A ESCOLA PÚBLICA BATEU NO FUNDO

A ESCOLA PÚBLICA BATEU NO FUNDO

Status Quo / Estado Actual

 

 

Em Portugal, século XXI, ano da Graça de 2023, o mundo assiste a manifestações e greves gigantescas dos trabalhadores da Educação e Ensino, profissionais docentes e não docentes que revoltados, em cólera e fúria lutam por direitos “roubados”, reivindicações por perdas, exaustão e insanidade burocrática horribilis na sua profissionalidade desrespeitada, e pelo facto da escola pública ter batido no fundo por ausência e nulidade de duas décadas de política educativa. Os professores não esquecem que o pecado original do descalabro na Educação começou em 2005, com intoxicação pública kafkiana, hostilidade política, demonização e “terrorismo de Estado” sem perdão, contra os educadores, professores e Estatuto da Carreira Docente, do governo socialista de maioria absoluta Socratiniano-Rodriguino. “Vivit sub pectore vulnus”.                                                     

  (A ferida ainda vive no coração). Virgílio.

Carlos Calixto

 

A revolta dos educadores e professores portugueses é da mais elementar razão e justiça, autoridade e verdade ética, moral e deontológica. Temos o apoio da maioria dos portugueses. Pais, encarregados de educação e alunos estão com a luta dos professores e apoiam a paralisação, as greves, marchas e manifestações. Em 15/01/2023, 60% dos inquiridos no barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios, CM e CMTV, sendo que mais de metade dos portugueses é favorável e apoia a revolta do professorado, técnicos e assistentes operacionais. Dia 25/01/2023, uma sondagem feita pela Pitagórica para a TVI/CNN, barómetro mostra o PS em erosão e queda, sendo ultrapassado pelo PSD nas intenções de voto (mais 3,7 pontos percentuais). É feita uma avaliação negativa do Governo pelos inquiridos, que registou uma subida/queda de 12 pontos percentuais; também a aprovação do Executivo de António Costa está no valor mais baixo até ao momento.

A luta professoral por tempo indeterminado/finita depende do bom senso e vontade política assertiva do ME (Ministério da Educação), Governo (António Costa e PS) e MF (Ministério das Finanças). Só o dinheiro da reversão da TAP pagava aos professores e sobrava. Responsabilidade e culpa socialista e da geringonça que ficou caro ao país. Portugal precisa dos professores com a imagem e autoridade valorizada, reconhecida e restaurada institucionalmente, na sociedade civil, na opinião pública, carreira docente e salarial/monetária. Também há dinheiro para um palco faraónico a custar mais de 5 milhões de €uros e um fim de semana com a visita do Papa a custar alegadamente 35 milhões de €uros. Só para os professores, em espera, é que nunca há dinheiro.

Ubi non est justitia ibi non potest esse jus”; (Onde não existe justiça não pode haver direito).

Ubi eadem ratio ibi eadem legis dispositio”; (Onde existe a mesma razão aí se aplica o mesmo dispositivo legal).

O tempo para a paciência, boa fé, propositura, negociação, concertação e acordo ME/Professorado acabou. Não houve acordo por culpa e ausência lato sensu do Ministério da Educação. Tutela não quis compromisso sério, justo e de reconciliação histórica com a classe docente. Lamentamos profundamente.

“A fructibus eorum cognoscetis eos”; (Por seus frutos os conhecereis).

Veritas filia temporis”; (A verdade é filha do tempo).

“Ninguém mais que  eu deseja   a paz, mas há-de ser como convém”.

(Carta ao Marquês de Niza, Haia, 1648). Padre António Vieira.

Os educadores e professores portugueses preferem um não acordo a um mau acordo que não responde aos legítimos direitos e anseios da classe, não respeita a profissionalidade e intelectualidade docente, não elimina o esmagamento burocrático dos professores e fere o professorado na sua dignitas profissional. O fim da burocracia bacôca/pacóvia, grelhas e grelhinhas que para nada servem e tudo atrapalham. Professor tem um trabalho intelectual, é um pensador, dá aulas que levam tempo a preparar, ensina, é pedagogo, ponto final. A tecnoburocracia não faz parte das funções docentes.

