Já ontem tinha escrito sobre isto.
Governo abre a porta a solução para professores no topo da carreira
Com esse objetivo, Ministério da Educação vai iniciar ainda este ano os trabalhos de revisão da carreira docente.
Depois do acordo alcançado entre Governo e professores sobre a devolução do tempo de serviço, abre-se a possibilidade dos docentes que estão no 10.º escalão serem também beneficiados com o descongelamento da carreira.
A Renascença apurou que o Ministério da Educação não fecha a porta a uma solução. Com esse objetivo, vai iniciar ainda este ano os trabalhos de revisão da carreira docente.
O que é que poderá acontecer?
Foi isso que a Renascença perguntou ao Ministério da Educação: se, no futuro, haveria possibilidade de o ministro Fernando Alexandre abrir negociações para encontrar uma solução que compensasse os professores que já estão no 10.º escalão.
Na resposta, fonte do gabinete de Fernando Alexandre garantiu que o “Ministério da Educação pretende iniciar os trabalhos de revisão da carreira docente antes do final do corrente ano civil”.
Portanto, até dezembro devemos assistir a novas negociações com os sindicatos para encontrar uma resposta, que compense os docentes que estão no topo da carreira.
De recordar que, na terça-feira, depois da assinatura do acordo com o Governo, o secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) tinha deixado no ar a possibilidade de estes docentes verem contabilizado o tempo de serviço, com “a criação de eventuais novos escalões”.
Na altura, Pedro Barreiros disse também que um dos objetivos é “equiparar o topo da carreira docente ao topo da carreira dos técnicos superiores da administração publica”.
Quantos professores estão atualmente no 10.º escalão?
De acordo com o Ministério da Educação, estão no último escalão da carreira 13.400 professores.
A confirmar-se essa possibilidade, da criação de novos escalões para esses professores progredirem, é uma solução que iria agradar?
Questionada pela Renascença, a porta-voz do movimento “Missão Escola Pública não rejeitou essa ideia. Cristina Mota, no entanto, refere “que seria preferível os professores que se encontram no 10.º escalão verem o tempo de serviço contabilizado em termos de redução do número de anos necessário para a reforma”.
Nestas declarações à Renascença, Cristina Mota “acredita que há a possibilidade da criação de um novo escalão para que os professores consigam ver todo o tempo de serviço contabilizado”.
Todos os professores podem beneficiar do acordo assinado na terça-feira, apesar de alguns sindicatos terem ficado de fora, nomeadamente a Fenprof?
Sim. Em resposta à Renascença, o Ministério da Educação garante que o acordo assinado “aplica-se a todos os docentes, independentemente de os sindicatos que o assinaram e de os docentes serem ou não sindicalizados”.
No total, são abrangidos mais de 100 mil professores que, até 2027, “vão sentir uma progressão significativa nas suas carreiras, com os respetivos efeitos remuneratórios”, de acordo com o Ministério da Educação.
15 comentários
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Quando ouço falar em “revisão da carreira docente” até tremo… Desde a Lurdes Rodrigues que temos sofrido com isso (não que antes fosse espetacular). Ninguém quer ser professor. Será que vai haver bom senso?
Preparam se para que mexam na ADD… bem o modelo existente é uma palhaçada!!
11º Escalão para os directores porque “não pode haver ninguém a ganhar mais do que os excelentíssimos e excelentíssimas”
Candidata-te. OU é só basófia?
Tantos problemas na Escola Pública e o foco do sr. ministro, e dos srs. “doutores” é a progressão dos docentes, o 10º escalão e o diabo a 4!!!!
A ver vamos, como diz o cego.
A dita renegociação do ECD que, supostamente, se iniciará no final do corrente ano, somente estará concluída no próximo (a correr bem). O que significa que muitos dos atuais colegas no atual 10º escalão já estarão aposentados (ou muito perto disso) e não beneficiarão de um ‘hipotético’ 11º escalão.
Assim, convém não descartar a seguinte proposta:
A possibilidade de escolha entre o ingresso no 11º escalão ou de um suplemento monetário na sua aposentação.
Já agora, convém também acautelar situações de muitos colegas que se encontram atualmente nos 8º e 9º escalões e que também não irão beneficiar na totalidade dos 6-6-23.
Em relação a estes colegas, será, de todo, aconselhável desenhar medidas de compensação, como, por exemplo, a proposta para os colegas do 10º escalão ou outras que, entretanto, venham a ser apresentadas.
Se trabalharem até aos 70 anos, atingirão o 12º escalão. Poupem-nos. As regras devem ser aplicadas sem se olhar a circunstâncias. Então quem se reformou há 3 anos também deve ser ressarcido?
