10 de Agosto de 2023 archive

Uma Breve Antecipação do Próximo Ano Letivo

Não se entende como se reduz a oferta  educativa para 2023/2024 ao mesmo tempo que se vinculam quase 8 mil professores.

Esta redução dos créditos para 2023/2024 vai reduzir imenso o número de professores contratados em 2023/2024 e muitos deles vão se arrepender de não terem optado pela vinculação dinâmica.

O que vale é que não se prevê uma redução nas baixas médicas dos docentes em serviço (pelo contrário) o que pode contrabalançar esta redução de horários disponíveis.

 

Recuperação de aprendizagens: continuidade dos apoios aos alunos é “quase impossível”

 

A medida criada como resposta aos efeitos da pandemia, com término em 2023, foi estendida por mais um ano, mas as escolas não vão contar com mais docentes, como aconteceu nos últimos anos letivos. Diretores estão “à beira de um ataque de nervos”.

Apoios de Português, Matemática, Português Língua não Materna (PLNM), projetos de combate ao abandono escolar, disciplinas da oferta complementar como Inglês ou Filosofia para Crianças estão em risco.

O alerta é de Filinto Lima, presidente da direção da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), que afirma ao DN que os diretores estão “à beira de um ataque de nervos” com a retirada do chamado crédito horário, uma medida implementada no Plano de Recuperação, que permitia o reforço de professores para fazer face à perda de aprendizagens provocada pela pandemia de covid-19.

“Este é o maior problema da escola pública”

 

O Plano de Recuperação das Aprendizagens vai, assim, contar com menos professores nas escolas no próximo ano letivo, deixando cair muitos dos apoios dados desde 2021, quando as escolas começaram a contar com mais horas para contratar docentes. O ministro da Educação, João Costa, justificou a medida com o fim do programa de fundos comunitários. Uma decisão que, segundo Filinto Lima, “fará abortar também projetos que melhoram o sucesso escolar ou que previnem o abandono do ensino”.

Para o presidente da ANDAEP, a falta de recursos humanos com o término do crédito horário é, “neste momento, o maior problema da escola pública”. “Precisamos de recursos humanos nas escolas. Lidamos com crianças e jovens e os recursos humanos são fundamentais. E falo também na questão dos assistentes operacionais, que está ultrapassada. A fórmula aplicada para contratar assistentes é antiga e deve ser atualizada. As câmaras como a de Vila Nova de Gaia percebem as dificuldades das escolas e dão-nos mais funcionários, mas devia ser uma regra em todo o país”, sustenta.

Pedidos mais professores para alunos estrangeiros

 

Segundo Filinto Lima, chegam cada vez mais alunos estrangeiros às escolas portuguesas, muitos em dezembro e janeiro, altura em que em países como o Brasil termina o ano letivo. Para esses alunos, a disciplina de PLNM é “essencial”.

Contudo, só com um mínimo de 10 alunos é possível formar turma e contratar um docente. Caso contrário, os estudantes ficam com uma aula de apoio por semana e apenas havendo crédito horário nas escolas. “Vamos pedir ao Ministério da Educação mais professores de PLNM. É mais um desafio para as escolas, não só da língua, mas também na socialização. Mais uma vez, são necessários recursos humanos para trabalhar com estes jovens”, explica.

Filinto Lima relembra as palavras do Papa Francisco, “que referiu há dias, na Jornada Mundial da Juventude, que a educação é uma área prioritária em qualquer país”. “Espero que o governo português e o de todos os países tenham escutado as palavras dele. Falo da educação, da saúde. É preciso dar ouvidos a pessoas que nós admiramos e é preciso que as palavras se levem à prática”, conclui.

 

Número de alunos aumenta

 

Segundo dados publicados no site da Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), as escolas ganharam mais de 15 mil alunos num ano, tratando-se da primeira vez em que se regista uma subida de estudantes em mais de uma década. A queda da natalidade tem feito descer o número de alunos nas escolas portuguesas, uma tendência que se inverte agora com a entrada de alunos estrangeiros na educação.

O Ensino Básico e o Pré-escolar registaram o maior número de matrículas, desde 2021, com 72 420 crianças inscritas já este ano letivo no Pré-escolar e 75 829 novos alunos no primeiro ano do 1.º Ciclo. O 7.º ano lidera a tabela de subidas, com um aumento de 10,65%, passando de 69 970 para 78 315 alunos.

O ensino privado segue a mesma linha de aumento do número de alunos estrangeiros. “Nas escolas com contratos de associação, de ensino gratuito, a realidade é igual à das escolas públicas. O grande aumento é na emigração diferenciada, que se sente nos colégios privados. Temos cada vez mais alunos estrangeiros e de muitas nacionalidades”, conta, ao DN, Rodrigo Queiroz e Melo, diretor-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).

O responsável adianta ainda a existência de um aumento na procura dos estabelecimentos privados. “Os últimos dados oficiais indicam um ligeiro crescimento do privado. Em Lisboa e no Porto, onde há maior poder de compra, os privados têm uma lista de espera extensa”, afirma.

Próximo ano letivo vai ser de “guerra total entre ME, docentes e sindicatos”

 

Filinto Lima teme arrancar o novo ano letivo como terminou o anterior. “Estamos a prever uma guerra total entre o ME, docentes e sindicatos. Não vai existir estabilidade no próximo ano letivo”, sublinha. O presidente da ANDAEP acredita que os problemas deste ano letivo, marcado por protestos e greves, se vão manter.

