E Para Esta Greve Também Vai Haver Serviços Mínimos?

Greve e Manifestação dos trabalhadores não docentes da Escola Pública – 3 Março

 

 

Os trabalhadores não docentes dos estabelecimentos de educação e ensino da Rede Pública, irão estar em luta, no próximo dia 3 de Março, com uma Greve de 24 horas que abrangerá todos os distritos do Continente e a Região Autónoma da Madeira e uma Manifestação Nacional, a partir das 15:00 horas, do Jardim da Estrela para o Ministério da Educação, na Av. 24 de Julho, em Lisboa.

Esta jornada de luta, será promovida pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais – FNSTFPS, para exigir, a criação das carreiras específicas de auxiliar de acção educativa, Assistente de Acção Educativa, Administração Escolar; a valorização da carreira de Técnico Superior; a vinculação de todos os técnicos especializados com contrato a termo certo; a revisão da portaria de Rácios e a dotação de pessoal não docente que corresponda às necessidades dos estabelecimentos, para além da defesa da Escola Pública.

A FNSTFPS reitera a sua posição contra a municipalização da Escola Pública e de exigência da reversão da transição dos trabalhadores não docentes para os municípios, já que este processo visou apenas a desresponsabilização do Governo das suas obrigações constituicionais no âmbito das funções do Estado.

Os trabalhadores não docentes irão exigir, no próximo dia 3 de Março, a satisfação das suas reivindicações, apresentadas há largo tempo e que até hoje não foram alvo de resposta por parte do Governo/Ministério da Educação.

 

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1 comentário

    • Sociólogo on 28 de Fevereiro de 2023 at 19:21
    • Responder

    Os não docentes, também querem a recuperação do tempo de serviço que esteve congelado. Os não docentes, também querem que sejam valorizadas as habilitações superiores e sejam colocados como tecnicos superiores. Porquê tem habilitações superiores e já executam no nível complexidade 3 tal como TS. Os não docentes, também querem o tempo da aposentação reduzido. Os não docentes, assistentes tecnicos querem ter a possibilidade de progredir mais um índice pelo tempo efetivo de serviço tal como os assistentes operacionais. Os não docentes, querem respeito, valorização da profissão e igualdade de direitos para todos que no ensino trabalham. São muitos os Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais que têm curso superior e estão a auferir um vencimento miserável. Que sindicatos são estes que não abordam estás questões importantes no que se passa na realidade?!

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