Pouca transparência nos concursos para diretores dos agrupamentos de escola

Pouca transparência nos concursos para diretores dos agrupamentos de escola

Numa altura em que estão a decorrer os concursos para diretores dos dois agrupamentos de escolas de Tomar: Templários e Nuno de Santa Maria, fomos ver como estamos de transparência nestes processos.

O que se verifica é que o processo eleitoral, em ambos os agrupamentos, é marcado pela falta de transparência. Documentos que deveriam ser públicos, não são divulgados, ficando no segredo dos deuses do Conselho Geral, órgão a quem compete organizar o processo e eleger os diretores. Basta comparar os processos eleitorais em Tomar com outro, por exemplo, na Sertã.

No site do agrupamento de escolas da Sertãsão publicadas as convocatórias e os resultados das assembleias eleitorais dos representes do pessoal docente e não docente e as respetivas atas. O mesmo acontece com a eleição do Diretor, em que são publicadas as convocatórias e as atas.

Em Tomar, a informação que é disponibilizada fica-se pelos mínimos. Não são publicadas as convocatórias nem as atas que se referem aos concursos para diretor. No caso do agrupamento Nuno de Santa Maria nem sequer há informação sobre a composição do Conselho Geral, o órgão mais importante. Aliás, não há informação sobre qualquer dos órgãos do agrupamento: Direção, Conselho Geral, Conselho Administrativo e Conselho Pedagógico.

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28 comentários

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  1. E novidades?
    Passa-se o mesmo em todas as escolas… Com cobertura do ME.
    E depois dizem que há democracia nas escolas.

      • Mirtha on 11 de Junho de 2021 at 9:15
      • Responder

      Nem nas escolas, nem em nenhum lado. A pseudo democracia é para os tontos acreditarem… “engaña mozos” como se diz en mi país.

        • Mirtha on 11 de Junho de 2021 at 9:31
        • Responder

        O outro día, mi marido de cá, me mostrou uma série de sketches humorísticos… Onde aparecem dois atores cantando sobre a bella democracia à moda dos tugas… Então eles diziam/cantavam… “Ai Agostinho, ai Agostinho, anda tudo grosso, andam todos a fazerem pouco de nós… Ai Agostinha, ai Agostinha, vai uma piguinha, este país é um colosso, anda tudo a fazer pouco de nós. Os dois em simultâneo: À direita… À esquerda” A solução não passa por esta pseudo democracia, mas sim acabar com os partidos e passarmos a ter gente íntegra com ideias e práticas que nos represente e nos defenda perante os poderosos $$$, que deixe de governar para ELES.

          • Francisco Silva on 11 de Junho de 2021 at 12:38

          Quem verifica as habilitações dos candidatos…?
          Fico-me por aqui…
          O resto compete à IGEC…
          Nota: alegadamente, nem investiga as denúncias…

      • Mirtha on 11 de Junho de 2021 at 23:25
      • Responder

      Sem papas na língua!!! Admiro pessoas assim que dizem as verdades puras e duras. Eu quando comecei a dar aulas em Lima – Perú, comecei a ganhar o salário mínimo nacional que mal dava p me alimentar. Vivia com meus pais, irmãos e avós. Sempre trabalhei por gosto e dedicação. Quando recebi o meu primeiro ordenado aqui, com um horário incompleto, recebi um pouco mais q mil euros. Fiquei espanta sem saber o q fazer a tanto dinheiro. Era ganhar 10 vezes mais o q ganhava em mi terra. Fico espantada com colegas que ganham muito mais d q eu se queixarem por injustiça salarial. Acho que na europa pobre como é a europa de sul, os denominados setôres são muito bem pagos. E para cúmulo, os q menos trabalham são os q mais ganham. Algo surrealista! E ainda se queixam??? Não sabem o q é passar fome c um ordenado mínimo nacional e c horários de trabalho mais reduzidos q a grande maioria dos trabalhadores. Chorar de barriga cheia!!!

