que “não tinha qualquer intuito alarmista”.
O Luís não existe e o Luís não é professor, o Luís é uma personagem fictícia e esta é mais uma história verdadeira acabada de inventar.
E porque o Luís não existe, a escola do Luís também não, caso contrário o seu chefe de departamento não teria explodido às gargalhadas quando o Luís lhe disse sofrer do transtorno obsessivo-compulsivo até porque e de imediato o Luís não existe e como não existe não pode igualmente sofrer de qualquer transtorno para além do transtorno acabado de dar ao próprio chefe.
E portanto toca a continuar a lavar as mãos uma e outra vez depois de tocar na parede, na mesa, na porta, na caneta, no quadro, no computador, o teclado do computador limpo todos os dias porque usado mil vezes por mil pessoas, a pele das mãos sempre seca a pontos de gretar pelas costuras tal como os enfermeiros nos hospitais mas isto não é um hospital, é uma escola, mas às vezes mais parece um hospital.
E suar a noite toda à Segunda, à Terça, à Quarta e todos os dias da semana antes de ir para a escola mais a ansiedade de quem não sabe quanto vai acontecer e ninguém com quem falar, comer e calar, a semana chega sempre ao fim mas o Luís talvez não acordado desde a uma da manhã ou então desde as duas e o Luís já atrasado a correr para a escola a meio da noite enquanto o mundo, ou metade dele, dorme.
Porque às 8 da manhã todas as aulas planeadas, todos os passos ensaiados, todas as perguntas repetidas, nenhum dedo apontado, experimentem dar aulas noutra língua e vão ver.
E por conseguinte sair de casa uma, duas, três vezes, trancar a porta uma, duas três vezes e já na rua voltar a casa já esquecido se trancou a porta como deve ser uma, duas, três vezes e o caminho todo de três em três minutos a revistar os bolsos e a pasta a contar o material todo uma, duas, três vezes para repetir o processo todo quando o dia chega ao fim e a caminho de casa sempre na certeza de ter deixado algo para trás e prontamente os dedos acusadores.
Dormir pouco, três a quatro horas, seis no máximo dos máximos fins-de-semana incluídos e como de costume sonhar com a escola e por consequência o Luís nunca desliga e porque nunca desliga precisa de ajuda mas a ajuda não existe e talvez bastasse ter com quem falar, tarefa de todo impossível quando se está a dois mil quilómetros de casa e entre o sotaque e os comportamentos excêntricos do hispânico não há quem lhe dê nem tempo nem apoio e na ausência de outros hispânicos igualmente distantes o Luís está por sua conta.
Até ao dia.
O Luís sofre de trauma, do trauma de partir, do trauma de chegar, o trauma de não ter com quem falar e nos gestos repetidos a certeza, a segurança, a vã tentativa e a vã esperança do corpo assente na terra até porque os pés estão sempre no ar e ainda hoje a voar para uma terra distante, incerta e ignara.
E não fosse ignara e, estou certo, já alguém teria dado pelo Luís e talvez seja o frio e estou certo e convencido ser o frio, a distância, a impossibilidade legal de um abraço, quando muito um aperto de mão, os nórdicos são iguais e o álcool como a única e elementar bóia de salvação e graças a Deus ao Luís basta a cerveja, de resto apenas à Sexta e ao Sábado, senão para quê viver.
Um dia encontram o Luís estendido no chão algures na escola depois de um fanico ou um colapso ou então os dois e os juízos peremptórios do “eu bem lhe disse” e “eu fartei-me de o avisar” mais o “mas ele nunca queria falar com ninguém” ou “para ele estava sempre tudo bem” e estava sempre tudo bem porque a cultura assim determina quando a pergunta é sempre a mesma e “Está tudo bem” seguido de um ponto de interrogação não é de todo um “Gostava de falar contigo porque estou preocupado” e a vida é sempre a abrir e a mil à hora sem tempo para conversas, os dedos em riste são por demais céleres e uma pessoa sozinha nesta terra e sem emprego não é ninguém e não é nada.
