Novo Governo vai tentar mitigar a falta de professores nas escalas alterando as regras de recrutamento. Recuperar aprendizagens continua a ser o mote para os alunos.
Recrutamento de professores é a prioridade no Ministério da Educação
Mar 24 2022
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2022/03/primeiro-diploma-a-cair-e-o-dos-concursos/
13 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Qual é a proposta’
links para jornais pagos? Então no metem o artigo legível para que possamos saber o que supostamente irá acontecer?
Se o Karamba conseguir escrever sem insultar os atuais professore vai ver que muitos lhe darão razão.
Também concordo que não há falta de professores. Faltam professores em algumas disciplinas e em certas zonas, muito localizadas.
Vejam, por favor, os milhares de professores que concorrem todos os anos e não conseguem, nem uma única colocação, em qualquer escola, mesmo concorrendo a todo o País!
Centenas de professores já desistiram de concorrer pois ao ritmo das atuais colocações, nunca serão chamados a dar aulas!
Desculpe lá Maria, mas eu conheço imensos amigos que são professores e concorrem para todo o país mas não aceitam colocação, porque na maioria das x a escola fica nos quintos do inferno. Como não compensa um divórcio ou deixar filhos para trás e tudo mais por uns míseros 1180eur limpos (se tiverem horário completo) simplesmente descartam a colocação. Realmente há mts professores mas lhe garanto também que mts já têm empregos noutras áreas!
Se há assim tantos…diga-me então nestes últimos 5 anos, com quantos colegas abaixo dos 30 anos vc trabalhou?
Mas foi sempre assim, caro gin. Sou do Norte e andei 11 anos, por toda a costa portuguesa, até efetivar em Peniche! Só ao fim de 15 anos consegui aproximar-me da minha terra. O mesmo aconteceu a centenas de outros colegas. Era a profissão que tínhamos escolhido e por ela fomos aguentando. O mesmo acontece hoje em dia. Vá ver as centenas e centenas de candidatos, que aparecem nas listas de não colocados, na grande maioria das disciplinas.
Todos jovens licenciados que só querem uma oportunidade, mas ela não existe, porque o ME criou mega agrupamentos, turmas muito grandes, tudo contado ao minuto. Acredito que se surgirem horários em Português, História, Geografia …. candidatos não faltam. Só surgem e muito poucos sobras, de poucas horas ou substituições de curta duração. Transformem essas horas em horários completos e os horários de substituição em anuais e vai ver que em pouco tempo não faltam candidatos, nem que esses horários apareçam no cú de Judas.
Aqui está o bácoro, sempre a dizer asneiras!
Quer é o dele garantido, não só no dia 23 como também todos os outros dias, neste caso com a versão Costa de 30 de janeiro, do Sardão.
O facto de até agora os professores terem de se afastar da sua casa, deixar filhos, para conseguir um lugar efetivo isso não quer dizer que deva continuar assim.
Simplesmente não faz sentido.
Simplesmente os professores aceitaram sempre tudo. Muitos dos jovens licenciados percebem que existe melhores condições em outros empregos, sem deixar as vidas que construíram até agora.
Quando as coisas não estão bem devemos mudar, para melhor. Não é porque no passado tivemos de andar dez, quinze, vinte anos para efetivar, muitas vezes longe de casa, que vamos querer isso para os contratados de hoje.
Assim como não faz sentido ter efetivado em Peniche e agora estar no norte, só mostra o grau de satisfação com esta forma de colocação. O pior de tudo somos milhares que fugimos do lugar onde efetivamos. Dou os parabéns aos jovens professores que não se vendem por 1100euros, pondo a estabilidade familiar, económica em causa e sobretudo por não se sujeitarem estão a fazer com que isto seja repensado, finalmente.
Recrutamento de professores para o novo ministro é prioridade?
Só agora ao fim de tantos anos no poleiro, é que deu conta que neste momento há alunos que nunca tiveram aulas?
Tantos avisos feitos por tantos organismos!
Onde os irá buscar, se deixaram que a carreira esvaziasse na formação de professores, por gozarem indecentemente com os patetas que tiveram que aguentar, porque já não tinham idade para ir para outra profissão.
Já tinham ido por esse país fora para conseguirem apenas ganhar tempo de serviço, pois por vezes, não dava para comer. Fui de Bragança para o Algarve, depois para Viseu, etc…
Há professores, colegas e amigos, extremamente doentes e que me dizem que não podem meter atestado porque não há quem os substitua.
Estou curiosíssima por saber como vai ser esse rápido recrutamento!!!
Mas.no dia que esses colegas morrerem alguém vai ocupar esse lugar. Muitos na verdade não querem dar o ligar a outros…. Eu bem vejo por onde passei, doentes sem vontade de estar com os alunos mas agarrados à secretária com medo de serem esquecidos.
Alguns comentários aqui postados só destilam amargura e preconceitos com os professores mais velhos, que também já passaram pelas mesmas dificuldades. Mas não lhes sai nenhuma sugestão para resolver este problema. Apenas o desejo, nem muito velado, que os mais velhos “desapareçam”, para dar lugar aos mais novos, estes sim, melhores professores. Deixem passar os anos e ainda vão beber do fel que destilam.
Olá a todos
Venho colocar uma questão que me surgiu aquando da submissão da minha candidatura ao concurso externo; manifestei interesse em renovar o meu contrato mas gostaria de saber se na eventualidade de preencher todos os requisitos sou retirada automaticamente das listas de colocação da contratação inicial ?
Grata pela vossa atenção.
A idade do professor não determina nada mas sim com os anos de serviço. Muitos professores contratados com alguma idade contudo com pouco tempo de serviço e estão ainda “fresquinhos” para Ensinar. O que se verifica, mesmo nos docentes efectivos com muitos anos de serviço, é um cansaço generalizado por dar aulas há tanto tempo. Por isso, deixamos de preconceitos com a idade do professor que pode ser até uma vantagem para Ensinar, pois são na sua maioria com os seus anos de vida e experiência ganharam em sabedoria e esta contribuiu ter boa relação com seus alunos e desenvolver seu trabalho melhor. O que é preocupante são aqueles que acumulam 15 ou mais anos de tempo de serviço e denota-se, sem sombra de dúvida, um cansaço, um fartote generalizado destes docentes para leccionar turmas cada vez mais exigentes. E quanto a efectivar docentes, isto deveria ser da responsabilidade do Ministério de Educação e não as Escolas pois há sempre o compadrio ou os “graxistas” e aqueles que merecem verdadeiramente não vão ter essa oportunidade e por outro lado que este processo seja agilizado sem requerer tantas exigências para poder abranger docentes com pouco tempo de serviço mais entusiastas para ensinar.
É preciso dar apoio financeiro ajudas de custo para casas, quartos e até combustível para os professores contratados deslocados das suas áreas de residência, e vão ver que não vai faltar professores na zonas mais isoladas. Um vencimento líquido de 1180 euro ( tempo completo) e com despesas de casa e combustível pouco ou nada resta ao fim do mês, isto é um factor desanimador visto fazerem o mesmo trabalho (por vezes até mais ) que seu colega efectivo que por se encontrar na carreira ganha mais e tem melhores condições. E quanto ao processo de efectivação devia ser automático na medida que desde que fiquem colocados nesse ano ficam no quadro. Assim, os docentes quando vão concorrer talvez tenham mais cuidado para onde concorrem.