        • Basta de mediocridade nesta profissão on 12 de Junho de 2021 at 9:59
        • Responder

        És tão pobre de espírito que devias voltar ao sítio que te faz feliz.
        Dessa cabeça só sai o nivelar por baixo. Aqui na Europa face aos padrões de desenvolvimento, de capacitação académica/ profissional e face à exigência da profissão ganhamos mal.
        Essa treta de vir falar do Perú como modelo já tresanda!
        Não é necessário genta a tirar proveito próprio do sistema e a fazer comentários sem solidez e com total ausência de estrutura teórica, cognitiva e até moral !
        Não vês muito além do próprio nariz. Não distingues os comissários que por aqui andam, dos autênticos e depois só te refugias no desdém sem veres que és tão fraquinha.
        Chamar mercenário a um professor é um crime, é insultuoso atendendo a tudo aquilo que um professor faz e atendendo à responsabilidade social da profissão. Até posso concordar que a maioria dos diretores sejam, tal como são agentes políticos ao serviço dos que estão no poder.
        E nao adianta recorrer ao clichet de que o poder está no cifrão porque se assim é porque o desvalorizas tanto quando se trata de pagar aqueles que poderão fazer melhorar esta sociedade formando os futuros adultos?
        Só se és daquelas que não sentem essa responsabilidade social e que te limitas a reproduzir como uma máquina, ou provavelmente nem isso fazes e andas é a aproveitar alguns dos direitos laborais conquistados à custa da morte e do sofrimento de tantos ao longo da história desta velha europa para te escapares às tuas reais obrigações.
        Desaparece ser simplista e eventual defensor de Chavez e afins!

    • Carneiro amigo, anda tudo ao mesmo... on 11 de Junho de 2021 at 8:35
    • Responder

    Se fosse só em Tomar…
    Vejam o caso do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins, em Chaves.
    3 candidatos. 2 não tinham formação específica em administração escolar ou educacional e só um é que tinha.
    Pois bem, primeiro o Conselho Geral admitiu o candidato que, efetivamente, reunia condições para candidatura ao cargo e excluiu os outros 2 . Mas, sabe-se lá porquê(?), voltou com o processo atrás e admitiu os 3 a concurso, obrigando o (único) candidato (que reunia condições) a ter de impugnar o processo.
    E assim vai este país.
    Os polícias da educação que investiguem também este caso.
    Fica aqui feita a denúncia.

      • Henrique on 12 de Junho de 2021 at 8:50
      • Responder

      Carneiro mamão… Xuxa… O teu amigo não tinha a formação certificada.. Não passas de um lacaio estéril do PêExe…

    • Falar verdade on 11 de Junho de 2021 at 9:17
    • Responder

    Isto não é novidade nenhuma. Além de terem a cobertura do ME e respetivas estruturas, quando há recurso ou reclamação em sede de tribunal administrativo, o tribunal decide sempre a favor do ME.
    Portanto não há transparência nem justiça a funcionar em relação a este procedimento concursal, que de democrático nada tem!

    • Anabela de Pinho on 11 de Junho de 2021 at 9:35
    • Responder

    O mesmo acontece com o embuste que é a Avaliação de Desempenho Docente. Demo (“demónio “e não “povo”) cearia onde???

    • Artur on 11 de Junho de 2021 at 10:49
    • Responder

    Isso só tem uma solução, a nomeação de um gestor profissional. Quanto ao resto, denunciem à IGEC.

      • MagOO on 11 de Junho de 2021 at 18:07
      • Responder

      A solução é o regresso da escola aos professores e à democracia.
      As escolas não são empresas, são locais de pedagogia, humanidades e ciências .

    • NoSolPosto on 11 de Junho de 2021 at 11:06
    • Responder

    Como é sabido e Publico houve uma sentença a condenar o CG do Agrupamento de Escolas de São Martinho do Porto. No seu devido tempo foi enviado pelo que sei uma carta dirigida ao IGEC com a sentença incluída. Até à data nada foi feito. Para concluir o CG atual cessa funções um julho, este não teve a hombridade de se demitir e até foi muito célere a publicar um novo concurso para serem os mesmos a decidir. quem garante que neste concurso vão ser imparciais? , è isto que se passa nas nossas escolas que deveriam ser de todos e não o quintal de alguns. Nota: um dos critério de avaliação é ter sido diretor, sub diretor, adjunto ,…. de uma escola pelo menos em um mandato. Significa isto, uma maneira de condicionar outros professores a concorrer, fica-se pela dinastia.

