Fim do Projeto MAIA
Para: Ex.mo Senhor Ministro da Educação
Fim do Projeto MAIA
O projeto MAIA, Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica, criado em 2019, reduz a educação e a avaliação a um processo burocrático.
O excesso de trabalho que este projeto trouxe à Escola leva os professores a perderem a autonomia científica e pedagógica, e traduz-se em menos tempo disponível para os alunos e para a preparação das aulas.
O excesso de trabalho que este projeto trouxe à Escola leva os professores a perderem a autonomia científica e pedagógica, e traduz-se em menos tempo disponível para os alunos e para a preparação das aulas.
4 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Não irei subscrever esta petição, dado que me identifico e concordo com estas práticas de avaliação pedagógica. Para que esta dimensão da profissão se altere, muitas das nossas crenças e práticas têm também de ser repensadas, em favor de uma escola que cumpra melhor a sua função: ajudar a aprender. Compreendo algumas das críticas feitas ao Projeto MAIA. Porém, parece-me que os obstáculos a esta necessidade de inovar também na forma como avaliamos estão, principalmente, relacionados com a forma demasiado burocrática como a estamos a encarar e implementar. Por outro lado, acredito, ainda, que valorizar a Dimensão Pedagógica da Avaliação, nos pode ajudar a voltar a focar a nossa pratica naquilo que realmente é mais importante: de forma construtiva, diferenciada, clara e objetiva, ajudar cada aluno, ao seu ritmo, a ultrapassar as dificuldades com que se depara.
Boa noite, caro Rui Filipe.
Seria interessante, para os professores com dificuldades em lobrigar os proveitos do Projecto MAIA, o caro Rui Filipe partilhar, por exemplo, alguns dos seus instrumentos de avaliação – grelhas e rubricas – que lhe permitem “ajudar cada aluno, ao seu ritmo, a ultrapassar as dificuldades com que se depara.”. Gosto de aprender!
Respeitosamente
Caro Rui Filipe: diz bem, ajudar a aprender.
O problema é que este maia em nada ajuda os alunos a aprender, antes pelo contrário – retira o tempo aos docentes para ajudar os seus alunos a aprender. Todo o folclore imposto é satânico para quem tem de colocar isto em prática, sobretudo as aprendizagens essenciais associadas ao calhas a domínios redutores e a ausência da avaliação do saber estar/saber ser. Para “ajudar cada aluno, ao seu ritmo, a ultrapassar as dificuldades com que se depara” não é preciso um absurdo destes.
Ainda bem que há sempre alguém que consegue descobrir a pólvora seca no meio do mar, acreditar no pai Natal e achar que se os alunos não sabem ler nem escrever , então, uma qualquer rubrica faz milagres!! Tempo, muita qualidade de tempo é o que se exige a quem quer ajudar os alunos a aprender e a cumprir o que se exige!