Esta proposta é a minha visão de como deveria acontecer desde sempre, mas que pode vir a acontecer. Assim queiram os decisores.
Artigo 23.º
Eleição
1 – O conselho geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior, podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos. à divulgação pela comunidade educativa, o relatório referido no artigo anterior, e procede à marcação do ato eleitoral.
2 – O diretor é eleito pela comunidade educativa, o peso/percentagem de cada grupo da cada grupo da mesma na eleição, obedece ao seguinte:
Docentes – 50%
Não docentes – 10 %
Alunos do ensino secundário – 10%
Encarregados de Educação – 10%
Autarquia – 20%
No caso de no estabelecimento de ensino não existir ensino secundário a percentagem referente aos alunos será distribuída igualmente pelos outros grupos da comunidade educativa.
2 3 – Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral procede à eleição do director, O resultado da eleição pela comunidade educativa em efetividade de funções, segundo o ponto anterior elege o diretor, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efectividade de funções.
3 – No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral reúne estabelece nova data de elleição, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regulamentarmente exigido para que o conselho geral possa deliberar.
4 – O resultado da eleição do director é homologado pelo director regional de educação respectivo nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.
5 – A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral.
Às quatro da manhã não é manhã e manhã é apenas uma palavra no meio da noite cerrada quando o mundo dorme, a luz do dia é uma miragem impossível e o Luís sai para a escola a fugir deste céu inglês de chumbo à procura de cair a qualquer instante ao melhor estilo gaulês quando o céu nos cai em cima da cabeça.
Na escola do Luís, os corredores iluminados por lâmpadas fluorescentes ecoavam os passos arrastados dos professores e o ruído abafado das folhas de papel. Não se ouvia riso nem vozes, nem o zumbido habitual das crianças. Era um silêncio pesado, mas eléctrico, o tipo de silêncio a anunciar uma tempestade.
A tempestade tinha nome: Ofsted.
A chefia, com o peito cheio de uma hipocrisia tranquila, sempre lhes disse como “aqui ninguém trabalha para as inspeções” e se uma afirmação repetida mil vezes talvez passe por verdadeira, toda a gente sabe ser uma má inspeção não apenas um contratempo mas uma sentença, as escolas não se levantam de um mau relatório e os professores não se escapam de um despedimento.
Assim, quando a notificação chegou – dois dias de aviso –, a escola inteira entrou em modo de guerra. Dois dias. Foi o tempo dado para uma equipa já exausta comprimir semanas de trabalho num par de madrugadas e noites.
O Luís, tal como os colegas, estava lá, às quatro da manhã quando a escola é suposto abrir às oito. Quinze horas de trabalho por dia e o equivalente à semana inteira em apenas dois dias sem tempo para pausas, sem tempo para comer, sem tempo para dormir, sem tempo.
Cada aula planeada ao milissegundo e todos os relatórios revistos neste imenso campo de batalha e os professores a fazer as vezes dos soldados e em cada caneta uma bala, uma baioneta.
A dois dias da inspeção, a chefia chegou atrasada na confiança de quem sabe serem os outros a fazer o trabalho e às quatro da tarde, quando a escola ainda fervilhava, foram os primeiros a sair para no segundo dia repetirem a mesma proeza: chegar tarde e sair cedo.
E talvez seja esse o privilégio da Direção, um desprendimento difícil de compreender para quem tem o luxo de delegar.
Mas quando os inspectores atravessaram os portões no primeiro dia da inspeção, a confiança evaporou-se e ali estavam eles num pranto discreto, perdidos entre papéis e palavras: “O que é que eles querem?”, perguntavam, como se ninguém tivesse a resposta.
Os professores, por outro lado, não perguntavam nada, tinham todas as respostas e apesar do cansaço e da tensão, estavam preparados, porque sempre estão e enfrentaram a inspeção como enfrentam os dias num profissionalismo quase natural fruto da sua constância.
E se cada aula foi dada com o seu melhor, os inspectores não estavam lá para ver o esforço mas para medir, para analisar, para passar tudo a pente fino – desde as presenças dos alunos aos murmúrios em cada sala e não pouparam nada.
Observaram aulas, folhearam relatórios, reuniram com alunos, professores e Direção, dissecando a escola numa frieza científica à procura de falhas, fraquezas, qualquer coisa passível de caber num relatório.
E no entanto, independentemente do rigor e do pente fino, a sensação de absurdo persiste pois uma escola não se avalia em dois dias, as estatística de pouco importam e a educação não se mede em gráficos.
No fim, a escola passou. Os inspectores saíram diante do veredicto de “cumprir os critérios” para alívio geral.