Um exemplo medonho da burocracia na escola e um dos piores males/cancros da escola actual, é o arrazoado de documentação  para  explicar,    fundamentar e evidenciar tudo ao mais ínfimo pormenor. Um enfartanço. Neste caso (aplicação de crédito horário adicional no PRA 21/23) falo em concreto da Resolução do Conselho de Ministros (RCM) nº 66/2022, de 22 de julho, que determinou e mantém em vigor, durante o ano lectivo de 2022/2023, as acções específicas: “1.6.1 – Apoio tutorial específico”; “1.6.3 – Planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário”; “1.6.4 – Inclusão mais apoiada”; “2.1.1 – Reforço extraordinário de docentes”, previstas no Plano 21/23 Escola+, aprovado pela RCM nº90/2021, de 7 de julho”.

Continuando a citar esta deriva em forma de “delirius tremendus” burocrático, “Enquanto beneficiários dos recursos adicionais disponibilizados, compete aos AE/ENA a responsabilidade pela maximização dos resultados decorrentes, (“leia-se” pseudo sucesso educativo garantido, digo eu, com as minhas limitações intelectuais que não conseguem alcançar tamanha genialidade ignara), bem como pela monitorização, registo e reporte da respectiva execução. Nesse contexto, para além das declarações de afectação, é imprescindível manter um dossiê técnico-pedagógico relativo a cada operação, contendo evidências da respectiva execução (planos, relatórios, registos audiovisuais, sumários, actas, alunos com medidas educativas de suporte à recuperação de aprendizagens, etc.)”.

Ufa, um bla, bla em forma de parafernália   que é de fugir; e agora a última moda é a avaliação por rúbricas (mais tabelas, mais desdobramentos e mais do mesmo). V. Ex.ª, mais alguma coisita. Então e onde fica o tempo para preparar e dar aulas de jeito e a sério e não de improviso. Fazer e ver/corrigir testes, trabalhos, fichas, etc. E tempo para preencher as grelhitas e tabelitas das rubriquitas. E tempo para cumprir o horário de trabalho na escola, dentro das 35 horas semanais. E tempo para fazer formação contínua sem ser à noite, fora de horas, ao fim de semana, e já agora, gratuita. E tempo para as infinitas reuniões ao fim do dia de trabalho, já noite, e a faltar ainda muitos kms para chegar a casa. E tempo pessoal e familiar. E tempo para viver a vida. Alô, estamos no século XXI e a “escravatura” parece ter acabado (na dúvida).

E RESPEITO e CONFIANÇA no TRABALHO do PROFESSOR. E a tutela/ME reconhecer a idoneidade, ética, moral e deontologia do Professorado. Muito Obrigado. Os gurus burocratas, (alegadamente, Domingos Fernandes – Presidente do Conselho Nacional de Educação, João Costa – Ministro da Educação, José Pedroso – Director-Geral da Educação, José Verdasca – Coordenador Nacional da Equipa de Missão do PNPSE – Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, e “Companhia Lda desta coisada”), talvez a experiência de  um estágio no terreno, com estas condições de trabalho, os chamasse à razão e se deixassem de tanta “verborreia pseudo-científica, pedagógica, didáctica e lúdica”. Os professores dizem categórica e inequivocamente Não a toda e qualquer forma de verborragia. Não, obrigado. A escola pública vive uma “tragicomédia” desfasada da realidade. Burocracia, facilitismo, abandalhamento, disrupção, indisciplina, burnout, esmagamento da essencial essência do ensino-aprendizagem, etc. Declinamos o convite “a isto e a tanto Projecto e mais Projectos”. Embora admita que em pequeno via e gostava da abelha Maia, já do Projecto Maia Nnnãããoooo!

O CNE (Conselho Nacional de Educação), no seu relatório relativo a 2021, realça o facto da taxa de abandono escolar ter baixado. Pudera (…) e se o “circus” do facilitismo continuar, vai baixar ainda mais, com resultados estatísticos e rácios de excelência. A taxa de retenção e desistência no ensino secundário foi a mais baixa da década (8,3%).

Quanto à carreira docente, o CNE destaca que os professores levam em média 39 anos de serviço ou 62 de idade para chegar ao último escalão da carreira. Em toda a União Europeia a 27, os docentes portugueses “São os que precisam de mais anos de serviço para atingir o topo da carreira”. Estamos conversados.

