Enviada: segunda-feira, 11 de abril de 2022 16:48
Assunto: EPI’s para o 3.º Período – Ano letivo 2021/2022
Exmo./a Senhor/a
Diretor/a/Presidente de CAP,
Relativamente ao assunto mencionado em epígrafe, é fundamental continuar a garantir condições para que o ano letivo 2021/2022 decorra num ambiente de segurança e confiança. Assim, importa trabalhar para que os AE/ENA possam contar com máscaras, luvas, aventais e SABA (solução alcoólica desinfetante).
Com o objetivo de agilizar e dar maior eficiência ao processo de aquisição destes equipamentos/produtos, continuará o mesmo a ser concretizado pelos AE/ENA, nos exatos termos em que aconteceu nos 1.º e 2.º períodos, sendo para isso reforçados os seus orçamentos. O valor desse reforço, atribuído por período letivo, é comunicado e disponibilizado pelo IGeFE, I.P.. A requisição desse valor deve ser realizada após receção desta informação, de acordo com as orientações que o IGeFE, I.P. vier a emanar.
O AE/ENA deve, desde já, dar início aos procedimentos aquisitivos, de forma a garantir que à data do início das atividades letivas do 3.º período os equipamentos/produtos estejam disponíveis.
As opções de tipologia de equipamentos/produtos a adquirir, que abaixo se caraterizam (nomeadamente as relativas às máscaras comunitárias, aventais e luvas), tiveram na sua base preocupações de proteção individual e de nível ecológico, e a previsão de custos foi realizada tendo por referência valores médios de consulta ao mercado. As opções de aquisição devem, assim, respeitar a tipologia definida, bem como as quantidades de referência indicadas, podendo a escola, no uso da sua autonomia e atendendo às suas especificidades, usar de alguma flexibilidade, desde que não se coloque em causa o objetivo de garantir os equipamentos/produtos nas quantidades necessárias para o 3.º período, bem como os níveis de qualidade/certificação exigíveis legalmente. Chamamos especial atenção para a verificação das exigências de certificação das máscaras, bem como para a alteração de 1 kit de 3 máscaras para 1 máscara.
Na aquisição, deverão ser tomadas por referência as seguintes características/quantidades:
– 1 máscara social/comunitária por cada aluno (incluindo os alunos do 1.º ciclo do ensino básico), professor, técnico, assistente técnico e assistente operacional, por período, laváveis 20 a 25 vezes (certificadas de acordo com o legalmente exigível – ver nota 1, abaixo);
– Aventais laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização em tarefas específicas e não de forma permanente;
– Luvas laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização apenas em tarefas mais específicas e não de forma permanente;
– SABA (Solução antisséptica de base alcoólica, de acordo com os critérios legais aplicáveis).
Nota 1
Existem listas de empresas com produção de máscaras certificadas, no âmbito das avaliações de conformidade para efeitos de prevenção do contágio da doença COVID-19, de várias entidades certificadoras. Critérios de consulta: máscaras certificadas reutilizáveis 20/25 lavagens, Nível 2 “Máscaras destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos”, com nível de filtração de partículas de 90% ou superior. Nas encomendas podem ser definidos diferentes tamanhos de máscaras comunitárias.
Com os melhores cumprimentos,
João Miguel Gonçalves
Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares
17 comentários
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Foi uma decisão sensata.
Infelizmente, há sempre sitôres que não cumprem regras, tal qual os alunos indisciplinados, e vão andar sem a máscara na sala dos sitôres. A estes, espero que os diretores puxem as orelhas e lhes marque ocorrências disciplinares, três dias para casa.
Ó Exmº Boa decisão,
Nas discotecas, bares e estádios de futebol, não critica a decisão, de já não ser obrigatório o uso de máscara??? só nas escolas é que se sente incomodado?
Por acaso, considera pedagógico dar uma aula com máscara, principalmente as línguas?