E como o Luís continua estendido é preciso chamar o pessoal das limpezas para varrer o Luís do chão para dentro de um saco para dentro do lixo e adeus ao Luís até nunca mais ver.
De resto o Luís pouco importa, não era dos nossos e tinha um falar esquisito, e enquanto se deita fora o Luís no contentor à espera da Quarta-feira (a recolha do lixo é sempre à Quarta e como está frio o Luís não vai cheirar) basta de caminho abrir o portão para mandar entrar o Luís seguinte numa longa fila de Luíses à porta da escola e até ao virar da esquina e todos à espera da sua vez, todos à espera para ocupar o teu lugar.
Estão disponíveis para consulta as listas definitivas de colocação, não colocação, retirados e Listas de colocação administrativa da 23.ª Reserva de Recrutamento 2024/2025 e as Listas definitivas de colocação, não colocação e Colocações Administrativas da 10.ª Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 2024/2025
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 3 de março, até às 23:59 horas de quarta-feira dia 5 de março de 2025 (hora de Portugal continental).
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Um rapaz de 13 anos esteve fechado numa sala de aulas da escola D. Carlos I, em Sintra, após ter invadido o estabelecimento de ensino armado com uma faca, com a qual ameaçou agredir alunos e professores.
Ninguém ficou ferido. O menor foi trancado na sala pelos professores. Está neste momento a ser observado pelos bombeiros.
Decisão judicial contraria diploma interpretativo, com origem no Governo e viabilizado pelo Parlamento, e dita o direito à reintegração de um professor que saiu e depois voltou à escola pública.
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Está situada no espaço do sonho e lá bem no fundo da imaginação. Foi observada a olhar e a repensar o ser humano desde as suas origens até ao fim incerto e temeroso que nos espera e o que a história nos ensina sobre aquilo que somos! Sabemos de onde vimos, não sabemos para onde vamos. Temos de olhar para dentro de nós, temos de olhar à nossa volta, ver as reviravoltas que o mundo deu, as barbaridades do homem ontem e as desumanidades do homem hoje, e esperar que as crianças e os jovens tenham mais juízo que os adultos. A nossa esperança temos de situá-la na pureza inicial e não na crueldade dos megalómanos que dominam o território, que seduzem, no seu egoísmo atroz, os ingénuos que aspiram segui-los, apoiá-los e trepar pelos mesmos degraus da insanidade e da ganância. Gente reles!
A melhor escola está dentro de cada um de nós. O que a escola tem de fazer não é sufocar os nossos talentos ou as nossas ambições, é ir ao seu encontro, conhecer, esclarecer, desenvolver, aprofundar, superar. Dentro de nós estão desenhos com formas e cores tão diferentes, jardins floridos, paisagens coloridas, notas musicais, campos de jogos, campos agrícolas, motores de aviões, tudo o que o imaginário pode conceber está nas nossas mentes à espera de oportunidades que nos realizem, nos façam crescer. Dentro de nós está o mar imenso e o céu infinito. O maior vício da escola foi apagar tudo isso, foi afogar visões tão puras e diferenciadas eliminando os desígnios pessoais e todo o seu potencial. Numa imagem grosseira e agressiva, foi deitar o lixo imundo num vaso de flores coloridas e perfumadas. Retiramos de nós o que há de puro e original, a nossa idiossincrasia, e substituímos por uma pilha elétrica uniforme, de fraca intensidade, que não ilumina o caminho. Temos de inventar uma nova escola!
Muitos professores, desiludidos, continuam a desistir, a desertar. A capacidade de atração é mínima. Temos de inventar novos professores e de valorizar os que resistem. Temos de definir o perfil ótimo do professor em três vertentes-chave: 1) a vertente científica, com o foco na metodologia da investigação em todos os ciclos da docência; 2) a tecnológica, incluindo a IA, como repositório e suporte de todo o saber acumulado ao longo dos séculos; 3) a pedagógica, centrada na autonomia e individualização das aprendizagens, suportadas por uma plataforma digital que identifique e acompanhe cada aluno desde a primeira infância, analisando forças e fraquezas como marcos para a sua avaliação e orientação. Os professores merecem ter objetivos e incentivos fortes, um itinerário preciso para a sua promoção e ascensão. As escolas precisam de todos.