Alívio mas nem por isso celebração quando o Luís olha em redor e só vê exaustão na ausência de euforia e onde está a euforia se um rolo compressor acabou de passar por cima de vidas já espremidas de todo e qualquer sumo.
E porque, no fundo, todos sabem ser a inspeção apenas um teatro, um espetáculo montado para cumprir regras, uma encenação onde nada muda realmente.
E se a chefia talvez durma tranquila na certeza do resultado mais a garantia de tranquilidade, já os professores sabem como o verdadeiro trabalho não termina com uma inspeção, começa antes e continua depois e no fundo, ser professor é isto: continuar.
No dia seguinte há sempre mais aulas para dar, mais crianças para ouvir, mais vidas na ponta dos dedos e o brilho nos olhos de uma criança não se traduz em números.
Não importa se alguém está a observar ou a avaliar, importa apenas a certeza do trabalho feito e do seu valor, mesmo se não reconhecido e porque não é reconhecido, um valor invisível para os inspectores e incapaz de caber em tabelas ou gráficos.
E, por isso, a vitória não está no resultado, mas na dignidade dos professores no meio da tempestade cientes do dia seguinte, cientes de mais crianças, de mais lições, a Terra continua a girar e as suas vidas também e isso nenhuma inspeção da Ofsted consegue medir.
É com profunda indignação que assistimos aos constantes ataques dirigidos aos diretores escolares por parte de certos “colegas”. As críticas, na sua maioria vazias e impregnadas de ressentimento, demonstram não só um desconhecimento abismal da realidade da gestão escolar, como também uma lamentável falta de coragem.
Se estes pseudo-críticos, tão ávidos em apontar o dedo, detenham de facto soluções milagrosas para os desafios da liderança escolar, por que razão se escondem atrás do “eu não quero ser diretor”? Afinal, o cargo de diretor é de concurso público! Onde está a vossa tão propalada competência? Ou será que o comodismo e a incapacidade de assumir responsabilidades vos impedem de concorrer?
A exigência absurda de que os diretores regressem às salas de aula é o cúmulo da ignorância. É evidente que a liderança escolar exige dedicação integral e foco absoluto. Como ousam, então, estes paladinos da mediocridade, tentar confinar o diretor à sala de aula, ignorando a miríade de responsabilidades que lhe competem? Gerir recursos humanos e financeiros, garantir o cumprimento da legislação, promover a articulação com a comunidade, supervisionar o projeto educativo… estas são apenas algumas das tarefas que exigem a atenção total do líder escolar.
Um diretor que se disperse entre a sala de aula e o gabinete estará condenado ao fracasso, prejudicando toda a comunidade escolar.
Como pode um líder gerir as suas emoções e impulsos quando é constantemente bombardeado por críticas mesquinhas e infundadas?
Chega de hipocrisia! Se estes “colegas” realmente se preocupam com a qualidade da educação, que abandonem a postura de cobardes e contribuam de forma construtiva. Que apresentem as suas ideias, que se candidatem à direção, que demonstrem na prática a sua capacidade de liderança. Caso contrário, que se calem e deixem de atrapalhar quem realmente trabalha pela escola.
É tempo de colocar um ponto final nesta campanha de difamação. A liderança escolar precisa de apoio, não de ataques. Os diretores merecem respeito, não desprezo. E a escola, como instituição fundamental para o futuro da sociedade, exige união e colaboração, não divisão e conflito.
Quando falo da degradação do ensino em Portugal (e já falei tantas vezes), não estou só nessa apreciação. São muitos os portugueses com capacidade para o fazerem e um deles foi o Primeiro-ministro do anterior governo, em finais de 2015, na cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota, no Palácio da Bolsa, no Porto. Aqui, já lá vão nove anos, o Dr. António Costa afirmou para quem quis ouvir: “De uma vez por todas, o país tem de compreender que o maior défice que temos não é o das finanças. O maior défice que temos é o défice que acumulámos de ignorância, de desconhecimento, de ausência de educação, de ausência de formação e de ausência de preparação”.
Isto não quer dizer que não tenha havido medidas de fundo louváveis na política da Educação, como, por exemplo, a notável ampliação e melhoria do parque escolar e o estabelecimento do Ensino Obrigatório até aos 18 anos, o que não impediu tudo o que “acumulámos de ignorância, de desconhecimento, de ausência de educação de ausência de formação e de ausência de preparação”.
Posto isto, vou dizer uma vez mais, a quem de direito:
SE O QUE AQUI SE DIZ, NÃO FOR FEITO, VAMOS CONTINUAR NESTA, DE HÁ MUITO, “APAGADA E VIL TRISTEZA.
