Primeiro alteraram as condições da mobilidade por doença.
Mas não me importei com isso.
Eu não recorria à mobilidade por doença.
De seguida alteraram as condições de renovação dos
contratos.
Mas não me importei com isso. Eu não era contratado.
Quando reduziram a mobilidade estatutária, também não me importei com isso.
Eu não recorria à mobilidade estatutária.
Quando limitaram a mobilidade interna, também não me importei com isso.
Eu não concorria à mobilidade interna.
Por fim alteraram o diploma dos concursos e fixaram-me onde
queriam.
Era tarde demais.
Como eu não me importei com ninguém, ninguém se importou comigo.
In “Ensaio sobre um futuro próximo, num presente em que tudo
se lê, mas o que se deixar escrito só depende de todos e de cada um”
in Professor Rascunho
12 comentários
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Este ensaio vem confirmar como é que a classe dos Professores chegou até onde estamos.
O individualismo, “enterra-se” a cabeça na areia como a avestruz, olha-se para o lado e assobia-se, não é comigo e aqui estamos nós, uns em burnout, a desconfiança entre os pares (será que está mesmo doente, ou faz-se?),; ao fim de 20 e poucos de anos, sendo Docentes do Quadro em que as próprias colegas põem em causa se temos capaciddae e profissionalismo para estarmos a leccionar, arranjam maneira de fazer “queixas” na direcção para se intrometerem dentro dsa nossa sala de aula (???); perguntamos: estes pares têm formação em Psicologia Educacional ou em Suopervisão e Avaliação para se meterem na sala de aula dos colegas? Nem como contratados os Directores/ as das EB1 iam às nossas salas de aula averiguar se nós estávamos a seguir as metodologias pretendidas ou se a nossa ética e deontologia era compatível e tínhamos acabado de sair das Escolas Superiores de Educação. Com todo este quadro que cada um de nós vive nos Agrupamnetos e nas Escolas, a meu ver é bullying entre colegas e é a desunião pura entre a classe.
Temos de pensar em alternativas para acabar com este mau estar para podermos ser erespeitados pela sociedade.
Cara colega,;
Escrevi algo semelhante ao seu comentário.
O mal está na classe docente , está dentro da classe.
Se nós não nos entendemos, o M.E toca a musica que entende.
Sobre a questão de entrarem na sala de aula, na minha escola existe a supervisão entre pares e 99% dos colegas não tem qualquer especialização em supervisão escolar.
Mas existe esta supervisão e é legal.
Agora , eu nao admito que alguem só por estar no 8 ,9 e 10 escalão, goze desse estatuto para fazer supervisão de aulas.
A supervisão é reciproca eu vou a aulas dos meus colegas e eles às minhas.
Tudo correto comigo.
Se só vão as suas nao permita.
É TUDO UMA CAMBADA DE ENERGÚMENOS DESDE AS DIREÇÕES, SADD E AQUELA SEITA QUE VAO TODOS OS DIAS AO NI HO DA ABELHA BUFAR, Á ABELHA MÃE.
HOJE AS ESCOLAS SAO PIDESCAS .
HOJE AS ESCOLAS SÃO UM ANTRO DE CONFLITOS DE INTERESSE DOS AMIGOS.
É DENUNCUAR .MAIS NADA A FAZER
Pois é, a culpa é nossa, mas também dos cerca de 20 sindicatos que não têm força nenhuma!
A Selva
Nesta selva a sobrevivência é fundamental.
Em nenhuma outra “profissão” andam a “cheirar o cú uns dos outros”. A chamada “supervisão” das aulas uns dos outros justifica-se pela “desconfiança” e como forma de “achincalhar o trabalho alheio”. Quem começou com esta merda, não foi o Ministério da Educação, foram os próprios professores.
A ADD tanto interna como externa e as quotas são outra das formas de “achincalhar o trabalho alheio” e de reduzir a “excrementos” os professores da escola publica.
O atual modelo de gestão dos agrupamentos com a figura do “diretor”.
As várias dezenas de milhar de professores contratados sem perspetivas de futuro.
O fim da Caixa Geral de Aposentações (CGA) a partir de Dezembro de 2005 e a passagem para o regime da Segurança Social (SS) com baixas médicas pagas com 60% da remuneração e pensões de aposentação mais penalizadoras.
Tudo isto é um vómito.
E eu vou-me embora para a aposentação, trabalhei 42 anos que nem um galego, e ninguém se importou com isso.
Por isso, ficai bem!
Hoje, o karamba aviou-se bem com as doses de Sardão. Quando escreve este tipo de linguagem quer dizer que já usou e abusou da dose diária. O javardo está porco de todo.
É verdade, professor karamba. Foi que nem um galego.
Agora, vai chamar cabrão ao senhor teu pai, que não teve culpa de teres nascido.
Cheira-me que este José Mendes foi professor de Trabalhos Manuais, daqueles que tiraram o quinto ano antigo e ala para o 10º escalão, que se faz tarde!! Chega-lhe forte, Professor Karamba, que ele e a sua igualha merecem bem toda a porrada que levarem!
Caro avôzinho Doutôr Sitôr Mendes da era dos trabalhos manuais.
No seu tempo os professores ainda eram donos e senhores das escolas, mas o sinhôr ainda apanhou os ventos da modernidade. Por isso, vá para o merecido descanso e não se chateie mais com os azeiteiros que por aqui gravitam.
N: os sitôres também descontam para os mamões dos políticos, banqueiros e TAPes… andam todos a mamar em todos… ainda assim, os estádios de futebol estão cheios. Aos estádios é que a inflação não chega!
Viva Protugale!
CHAT BLOQUEADO (DEIXOU DE FUNCIONAR)
CAROS SENHORES ADMINISTRADORES, PODEM SEGUIR ESTAS INSTRUÇÕES PARA REATIVAR O CHAT:
https://www.cbox.ws/help?id=50
Eu, os restantes moderadores e os demais utilizadores do chat, ficaremos gratos pela rápida reativação do chat, especialmente pela proximidade da saída dos resultados do concurso externo.
Quando comecei como contratada, não tínhamos subsídio de desemprego, caducidade de contrato… mas lutámos (lembro-me de fazer uma direta frente ao ME, em vigília e invadir a 5 de outubro). Por seu turno a Mª de Lurdes Rodrigues quis reduzir os contratados a empregados a recibo verde entre outras coisas se que já ninguém se lembra. Passámos pela infâmia da bolsas para os amigos, a PAC, muitos (como eu ) perderam caixa de previdência. Conseguimos a norma-travão e, imagine-se, vinculei com mais de 20 anos de serviço!
Vejo é muito pouca gente a lutar quando toca a sair do teclado… somos sempre poucos nas greves, nas manifs, no que seja. Muito poucos.