Os docentes que cumpram estes objetivos até aos mais elevados graus académicos deverão triplicar o vencimento. O seu número reduzido será compatível com o orçamento. Aos outros docentes em serviço deverão ser dados incentivos para poderem atingir os requisitos enunciados, garantido os custos da sua formação em serviço, sempre com a possibilidade de subir ao primeiro escalão.
Os professores em falta poderão ser substituídos por professores virtuais, programados para desempenhar todas as funções rotineiras e burocráticas: corrigir os erros, prestar esclarecimentos, avaliar os trabalhos, sugerir caminhos adequados às motivações e necessidades dos alunos. A IA permite cumprir com grande eficácia todas estas e outras tarefas, libertando os professores humanos para as funções inacessíveis às máquinas.
Face a este quadro, para que servem afinal os professores humanos? No essencial: 1) Para programar e reformular os professores virtuais de acordo com o perfil de cada aluno: 2) Para desempenhar as funções humanas inacessíveis às máquinas: as relações humanas, o trabalho de grupos, a empatia, a cooperação, a criatividade, os valores, a personalidade, o caráter, as dúvidas, enfim, um largo espetro de variáveis só acessíveis aos humanos.
Os professores virtuais podem completar os humanos com algumas vantagens: não se cansam, não têm horários, podem assistir os alunos aos sábados, aos domingos e feriados, a qualquer hora, na escola ou em casa. Neste cenário não há alunos inativos. Cada aluno pode ter um professor virtual, adaptado ao seu perfil, com capacidade para acompanhar e estimular no sentido desejado, para corrigir os erros comuns, para dar respostas a dúvidas, inclusive para gerir os conhecimentos necessários. A IA é o salto para a individualização das aprendizagens, proporcionando a cada aluno um tutor individual.
A escola de hoje assenta no computador e na IA. Reside aqui o maior repositório do conhecimento de todos os tempos, igualmente acessível a professores e alunos, abrindo portas à autonomia e à individualização das aprendizagens, estimulando a iniciativa e o espírito crítico. O computador que fornece todo o tipo de conhecimento e de informação também recolhe e organiza as atividades dos alunos. São os dados que nos permitem ver o caminho percorrido e definir as orientações para o caminho a percorrer. O sistema informático da escola e da educação a nível nacional deve dispor de uma plataforma digital, como existe na saúde, que receba e organize toda a informação de cada aluno, todas as produções e iniciativas individuais, desde o pré-escolar até ao superior. O diagnóstico e o percurso são a fonte mais segura para a avaliação e orientação de cada aluno.
O sistema educativo tem de ter uma base de dados fiável e atual que seja o retrato vivo da sua ação, da sua eficácia, dos seus pontos críticos, das suas forças e fraquezas. O professor que chega de novo tem de ter a porta aberta para ver e analisar o rumo a seguir.
Conclusão: o computador é hoje o melhor suporte das aprendizagens, da escola e da vida. Quanto mais cedo começar, melhor, e a alfabetização deve começar por aí. Mas não podemos esquecer a outra face do crescimento: brincar, conviver, jogar, praticar desporto, conhecer o mundo das artes, dar oportunidade à liberdade de cada um para realizar os seus sonhos. Este é o espaço que deve ser articulado com o computador e as aprendizagens tradicionais da escola. É preciso equilibrar bem a balança entre os dois polos da vida.
diário as beiras | 27-02-2025
No ano letivo de 2023/2024 a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi responsável pela segurança de 3.173 estabelecimentos de ensino, bem como de 902.041 alunos e de mais de 150.000 pessoas do pessoal docente e não docente. A PSP possui 368 polícias afetos às Equipas do Programa Escola Segura (EPES).
