O Conselho das Escolas definiu um conjunto de recomendações para o Ministério da Educação, se houver quem as leia no Gabinete do Ministro já seria bom, mas como não me acredito muito que o Conselho das Escolas seja ouvido pelo Ministério da Educação, o que acho é que estas recomendações irão parar na mesma gaveta das propostas dos sindicatos.
II – RECOMENDAÇÃO
O Conselho das Escolas, preocupado com a possibilidade de a crispação e as formas de luta se alargarem ao início do próximo ano letivo, recomenda:
1. Que a tutela tome todas as medidas que permitam, antes do arranque do próximo ano letivo, a pacificação das comunidades educativas.
2. Que seja implementado pela tutela um Plano eficaz que permita iniciar o processo para resolver a falta de professores na escola pública.
3. Que seja alargado a 2023/2024 o Plano 21/23 Escola+, com a manutenção dos recursos existentes, de acordo com a Recomendação n.º 3/2022 do CE.
4. Que seja adiada por um ano a aplicação das provas finais digitais ao 9.º ano.
5. Que seja estabilizada a rede digital das escolas, concluindo o processo de entrega e garantindo a sustentabilidade dos equipamentos da Escola Digital, de acordo com a Recomendação n.º 2/2023 do CE.
Aprovado por unanimidade em 16 de junho de 2023
1 comentário
Sindicatos: deixem de correr atrás do prejuízo e levem mas é os serviços mínimos em Educação, ao Tribunal Constitucional. Não havendo vidas em perigo, e podendo os exames serem realizados noutras datas, isto das “necessidades sociais impreteríveis” é uma falácia destinada unicamente a permitir pedir “serviços Mínimos” e acabar com greves.