… que um dia alguém irá pagar muito bem pago.
Já se viu que os sindicatos são inúteis nesta matéria.
TODOS ELES.
A reposição do tempo perdido no congelamento e na prisão nas listas de acesso ao 5.º e 7.º escalão se não for feita com a marcação de uma greve por tempo indeterminado faz com que os sindicatos não sirvam os interesses dos professores, nem da sua carreira.
Continuo sindicalizado, como sempre fui, mas pondero definitivamente abandonar este tipo de organização que se submete aos interesses do governo e do Ministério da Educação, ao contrário de outras carreiras que viram recuperado o seu tempo de serviço.
E se for necessário que o caminho se faça na rua sem os sindicatos, acredito que muitos professores se juntariam num novo movimento que parasse de vez as escolas, colocando os sindicatos no seu devido lugar.
A força e a insatisfação dos professores é o que resta para se criar uma nova ordem na rua. E não precisa de ser uma nova ordem criada por um partido de estrema direita,
Basta querermos que isso aconteça.
E se for necessário criar um sindicato para marcar uma greve por tempo indeterminado também se faz, não são precisos os que atualmente existem.
57 comentários
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Concordo plenamente com esta ideia – uma greve por tempo indeterminado. Iria parar o país de certeza.
Concordo. E que lutemos pela efetivação pelo tempo de serviço.
Basta destas regras criadas sem nexo!!
Mesmo! Já não temos nada a perder! Rigorosamente nada! De que é que estamos à espera?
Ora, também estou de acordo.
Apesar de estar a anos luz, estou solidário.
Vagas, mpd, congelamento, quotas, art79, redução CL, mais vagad de quadro e reais.
Uma greve por tempo indeterminado.
Isso é que era. Uma greve no país todo, por todos os docentes independentemente do escalão. Aí ,é que o governo abria os olhos e nos respeitavam. Custava-nos a falta de vencimento que a greve iria provocar, mas o caos que se iria gerar era maravilhoso. O governo faz de nós gato sapato. Brincam como querem. Para eles não temos valor nenhum e por isso, uma greve prolongada fazia efeito. Outras carreiras conseguem, pois têm sindicatos que os defendem.
Nos últimos anos fiz apenas a greve às avaliações, essa sim fez alguma coisa. Nessa altura, por mim, teria-se prolongado a greve até setembro, até colocar o ano letivo seguinte em causa… um dia de greve serve para quê? para nada….
Foi há 4 anos, a última. Não se conseguiu nada. As notas foram saindo, mesmo sem falta de um mínimo de professores. Mais: há cerca de 6 anos houve , na mesma, greve às avaliações. Nada. Há muitos mais anos, houve greve às vigilâncias de exames – o governo recorreu a algo que não existe para nós: serviços mínimos. Na imensa maioria das escolas os directores convocaram todos os professores. E a greve a exames deixou de ser uma possibilidade em termos legais. Não percebo como não têm memória. Não sou de História, mas lembro-me. talvez porque fiz a 1ª greve a avaliações, em 90/91 (creio) aquando da luta contra a candidatura ao 8º escalão , no anterior modelo de ECD. Aí, sim. deixou de ser necessário apresentar trabalho original e defendê-lo perante um júri. Nada tenho contra as greves. Tenho tudo contra este e anteriores governos. Todavia, estão preparados para requisição civil? É inconstitucional mas com este governo, tudo será possível.
Pelo menos conseguiu-se que os telejornais abrissem muitos dias com o assunto, obrigou-se os ministros a terem de falar e reunir com os sindicatos (até aí mandavam secretários de estado às reuniões). Enfim, conseguiu-se alguma coisa, não houve foi um seguimento com outros tipos de ações de luta, com algo mais criativo… volta e meia marcam um dia de greve, é só isso que sabem fazer!
“Teria-se prolongado”??? Mas que Português é esse? Não será, antes: ter-se-ia prolongado? Oh, meu Deus!
