Na minha escola conseguimos 19 cabimentos, num universo de mais ou menos 130 professores. Sendo uma escola de média dimensão poderei multiplicar por 811 agrupamentos para perceber quantos docentes poderiam estar a beneficiar da RTS em 1 de setembro de 2024.
19*811= 15.409
Mas se dividir os 5.924 docentes cabimentados por 811 dá um valor médio de 7,3 cabimentos por escola.
Sem sombra de dúvidas que 19 cabimentações é um bom valor.
Cerca de 6 mil professores recebem este mês acerto salarial por tempo de serviço
A atual equipa do Ministério da Educação chegou a acordo com os sindicatos em maio, num modelo que prevê uma recuperação faseada ao longo de quatro anos.
Mais de 5.900 professores dos ensinos básico e secundário vão receber este mês o acerto salarial pela recuperação do tempo de serviço congelado, que vai prolongar-se por quatro anos, de acordo com o Ministério da Educação.
Na sexta-feira, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) já tinha dito que os efeitos da recuperação integral do tempo de serviço iam começar a chegar aos professores dos ensinos básico e secundário, em setembro, para cerca de cinco mil professores.
Hoje, e terminado o prazo (às 23:59 de domingo) para a validação de informações por parte dos docentes e das escolas, o ministério precisou que 5.924 professores têm os seus processos concluídos.
À mesma hora, 2.088 processos estavam validados pelos professores e estão, agora, a aguardar a confirmação pelo diretor da escola.
Há ainda 6.627 processos lançados pelas escolas que aguardam validação por parte dos docentes, segundo o Ministério, adiantando que estes números deverão subir de forma acentuada ao longo do mês de setembro, com o arranque das atividades letivas nas escolas.
No total, até às 23:59 de domingo, 76.809 docentes acederam à plataforma para reconhecimento do tempo de serviço congelado.
“No caso dos processos que venham a ser concluídos a partir de hoje, os docentes receberão pelo novo escalão no mês seguinte à conclusão de todos os procedimentos, estando garantido o pagamento de retroativos com efeitos ao mês de setembro”, é referido na nota.
Na nota, o MECI indicou ainda que as escolas já receberam autorização para processamento de salários tendo em conta estes reposicionamentos na carreira.
Todos os professores que só concluam os processos a partir de hoje vão receber os acertos salariais com retroativos a 01 de setembro.
O MECI refere que desde o final de junho que as escolas têm vindo a atualizar todos os dados necessários para que a recuperação do tempo de serviço produza efeitos na progressão da carreira e nos salários dos professores o mais cedo possível.
A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de trabalho que ficou congelado durante o período de Troika foi uma das principais bandeiras da luta dos docentes nos últimos anos, levando milhares de professores para a rua e a marcação de muitas greves.
A atual equipa do Ministério da Educação chegou a acordo com os sindicatos em maio, num modelo que prevê uma recuperação faseada ao longo de quatro anos.
12 comentários
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Acredito que poderia haver uma melhor gestão dos dados. Atualmente, as informações sobre os professores, como colocações e tempo de serviço, estão a ser exportadas por vários agrupamentos nos quais eles trabalharam ao longo da sua carreira. Isto acontece porque nem todos os agrupamentos atualizaram as suas plataformas para remover os professores que já não fazem parte das suas escolas. Como resultado, sempre que um agrupamento exporta os dados para a plataforma do IGEFE, muitas colocações não aparecem no separador correto, e o tempo de serviço é registado de forma duplicada, triplicada, ou até quadruplicada. No meu caso, os dados estão corretos, exceto nos separadores que mencionei anteriormente. Apesar do esforço das escolas para realizar o melhor trabalho possível, enquanto muitos agrupamentos não atualizarem as suas plataformas em relação aos professores que atualmente lhes pertencem, essa situação continuará ou poderá piorar. Isto é especialmente preocupante com as recentes mudanças de agrupamento realizadas hoje por muitos professores, como é o meu caso. Uma vez que subi de escalão no dia 1 de setembro, e não validei os meus dados enquanto estive na escola deste ano letivo (23-24), agora que mudei de escola, não sei quando é que o meu processo chegará e quando é que verei esta situação resolvida…até lá vou pôr uma vela a nossa senhora para que mais nenhuma escola exporte os meus dados
Isto é uma fraude e um escândalo. Os professores que devem transitar para os 5 e 7 escalões vão ficar a marinar, à espera de que haja listas, sendo que ainda não há listas de 2023 sequer! Quem os compensa pelas perdas e danos a que são sujeitos no momento presente e na reforma, quem os compensa por não recuperarem o tempo de serviço na íntegra? Lá está, o que interessa é que o público ache que todos recuperámos o que não recuperamos… Uma autêntica fraude e os palhaços dos sindicatos calados!
Como assim?Listas? Para os que mudam após 01/09/2024?
Não. Para quem muda em 2024. E sim, não haverá vagas. Só que ninguém transita antes de haver listas.
E a data de progressão será a real ou a posterior? Como se fazem os cálculos para a futura progressão?
Pois isso gostava eu de saber… Já toda esta situação não corresponde quer às promessas feitas aos professores (não explicaram tudo), quer à imagem que passa para o público.
E quem mudaria em 01/09/2024?
O Decreto de Julho não menciona listas nas condições de progressão. De onde vem essa informação?
Da secretaria.
A bem da verdade, tenho uma informação diferente de outra secretaria, isto a propósito dos resultados de não progressão no Igefe. A outra versão é que o Igefe começou por pedir uma forma de contagem de serviço e, mais tarde, disse às escolas para alterar essa forma. No entanto, há colegas que já vão conseguir progredir, alguns, diz o Arlindo – então, não sei se esta explicação pode bater certo…
Srs. Docentes, agradeçao aos Assistentes Tecnicos que não tendo a categoria Técnicos Superiores alertaram o IGEFE etc para os erros. Muitos docentes irão ser remunerados devido ao profissionalismo, dedicação, horas extras sem serem remuneradas, com vencimentos miseráveis… São muitos ainda que trabalham por amor à camisola. Pderiam ter feito greve, mas não o fizeram…. Um aplauso. forte a estes profissionais 👏👏👏
Tenho muito respeito pelos Assistentes Técnicos que cumprem a sua função o melhor que sabem e podem e não acho nada que o descalabro que ocorre com o Igefe e a RTS seja fundamentalmente *culpa* das secretarias.
Estou nas listas do 5escalão
Continua a termos que esperar pela saida das listas?
Quem me ajuda?