Muita gente me enviou este vídeo, indignada com a reportagem da RTP que nada tenho a criticar.
Sorri ao ver o pai reaccionário e pouco esperto. Reproduz o discurso redutor de muitos colegas sobre a greve colada ao fim de semana.
Tão incomodado está que lhe toldou o entendimento. A alteração da lei da greve que propõe (para fazer greve tem de estar no local de trabalho) tem um problema com a definição de greve.
Uma greve é a suspensão do contrato de trabalho. Quem faz greve pode fazer o que quiser e a “alteração” que lança tem um problema. Qual a sanção a quem não cumprisse a leizinha fascitoide?
Não pode haver registos dos grevistas. Portanto como se ia controlar “os grevistas ausentes do local de trabalho onde não trabalham por greve” ?
O artista, como muitos no país, é mesmo contra a greve como direito, mas está a dizer uma coisa importante: professores, se fizerem greve e ela nos tocar, incomoda.
O problema é os professores não ouvirem a mensagem do reaccionário.
9 comentários
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Eu também concordo que a greve deva ser cumprida no local de trabalho. Quando pagarem o dia de trabalho.
Até lá, deve ser sempre às segunda e sextas, e de preferência a aproveitar pontes.
Os professores que fazem greve devem postar no FB e Instagrams imagens na praia, em Paris, ou num outro local qualquer. Não podem marcar férias quando lhes apetece, não conseguem aproveitar os preços de época baixa para descansar, ficam o dia sem ganhar, e ainda tinham que ir para o local de trabalho!?
E depois ainda há os colegas dos cursos profissionais que são obrigados a repor as aulas dos dias de greve!!!! Seja no Natal, na Páscoa, ou no verão, as horas têm todas que ser dadas! Como podem estes colegas fazer greve!? Aliás, também têm que repor aulas quando estão doentes, ou de licença de nojo ou outra qualquer… nem sei como isto pode ser legal! Numa empresa decente, o patrão poupa no dia da greve ou doença, e depois paga horas extra para atualizar o serviço que não foi feito, ou aguenta com a menor qualidade de mais serviço a ser feito no mesmo tempo, incumprimento de prazos por exemplo (no caso dos professores, mesma matéria a ser dada em menos tempo). Não é possível poupar o pagamento dos dias de ausência, e o serviço ser feito tal e qual como se não tivesse havido greve ou faltas justificadas!!!! Mas isto acontece de forma indecente nas escolas (e nem vejo os sindicatos preocupados com isso…)!!
Haja paciência!
Em dia de greve, o trabalhador em cursos profissionais, requer que lhe seja pago as horas extraordinárias correspondentes a repor as respetivas aulas. Só assim é obrigado a repô-las. É de Lei.
É possível indicar a norma onde está isto definido?
E no caso de baixas médicas e outras licenças?
Obrigado.
Concordo com as greves 2feira, 6feira ou mesmo em pontes, pois como respondeu uma Auxiliar da minha escola a uma Encarregada de Educação:
“Já que me descontam o dia, acho bem que os Sindicatos escolham os dias que nos dão mais jeito. E se a senhora está incomodada com isso, é porque a greve está a surtir efeito!”
Só um atrasado mental convocaria uma greve de um dia para o meio de uma semana. Então perdemos o vencimento e ainda tínhamos de ser penalizados (sobretudo o elevado número de professores deslocados) pelo dia da semana escolhido?
Nota: esta é a justificação mais idiota que conheço para não fazer greve.
A greve de professores não fecha escolas.
Esta greve da reportagem fechou porque os assistentes operacionais e cantina não foram.
Greves de professores não resultam.
Se os professores fizerem greve os pais no horário letivo, têm de ir buscar os filhos. Se assim não fosse não ficariam tão preocupados!…
Os pais querem é amas para os filhos de borla,claro!
Fascistoide (leva um s depois do 1.º i) e não fascitoide.