    • Tuga on 11 de Junho de 2021 at 12:03
    • Responder

    O mesmo acontece com a canalhice que é a Avaliação de Desempenho Não Docente. De avaliação não tem nada, de faz o favor tem tudo!!

    • Até um desatento vê! on 11 de Junho de 2021 at 12:32
    • Responder

    As escolas são ditaduras.
    Qual é a transparência nas ditaduras?????
    O que é que ainda não perceberam???!!!
    ME, IGEC… são o salazar e a pide do sistema.

    • maria on 11 de Junho de 2021 at 13:07
    • Responder

    O problema é que qualquer bicho-careta pode ser director num ajuntamento, perdão, agrupameno – de escolas e escolinhas que vai da creche ao liceu! Qualquer um! Desde o “professor” dos trabalhos manuais, ao professor primário dos antigos magistérios, pode ser director, carago!. Os doutores (dr.) afastam-se , envergonhados.
    Bom fim- de- semana.

    • António on 11 de Junho de 2021 at 14:06
    • Responder

    Maria, quando li o seu comentário nem quis acreditar que há professores que pensam dessa forma. A Maria é mesmo professora? Que vergonha para a classe docente.

    • William on 11 de Junho de 2021 at 15:38
    • Responder

    Para acrescentar:
    E quando os membros do Conselho Geral depois de votarem na eleição do Diretor são recrutados por ele para fazer parte da sua equipa de Direção? Não é ilegal? Há casos desses e aqui pelo cantinho noroeste tem acontecido.

      • Joaquim on 12 de Junho de 2021 at 10:18
      • Responder

      A verdade é que há professores que nem mereciam ser professores. Esta é das profissões mais determinantes para que a Humanidade possa evoluir. Um médico apenas impede de morrer, mas um professor pode ajudar a construir para além da morte. O que eu vejo hoje em dia é gentinha que sem vocação se fartou de chumbar no secundário e depois à custa de externatos pagos pelos papás lá conseguiram tirar um cursinho na ESE ao qual têm a desfaçatez de chamar licenciatura. Depois aparecem por aí a julgar que são bons, quando na realidade só contribuem para desprestigiar uma profissão que tem de ter por base muita formação científica, ética e estética bem sólida. Além disso nesta profissão só deveriam estar bons alunos, como acontecia antigamente, pois só esses terão capacidade real para a responsabilidade social que esta profissão representa. Infelizmente desde os anos 90 com a massificação e proliferação das ESEs a profissão passou a ser uma espécie de vazadouro. No entanto, felizmente ainda há dos bons. São esses que fazem a diferença, como ainda agora vi uma ex aluna de Prof.Dr. Helena Damião reconhecê- lo. Esses que fazem a diferença são críticos, estruturados e pensantes, por isso no actual sistema são sempre humilhados e desprezados em detrimento desses fraquinhos que andam por aí, mas muito melhores na subserviência absoluta aos diretores cuja eleição não é nem justa nem democrática.
      É urgente mudar também o sistema de gestão escolar. Como está , os diretores são apenas os capatazes do campo de concentração.

    • Ricardo on 11 de Junho de 2021 at 17:12
    • Responder

    O modelo de ADD é apenas mais um tentáculo do polvo nazi que infeta as escolas. Outros são o CG, o CP, e os bufos, autênticos vermes sem coluna e sem dignidade. A cabeça é o modelo de gestão/diretor@.
    Tudo à moda do medina.
    Esta é, de facto, a verdadeira pandemia que infeta as escolas, com a benção de TODOS os partidos, anteriormente ou agora no governo.
    Nota: muitos professores esperavam um regime diferente nas escolas, com a chegada do be e do pcp à orla do poder ( estes partidos até assumiram compromissos escritos!). Sete anos depois…zero! Corja de mentirosos(as).
    Acreditaram no regresso da democracia às escolas com estalinistas, trotsquistas, chavistas e outros ditadores no poder???
    Qual a diferença entre estes e o chega?
    Voltem a votar neles!