Concordo plenamente!!
Arlindo,
Já ando a falar disdo há muito.
Não sou, nem nunca fui sindicalizadoa, pelo que tenho visto nos últimos vinte anos.
Estou na disposição de ajudar a organizar um movimento nesse sentido.
Contacte-me.
Vamos a isso, Arlindo! Anseio por esse novo Sindicato. Desde que encabeçado por si! Estamos consigo! Seguimo-lo com determinação! Aguardo ansiosamente pela luta mais que legítima e com pernas para andar!
Estou longe desse paradigma, mas sempre solidária. Um dia – espero eu – a questão também será minha.
Também sou sindicalizada, mas cada vez mais decepcionada com quem, supostamente, me representa.
Sejamos audazes! Vamos por o sistema a mexer! Vamos lá!
Fico a aguardar o seguimento!
Continuo congelada!
Os enfermeiros conseguiram a contagem integral do tempo de serviço para progressão na carreira. E nós, professores?
Num país democrático não pode haver filhos e enteados!
O nosso país não é democrático nem cumpre a constituição. É um país corrupto, cheio de clientelas partidárias em que cada um olha para o seu umbigo… Tudo isto à descarada e o Zé Povinho aprova… É barato financiar e garantir os votos dos pobres (de corpo e alma) com subsídios – pagamos todos, pelo menos até a próxima bancarrota.
Finalmente! Ao tempo que ando a falar nisso…
Também alinho. Já chega de pagar o marasmo sindical.
A FNE, via João Dias da Silva, seu representante, depois da última reunião com o Ministério, não criticou, esta modalidade que “mobilidade” que se avizinha. Basta que a FNE assine, e o Governo sentir-se-á legitimado. Quase já nem interessa o que não fazem TODOS os sindicatos. Basta um assinar. E se for uma Federação, melhor. Já agora, as declarações do João Dias da Silva estão em todos os noticiários de Tv, dessa data.
Listas? também estou. Pelo segundo ano. Creio que irei esperar mais dois ainda, pois é para o 7º.
Esse João Dias da Silva nunca defendeu os professores, só faz ver.
Apesar de poder estar reformado há muito tempo, anda cá ainda para ter mais valor na reforma, pois por cada mês a mais é mais 1%. Mais 24 meses, são mais 24%.
E como não dá aulas é que cá anda. Se desse já tinha marchado há muito.
Eu continuo a preconizar o seguinte: não faço greve de um só dia. É uma inutilidade.
Vamos embora, Arlindo. Ontem já era tarde.
Concordo! Mas os professores (e não só os sindicatos) são uns totós!
Caro Dr. Arlindo Ferreira
Desconheço se, a esta hora, já o alertaram para a gravidade desta sua postagem. Se o não fizeram estão a contribuir para o fim deste Blog.
Como sabe, as reivindicações laborais de qualquer classe profissional são enquadradas por Sindicatos e não por arruaceiros.
O apelo à “revolta” e á organização de movimentos inorgânicos colocam em causa o Estado de Direito e, por isso, são de uma gravidade extrema.
Passo a citar alguns excertos do texto publicado:
“E se for necessário que o caminho se faça na rua sem os sindicatos”
“A força e a insatisfação dos professores é o que resta para se criar uma nova ordem na rua.”
Que é isto Dr. Arlindo Ferreira?????????????????????
Estamos num Estado de Direito.
Estão com medo e por isso ameaçam…
Caro Atento, o lápis azul já terminou.
