A ferramenta abaixo permite interagir com os dados das colocações do ano letivo anterior. Isto pode permitir fazer uma previsão do número e tipo de horários disponíveis em cada grupo de recrutamento e QZP no próximo ano.
Espero que vos possa ajudar!
Se clicarem no modo de ecrã inteiro, será mais fácil visualizar os dados.
A escola é, muitas vezes, como aqueles parceiros de uma relação que abusam, agridem, manipulam e controlam os seus pares…
Gritar, humilhar publicamente, culpar e acusar de forma despropositada e excessiva, ignorar o diálogo, desferir críticas destrutivas ou agir de forma discricionária e autoritária são exemplos de alguns comportamentos manifestados pela escola, dentro de cada escola…
A escola tem uma interacção perturbada e conturbada com os seus parceiros de relacionamento… Não existe nessa relação a serenidade e o apaziguamento necessários para o estabelecimento de compromissos leais e justos, entre as partes envolvidas…
Na escola, muitas vezes, a paz é falsa e simulada, a tranquilidade é aparente e decorre apenas da inacção, do evitamento ou da indiferença…
A relação tóxica e abusiva, muitas vezes estabelecida entre a escola e os respectivos parceiros, ilustra bem a perturbação relacional existente…
A rejeição ou o divórcio entre a escola e os seus parceiros parece inevitável:
– Os que ainda permanecem na relação anseiam por poder sair dela o mais rapidamente possível e libertar-se da asfixia constante a que são sujeitos;
– Grande parte dos possíveis novos parceiros desiste da relação, mesmo antes de a ter experimentado…
Lidar com o desapego e o desencanto dos primeiros e com a rejeição explícita dos segundos talvez não seja fácil para a escola, mas também não a faz mudar a atitude prepotente e doentia, frequentemente observada…
A escola trai, engana e ludibria os seus parceiros de relação. Também não os reconhece nem os valoriza…
A infidelidade é prática comum e corrente, existem muitos parceiros que são despudoradamente “encornados” pela escola… No fundo, a escola adora “saltitar de nenúfar em nenúfar”…
A escola gosta de “flirtar”, mas não tem coragem para assumir compromissos sérios e consumar algumas relações. Para a escola, não há ninguém insubstituível, nem amores incondicionais…
Todos, num certo momento, podem ser descartados, rejeitados, preteridos ou trocados. E sobre isso que não haja qualquer ilusão ou engano…
A escola não sabe namorar porque não consegue manter com os seus parceiros uma relação afectiva baseada no comprometimento, na cumplicidade e na confiança…
Não há reciprocidade de sentimentos entre a escola e os seus parceiros… A escola perdeu a capacidade de seduzir e de atrair. A escola tolera-se, mas não se deseja…
A escola não quer saber de relações saudáveis, nem de Ideais ou de Princípios…
Esses ficam apenas muito bem descritos e defendidos em compêndios teóricos, elaborados por “sábios” que nunca pisaram numa escola, a não ser, talvez, em ilustres cerimónias de inauguração ou em visitas previamente agendadas, sempre muito bem encenadas, dominadas pela artificialidade e preparadas com todo o brilho e devoção…
A escola é como um amante manhoso, interesseiro e desleal: as juras de amor e a sedução só duram o tempo necessário para se encontrar um substituto…
A escola rege-se por aquela desculpa esfarrapada, frequentemente utilizada para justificar o fim de um relacionamento e para esconder ou mascarar a rejeição: “o problema não és tu, sou eu”…
Dessa forma, a escola procura o indulto, ao mesmo tempo que assume uma postura profundamente egocêntrica, hipócrita e cobarde… Trata-se de uma estratégia ardilosa que, à primeira vista, pretende suavizar a culpa dos parceiros e retirar-lhes o ónus da responsabilidade da separação, mas, também, e intencionalmente, esvaziar de pertinência qualquer argumento apresentado com o objectivo de reverter a ruptura e o afastamento…
Nessas condições, não há reatamento possível porque não há nada que os parceiros possam fazer para evitar a separação, a causa da mesma não é controlável por eles, está fora do seu alcance…
Mas a submissão que a Escola exige aos seus parceiros é tão intolerável quanto o é a inércia e a resignação destes últimos face a tal exigência…
Na escola não se vive, funciona-se e nemsempresesobrevive…
A escola, como muitos agressores, regozija-se e “esfrega as mãos de contente” pelo silêncio tácito dos que permanecem neutrais e conta com a sua irrevogável cumplicidade e conivência…
A escola não é um parceiro de Bem e por isso não é recomendável… Como se fosse um parceiro clandestino, a escola, cada vez mais, se confronta com dificuldades para ser vista como alguém que se apresenta à família ou que se assume perante os amigos…
A escola espera ser amada, mas não consegue amar ninguém… A escola só ama a si própria…
Mas essa condição também não impede que se estabeleça com ela uma espécie de relação amor-ódio, repleta de ambivalência emocional e de sentimentos contraditórios, que naturalmente tendem a entrar em conflito…
Não adianta romantizar a relação com a escola:
– No momento actual, a escola é um agente potencialmente patogénico, para aqueles que com ela se cruzam…
E espanta a forma como, muitas vezes, se reage à intimidação ou à agressão, perpetradas pela escola:
– Idolatria, cumplicidade e dependência face aos agressores, plausivelmente pelo medo de eventuais retaliações…
Raios partam a tolerância à manipulação e a atração por relacionamentos abusivos e tóxicos, evidenciadas por tantas pessoas…
Raios partam a hipocrisia, a cobardia e a ausência de solidariedade, tantas vezes observadas, quando algum parceiro tenta libertar-se do agressor, recusando “vender a alma ao diabo”…
Sendo este texto um assumido devaneio, saturado de metáforas, pergunta-se:
– Quem nunca fingiu prazer, tendo a escola como parceiro?
Cada vez mais, o “casamento” com a escola se parece com isto:
– “Casaste por amor ou por interesse?”
– “Deve ter sido por amor, que interesse não lhe vejo nenhum…”
A escola perfeita não consome álcool, não fuma, não ingere açúcar nem gorduras saturadas, não engana, não mente e, principalmente, não existe…