A civitas identitária, interactiva e dialéctica negocial obriga a que, a somar ao que a tutela tem para dar, que foi nada, ilusionismo tout court, armadilhado e apostando em dividir os professores para reinar, agravado pelo  “insulto descarado” da possibilidade dos professores do quadro poderem vir a dar aulas em mais do que uma escola, (vida de caixeiro-viajante e tarefeiro aos 50 e tais, 60 e mais anos de idade, acabando até com a estabilidade profissional destes colegas). Tempo para preparar aulas não se precisa e nem se pensa em saúde, transporte, e que juridicamente e legalmente um contrato de trabalho é assinado para trabalhar num local de trabalho e não em vários locais de trabalho.

É inegociável e obrigatório entrar na equação/acordo: Termos direito a uma actualização/aumento salarial que anule a inflacção e reponha o poder de compra há muito perdido. A recuperação do tempo de serviço “roubado”; congelado (os tais 6 anos,6 meses e 23 dias) e a somar o tempo na transição entre estruturas de carreira, que agora no total são mais de 10 anos. E mais ainda, repôr o tempo para os colegas que vincularam entre os ECD de 2007 e 2012, colegas   que nunca tiveram o direito à justiça da contagem do tempo de serviço para efeitos de reposicionamento em carreira, sendo nestes casos a perda de tempo superior a 13 anos. Todos estes colegas viram-se ultrapassados por outros colegas com menos tempo de serviço, que vincularam após 2012. Um regime de aposentação especial com 36 anos de serviço versus fórmula compensatória. A partir dos 58 anos de idade e 30 anos de serviço, o artigo 79º do ECD aumentar a redução da componente lectiva para 10 horas semanais, a reverter exclusivamente para a componente individual de trabalho do professor. O horário do ensino secundário voltar às 20 horas lectivas semanais. O professor ter direito a meio horário (11 horas lectivas) a partir dos 60 anos de idade. Uma compensação/subsídio/dedução em sede de IRS por despesas varius educatio.

Continua/agrava-se o desastre na Educação e o “roubo de Estado”. Repete-se a caricatura de negociações em modo de farsa carnavalesca. E estas malfeitorias sempre acontecem com o Partido Socialista maioritário no poder em Portugal. Até parece que a dupla Costa e Costa, (o António e o João) estão a acabar a obra inacabada e agora continuada/concluída de José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues, de azedume e acrimónia anti-profs. Observamos, analisamos, avaliamos, sabemos ler, escrever, contar e interpretar, não precisamos que nos façam um desenho. Dispensamos o chicote e o verdugo. Não somos mentecaptos. Pensamos e fazemos o contraditório. Repudiamos, não respeitamos e não aceitamos as propostas actuais do ME, “travestidas e envenenadas” o que é desprezível e uma “declaração de guerra”.

A tutela mostrou não estar interessada em ir ao encontro dos professores, sindicatos e federações. Nada, nadinha sobre as linhas vermelhas. Foi por demais evidente o fracasso das negociações com o Ministério da Educação. Nada de nada às medidas de valorização/atractividade/respeito da carreira docente. ME mostrou estar indisponível para negociar. Esmiuçadas as propostas ponto por ponto, não há ganhos e valor acrescentado para o professorado. Apenas o NADA que se esboroa a uma análise atenta, focada e consistente.

Donde, todos a uma só voz vamos dar luta sem tréguas a este Governo/ME “cheio de manhas e manhosices”, sendo necessária atenção redobrada às palavras e semântica “traiçoeiras”. Tudo o que mexe com reposição de justiça, direitos e sobretudo dinheiro, silêncio e nada. “É indecente, miserável e ordinário” a falta de vontade política, discriminação (Portugal Continental) e “abastardamento” da docência pela tutela. NÃO do ME só vem exponenciar a desmotivação profissional docente. Todo o sector da Educação está unido, motivado e em convergência na luta. Não vamos parar. Os educadores e professores portugueses exigem Respeito. A Felicidade da docência motivada significa melhor desempenho profissional, melhores resultados escolares e melhor escola pública. É uma evidência Senhores, é uma evidência. Vamos todos assumir um carácter de verticalidade, transparência e lucidez genuínos para resolver os problemas. Fica o convite e o repto/desafio.