Aparece aqui cada um… estado de direito é um cidadão poder expressar a sua opinião, para mim, no dia em que tiverem a coragem e/ou ousadia para convocar uma greve por tempo indeterminado até negociarem determinados pontos podem contar comigo, os meses que forem precisos, por mais que goste dos meus alunos, não meto os pés na escola enquanto não mudarem alguma coisa! Eu estive quase 30 anos contratado, passei aos quadros dia 1 de setembro passado, estou habituado a que me descontem/roubem, posso perfeitamente passar sem vencimento 1, 2, 10 ou os que forem precisos…
Deixem de sustentar o Mário Nogueira, o Dias da Silvia e companhia e vamos à luta. Esses há anos que se representam a eles próprios. Parem de pagar cotas para sindicatos que durante anos nunca fizeram nada a não ser olhar pela sua própria carreira. Acabem com FNE’s e Fenprof’s… chega!
Pagar “cotas”??? Felizmente, até os meus alunos escreveriam melhor. Enfim…
Cara Luluzinha
“As duas palavras estão corretas e existem na língua portuguesa. Podemos utilizar as palavras cota ou quota sempre que quisermos referir um quinhão, uma porção, uma fração, uma determinada quantia ou parcela de um todo.”
co·ta |ó|1
(latim quota, feminino de quotus, -a, -um, em que número?, de que número?, qual?)
nome feminino
1. Nota escrita à margem de um texto.
2. Nota de referência.
3. Conjunto de letras e números usado para classificar livros ou publicações.
4. [Geometria, Topografia] Indicação do nível de um ponto em relação a um plano de comparação.
5. [Matemática] Terceira coordenada cartesiana de um ponto do espaço.
6. Porção ou parte fixa e determinada. = QUINHÃO, QUOTA, QUOTA-PARTE
7. Parte que toca a cada uma das pessoas que devem pagar ou receber uma quantia. = PARCELA, QUINHÃO, QUOTA, QUOTA-PARTE
8. Prestação periódica a pagar, muitas vezes mensalmente. = QUOTA
9. Quantidade ou percentagem máxima ou mínima de pessoas ou de objectos ou de outros itens. = QUOTA
10. Parte ou percentagem que pertence a algo ou alguém. = QUOTA
11. [Economia] Parcela do capital de empresa que pertence a cada um dos sócios. = QUOTA
12. Parte oposta ao gume de um instrumento cortante.
Confrontar: quota.
“cota”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/cota [consultado em 16-11-2022].
Ainda há direito à expressão! Ninguém incitou aqui ao uso da violência ou de qualquer outra forma ilegal de manifestação!
Realmente a nossa democracia está falida…
Sr. Atento!
É a voz de uma classe que atingiu o limite e que agora só lhe resta lutar com todas as forças. É vergonhosa a falta de respeito que os sucessivos Governos têm manifestado para com a classe docente.
Se não agirmos agora, se continuarmos a deixar que nos espezinhem, nos humilhem, depois, já será tarde demais. Os sindicatos, como todos nós já constatamos, não fizeram absolutamente nada.
Como referiu a colega Margarett Simões:
” Vamos embora, Arlindo. Ontem, já é tarde”.
Caro dr. Atento:
1. Se estivéssemos num Estado de Direito, não haveria portugueses de 1ª e de 2ª. Para alguns professores conta o tempo de serviço para outros, não. Numas profissões conta, para ouras não. Numa região do País conta, noutra não. Isto não é um Estado de Direito.
2. Se os sindicatos têm prestado um MAU serviço aos docentes, e têm, devemos abandoná-los.
3. O fantasma dos movimentos inorgânicos apenas serve os interesses de quem persegue os professores e dos sindicalistas oportunistas.
Greve por tempo indeterminado, SIM. No tempo do coelho também sobrevivemos sem dois meses de vencimento por ano… Neste caso até recuperaremos, pelo menos, algum.
Se houve anos em que não recebemos o subsídio de férias e de Natal, podemos prescindir de um deles ou dos dois para fazer uma greve de pelo menos um mês. Venha essa greve. Se conseguimos viver sem os 2 subsídios, também podemos agora prescindir de um vencimento. Faz falta, mas faz muito mais falta a reposição do tempo de serviço e a progressão na carreira. Aguardo por uma mobilização deste tipo.
Estamos num Estado de direito?
Ninguém diria!
É melhor estar mais atento às notícias!
Não esquecer os modelos de contratação “local”. Mais um prego no caixão dos professores…
A luta é dura, mas temos que ter uma posição firme. Greve até que sejam repostas as injustiças! Vamos para a rua o tempo que for preciso. Vamos à luta!
Totalmente de acordo! Estou aqui para a luta… Se for a sério!!!
Temos de acreditar na força que temos, efetivamente, se qualquer rodeio.
Boa noite a todos, o problema das greves é:
– Só fazem meia dúzia.
– Greve por uma semana quase ninguém faz.
– greve por tempo indeterminado só fazem 2 ou 3 que estão presos no 4.º e 6.º escalões.
Eu já referi que os sindicatos estão em desnorte total, apenas estão a reagir (estrebuchar). Falta estratégia de ação concertada e dura entre todos. apenas assubiam para o lado. Estou a fircar farto de ser sindicalizado!
Escreve-se “assobiam”. OMG.
Luluzinha, o corretor ortográfico ao serviço do Blogue do Arlindo!
Tens toda a razão, Nuno! Não temos uma ORDEM legítima que nos defenda realmente! Quem nos defende, afinal?Personagens que nunca deram aulas “in situ”! Personagens que nunca deixam o poder há e há anos! Reivindicam por interesses partidários e ideias fixas! Vamos mas é criar uma Ordem forte e unida sem interesses ideológicos e políticos!
A nossa classe decaiu e está de rastos! Ninguém nos valoriza nos tempos atuais, nem mesmo os que estão próximos de nós. .
Desobediência civil é o que nos resta para lutar contra esta máquina de propaganda da qual alguns sindicatos e sindicalistas fazem parte por interesses ligados também a partidarismos. Isso também faz parte do processo organizado de desacreditação dos sindicatos.
Ainda ontem alguns elementos destacados do PS defendiam num canal de TV, a propósito do caso da contratação do jovem assessor/adjunto ou lá o que é, pela ministra Mariana V. da Silva, que não se devia falar nos 3800 € mensais porque afinal o dito só recebia cerca de 2300 líquidos. Mas alguém encomendou recentemente uma notícia de 1ª página no CM a divulgar que mais de metade dos profs recebiam 2250 €/mês. Afinal em que ficamos? Para uns é líquido para outros não?
E o estado de direito, sr. Atento (?), não concede aos governos e governantes a prerrogativa de fazerem o que querem e manipularem, as leis a seu bel-prazer: veja-se a abusiva requisição civil e as alterações legislativas feitas à medida para retirar todo e qualquer impacto resultante do exercício do direito à greve, como por exemplo nas reuniões de avaliação. Vejam-se os atropelos feitos aos direitos de cidadãos como os profissionais da educação, quer em matéria de progressões na carreira que na forma como esta recuperação parcial foi feita, lesando uns e beneficiando outros de forma escandalosa e sem um reparo de qualquer partido político ou do nem sempre atento sr. Presidente da República.