Recordando Camões.
“Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Dũa austera, apagada e vil tristeza.”
– que a classe política, do pós-25 de Abril, no seu todo, mais interessada nas lutas pelo poder, esqueceu-se completamente de facultar aos cidadãos civismo, cultura democrática, cultura científica e humanística;
– que deu e continua a dar diplomas mas não deu e continua a não dar conhecimentos;
– que entre os sectores da vida nacional que pouco ou nada beneficiaram com esta abertura à democracia está a Educação e que, aqui, a escola falhou completamente, e, como disse atrás, não estou só nesta apreciação;
– que, como no antigamente, a par de bons, muito bons e excelentes professores, há outros, francamente maus, instalados na confortável situação de emprego garantido até à reforma;
– que a preparação científica e pedagógica dos professores tem de ter níveis de excelência
compatíveis com o grau de exigência que lhes é pedido como um dos mais importantes pilares da sociedade;
– que é necessário e urgente repor, como inerência de cargo, a dignificação e o respeito pelo professor, duas condições que lhes foram retiradas com o advento da liberdade que os militares de Abril nos ofereceram e que a democracia não soube aproveitar;
– que essa preparação não pode deixar de ser devida e profundamente avaliada, através de processos de avaliação a sério, criteriosamente regulados, por avaliadores credenciados para tal;
– que a remuneração dos professores tem de ser compatível com a sua real importância na sociedade;
– que é urgente conferir-lhes um estatuto que atraia os jovens a enveredar pela respectiva profissão;
– que os sindicatos, nivelando, por igual, os bons, os menos bons e os maus professores, têm grande responsabilidade numa parte importante da degradação do nosso ensino público;
que os professores têm de saber muito mais do que o estipulado no programa da disciplina que devem ter por missão ensinar, não se podendo limitar a meros transmissores dos manuais de ensino;
– que os professores necessitam absolutamente de tempo, e tempo é coisa que, no presente, não têm. É, pois, essencial libertá-los de todas as tarefas que não sejam as de ensinar;
– que é necessário e urgente que a Escola recupere todas as competências fundamentais à disciplina, aqui entendida como a obrigatoriedade de respeitar as normas estabelecidas democraticamente, o que evita o autoritarismo, conferindo a autoridade a quem a deve ter;
– que é necessário e urgente rever toda a política dos manuais de ensino, em especial no que diz respeito à creditação científica e pedagógica dos autores e revisores;
– que é preciso repensar a política de exames, a começar pela creditação científica e pedagógica dos professores escolhidos para conceber e redigir os questionários;
– que é necessário resolver o gravíssimo problema da colocação de professores, com vidas insuportáveis material e emocionalmente, a dezenas de quilómetros de casa, separados das famílias;
– que é preciso e urgente que o Ministério da Educação se torne numa das principais preocupações dos governos, com dotações orçamentais adequadas à sua superior importância;
– que o pessoal não docente representa um conjunto de elementos fundamentais no universo do ensino, pelo que é forçoso dar lhes um tratamento, em termos de dignidade e de remuneração, a condizer;
– que é urgente olhar para a realidade do nosso ensino e haver vontade e força política (despida de constrangimentos partidários), ao estilo de um “ACORDO DE REGIME”, a vigorar durante duas, três ou mais legislaturas, capaz de promover uma profunda avaliação e consequente reformulação desta nossa “máquina ministerial”, poderosa e, de há muito, instalada.
Um total de 308 professores nos Açores estão este mês de baixa médica e 233 assistentes operacionais estão ausentes ao serviço por doença, revelou o Governo Regional.
Estão disponíveis para consulta as listas definitivas de colocação, não colocação, retirados e Listas de colocação administrativa da 16.ª Reserva de Recrutamento 2024/2025 e as Listas definitivas de colocação, não colocação e Colocações Administrativas da 3.ª Reserva de Recrutamento do Concurso Externo Extraordinário 2024/2025.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 13 de janeiro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 14 de janeiro de 2025 (hora de Portugal continental).
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2025/01/reserva-de-recrutamento-16-e-reserva-de-recrutamento-do-concurso-externo-extraordinario-03-2024-2025/
Um aluno agrediu hoje duas professoras no Centro Escolar da Araucária, em Vila Real, que foram transportadas ao hospital, uma situação que está a ser averiguada pelo Agrupamento Morgado Mateus, segundo fontes policial e da escola.
O diploma que atualiza a base remuneratória da função publica, bem como o valor das várias posições da tabela remuneratória única (TRU) e das ajudas de custo foi hoje aprovado pelo Conselho de Ministros.