O diretor puxa-lhe só as orelhas ou também puxa mais coisas? A mim o que me puxa as orelhas é a máscara!
Use uma viseira, que também é permitido.
Não sei se o meu diretor acha bem! Depois dá tau tau.
Infelizmente?
Das duas uma: ou não entra numa sala de aulas há muito tempo, ou é daqueles que acreditam que as escolas são lugares seguros. Nunca percebi como é que numa escola, único local que frequentei nestes dois anos em que não se cumpriu o distanciamento (vinte e muitos alunos por sala, algumas bem pequenas) não se transmite o vírus.
Se calhar “o bicho” é alérgico aos vapores das tintas das canetas e às aparas das borrachas.
Entretanto muitos de nós lá se infetaram na escola. Pessoalmente, um ano depois ainda não recuperei.
Cale-se. Não diga disparates.
É preciso ser muito limitado para acreditar que as máscaras conferem algum tipo de proteção.
Na maior parte dos países da Europa já ninguém utiliza máscara em espaços fechados.
Só em Portugal, o país dos carneiros que teve 90% de crentes que se foram vacinar para o bem comum, contra um vírus respiratório.
Quem se sente seguro com máscara que a use. Ou que usem duas ou três e vão apanhar as doses de vacinas todas. Agora deixem de pensar que são todos carneiros que querem usar uma fralda na cara para o resto da vida.
Acho muito bem que se continue a usar máscara uma vez que muitos “stores,” , E. E. e alunos não gostam de abrir as janelas e continua a haver um número elevado de alunos por turma.
A quantidade de professores que acham normal continuar a usar-se o farrapo ao fim de dois anos é ilustrativa do fracasso das políticas de ensino. Fala-se em falta de espírito crítico dos alunos, mas com a submissão a normas imbecis a que assistimos percebemos que o problema não é apenas destas gerações mais novas.
Tem toda a razão.
Eu esperei que acabassem as máscaras nas escolas nos próximos dias, mas lá no fundo alguma coisa me dizia que isso poderia não suceder. A ser verdade, diz muito sobre quem somos todos; a mais que provável mansa aceitação dirá o resto.
profs que acham que continuar com a mascara é bom para o sistema imunitário, nao deviam estar sequer no Ensino….
acéfalos
A máscara deve continuar a ser usada até ao final do ano letivo, caros sitôres. E os infratores deviam ser punidos por isso, ou acham-se acima da ciência?
As discotecas e o estádios de futebol deviam seguir a mesma regra, mas enfim… eu é que não ponho lá os pés, até porque corro o risco de algum “ronaldo” me estragar o telemóvel.
Pelo que deu a perceber, não é obrigatório, mas sim recomendado.
É o que estava escrito hoje nas notícias, em rodapé.
Viste mal.
É mesmo obrigatório. Se não fosse eu não usava.
Excelente para o crescimento saudável dos jovens … continua a vencer o medo e a massa acrítica sexagenária da docência … proponho que as empresas das “máscaras”, que também produzem fraldas para a incontinência, vendam com desconto o “2 em 1” … tenham vergonha pelo mal que estão a fazer aos jovens!
Quando for sexagenário talvez não fale assim. Vive só no seu mundo? Depressa lá chega.
[…] o que facilmente se deduz da informação enviada hoje às escolas e que o blogue do Arlindo publica integralmente. As escolas são instruídas a encomendar, à semelhança do que fizeram nos períodos anteriores, […]
[…] num site informativo sobre temas de educação, intitulado “Blog de Ar Lindo”. Na página, foi difundida esta segunda-feira à tarde uma comunicação enviada por João Miguel Gonçalves, Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares, que indica que […]
[…] Arlindo […]
[…] nota publicada no Blog Ar Lindo, dedicado à educação, João Miguel Gonçalves, diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares, […]
[…] que ainda não chegou o tempo de abandonar a máscara nos espaços fechados, o Blog de Ar Lindo, uma página dedicada a temas de educação, publicou uma orientação assinada por João Miguel […]
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