Os 48 anos de fascismo neste país acabaram graças à postura dos “arruaceiros” que reforçaram a revolta militar. E eu estive diariamente na rua a partir do dia 25 de abril de 1974 para alimentar a chama promotora de maior justiça social que se seguiu e que infelizmente foi sendo apagada pela compra de votos até regressarmos ao atual capitalismo selvagem. O anterior regime político não acabou pelo recurso a votos. Estou disponível para encabeçar um movimento contestatário que tenha como objetivo derrubar o atual sistema político encapotado na chancela da “democracia”, com todas as consequências que isso me possa trazer em cima dos meus 62 anos de idade, tal como a revolta de alguns jovens já a acontecer. Com repetidas maiorias absolutistas branqueadas por uma europa neonazista e “multiracista” a classe média irá continuar a ser trucidada, até só existirem pobres e ricos, ambos subsídio-dependentes. É na rua que se derruba a intransigência de políticos corruptos. Compete-nos a nós professores avançar, por exemplo com o “MOVIMENTO DOS PROFESSORES MASSACRADOS”, promovendo encontros silenciosos espontâneos e sistemáticos em movimento na rua (passeios, praças, parques, jardins, etc.), até atingirmos ajuntamentos pacíficos com milhares de presenças, sempre identificados com palavras do nosso sofrimento:
Sou professor – Pelo direito à aposentação com 36 anos de serviço (profissão de desgaste elevado);
Sou professor – Pelo direito a ver reconhecidas doenças profissionais;
Sou professor – Pelo direito a estar doente sem perder até três dias de vencimento;
Sou professor – Pelo direito à contagem de todo o tempo de serviço;
Sou professor – Pelo direito ao respeito e à autoridade;
Sou professor – Pelo direito a não ser agredido;
Sou professor – Pelo direito a não ser deslocado;
Sou professor – Pelo direito a ser pago quando deslocado;
Sou professor – Pelo direito a materiais para o trabalho;
Sou professor – Pelo direito a espaços para trabalho individual;
Sou professor – Pelo direito a não levar trabalho para casa;
Sou professor – Pelo direito a não estar ocupado nos intervalos (não pagos) entre aulas (ou à contagem desse tempo);
Sou professor – Pelo direito a não ter de levar trabalhos dos alunos para avaliar em casa;
Sou professor – Pelo direito a usar uma plataforma digital oficial de registo dos dados das avaliações dos alunos;
Sou professor – Pelo direito a ver o seu trabalho reconhecido e salvaguardado;
Sou professor – Pelo direito a não fazer trabalho humilhante;
Sou professor – Pelo direito a gozar férias fora dos períodos de preços altos;
Sou professor – Pelo direito …
Caro colega, Arlindo.
Partilho da sua opinião. Apenas uma greve por tempo indeterminado pode mudar o rumo que o ministério da educação insiste em prosseguir. Acresce ainda que as últimas notícias relacionadas com a profissão docente não auguram nada de bom, outrossim as iniquidades vão acentuar-se. Obrigado pelo blog.
Vamos a isso!
Não sou sindicalizado, porque vejo que os sindicatos não resolvem os problemas da classe docente.
Ver outras classes a recuperar todo o tempo de serviço e os professores a perderem parte desse mesmo tempo, doí.
Uma greve geral, sem sindicatos, seria marcante.
Vamos em frente
Concordo em absoluto. Também eu estou a pensar seriamente deixar de ser sindicalizada. Apesar de , em termos de carreira, estar já numa situação privilegiada relativamente à grande maioria dos meus colegas, é com todo o gosto que alinho numa luta livre de sindicatos. Aquilo que eu já estou a fazer e que ninguém consegue entender e aceitar, é: 1.cumprir rigorosamente o meu horário, fique a falta onde ficar; 2. não levo trabalho para casa, nem o correio eu vejo, nem atendo telefonemas (salvo raras exceções); 3. os fins de semana são para a família que, essa, sim, merece o nosso tempo enquanto cá estão; o atendimento aos pais, seja por telefone, por e-mail ou presencial, é nas horas marcadas para o efeito (eu também criei filhos e sempre cumpri o horário dis Diretores de Turma, por vezes em prejuízo de outras coisas; 4. Reuniões – são 2 horas, eu só dou mais 15 minutos do meu tempo e, se não dá e a reunião continua, eu despeço -me e saio. Se todos assim procedessem isto já tinha batido no fundo há muito tempo. Digo sempre que não saberia fazer mais nada do que ensinar, que a escola era o meu mundo. Sim, já foi. Agora, não. Estou mortinha para me pôr a andar. Abraços e muita coragem. Isabel
Esta classe anda há pelo menos 20 anos a cag…. nos contratados, até dava jeito, porque eles faziam maior parte do serviço e não estrebuchavam muito.