Ao não entender o que se está a passar com os professores e educadores portugueses, com má fé negocial, “estado persona non grata”, abuso de poder, discriminação entre colegas, estado de negação, mentiras e manipulação, abandalhamento, indisciplina e disrupção da escola pública, degradação e conflitualidade, ostracizados, vamos deixando de acreditar no estado de direito democrático, vemos a degradação política e o apodrecimento do regime. Até parece haver “raiva e ódio” do poder político aos professores, em especial aos mais velhos, muito sacrificados, prejudicados e roubados, aliás transversal a toda a classe docente.

Importa relembrar e repetir, para não esquecer e memória futura. O poder político impune é o grande responsável pela falta e fuga de professores do sistema educativo:

– “Não é grave perder os professores, desde que ganhe os pais e a opinião pública”. Maria de Lurdes Rodrigues.

– “Há professores a mais”. Mais o convite à emigração. Pedro Passos Coelho. Aqui temos a atenuante da Troika (que não desculpa), na sequência da “bancarrota socialista” de Sócrates (mais uma).

É facto político que o PS (Partido Socialista), mesmo governando em maioria política parlamentar, sózinho ou em coligação, com conjuntura económica favorável, em tempos de vacas gordas, sempre falha e maltrata o Professorado português. O que voltou a acontecer com a maioria de esquerda socialista/bloquista/comunista da geringonça. É facto histórico!

São erros políticos crassos a municipalização da Educação e Ensino, autarquias e presidentes de Câmara a tutelar o pessoal não docente, as luminárias do ME, os Conselhos Locais de Diretores a alocar professores, a escola ter saído da alçada dos professores, para quem deve voltar e o ensaio de uma regionalização/descentralização encapotada. Com excesso de presença de todos e da comunidade educativa, e falta/ausência de professores. A instituição/organização escola gerida “de patas para o ar”. Professores desautorizados, desmotivados, academicamente altamente qualificados e pagando para trabalhar. Sem comentários.

Este é um daqueles momentos em que ouvir o silêncio, pensar a condição de Ser Professor e homenagear todos e cada colega, trás um orgulho incomensurável, merecedor de uma homenagem sentida muito para lá das “tramóias e politiquices de politiqueiros da treta”. A verdade é que falta visão política presente e futura para a Educação em Portugal. Temos direito à indignação. Temos direito à palavra não contida nem calada. Temos o direito docente a ser determinantes numa   escola pública de massas, inclusiva, democrática e de qualidade.

Camilo Lourenço, na “Cor do Dinheiro” de 24 de janeiro de 2023, acusou o PS de ter destruído o SNS (Serviço Nacional de Saúde) e de agora estar a destruir também a escola pública, em degradação pela mão socialista.

A gravidade da situação só se agrava com “tiques autoritários” de restrições/limitações ao direito à greve, com ameaças/avisos de “serviços mínimos” e o bicho-papão do “medo de faltas injustificadas”. Por este andar, um dia destes, pode ser que o manso povo acorde. E assim, desalmadamente, se vai perdendo o espírito de abril. E já lá vão 18 anos de humilhação. “Estado fora da Lei”, há duas décadas a fartar de vilanagem com os professores.

Vulnerant omnes ultima necat”; (Todas ferem, a última mata. Cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube).

As “ratazanas de esgoto” avulsas dos fretes políticos e encomendas, comunicação social e comentadores comprometidos, “dão nojo, repulsa e vómito”. Rebanhos mé, mé não. Só por inépcia e imbecilidade política, manifesta má vontade histórica, discriminação e total ausência de vergonha, os professores vão continuar a ser tratados como “espúrios bastardos”.  É “Factum principis”; (Acto decorrente da autoridade do governante). A emoção do momento segura uma lágrima que nos torna a todos mais fortes, convergentes, unidos e invictus; (nunca vencidos).

