O costumeiro pacote anti-greve com a tentativa patética de criar uma vaga de fundo para virar o País contra os professores. Completamente falhada, aliás. Uns mais, outros menos, não há classe que não se sinta defraudada por este governo. Tiveram apoio. Já não têm. No resto, o ministro pode assinar o que quiser com os “responsáveis” – leia-se domesticados – sindicatos do sistema. A greve original foi decidida pelos professores e lançada pelo STOP sozinho, o SIPE só se juntou depois e a Fenprof só começa amanha as greves. E se necessário e enquanto os professores quiserem, a greve continua, marcada pelo só pelo STOP. E em caso de assinaturas à revelia da vontade da classe docente, espera-se uma debandada de associados, dos sindicatos que apunhalaram os professores pelas costas. Cuidado, com o que fazem!
Pré-aviso do S.T.O.P- trabalhadores não docentes on 15 de Janeiro de 2023 at 18:18
Os pré-avisos do S.T.O.P. que li referentes à próxima semana são para os trabalhadores não docentes:
“O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), ao abrigo do artigo 57º da Constituição da
República Portuguesa e nos termos dos artigos 530.º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado pela Lei
n.º7/2009, de 12 de Fevereiro, e dos artigos 394.º e seguintes da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas,
aprovado pela Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho, vem por este meio convocar greve nacional de todos os
trabalhadores não docentes, que exercem a sua atividade profissional no sector da Educação, que trabalhem
por conta de outrem, em estabelecimentos dos sectores público, privado e social, […]”.
Será que há outros pré-avisos do S.T.O.P. para as mesmas datas para o pessoal docente?
Sejamos justos, o ministro já nos ofereceu os projetos Maia e Ubunto e, depois das negociações, vai oferecer-nos a Capacitação Digital níveis 4, 5 e 6. É bem nosso amigo! Mais dinheiro para quê? O dinheiro não traz felicidade.
Os professores foram criticados por gente que não sabe nada acerca da realidade e acham que ganhamos todos 3.500 euros por mês, televisões, jornais e jornalistas todos subservientes do governo. Se em algum momento disseram algo do agrado dos docentes, em abono da verdade, logo apreciam de seguida a dizer o contrário, do agrado do governo. E que dizer dos diretores escolares?…Os diretores são a tropa de assalto do ministro. A gestão dos comissários do ministro nas escolas tem feito uma marcação cerrada aos professores que não concordam com a treta da pedagogia imposta por este ministério às escolas, com agravo na avaliação docente… Os professores tem de exigir uma gestão colegial as escolas sob pena de estarem comprometidos os princípios essenciais da liberdade pedagógica dos professores, que, para o efeito tem formação académica. Ontem o representante dos diretores descaradamente, deixou bem claro a subserviência. Tentando ser imparcial, coisa que n´~aio conseguiu, parece que tem medo de perder o cargo, nunca rebateu as insinuações que os vários comentadores subservientes do governo fizeram acerca da greve e do conflito entre professores e governo. Simplesmente abominável. E que dizer quando estes diretores aparecem com a legenda de “representantes das escolas”. Se tivessem um pingo de vergonha eles próprios deviam corrigir e dizer que apenas representam os diretores e o seu próprio umbigo… Estes diretores ganham um prémio chorudo para fazerem o frete ao ministério e ao governo, cerca de 500 euros acima do salário…
5 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Colegas segunda-feira está aí !
Amanhã, sigo em greve ! Seguimos juntos
O costumeiro pacote anti-greve com a tentativa patética de criar uma vaga de fundo para virar o País contra os professores. Completamente falhada, aliás. Uns mais, outros menos, não há classe que não se sinta defraudada por este governo. Tiveram apoio. Já não têm. No resto, o ministro pode assinar o que quiser com os “responsáveis” – leia-se domesticados – sindicatos do sistema. A greve original foi decidida pelos professores e lançada pelo STOP sozinho, o SIPE só se juntou depois e a Fenprof só começa amanha as greves. E se necessário e enquanto os professores quiserem, a greve continua, marcada pelo só pelo STOP. E em caso de assinaturas à revelia da vontade da classe docente, espera-se uma debandada de associados, dos sindicatos que apunhalaram os professores pelas costas. Cuidado, com o que fazem!
Os pré-avisos do S.T.O.P. que li referentes à próxima semana são para os trabalhadores não docentes:
“O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), ao abrigo do artigo 57º da Constituição da
República Portuguesa e nos termos dos artigos 530.º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado pela Lei
n.º7/2009, de 12 de Fevereiro, e dos artigos 394.º e seguintes da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas,
aprovado pela Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho, vem por este meio convocar greve nacional de todos os
trabalhadores não docentes, que exercem a sua atividade profissional no sector da Educação, que trabalhem
por conta de outrem, em estabelecimentos dos sectores público, privado e social, […]”.
Será que há outros pré-avisos do S.T.O.P. para as mesmas datas para o pessoal docente?
Sejamos justos, o ministro já nos ofereceu os projetos Maia e Ubunto e, depois das negociações, vai oferecer-nos a Capacitação Digital níveis 4, 5 e 6. É bem nosso amigo! Mais dinheiro para quê? O dinheiro não traz felicidade.
Os professores foram criticados por gente que não sabe nada acerca da realidade e acham que ganhamos todos 3.500 euros por mês, televisões, jornais e jornalistas todos subservientes do governo. Se em algum momento disseram algo do agrado dos docentes, em abono da verdade, logo apreciam de seguida a dizer o contrário, do agrado do governo. E que dizer dos diretores escolares?…Os diretores são a tropa de assalto do ministro. A gestão dos comissários do ministro nas escolas tem feito uma marcação cerrada aos professores que não concordam com a treta da pedagogia imposta por este ministério às escolas, com agravo na avaliação docente… Os professores tem de exigir uma gestão colegial as escolas sob pena de estarem comprometidos os princípios essenciais da liberdade pedagógica dos professores, que, para o efeito tem formação académica. Ontem o representante dos diretores descaradamente, deixou bem claro a subserviência. Tentando ser imparcial, coisa que n´~aio conseguiu, parece que tem medo de perder o cargo, nunca rebateu as insinuações que os vários comentadores subservientes do governo fizeram acerca da greve e do conflito entre professores e governo. Simplesmente abominável. E que dizer quando estes diretores aparecem com a legenda de “representantes das escolas”. Se tivessem um pingo de vergonha eles próprios deviam corrigir e dizer que apenas representam os diretores e o seu próprio umbigo… Estes diretores ganham um prémio chorudo para fazerem o frete ao ministério e ao governo, cerca de 500 euros acima do salário…