Pela 1.ª vez, este ano letivo que terminou trouxe ofertas de escola, na zona de Lisboa e Porto, para docentes do grupo 110. Ainda a lista tinha muitos candidatos a professores e as vagas foram recusadas por duas vezes consecutivas. Se isto não é um sinal de alarme…
Já nem vamos falar de outros grupos de recrutamento que já se encontram em falência há muito, o ME sabe, muito bem disso, mas não soluciona o problema.
É necessário fixar professores em certas áreas do país e isso só se faz com incentivos que, por exemplo, vão fixando uns poucos médicos no interior. Fixar professores nas áreas geográficas em que estão em falta far-se-á da mesma forma, ou, um destes dias, voltaremos aos tempos em que com o 12.º ano se podia vender umas aulitas no interior do país.
Para uma geração cada vez mais qualificada, o que vem a seguir à licenciatura? A vontade de mudar o mundo, uma crescente taxa de desemprego jovem, as longas jornadas de trabalho, os recibos verdes. “O sistema educativo não nos dá a noção do que vamos passar a seguir.”
De manhã cedo, Mariana sai de casa. Quando regressa, é já noite fechada. Salta de um lugar para o outro. Sai do autocarro, sobe a calçada, entra na escola para dar mais uma aula. Ouve o toque para a saída, despede-se das crianças, apressa-se a segurar na mala, volta à estação e entra em nova carruagem que a levará a mais uma escola, na cidade vizinha.
Sociedade Portuguesa de Matemática facultou provas alternativas aos exames nacionais. No 9º ano, mais de seis mil alunos fizeram o teste e os resultados foram muito fracos
São uma espécie de exames alternativos, disponibilizados pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) às escolas que, perante o fim das provas nacionais no 4º e 6º anos e a sua suspensão no 9º, querem ter um outro instrumento de avaliação e perceber como se estão a sair os seus alunos, onde estão a falhar ou não e em comparação com outros estabelecimentos de ensino. A SPM acredita que esta avaliação é ainda mais importante em tempos de pandemia e de recurso forçado ao ensino à distância. Os resultados não foram bons.
Mais de 100 escolas/agrupamentos pediram à SPM que lhes facultasse estas provas. Realizaram-nas no final de maio, em simultâneo, com os testes a serem corrigidos de forma anónima, simulando o cenário de um exame nacional. Algumas escolas decidiram usar as classificações na avaliação dos alunos, outras não, o que também influenciará o seu desempenho.
Encontra-se aberto, entre os dias 6 e 12 de agosto novo processo de candidatura para acreditação de Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) nos termos doAviso n.º 14693-C/21, de 05 de agosto, destinado às entidades que não obtiveram acreditação a CRI no procedimento de candidatura estabelecido pelo Aviso n.º 9830/2021, de 25 de maio.
Formulário de Candidatura
As instituições que pretendam candidatar-se a acreditação a CRI devem formalizar a sua candidatura através do preenchimento do formulário eletrónico, disponível em:http://area.dge.mec.pt/fccri. O acesso ao formulário eletrónico é efetuado através número de contribuinte da Instituição candidata a CRI.
Comprovação dos requisitos exigidos
Para efeitos de acreditação, para além do preenchimento do formulário eletrónico, é necessária a comprovação dos requisitos estabelecidos nos ponto 5.1 do Aviso n.º 14693-C/2021, através do envio de documentação adicional, impreterivelmente até às 23:59H horas do dia 12 de agosto, para o seguinte endereço eletrónico:candidatura-cri2021@dge.mec.pt
Orientações para a elaboração do relatório favorável
O Aviso n.º 14693-C /2021, no ponto 5.1, alínea b), estabelece como requisito que as instituições candidatas a CRI, apresentem relatório favorável, elaborado pelos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas onde prestaram serviço, relativamente à qualidade dos serviços prestados.
Pretende-se que o relatório favorável, constitua uma apreciação, com base em evidências, do impacto do serviço prestado pela Instituição:
• no apoio ao desenvolvimento das aprendizagens;
• nos resultados das aprendizagens;
• na participação na vida escolar dos alunos;
• no apoio ao desenvolvimento dos processos de transição para a vida pós-escolar (quando aplicável).
O referido relatório não deve ultrapassar as 350 palavras.
Em entrevista ao JE, Diogo Luís, economista e comentador do programa “Jogo Económico” afirma que o problema com os desportos de alta competição, com exceção para o futebol, é o resultado de um desinvestimento do Estado português que, na sua opinião, “não contempla as condições para garantir o futuro financeiro dos atletas”.
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Nesta entrevista ao JE, Diogo Luís afirma que “a solução passaria por apostar mais no desporto escolar e universitário, criação de bolsas e caminhos alternativos nas próprias escolas para que, aqueles que são os melhores no desporto escolar, pudessem caminhar paralelamente no sentido de se poderem vir a desenvolver e, quem sabe, vir a representar Portugal nas grandes competições”.
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A tendência do número de escolas públicas no Top 50 do ranking de escolas tem de fazer pensar. A projeção aponta que em 2022 não haja qualquer escola pública neste Top 50, defende o gestor Samuel Faria