      • Mirtha on 11 de Junho de 2021 at 20:23
      • Responder

      Falou por mim


  2. No AECoimbraOeste a lei funcionou, senão ainda teriam como Diretora uma criminosa que mandava os alunos gravar aulas com telemóveis, arrebanhava grupos de EE para fazerem queixas, arrebanhava 95% dos profs contra quem não lhe baixava as orelhas, difamava as pessoas pelas costas, perseguia, invadia aulas, desautorizava à frente dos alunos, achincalhava. Uma fascista populista do pior, medíocre. Preparando o terreno, nºao engava ninguém.. Tentou concorrer a Diretora mesmo sem ter as qualificações necessárias, pensava que era ela quem fazia as leis, deve ter-se habituado… Tiveram azar, ela e a carneirada que a rodeia.

      • Vou andando por aí... on 11 de Junho de 2021 at 22:47
      • Responder

      Aqui em Fafe, há uma medida corretiva para esse género crápulas!

        • Tomates de Ferro on 12 de Junho de 2021 at 12:21
        • Responder

        Espero que vá andando por aí para ir a cada escola sacar do pau de Fafe para fazer justiça de Fafe a tanto diretor torto deste país.
        É um acto de caridade, e serviço público verdadeiramente merecedor de comenda no 10 de Junho de 2022!

      • respostafdp on 12 de Junho de 2021 at 19:11
      • Responder

      No AECO a ditadora é uma diretora de curso chamada Esmeralda, que tentou concorrer a Diretora mas não foi admitida, é pior que muitos diretores fascistas que andam por aí, só surpreende a impunidade com que faz tudo aquilo, é que ninguém tem coragem de lhe fazer frente.


  3. Também conheço um que sem bater à porta entrava nas aulas e mandava os bitaites, desautorizando e desprezando o professor à frente dos futuros cidadãos.
    Outro que mal aparecia uma queixinha de um pai ou até de um aluno, logo abria um processo de averiguações sem ouvir previamente o adulto responsável que ensina.
    Outro que mal recebia um telefonema da câmara interrompia a aula que estivesse a decorrer e mandava os alunos para servir de bate palmas na atividade da câmara.
    Outro que reunia todos os pais numa reunião de início do ano e fazia discurso de incentivo a delação.
    Outro que nos exames nacionais aparecia tipo Nossa Sr.a de Fátima a dizer aos alunos que ia tudo correr bem.
    Outro que só dava bons horários aos amigos.
    Outro que perseguia quem lhe fazia frente.
    Outro que ligava ao anterior diretor para tirar informações dos professores novos que lhe chegavam à escola.
    Outro que escolhia pessoalmente encapotadamente os do CG.
    Outro que dormia com a vereadora da educação.
    Outro que era amigo dos indisciplinados e até seu ídolo.
    Outro que era chefe de secretaria.
    Outro que só aparecia para lhe servirem o pequeno almoço e o almoço ia à vidinha pessoal e política e deixava os boys a trabalhar para ele.
    Outro que estava em todo lado e até de câmaras via se algum funcionário estava parado.
    Outro que estava sempre a dar folgas aos contínuos e deixava os diretores de turma a limpar arquivos e manuais emprestados.

      • ...e há mais... on 12 de Junho de 2021 at 19:37
      • Responder

      Outro que “visitava” os e-mails dos professores.
      Outro que se infiltrava nas aulas on-line às escondidas.
      ….

    • Dexter on 12 de Junho de 2021 at 11:35
    • Responder

    Esse senhor Carneiro devia ter cuidado com o que escreve e ou dizer a verdade ou deixar de caluniar quem é sério é que trabalhar. No agrupamento Júlio Martins em chaves o candidato inicialmente admitido apresentou uma certidão de conclusão do curso em administração educativa invalida. Quem é sério aqui afinal? O candidato ou o conselho geral. Não se mandam papaias à toa ou para caluniar. É mais não digo, pois haveria muito mais a dizer

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