Em jeito poético de homenagem a todo o Professorado (…)

“Gente de mais, solicitações de mais, coisas de mais para fazer; gente competente, ocupada, apressada; isto não é de todo, viver”. Anne Lindbergh

“Que possas sempre escolher o lado certo da estrada. Para onde quer que vás, nós, a tua família e os teus amigos, cá estamos, para ti; como tu estás para nós”. Peter Gray

“Transmitiste-me coisas bonitas. E isso foi o começo. Tu, como meu professor, deste-me palavras, imagens, ideias para construir a minha vida. O que quer que seja que eu construa, ajudaste-me a fazer os alicerces”. Pam Brown

“Recordar-me-ei que tinhas uma forma única de lidar com as coisas. A turma nunca te esquecerá. Nem eu. A escola é um teste para toda a vida e um professor ajuda-nos a ultrapassá-lo da melhor maneira possível. Os professores esforçam-se. Dão o seu melhor. E mais ainda. E, nós, libertos por fim e ávidos de liberdade, despedimo-nos com uma leve arrogância e partimos. Não sabendo que tu fazes parte de nós. Os professores são recordados mais pelo que foram do que pelo que ensinaram. Recordar-te-ei sempre e sempre”. Idem

A todas e a todos os colegas, professoras e professores, educadoras e educadores, muito especiais, bem hajam e um merecido Grande, Grande ABRAÇO.

O caminho é a luta. Até logo.

 OBRIGADO PROFESSORES!

“Vi veri veniversum universum vivus vici”; (Pelo poder da verdade, eu enquanto vivo, conquistei o universo).

Viva Portugal!

Viva os trabalhadores da Educação!

Viva a Escola Pública!

Quem se mete com os professores leva”!

  A LUTA CONTINUA!

  CCX.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2023/01/a-escola-publica-bateu-no-fundo/

5 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • AO on 26 de Janeiro de 2023 at 22:14
    • Responder

    Ufa!
    Sim senhor!

    • Mic on 26 de Janeiro de 2023 at 22:28
    • Responder

    “(…) possibilidade dos professores do quadro poderem vir a dar aulas em mais do que uma escola, (vida de caixeiro-viajante e tarefeiro aos 50 e tais, 60 e mais anos de idade,(…)” ?!

    Não, obrigado.
    Se me vir forçado a tal, peço demissão e vou lavar carros ou cortar relva nas casas dos ricos. Sempre é menos humilhante e não levo TPC para fazer à noite e fim de semana. Tanto quanto julgo saber, só se vive uma vez. Já desperdicei os melhores tempos da minha vida com este emprego e não vou desperdiçar a minha velhice com mais do mesmo. Se é para sofrer, sofro com coisas um pouco mais agradáveis à minha pessoa. O Sr. Ministro, e outros “inovadores maianos” ainda pior que ele, que vão dar as aulas…

    • Carlos Moreira on 27 de Janeiro de 2023 at 8:41
    • Responder

    Eu acho que não bateu no fundo, acho que ultrapassou o fundo!!

    • Carlos Moreira on 27 de Janeiro de 2023 at 9:36
    • Responder

    Diz a verdade toda!
    Afixe-se por todo o país!

    • Marta on 27 de Janeiro de 2023 at 15:54
    • Responder

    Bravo!!!!!!!!!
    Aqui está tudo! O grito que nos sufoca!
    Envie-se para todas as confederações de pais…Grite-se por todos os meios possíveis para que toda o povo português acorde! Agora (há muito!) somos, mas, paulatinamente, querem -nos “dobrar” a todos e aniquilar a LIBERDADE de Expressão!

    “(…) São erros políticos crassos a municipalização da Educação e Ensino, autarquias e presidentes de Câmara a tutelar o pessoal não docente, as luminárias do ME, os Conselhos Locais de Diretores a alocar professores, a escola ter saído da alçada dos professores, para quem deve voltar e o ensaio de uma regionalização/descentralização encapotada. Com excesso de presença de todos e da comunidade educativa, e falta/ausência de professores. A instituição/organização escola gerida “de patas para o ar”. Professores desautorizados, desmotivados, academicamente altamente qualificados e pagando para trabalhar. (…)”. E os velhos de 62 64anos de casa às costas!!!! não lembra ao diabo! Eu vou pedir motorista, taxi, o que quer que seja, pois não tenho dinheiro para comprar carro e/ou carta de condução! Posso alegar que não sou capaz de conduzir!!!!!!!! Todos mandam nos professores, menos eles(nós) que estamos há 40 anos na sala de aula!

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: