120 mil Professores em Greve Num Tempo Lectivo
120 mil professores em greve a pelo menos um tempo lectivo no mesmo dia, é uma resposta adequada à legal consulta de legalidade das greves em curso. Regista-se a dispersão sindical e até um reduzido alheamento. Mas as justas causas relacionam-se com todos os professores e com o cerne da profissão no ensino público; e merecem, no mínimo, actos solidários.
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O Sistema começou a movimentar-se: as correias de transmissão PS como a CONFAP, essa “ilustre” instituição patrocinada pelo governo e praticamente sem associados, cujo problema maior é arranjar um poiso, onde despejar os alunos, já andam a pedir “serviços mínimos” – que raio são serviços mínimos em Educação? Serviços máximos onde todos são convocados, ou hoje abre uma escola, amanhã outra? – e não tarda estão a pedir a Requisição Civil. Além de reforçar a nossa união – se a greve não estivesse a fazer mossas, estes pedidos não seriam feitos – convém os departamentos jurídicos dos vários sindicatos estarem preparados para tomadas de posição legal imediata, à medida que se desenrolar a ofensiva “legal” do governo, contra a greve.