… este relato no grupo dos professores contratados.
Desde setembro, até ao momento vou no quarto contrato. Coloquei 12 dias de baixa médica, a direção pediu o horário e a dgeste autorizou. Na rr32 ficou uma colega com horário anual para me substituir. Hoje, de manhã, ligam me para me dar conhecimento que a titular se apresentou e eu iria gozar os dois dias de férias. Conclusão, a dgest autorizou o pedido de um horário com apenas 12 dias, sou substituído por uma colega que ficou com horário anual e eu hoje comecei a gozar os dois dias de férias e vou para o desemprego.
8 comentários
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Apesar de ter estado a trabalhar na Amadora, Setúbal, Extremoz permanecerei a eterna contratada uma vez que, por questões de saúde passei a concorrer apenas ap distrito do Porto. Foi uma escolha difícil, mas aceitei as consequências. Esta palhaçada de mudança das regras no final do jogo (infelizmente já houve outras, mas a meio) apenas reforça que não podemos confiar na justiça do Estado Português. Gosto dos meus alunos e quero melhor para eles, logo nunca os posso aconselhar a seguir esta profissão. Quando demonstram interesse nela peço para pensarem 5 vezes. Escolhi-a por gosto e o arrependimento já me bateu à porta ..,
Situação complicada, colega!… A minha solidariedade para consigo.
Li o seguinte comentário em post anterior, que transcrevo abaixo, feito por um energúmeno auto-identificado como Paula Rosa:
“Levanta o cu do sofá e vem trabalhar para a Amadora, Lisboa, Oeiras, Setúbal e já ninguém te ultrapassa.
Gasta 400€ num quarto e 300€ em gasolina e vais ver que já concordas com a norma-travão.
Tivesses gasto pestanas a sério numa universidade e terias comentários mais elevados. Agora, queres a escola à porta de casa, de preferência no rês do chão do teu prédio. Para isso, lá vais aceitando horários incompletos porque não estás para te chatear. Estuda sff.”
Isto é o que pensam os atuais governantes (e anteriores), e as medidas que têm sido adoptadas revelam isso mesmo.
O que interessa se as pseudomedidas atropelam de forma grosseira colegas como a Sara se com isso salvam a face?
E temos ainda entrevista feita à MLR para lhe “puxar o lustro” e tentar ficar com uma imagem digna, depois daquele descalabro revelador no debate da RTP. Teve o mesmo efeito que se tem se se puxar o lustro a um monte de matéria f3cal.
Caramba! Levanta o cu do sofá e vem trabalhar para a Amadora, Oeiras e Setúbal, disse a “Paula Rosa”? Irra, dizia-lhe eu, que trabalhei no Seixal, ao pé do Bairro da Jamaica: vai tu filha, que não tens amor à vida nem filhos para ver crescer! (vá… aquilo para aqueles lados já foi beeeem pior 😉 😀 Digo eu que comecei a trabalhar naquela zona, há 20 anos)
Deve haver muitas situações idênticas a esta , inclusive a minha, por isso pondero apresentar uma queixa contra o ME.
Isto é um escândalo que merece ser denunciado em instâncias próprias. Discordo totalmente desta mudança de estratégia, assim, quase no final do ano letivo. Típico de um país que não parece um Estado de Direito. Enfim…
O contrato foi denunciado pela direcção? Provavelmente sim. Cse foi não há muito a fazer.
Vamos tramar o MEC? Vamos concorrer só a horários completos anuais. Quando eles saírem em Oferta de Escola incompletos e/ou temporários ninguém lhes concorre e a partir do final de setembro/ início de outubro os horários estão todos transformados em anuais e completos. Isto é que era… mas como temos contas a pagar e precisamos de trabalho, continuaremos a concorrer a todos os tipos de horário.
Ao longo dos últimos 30 anos com a sucessivas e imprevisíveis mudanças das leis, normalmente para pior, o que mais há é gente que se sente injustiçada. Por mim falo.