O ministro da Educação mostrou-se esta quinta-feira disponível para negociar a recuperação do tempo de serviço, explicando que a proposta do Governo prevê começar a devolução este ano e os restantes 80% nos próximos quatro anos da legislatura.
Ministro da Educação disponível para devolver 20% por ano aos professores
No final de um dia de reuniões com dez estruturas sindicais representativas dos professores, o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, reconheceu a importância da contagem dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado para “trazer de volta a serenidade às escolas”, recordando a proposta do Governo de recuperar 20% ao ano.
Fernando Alexandre explicou que a ideia é conseguir devolver a todo o tempo durante a atual legislatura, “que tem quatro anos e meio”, ou seja, 20% seriam devolvidos “já este ano e o resto nos quatro anos que ainda fazem parte desta legislatura”.
O ministro lembrou que os vários sindicatos apresentaram fórmulas muito diferentes para a reposição do tempo de serviço. A maioria defende uma recuperação em três anos (33% por ano), mas também houve quem propusesse 60% nos dois primeiros anos e 40% nos dois últimos, ou então 25% ao ano. O STOP, por exemplo, defendeu uma recuperação em apenas dois anos, ou seja, 50% em cada ano.
6 comentários
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E as quotas?
Sem a abolição das quotas e sem suprir os requisitos como a formação não adianta nada.
ja nao ha quotas
Pois, quando era a esquerda a não dar nem negociar, era fixe… Gozavam com os professores!
Há aqui vontade de negociar. Se forem sérios, tudo se resolve.👌
As quotas para o 5º e o 7º não foram abolidas? O maior risco, para mim, está na formação. Não há formação suficiente (só se for a pagar, e mesmo assim…), nem está correto colocar os professores a fazer formação a mata cavalos para não ficar para trás. Para que o processo decorresse sem soluços, era esquecer a obrigatoriedade da formação durante o tempo de recuperação dos anos em causa. Claro que, para quem acha a formação absolutamente fulcral, nada impediria quem quisesse de frequentar quantas formações de pequena, média e grande dimensão quisessem. E assim não haveria barreiras administrativas à recuperação de um tempo que, em situação normal, nunca teria sido perdido.
para quem entrou para a carreira antes de 2005 inclusive, já NAO HA QUOTAS
E para quem dá aulas antes dessa data e teve horários incompletos ou substituições, claro que continua a haver. O acelerador só acelera para alguns.
E de que serve este descongelamento para professores que só para o ano terão direito a aulas assistidas? Nada.
Espero que acabem com as quotas para que estes professores, que não são assim tão poucos, fiquem prejudicados, como ficaram os colegas a quem já lhes aconteceu isso no descongelamento anterior e que lutam, com todo o direito, para que lhes seja reposto o tempo de descongelamento.