Não se aperceberam que a cag…. nos contratados estavam a cag…. na própria classe.
Para a greve por tempo indeterminado, e já.
Não podemos esperar por factos consumados, aí será perda de tempo e dinheiro, como aconteceu no tempo da cascavel mlr.
Muito bem… os sindicatos apenas servem a sua agenda. Logo abram a pestana, somos objetos que apenas servem para negociatas.
Lamentável este artigo. De alguém que procura descredibilizar os Sindicatos mas que não se importa de criar um. Como se os sindicatos tivessem poder legislativo ou fossem responsáveis pelo tempo de serviço congelado ou pelo regime de vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões. Criticam os Sindicatos mas não criticam o governo em que provavelmente votaram e lhe deram maioria. Para quem tem memória curta relembro que no dia 19 de novembro de 2021, pouco tempo antes das eleições legislativas, foram chumbados, na Assembleia da República, 3 projetos de resolução que recomendavam ao governo a eliminação do regime de vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões. O Partido Socialista e a Iniciativa Liberal votaram contra os três projetos. O PSD votou contra um dos projetos e absteve-se nos outros. O CDS absteve-se em todos eles. Os únicos votos a favor dos 3 projetos foram do PAN, BE, PCP, PEV e das deputadas independentes. Muitos dos que criticam os sindicatos e o regime de vagas para progressão na carreira andaram a fazer campanha eleitoral pelo PS e pelo PSD. Quem o Arlindo deve criticar e responsabilizar é o Governo e não os Sindicatos.
É tempo de agir. Infelizmente deixei de ser sindicalizado…. NÃO defendem os nossos interesses, têm sido muito pouco assertivos com os docentes que estão na carreira… Permitiram que fossemos ultrapassados, tudo em nome de agirem em conformidade com o governo. Não foram os professores que foram colocados no quadro e que lhes foi contado o tempo de serviço os culpados, essa medida foi bastante justa, mas então é os outros do quadro que sempre seguraram as pontas? Que vergonha os sindicatos trerem permitido isto! E na Madeira e nos Açores? Concluímos, que estamos num país com várias velocidades e prioridades.
É tempo de nos unirmos, é tempo de acordar. Nós, se quisermos, temos muita força
Estão à espera de quê?
Já há o STOP.
Queres seguir com o Solidariedade?
Estará o problema nos sindicatos ou nos professores?
Não te esqueças que são os professores que pazem greve.
É verdade. O STOP tem sido o único sindicato a lutar em várias frentes, apesar de continuar a ser sistematicamente ignorado por todos os outros “grandes” sindicatos.
Se os ditos maiores sindicatos representassem verdadeiramente os professores já se tinham juntado ao STOP, para definir estratégias conjuntas de luta contra a hecatombe que se avizinha com a municipalização docente. Em vez disso, continuam a “dar tiros nos pés” com grevezinhas de um dia, inóquas e que são alvo de chacota do sonso ME…
Sim, greve de 5 dias, para começar, aos dois primeiros tempos, com fundos de greve organizados para os grevistas; se não houver retração do ministro, passar de 5 para 6 dias de greve…Não parar enquanto o ministro não recuar e retirar esta “proposta” asquerosa de entregar a gestão de todos os professores aos municípios, tendo como ajudantes os diretores!!!!
.
Literalmente de acordo!
Marque-se a greve, oficialuze-se e legalize-se e eu estarei, mais uma vez, na lista negra de grevistas!
Que se faça algo que tenha realmente impacto e que nos traga alguma dignidade e respeito, valores a que há muitos anos esta profissão é alheia por parte de quem governa, da comunicação social e da população por ela iludida!
Tantos sindicatos e nenhuma ordem. Crie-se de vez uma Ordem dos Professores e vão ver que a força da classe será logo outra e terá de certeza mais professores inscritos que todos os sindicatos tem agora .
GREVE por tempo indeterminado e se possível com crownd founding para pagar aos colegas mais carenciados….