A manifestação vista com melancolia…
“Foi bonita a festa, pá”
A manifestação vista com melancolia…
“Foi bonita a festa, pá”
Percorri a manifestação do Rossio ao Marquês e do Marquês ao Terreiro do Paço 2 vezes.
Muita conversa, muitos reencontros. Já trabalhei em 12 escolas e há muitos colegas que estão dispersos pelo país.
O meu olhar captou muita imaginação e genuidade nos cartazes.
Depois das manifestações, fico sempre melancólico. Hoje pensei várias vezes nos desencontros com quem gosto, que vou tendo por conta da energia nesta luta.
Já foram 4 fins de semana tomados e o foco, à semana, que me desviou de amigos e de quem gosto, desde Setembro. E fica a mágoa e a tristeza disso.
Muita gente diz que estou um chato e monotemático.
E não sou sindicalista, nem quero. Mas não prescindo da minha participação nisto, soldado raso falador e escrevinhador, mesmo com custos.
Quem sabe, irreparáveis nos danos. E não é fácil pedir desculpa de um prejuízo na vida pessoal, que se faz em nome de uma vitória que tarda e se vê longe e frágil.
Gastamos dinheiro, afastamo-nos de outras pessoas, cansaço, até risco (a chegada hoje aos autocarros… ).
Há um clima de festa e de ânimo unitário e de comunhão e, depois, o clima de calma pôs-tempestade. A reacção nula do governo agrava a raiva.
Que é coletiva e não depende de líderes.
Agradeço a algumas pessoas, que não conheço, que me abordaram e me deram cumprimentos simpáticos. Peço desculpa por parecer indiferente e talvez distante nesses momentos (em que até já me comovi).
Eu sou mesmo timido e desajeitado nessas situações. E fui educado para ser contido. O que ajuda ao foco racional.
Escrevo e dou palpites por aqui, por mim, e não deixo de ficar feliz por haver quem lhes dê algum préstimo e me diga coisas simpáticas.
Mas, correndo o risco de ser mal entendido, essa simpatia e felicidade não me afetam num dado fundamental.
Se, evidentemente, gosto do agrado que manifestam, suspeito que vai haver situações futuras, breves, em que vou causar grande desagrado. E serei contido perante a reação, como sou hoje perante a simpatia.
Sou conforme só à minha cabeça e, se isso parece que está a ter aceitação no que escrevo, calculo que algumas coisas futuras que terei para dizer talvez não o sejam.
Esse meu individualismo racional de análise já foi fonte de grande infelicidade e não falha.
Hoje a minha opinião tem simpatia mas “Sic transit gloria mundi”.
Mas, hoje, mesmo com a minha melancolia pessoal e política, colocada em prospectiva, foi festa.
Festejemos então um momento de unidade como não havia desde 2008.
Há um clima de festa e de ânimo unitário e de comunhão e, depois, o clima de calma pôs-tempestade. A reacção nula do governo agrava a raiva.
Que é coletiva e não depende de líderes.
Agradeço a algumas pessoas, que não conheço, que me abordaram e me deram cumprimentos simpáticos. Peço desculpa por parecer indiferente e talvez distante nesses momentos (em que até já me comovi).
Eu sou mesmo timido e desajeitado nessas situações. E fui educado para ser contido. O que ajuda ao foco racional.
Escrevo e dou palpites por aqui, por mim, e não deixo de ficar feliz por haver quem lhes dê algum préstimo e me diga coisas simpáticas.
Mas, correndo o risco de ser mal entendido, essa simpatia e felicidade não me afetam num dado fundamental.
Se, evidentemente, gosto do agrado que manifestam, suspeito que vai haver situações futuras, breves, em que vou causar grande desagrado. E serei contido perante a reação, como sou hoje perante a simpatia.
Sou conforme só à minha cabeça e, se isso parece que está a ter aceitação no que escrevo, calculo que algumas coisas futuras que terei para dizer talvez não o sejam.
Esse meu individualismo racional de análise já foi fonte de grande infelicidade e não falha.
Hoje a minha opinião tem simpatia mas “Sic transit gloria mundi”.
Mas, hoje, mesmo com a minha melancolia pessoal e política, colocada em prospectiva, foi festa.
Festejemos então um momento de unidade como não havia desde 2008.
6 comentários
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Sim, mas e quanto aos serviços minimos agora estendidos às aulas e que na pratica, destroem ou quase, a Greve? Que tenciona o STOP, fazer?
Neste mesmo dia, um partido reclamava provas de aferição para o 4 e 6 anos; mais apoios para os alunos e prolongar os planos (?) de aprendizagem!!!
Dizem que é o principal partido da oposição e que pretende ser alternativa ao actual.
Convenhamos, começa mal!
Este Luís Sottomayor Braga é mesmo chato. Não é capaz de escrever uma linha sem estar sempre a falar na primeira pessoa. Adora falar sobre si próprio. Aliás, o tema recorrente dos seus artigos são… ele próprio. Tudo o resto são pretextos para estar sempre a falar de si mesmo. Chato, mesmo chato!
“Já trabalhei em 12 escolas…”; “o meu olhar…”; “fico sempre melancólico. Hoje pensei várias vezes nos desencontros com quem gosto, que vou tendo por conta da energia nesta luta.” “Não sou sindicalista, nem quero. Mas não prescindo da minha participação nisto…” “Agradeço a algumas pessoas, que não conheço, que me abordaram e me deram cumprimentos simpáticos. Peço desculpa por parecer indiferente e talvez distante nesses momentos”. “Eu sou mesmo timido e desajeitado nessas situações. E fui educado para ser contido.” Escrevo e dou palpites por aqui, por mim, e não deixo de ficar feliz por haver quem lhes dê algum préstimo e me diga coisas simpáticas.” E por aí adiante, sempre no mesmo tom! Irra que é de mais!
Vai falar em que pessoa?? Assim, fala por experiência própria. Muitos de nós nos revemos nas suas palavras.
Realmente Sérgio Concordo consigo este Luís Sottomayor parece a versão masculina da Cristina Ferreira. O mundo começa nele e acaba nele. Tudo gira em seu redor……..até o sol. Até o Luís XIV é ofuscado por tanta luminosidade que este professor irradia.
Já não há pachorra para este homem.
Este Luís Sottomayor parece a versão masculina da Cristina Ferreira. O mundo começa nele e acaba nele. Tudo gira em seu redor……..até o sol. Até o Luís XIV é ofuscado por tanta luminosidade que este professor irradia.
Já não há pachorra para este homem.