Em causa está o decreto-lei que concretiza o previsto no acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, que contempla um aumento acumulado de, pelo menos, 234,20 euros durante a legislatura, ou seja, até 2028.
Com base neste acordo, assinado entre o Governo e duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical) no dia 06 de novembro, a base remuneratória da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo do Estado) é atualizada para os 878,41 euros em 2025, o que traduz um aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.
Já em 2026 prevê-se que avance para 934,99 euros (um aumento de 6,44% face ao período homólogo), em 2027 para 995,51 euros (uma subida de 6,47%) e que atinja os 1.056,03 euros em 2028.
O acordo prevê aumentos de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.620,23 euros (e um mínimo de 2,15% para ordenados superiores) nos anos de 2025 e 2026, a que se seguem, em 2027 e 2028, atualizações de, pelo menos, 60,52 euros ou um mínimo de 2,3%.
Uma mãe de uma aluna que agrediu uma professora, numa escola secundária de São João da Madeira, no distrito de Aveiro, foi condenada a sete meses de prisão suspensa, segundo um acórdão consultado hoje pela Lusa.
A mulher foi julgada por ter agredido com uma bofetada a professora, no interior de uma sala de aula, diante de alunos de uma turma do 7.º ano.
O Tribunal de S. João da Madeira condenou a arguida pela prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada, na pena de sete meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de um ano, com a obrigação de pagar mil euros à ofendida, decisão que foi agora confirmada pelo Tribunal da Relação do Porto (TRP).
Os juízes desembargadores decidiram, no entanto, revogar a condição de suspensão da execução da pena de prisão ao pagamento de mil euros, devido às dificuldades económicas da arguida.
“Considerando que a arguida vive abaixo do mínimo existencial, afigura-se desadequada a sujeição da suspensão da pena ao pagamento de 1.000 euros, devendo revogar-se a sentença nessa parte, retirando-se a condição imposta do pagamento de tal quantia”, lê-se no acórdão datado de 11 de dezembro de 2024.
Na sentença, os juízes realçam a gravidade da ilicitude do facto, tendo em conta o modo de atuação, com “a invasão ilegítima e em grupo duma escola, ultrapassando dois funcionários que procuraram impedir a entrada do grupo, a invasão grupal duma sala de aula onde estavam alunos de 12 anos, culminando na agressão”.
“É preciso tentar pôr termo a esta frequente utilização da força bruta e embrutecida em meio escolar contra os professores, que muitas vezes são sovados e humilhados no e por causa do exercício da sua nobre missão de ensinar”, diz o TRP.
Uma professora da disciplina de Matemática deverá iniciar brevemente funções de docência na Escola Portuguesa de Macau. Como não recebeu autorização para vir para o território com licença especial aprovada pelo Ministério da Educação, terá optado por se reformar, podendo assim leccionar na EPM. Outra professora vinda de Portugal começa já hoje a dar aulas de Informática. Ficam a faltar professores para Economia e Físico-Química, depois das saídas de Diana Massada, dispensada, e Gonçalo Alvim, por opção antes de saber do indeferimento dos Serviços de Educação. Diana Massada pondera apresentar queixa na DSEDJ e na DSAL. O presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação diz que a questão da falta de docentes “está controlada”.
Os dados podem ser retirados da plataforma SIGRHE.
É claro que nem todos os dados que se andam a querer fazer passar para a opinião pública podem ser, de lá, retirados. E mesmo assim o número nunca seria exato uma vez que faltas de atestado médico com duração inferior a 30 dias não constam na plataforma.
O número vai ser sempre uma aproximação com um erro que pode chegar aos milhares de alunos. Digam lá o que os entendidos disserem, só demonstram que não sabem que o Ministério da Educação nunca esteve na posse desses dados com pormenor. Nem o Ministério, nem qualquer outra entidade.
Proponham soluções, porque de problemas já nós estamos cheios.
Com o novo mapa de áreas geográficas dos quadros de zona pedagógica e as regras de proporcionalidade representativa (embora o Decreto Regulamentar necessite de ser atualizado)vai trazer um CE muito mais numeroso e diversificado.
Alguns dos atuais Conselheiros sairão por esgotarem o número de mandatos como diretores e outros não quererão dar continuidade à função.
Estudo do Conselho Nacional de Educação alerta que a escassez de docentes também já afeta o Ensino Superior. Documento considera ainda grave a situação dos alunos nos primeiros anos da Educação Básica, com percentagens elevadas de estudantes a não aprender o que está previsto no currículo.