Claro que não… é uma medida atabalhoada, injusta e com tremendas consequências para a estabilidade do sistema.
Percebe-se, pela análise deste quadro, que a maioria dos horários completos e anuais ocupados nesta reserva de recrutamento (cerca de 84%) está localizada a norte do QZP 7 (curiosamente onde o problema da falta de professores é menos grave).
É apenas um exemplo de algumas medidas avulsas que têm sido tomadas para aparentemente resolver problemas existentes, mas que, para além de não terem resolvido nada, ainda acrescentaram problemas que não existiam.
Parece-me que o objetivo é criar uma tal desordem no sistema que justifique a passagem para um mecanismo descentralizado de recrutamento.
Pena que as muitas autarquias e diretores escolares alinhem nesta narrativa…
8 comentários
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Exatamente! Há muita gente distraída mas a verdade é quanto mais confuso for o processo de colocação mais fácil será convencer a população da bondade da descentralização se aplicar também aos docentes.
As autarquias só querem mecanismos de poder e os diretores são os kapos do século XXI.
Creio que essa “confusão” e aparente caos já é evidente:
Ao analisar a lista do meu GRecrutamento do concurso externo 2022/2023, verifiquei que há candidatos com maior graduação do que a minha mas sem escolas de colocação em alguns anos anteriores; aprofundei a análise e descobri, na amostra que analisei, em dois deles que há alguns anos atrás estavam na 3ª prioridade, passaram para a 2ª e depois voltaram para a 3ª e de novo foram para a 2ª, isto sem por vezes terem escolas de colocação em anos anteriores e tendo aumento da graduação por cada ano de concurso. Haverá assim tanto desleixo? Serão colegas do privado e se sim como será possível ocorrerem esses saltos na prioridade? Desejo sinceramente que tais ocorrências sejam devidamente depuradas pelas escolas de validação para que não haja mais injustiças.
Caso seja mal comum, é mau!!
É grave, merece ser apresentada a quem de direito, e se vinculam à frente sem cumprirem as condições que todos têm de cumprir?? Vou procurar na lista do meu grupo de recrutamento, ver se encontro. Para estarem na 2ª prioridade têm de ter pelo menos 365 dias em escola pública e afins até 6 anos atrás. Não têm escola de colocação e acumulam tempo de serviço, ou estiveram no publico dentro dos seis anos ou estão no privado.
Alguém me consegue explicar como está a funcionar a colocação dos professores a quem foram levantadas as penalizações e que puderam voltar para a reserva de contratação? Os nomes desses professores não aparecem na lista de não colocados muito menos estão a ser colocados na suposta reserva de caráter especial que tanto anunciaram! No meu caso aceitei retornar para a reserva já faz duas semanas a até agora nada!! Inclusive todos os horários que saem nas reservas de sexta e forem rejeitados ou denunciados aparecem às quartas feiras em horários em oferta!!
Ninguém no E72 responde sobre isto…!!!!
Há muito (desde as BCE e TEIP) que o objectivo é transformar tudo em contratações do tipo escolas profissionais, em que reina a cunha política e o amiguismo.
Chama-se a isto: dividir para reinar.