E Vai Haver Colégio Arbitral Que Tenha Posição Diferente?

desta decisão?

 

Ministério da Educação vai pedir serviços mínimos para greves aos exames

 

Ministério da Educação justifica a decisão apontando a necessidade de “garantir o interesse dos alunos e famílias – em particular na dimensão de previsibilidade que o ciclo avaliativo deve ter”, além do acesso ao ensino superior.

Ministério da Educação disse esta quarta-feira que irá pedir que sejam decretados serviços mínimos para as greves hoje anunciadas pela plataforma de nove organizações sindicais aos exames e avaliações finais.

Por outro lado, a tutela sublinha também que “o direito à avaliação e a conclusão dos processos avaliativos são determinantes para a matrícula e inserção no próximo ano letivo”, sobretudo dos alunos que terminam ciclos e mudam de escola.

Além desta paralisação, está também convocada uma outra greve às avaliações finais, pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação, entre 5 e 9 de junho.

O Ministério da Educação também tinha pedido que fossem decretados serviços mínimos para esta greve e o Tribunal Arbitral decidiu aceder ao pedido, mas apenas para as avaliações do 12.º ano, argumentando que, nos restantes casos, o exercício do direito à greve não põe em causa as avaliações.

Assim, durante esses cinco dias da greve, as escolas devem assegurar, para as avaliações do 12.º, a “disponibilização aos conselhos de turma das propostas de avaliação resultantes da sistematização, ponderação e juízo sobre os elementos de avaliação de cada ano”, bem como “a realização pelos conselhos de turma das reuniões de avaliação interna final”.

No mesmo comunicado da tutela, o gabinete do ministro João Costa refere também que o Governo se tem aproximado de algumas reivindicações das organizações nos últimos meses, com avanços “que resultaram em decisões muito relevantes para os professores”.

Alguns desses avanços, continua o ministério, decorrem da revisão do regime de concursos e de medidas aprovadas recentemente com vista à correção das assimetrias que resultaram do congelamento da carreira docente.

“Estas medidas comportam um investimento de cerca de 300 milhões de euros na valorização da carreira docente”, lê-se no comunicado.

As medidas são, no entanto, insuficientes para os professores, que continuam a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço restante, que não foi contabilizado após o descongelamento das carreiras (seis anos, seis meses e 23 dias).

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1 comentário

    • Luís Miguel Cravo on 1 de Junho de 2023 at 12:29
    • Responder

    Tão amigo dos “pais e dos alunos” que ele é…. Fico honestamente condoído pela sensibilidade que este indivíduo revela face aos pobres dos pais e dos alunos e do modo tão pouco inteligente como coloca um país (já de si pouco arguto) contra todos os professores. Mas, o que mais me deixa arrepiado de emoção, são os 300 milhões! Tanta preocupação com a “valorização” da “carreira”! Um homem de tiques autoritaristas, anti exigência, anti exames, anti conhecimento, anti seriedade, com fome de luzes (que tem tido pelos piores motivos!), um pseudo pedagogo de pacotilha que vê a educação como uma experiência informática de m novo rico chinês….. Poderia ser o “Candide”, do Voltaire, e aí talvez fosse mais fácil perdoar – lhe mas, bendita memória,da minha parte, até ao fim dos meus dias, vou seguir cada passo do futuro deste iluminado inebriado pelas maravilhas da informática e dos lobbies a ela ligados, porque o Karma é….. aquilo que nós sabemos.

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