No ano letivo de 2023/2024, as EPES registaram 4.107 ocorrências, sendo 2.956 de natureza criminal e 1.151 de natureza não criminal, o que representa um aumento de 7,4% do número total de ocorrências face ao ano letivo 2022/2023. Verificou-se ainda um aumento do número de ocorrências criminais (+9,2%), bem como um aumento do número de ocorrências não criminais (+3,1%). Apesar deste aumento, o número total de ocorrências, bem como o número de ocorrências criminais e não criminais, continuam a ser inferiores à média da última década.
Estas ocorrências podem ser verificadas no interior ou exterior (imediações e percursos casa-escola-casa) dos estabelecimentos de ensino e ainda decorrerem, cumulativamente, em ambos os locais. Das ocorrências criminais registadas, 71,4% tiveram lugar dentro do recinto escolar e 28,6% no seu exterior/imediações. Quanto às ocorrências não criminais, cerca de 70% decorreram dentro do recinto escolar enquanto 30% no seu exterior/imediações.
No ano letivo em apreço, no âmbito do PES, foram contabilizados 3.441 crimes, uma vez que na mesma ocorrência pode ser verificado mais do que um crime, ao passo que no ano letivo 2022/2023 foram contabilizados 3.110 crimes, o que se traduz num aumento de 10,6% do número de crimes. Manteve-se a tendência de predominância dos crimes de ofensas corporais e de injúrias e ameaças, que representam um aumento de 8,8% e 14,7%, respetivamente, em comparação com o ano letivo anterior.
N.º DE CRIMES (POR TIPO)
Ofensas Corporais
Injúrias Ameaças
Furto
Roubo
Vandalismo Dano
Posse e Uso de Arma
Tráfico Estupefacientes
Ofensas Sexuais
Outros Tipos
Total
1.346
946
472
75
144
38
20
87
310
3.441
Em comparação com o ano letivo 2022/2023 registaram-se mais 4 (quatro) ocorrências de posse e/ou uso de armas, nas quais foram detetadas 39 armas (5 armas de fogo, 30 armas brancas e 4 armas de outras tipologias), o que se traduz num aumento de 11,4% do número total de armas detetadas (+4 armas de fogo, +3 armas brancas e -3 armas de outras tipologias).
Por outro lado, registou-se o número mais baixo de crimes de roubo (75) dos últimos 5 anos letivos (exceto o ano letivo 2020/2021 – período da pandemia), representando um decréscimo de 8,5% em comparação com o ano letivo 2022/2023.
As situações relacionadas com bullying e cyberbullying também apresentaram uma diminuição. No ano letivo 2023/2024 registaram-se 134 situações relacionadas com bullying (-5 que no ano letivo anterior) e 30 relacionadas com cyberbullying (-9 que no ano letivo anterior).
Assim, das 2.956 ocorrências de cariz criminal verificadas, 5,5% estiveram relacionadas com estes comportamentos, o que representa uma diminuição em comparação com período homólogo. No ano letivo 2022/2023 o total das situações relacionadas com estes comportamentos (178) representaram 6,6% das ocorrências criminais.
No ano letivo 2023/2024 foram realizadas 11.408 ações grupais de sensibilização que contaram com a participação de 615.739 alunos. Nestas ações foram realizadas 31.920 apresentações temáticas (são abordados vários temas em cada ação) que contaram com a participação de mais de 703.000 alunos, dos quais se destacam o bullying e cyberbullying (6.666 apresentações; representa cerca de 21% do total das apresentações), prevenção e segurança rodoviária (3.221 apresentações), álcool e drogas (2.738 apresentações), utilização segura das novas tecnologias (1.883 apresentações), violência doméstica e no namoro (1.795 apresentações) e direitos humanos (1.466 apresentações).
O Ministério da Educação vai atribui uma verba de 3,7 milhões de euros às autarquias e garante a “entrada imediata” de 226 assistentes operacionais. Em semana de greves, a Associação Nacional de Municípios Portugueses alerta para elevada taxa de absentismo e dificuldades no recrutamento.