PROPOSTA FUNDAMENTADA DE RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO, NOS TERMOS E PARA OS EFEITOS PREVISTOS NO ARTIGO 351.º DA LTFP
– Com início em 2024 e até final da atual legislatura, seja contabilizado integralmente o tempo de serviço prestado pelos docentes na profissão e, em função do mesmo, estes sejam reposicionados no escalão correspondente ao tempo integral de serviço;
– Para essa contabilização, sejam tidos em conta os três fatores que contribuem para a perda de tempo de serviço: não recuperado do período de congelamento; perdido a aguardar vaga para progressão aos 5.º e/ou 7.º escalão; perdido na transição entre estruturas de carreira;
– Por opção dos docentes este tempo possa ser contabilizado, em parte ou na totalidade, para despenalizar a antecipação da aposentação ou majorar o valor da pensão;
– Para evitar novas perdas de tempo de serviço, até à eliminação definitiva das vagas impostas à progressão aos 5.º e 7.º escalões, o número de vagas a abrir em cada ano para os docentes avaliados de “Bom” seja em número igual ao dos docentes que reúnam os demais requisitos para progressão.
10 comentários
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Concordo plenamente.
Estou plenamente de acordo.
Estou completamente de acordo, se Portugal quer bons professores (e parafraseando o Mário Nogueira (das poucas vezes ou nenhumas que sub escrevo as suas palavras) ), tem que lhes pagar, pois que se pagam a ‘asnos’ para só fazerem besadas, TAPadas, mexilhadas, socratadas, … e são bem pagos …. também podem começar a pagar melhor aos Professores.
Além do mais, a carga de trabalho, a componente letiva excessiva, a burrucracia também devem fazer parte do acordo a ser revisto.
Concordo plenamente com o que foi apresentado.
Alguém já se questionou porque é que só agora, os sindicatos do passado, conseguem ser tão diretos nas reivindicações.
Teremos que está gratos ao STOP por ter desencadeado todo este processo.
Os professores que se aposentarem e se encontram no quarto ou quinto escalão, ficam prejudicados para o resto das suas vidas? Não é justo!
Concordo com as propostas. Todos os sindicatos (TODOS, sem clubismos!)deveriam unir-se em volta desta propostas e transformarem-nas na “causa” de todos .E não cederem a nada, sem que o ME aceite, faseadamente, (concordo) a recuperação de todo os tempo de serviço.
Quanto ao STOP, sim, fez abanar “poderes há muito instalados” ! Foi muito boa a sua postura. Mas penso que agora tem que se dispersar menos, agarrar em duas ou três reivindicações fortes e, com força e convicção, reivindicar, negociar,…começar a fazer um caminho. Além do tempo de serviço, o não à municipalização encapotada (Dêem-lhe o nome que quiserem, é municipalização!) e a libertação de tanta burocracia, de tanta tarefa redundante , só para nos obrigar a trabalhar. E porque não a redução de horário a partir dos 60 ser real, efetiva, sem tanta tarefa, cargos , reuniões e coisas que, por vezes ainda desgastam mais?
Há muito tempo que defendo que o tempo a recuperar deveria por opção do docente ser convertido em tempo para a antecipação da reforma. Porquê?
Porque a partir dos 60 anos, os docentes têm 14 tempos letivos.
Porque os docentes estão de uma maneira geral, naturalmente cansados e esgotados mentalmente.
Porque temos de dar aos nossos alunos “o melhor ensino” e nem sempre temos condições para isso.
Porque por dois docentes aposentados, se poderá contratar apenas um docente (1,3 para ser mais exato), mais novo, naturalmente com mais dinâmica, com novas abordagens pedagógicas, etc.
Porque se criava mais emprego, o que permitia aos colegas contratados uma mais rápida aproximação à residência.
Espanta-me apenas que aquando da última recuperação, esta proposta de opção para a reforma, não ter sido colocada na mesa. No meu caso, ainda tenho 9 anos, 4 meses e 2 dias a recuperar. E para aqueles que poderão dizer que já estou no 10.º escalão, relembro que aquando dos cortes salariais fui muito mais penalizado, pelo facto do vencimento também ser mais alto…
Mas isto, sou eu a pensar alto…
Essa sempre foi a minha ideia e só lamento que só apareça em março. Aliás o Sr. P R já deu a entender
que é por aí que se devia começar. Sou aposentado mas estou na luta…
Tem toda a razão. Também não percebo porque não se fala nisso.
Tem toda a razão o “atento”. É por isso que tantas vezes me custa a entender a postura dos sindicatos! Parece que não vêm o óbvio! Dispersam-se em múltiplas questões e não fixam meia dúzia de objetivos transversais e estruturantes – que beneficiem todos, sem exceção e protejam a carreira- para que haja direitos que são intocáveis. Sabemos todos que os problemas são muitos! Mas sabemos também que não se pode negociar tudo ao mesmo tempo. Então, peguemos nos pontos principais , que vão beneficiar todos velhos e novos…e o tempo de serviço é o principal, pois traz vantagens individuais e ao sistema de ensino que rejuvenesce, cria mais lugares…