Só deve ser abrangido quem está na carreira e, se está a um ano da reforma ou no 10º escalão, paciência. Quando comecei o trabalho a carreira era 36 anos. E agora? Então, vou já para a forma, pois trabalho há esse tempo. Mas estou no 5º escalão. E os descontos que não fiz e que quem está recebendo mais 500 mensais que eu faz? Não terá esse trabalhador uma reforma que jamais terei? Com certeza que não trabalhei menos que ele. Poupem a sociedade de tanta sandice.
Quando um professor integrou as listas de acesso ao 5º escalão utilizando o tempo de serviço congelado de 2 anos, 9 meses e 18 dias, entrando nas listas e saindo logo porque mobilizou este tempo de serviço, não tendo tempo de permanência acrescidos por ausência de vaga no 4º escalão foi um tempo “roubado” aos professores.
Um professor que “perdeu” a anterior recuperação de tempo de serviço congelado ao integrar as listas e saindo logo, sem estar à espera, mas que na prática este tempo de serviço também não foi recuperado para a sua carreira, que não vai recuperar agora.
Os professores que recuperaram o tempo de serviço congelado antes do 4º escalão, quando a seguir integraram as listas de acesso ao 5º escalão, tiveram tempo de permanência no 4º escalão, à espera, e esse tempo de serviço vai agora ser recuperado, ou seja, tem 2 recuperações de tempo de serviço.
Quem utilizou o tempo de serviço nas listas, não recuperou esse tempo de serviço para a sua carreira e agora como não esperou nas listas, não recupera tempo de serviço com este novo decreto.
É isso mesmo Maria, eu sou um caso desses, o meu tempo descongelado foi utilizado na lista de acesso ao 5º e mesmo assim ainda estive um ano à espera. Todo este tempo deve ser recuperado, senão estamos perante mais uma grande injustiça! Espero que isto seja corrigido.
Sim. Também utilizei parte dos 2A9M18D nas listas, é justo que esse tempo seja recuperado.
Mais um escalão! Para quê? Será para criar novos professores titulares!? Quem está no 10 escalão precisa que lhes contabilizei os anos que lhes roubaram, assim com os do 8 e 9 escalões! Estes estão próximos da reforma retiratam-lhes o direito de chegarem ao topo e os 6 anos que trabalharam, graças ao lindo acordo que fizeram!
Criar mais escalões, o caraças. Não façam mais merd@!
É compensar os do 10 usando tempo para retoactivar a carreira contributiva e mainada!
Quanto aos filintsones só são É lambebotas profissionais seja lá qual for o chegano do ministério. Um bando de pavões públicos que nunca lutou para melhorar a qualidade de ensino e que se especializou em humilhação de professores!
Nem mais! Concordo consigo.(Por acaso várias vezes).
Não venham com cenouras para que os burros andem porque não é disso que precisamos!!!. A carreira já é bastante longa. Só aos 60 anos, no mínimo, atingimos o 10 o escalão. E este escalão
foi recentemente criado.
Para quê + escalões? Não precisamos disso. Estamos todos velhos e doentes. Precisamos de descansar e tratar da saúde.
Querem resolver a falta de professores ‘a custa os velhotes, fazendo os permanecer por + uns anos ?
Não, obrigado! Tivessem acautelado a rejuvenescimento da classe docente. Tiveram tempo em vez de os mandarem emigrar( governo do PSD/ passos Coelho).
Há uma situação inegável: com os congelamentos da carreira docente, milhares de professores foram “roubados” em milhares de euros (um colega fez uma estimativa que dava cerca de 100 000€).
A única medida satisfatória, para mim, seria os professores passarem automáticamnte para o escalão que deveriam estar.
Não esqueço, que este governo vai dar uma “borla”, a nível fiscal, à EDP no valor de 350 milhões de euros!
Que se lixe o governo! Saio no fim deste ano letivo para a reforma e num 8°!
Trabalhar mais 4 anos até aos setenta? Nem pensem!
Ainda preciso de VIVER!
Se me quiserem dar aquilo que me têm roubado até agora, mas em €€€ … CLARO QUE ACEITO!
Há colegas bem mais novos que eu e tantos, que necessitam de trabalhar.
Deixem-nos exercer! Não os descartem.
A nós, os mais idosos que já estamos exaustos, passem para cá a pipa de massa que nos têm roubado, desde o tempo da asquerosa Maria de Lurdes Rodrigues.
QUANDO PUDER SAIR E SEM LEVAR MAIS PENALIZAÇÃO PARA ALÉM DA QUE LEVO HÁ ANOS E TODOS OS MESES … SAIREI … nem mais um dia!
DESUMANO! ……
QUERO VI-VER!!!!!