1.O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto-lei que altera o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, introduzindo ajustamentos, com vista a atrair à profissão docente mais candidatos e a reter mais profissionais para satisfazer as necessidades docentes do sistema educativo.
Este diploma tem o intuito de flexibilizar o modelo de realização da prática de ensino supervisionada de modo a reforçar a autonomia científica e pedagógica dos estabelecimentos de ensino superior.
O que é que isto quer dizer?
O Governo em gestão aprovou, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros alterações ao decreto-lei que estabelece o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. Com estas mexidas, o período de formação de candidatos a professor que já tenham mestrado ou doutoramento “passa para três semestres”, esclarece fonte oficial do Ministério da Educação.
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira alguns “ajustamentos”, com o intuito de“flexibilizar o modelo de realização da prática de ensino supervisionada de modo a reforçar a autonomia científica e pedagógica dos estabelecimentos de ensino superior”, adianta fonte oficial da tutela liderada por João Costa, em resposta ao ECO.
“A alteração aprovada alarga o prazo dado às instituições de ensino superior para as adaptações a fazer e corrige alguns aspetos dos créditos requeridos, por exemplo na duração dos cursos para quem já é detentor de mestrado e doutoramento, que passa para três semestres”,acrescenta ainda a tutela.
Este diploma define que os professores estagiáriosterão turmas atribuídas, em horários de 12 horas letivas,em vez de terem apenas algumas aulas assistidas. Além disso, osestágios serão remunerados de acordo com o primeiro índice de carreirae o tempo de serviço em estágio contará para concurso e futuras progressões após o ingresso na carreira. Já os professores orientadores terão uma redução da componente letiva para poderem acompanhar os estagiários.
Rui Cardoso
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E não é só isso. É desvalorizar a carreira. Como quem diz, venham a mim todos os que quiserem o percurso fácil e para quem é bacalhau basta. Até consigo imaginar as reinvindicações futuras a serem todas descartadas porque professor é uma espécie de técnico intermédio. Tirem-me esse João Costa de lá já.
Rodrigo Alberto on 23 de Fevereiro de 2024 at 17:27
Isto é bizarro. Se ficamos doentes, cortam-nos o salário. Estes estudantes podem dar as faltas todas que quiseres – é só dizer que têm trabalhos ou exames e não acontece nada. E sabem qual é a cereja no topo do bolo? Ainda vos vão passar à frente quando forem receber o ordenado.
Se estes do prtido socia* não são uns fd*, não sei o que são.
Vale tudo para arranjar pategos.
Mas estes vão ser bem pagos e terão todos os direitos.
Passarão à frente dos que andam a trabalhar a sério e a sofrer há mais de uma década.
É isto o Ensino.
E ainda querem professores? Sóm se forem da treta.
Porcaria de país!
7 comentários
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A qualidade do ensino não vai sofrer?
Claro que não!!! Já é de má qualidade…passará a intragável. Mas com uns aditivos dará para engolir sem percebermos o sabor.
E não é só isso. É desvalorizar a carreira. Como quem diz, venham a mim todos os que quiserem o percurso fácil e para quem é bacalhau basta. Até consigo imaginar as reinvindicações futuras a serem todas descartadas porque professor é uma espécie de técnico intermédio. Tirem-me esse João Costa de lá já.
Como diria o outro: “Não há dinheiro não há palhaço!”…
3 semestres para quem já tenha mestrado ou doutoramento, daí que já tem a formação científica.
Isto é bizarro. Se ficamos doentes, cortam-nos o salário. Estes estudantes podem dar as faltas todas que quiseres – é só dizer que têm trabalhos ou exames e não acontece nada. E sabem qual é a cereja no topo do bolo? Ainda vos vão passar à frente quando forem receber o ordenado.
Se estes do prtido socia* não são uns fd*, não sei o que são.
Vale tudo para arranjar pategos.
Mas estes vão ser bem pagos e terão todos os direitos.
Passarão à frente dos que andam a trabalhar a sério e a sofrer há mais de uma década.
É isto o Ensino.
E ainda querem professores? Sóm se forem da treta.
Porcaria de país!