“É uma guerra por tempo indeterminado. Um braço-de-ferro longo. O Presidente da República vetou o diploma da recuperação de serviço, mas logo se percebeu que não iria satisfazer os professores e os sindicatos. É positivo o que vai ficar no diploma, mas duvido que seja calendarizada a recuperação total do tempo de serviço congelado. O governo não está disposto a devolver o tempo de serviço, como se fez na Madeira e nos Açores”, conclui.

dnot@dn.pt

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2023/08/uma-breve-antecipacao-do-proximo-ano-letivo/

Calendário do Concurso 2023-2024 (Atualizado)

… e quase tudo marcado a verde.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2023/08/calendario-do-concurso-2023-2024-atualizado-3/

Atraso no concurso: Professores só ficam a saber onde ficam colocados dias antes de começarem as aulas

Só se espanta com esta informação quem não acompanhou a negociação do novo diploma de concursos e não perceba que o atraso na publicação da legislação dos concursos levou a este atraso.

Fico mais espantado em saber que a Fenprof não compreende este atraso.

 

Atraso no concurso: Professores só ficam a saber onde ficam colocados dias antes de começarem as aulas

 

No ano letivo que arranca em setembro, os professores só irão saber em que escola foram colocados dias antes do início das aulas, devido a um atraso nos concursos que está a adiar as colocações para mais tarde do que o habitual nos últimos quatro anos.

Serão cerca de 10 mil professores, que concorrem à mobilidade interna e à contratação inicial, os afetados pelo atraso.

O caso é denunciado por Filinto Lima, da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, que ao Correio da manha indica que “o pedido das escolas dos horários sobrantes decorre até amanhã [esta quinta-feira]” e que no ano passado, a 1 de agosto, “as escolas já estavam a proceder a esta fase”, pelo que as colocações “não serão conhecidas em meados deste mês”.

O responsável indica que os professores afetados, só vão ficar a saber onde foram colocados “alguns dias antes de começarem as aulas”.

A Fenprof diz não compreender o porquê dos concursos só terem aberto em agosto. “As colocações deverão sair no final do mês e assim os professores não terão tempo para preparar o arranque do ano letivo”, lamenta José Feliciano Costa, secretário-geral adjunto, assinalando que a situação será ainda mais difícil para os docentes que ficarão longe de casa e terão de tratar de arranjar alojamento.

O Ministério da Educação não apresentou qualquer justificação aos sindicatos pelo atraso nos concursos.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2023/08/atraso-no-concurso-professores-so-ficam-a-saber-onde-ficam-colocados-dias-antes-de-comecarem-as-aulas/

Em que penso? Sério? Queres saber? – Nelson Pires

 

Penso na Notificação da Avaliação de Desempenho Docente que recebi hoje, pelo correio. Sim… aquela “cena” toda com aulas observadas… e tudo e tudo e tudo!
É “científico”, medem-se uma quantidade ENORME de coisas com um grau de certeza absolutamente “assustador”… que eu até fico tonto só de olhar para aquilo!

Pela forma como os sucessivos Governos estruturaram o processo, no meu Agrupamento podiam ser atribuídos 9 “Muito Bom” e 3 “Excelente”.

Foram atribuídos 12 “Muito Bom”. Foram 56 professores avaliados, neste ciclo 2022/2023.

E… não… eu não sou assim tão bom. Nem muitos outros, aliás… mas eu estou aqui para falar por mim.

Não fui (não sou) um desses “Muito Bom”… nem podia ser, aliás. Não podia ser… porque o Governo não deixa. Não quer. Não permite. E também porque… bom… como esta é uma rede social pública e como já fui diversas vezes DENUNCIADO/ATACADO/ACHINCALHADO pelo que escrevo/penso, principalmente por gente má e mesquinha e que nem sequer sabe interpretar o que se escreve… não vou dizer os OUTROS motivos… nem o que penso SOBRE TUDO ISTO.

Mas, ó Facebook, já que perguntaste… sim, é nisso que estou a pensar… num dia em que tive o grato prazer de parabenizar alguns ex-alunos pelos seus aniversários (bem, com uns minutos de atraso), incluindo um que foi meu aluno em 1988/1989. Pois, é verdade, há 35 anos.

Não sei se nessa altura eu era “Excelente”, “Muito Bom” ou só “Bom” (como agora me disseram que sou), mas posso garantir-te que era mais FELIZ, tinha SONHOS, ILUSÕES, ESPERANÇA… e acreditava que poderia ter algum impacto positivo nas vidas de alguns!

Hoje, o que tenho?!
Não posso dizer… não vale a pena, não ias gostar de saber!…

Sei que das ordens/sugestões que recebi (num pote de vidro) dos meus actuais alunos para fazer nas férias, ainda só consegui cumprir a primeira que abri e li: era do S. e mandava-me DESCANSAR!
(mas, B., não foi – não tem sido – numa cama de rede. Desculpa!)

Estou a pensar no que a M. me sugeriu… que era fazer uma viagem de balão. O “problema” é que seria com bilhete só de “ida”… até porque a sugestão do E. é que eu salte de pára-quedas (pré-AO 1990)! Iria aproveitar o “2 em 1” e com certeza já não voltaria!

Portanto, calma aí, ok? Também não sou assim tão mau… porque até tenho aqui um papel a dizer que sou “Bom”!

Retirado do Facebook

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2023/08/em-que-penso-serio-queres-saber-nelson-pires/

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: