Há 4 anos António Costa reconhecia, em plena Assembleia da República, a discriminação dos monodocentes. 4 anos passaram e, António Costa, nada fez, nada resolveu, nada propôs e nunca mais falou sobre o assunto. Mais uma vez se constata que foi conversa para “boi dormir”.
“…relativamente à idade de reforma, como sabe, aquilo que é entendimento pacífico é que não deve haver alterações nessa idade, deve haver sim, uma alteração e criar condições, para que possa haver um conteúdo funcional distinto, em particular, relativamente àquelas situações onde há efetivamente discriminação, que tem a ver com situações de monodocência que não beneficiam de redução de horário.”
António Costa (Primeiro ministro de Portugal)
23 comentários
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Santa ingenuidade!!! Ainda não se deram conta que quem realmente manda no sistema não deixa e manda nos políticos que vão para o pseudo governo??? Ou se fazem passar por ingénuos para se aproveitarem disso ou então são mesmo ingénuos!!! E ainda se dizem professores!!! Mais parecem políticos travestidos de professores.
Depois de um fim de semana com sardoada a valer, sempre a levar, é claro, eis o famoso professor Karamba, o único, o verdadeiro Atento, o célebre pintelko.
No entanto, calma, que ele tem toda a razão em relação às Babás, aos professores primários, únicos no mundo inseridos numa carreira única que só em Portugal existe.
São disto culpados o Cavaco e o Guterres, que deveriam ser julgados por tal.
“…aos professores primários, únicos no mundo inseridos numa carreira única que só em Portugal existe.” Gostava de elucidar que a carreira única existe em vários países. É verdade que são em maior quantidade os países onde há uma carreira diferenciada. Por isso, parem de afirmar factos que desconhecem. Só para esclarecer, acrescento que há dois países (Israel e Coreia do Sul) que os professores primários auferem um vencimento superior ao dos seus pares.
Uma casa deve começar pelos alicerces e não pelo telhado.
Me liga, vai…Nomeia prá mim os verdadeiros mandantes.
Os donos do dinheiros… Ministérios de Economia dos país alinhadinhos… e depois todos os outros Ministérios seguem essas directrizes!!! Os ministros só dão a cara e assinam por baixo! Democracia, um jogo do faz de conta que é!!!
Ainda existe alguém ponderado, objectivo, claro, explicito, a colocar os pontos nos “is”
Se fosses comer fardos de palha para o polo sul talvez ganhasses inteligência. Não volto a admitir que trates assim os professores do 1º ciclo ó canalha imberbe.
Autoproponho-me para moderador dos comentários para exterminar idiotas deste calibre.
Aqui no blogue ainda existem uns dinossauros que nas suas cabecinhas com cérebros de tamanho de noz média acham que pertencem a uma casta superior.
Acham que o seu trabalho vale mais do que os colegas dos ciclos iniciais…
Estamos na terceira década do século XXI e ainda há muita gente que não percebeu o objetivo desta profissão e a importância que todos os ciclos de ensino têm…
Cérebros pequenos e umbigos grandes…
Privilégios para uns e trabalho em excesso para outros…
Prof Karamba mete mais tabaco nessa cena…
Não sabes o que dizes.
Anda pra frente da batalha e logo vês o que fazem as amas e os professores primários que tiraram os cursos em tascas e politécnicos. Eu bem os vejo vindos das Universidades chegar ao 1 ciclo e não sabem por onde lhe pegar.
Esse sentimento de casta superior é como as touradas, já não cabe no século XXI.
Por causa desse sentimento elitista e fascista é que as coisas estão como estão no ensino.
Este merece uma bofetada como o Macron.
Matos tu queres é palha…
Realmente o prof. Karamba tem razão.
As babás e as sopeiras do 1c deveriam ter uma carreira diferenciada dos restantes ciclos.
Já que trabalham muito mais horas durante todo o percurso profissional, deveriam ter um salário substancialmente mais alto face aos Doutores que chegam das Universidades que lecionam 22 horas por semana, exigem um dia de folga e andam sempre exauridos.
Realmente Portugal ainda é um país de castas onde uns vivem e outros sobrevivem.
Bons dias
No alvo! Até dói!
Martha é a triste realidade.
E para ser mais correto ainda há que entender que no ME a noção de hora é diferente consoante a “casta” docente. Para educadoras e 1C uma hora tem efetivamente 60 minutos e para os restantes ciclos uma hora letiva corresponde a 45 minutos letivos.
Agora multipliquem esses minutinhos todos e as reduções de horário ao longo de uma carreira profissional completa e façam contas…
Quando cheguei ao AG onde trabalho também havia os professores do andar de cima e os outros… Mas as mentalidades bacocas foram combatidas com argumentos e sobretudo com trabalho. Nunca nos deixamos minorizar por colegas que acham que o certificado de habilitações vindo da instituição A ou B lhes confere superioridade intelectual ou ética sobre aqueles que tem um certificado da instituição C ou D.
Por isso é que digo muitas vezes (e digo lá no meu país – Perú) que choram de barriga cheia! E quando lhes falo das mordemias ficam espantados com as essas enormes diferencias… a começar pelo ordenado/horário de trabalho… etc, etc.
A Sopeira é analfabeta.
A hora de 60 minutos não existe só no 1º ciclo, nos restantes ciclos os professores têm de ocupar esses minutos remanescentes, dos 50 aos 60, ou dos 45 aos 60 (assim se designam) em atividades com alunos, p. ex. apoios. Se não sabe, fique calada, não orneje!
E as reduções de horário, na prática, deixaram de existir há anos, as horas de redução na componente letiva, passam TODAS para a componente não letiva, prestadas na escola! Se não sabe, fique calada, não orneje!
Finalmente, aprenda a escrever: não se escreve minorizar mas sim menorizar, esta é a forma correta! Não deixar que nos tornem ou considerem menores e não minores!
o professor Karamba colocou o dedo na ferida
Vai muito tempo que as carreiras deviam ser distintas.
– educadoras (antigas amas, bábás) – aquelas que dão o biberão e mudam as fraldas de forma cientifica e os professores primários ….
– os Docentes do Ensino Secundário (professores que leccionam do 7º ao 12º anos);
– professores do Ensino Politécnico;
– professores Universitários.
Nada de Misturas…
Na realidade a ABRILADA como refere o professor Karamba (e bem) serviu para uma corja se aproveitar e infiltrar na chamada “CARREIRA ÚNICA” usufruindo de salários mais elevados e de mordomias que não lhe são devidas.
Como diz e bem o CONTEÚDO FUNCIONAL é distinto, assim como as Carreiras o devem ser.
Esqueceu-se dos colegas do 2 ciclo…
Se acha que deve fazer-se uma diferenciação entre carreiras docentes, então comece por pagar à hora a cada docente. Como lhe são reduzidas as horas ao longo da carreira, então também lhe pode ser reduzido o salário…
Ou então abdique das mordomias (dias de folga de preferência às sextas ou segundas, horários à feição do Doutor, longe das chefias intermédias para não sentar o rabo no pedagógico nem no geral…)
Se fizer bem as contas percebe que está a ganhar mais e a trabalhar menos, logo a carreira já está efetivamente diferenciada…
Continuamos num país da Douturice…
E sim, é realmente escandaloso que muitos professores primários se tenham reformado aos 50 anos, 51, 52, 53, no topo da carreira e os outros tenham de esperar pelos 66 e meio, quando deveriam sê-lo após 36 anos de serviço completo, ou seja, na maioria dos casos até aos 60 anos de idade! Foi isso que o Estado contratualizou comigo quando comecei a lecionar, foi isso que assinei quando tomei posse! O Estado tem de cumprir os termos dos contratos que faz com os seus funcionários! Ponto final!
Sr. Falcão o meu agradecimento pela correção ortográfica, com a qual se aproveitou para me chamar analfabeta. Já agora aproveito para lhe fazer uma pequena correção cultural e explicar-lhe que em Portugal não existe ensino primário. A designação é 1º ciclo, em concordância com as fases seguintes, o 2º e 3º ciclo. Logo não há professores
Por mais que queira atirar areia para os olhos, a verdade é que o tempo efetivo com aulas dos docentes do 2º, 3º e Secundário é menor do que os docentes do 1º ciclo e este vai progressivamente sendo reduzido ao longo da carreira.
É verdade que os professores do 1º ciclo foram para a aposentação muito cedo, mas isso terminou já há bastante tempo,.
E o Estado nunca contratualizou consigo a data em que ia para a reforma. As condições político/económicas vão mudando ao longo dos anos, ou nunca saiu da bolha pra ver isso?
Faça bom proveito da palha e não orneje muito.
Cara sopeira,
Chamei-lhe analfabeta não devido ao erro ortográfico. É analfabeta em termos das condições de trabalho dos professores. Dizer que para lá do 1º ciclo as horas não são de 60 minutos é analfabetismo funcional. Por isso mesmo, se não sabe, escusa de atirar lama para os outros, chafurde na sua que já é suficiente. E cubra-se de palha que deve dar um espantalho engraçado! Sempre tem mais uma atividade lúdica para alegrar os seus alunos!
Quanto ao Estado ter ou não contratualizado expressamente no meu termo de posse a data da reforma, não era necessário pois essa era a realidade aplicada aos professores no momento em que assinei o contrato. E gente de bem cumpre os contratos, ou então tem de os RENEGOCIAR de boa fé, não impondo uma radical mudança de regras sem qualquer entendimento prévio com os lesados. Se fosse ao contrário, acha que o Estado aceitaria que eu não cumprisse a minha parte, que violasse os meus deveres profissionais/disciplinares? Ou a(s) bolha(s) que refere só servem para o que dá jeito ao Estado? Para virem sempre roubar aos bolsos dos mesmos? Pelos vistos a si não lhe dói…
E já agora, só para rematar, não lhe ficava mal agradecer-me o facto de ter aprendido uma palavra nova, já não vai de mãos a abanar.
Cara sopeira,
Chamei-lhe analfabeta não devido ao erro ortográfico. É analfabeta em termos das condições de trabalho dos professores. Dizer que para lá do 1º ciclo as horas não são de 60 minutos é analfabetismo funcional. Por isso mesmo, se não sabe, escusa de atirar lama para os outros, chafurde na sua que já é suficiente. E cubra-se de palha que deve dar um espantalho engraçado! Sempre tem mais uma atividade lúdica para alegrar os seus alunos!
Quanto ao Estado ter ou não contratualizado expressamente no meu termo de posse a data da reforma, não era necessário pois essa era a realidade aplicada aos professores no momento em que assinei o contrato. E gente de bem cumpre os contratos, ou então tem de os RENEGOCIAR de boa fé, não impondo uma radical mudança de regras sem qualquer entendimento prévio com os lesados. Se fosse ao contrário, acha que o Estado aceitaria que eu não cumprisse a minha parte, que violasse os meus deveres profissionais/disciplinares? Ou a(s) bolha(s) que refere só servem para o que dá jeito ao Estado? Para virem sempre roubar aos bolsos dos mesmos? Pelos vistos a si não lhe dói…
E já agora, só para rematar, não lhe ficava mal agradecer-me o facto de ter aprendido uma palavra nova, já não vai de mãos a abanar.
Caro Doutor Falcão para quem apelida os outros de analfabetos funcionais tenho pena que não tenha lido o primeiro parágrafo em que lhe agradeço o facto de me ter corrigido… Ou não sabe ler ou então lê apenas o que lhe convém.
Depois de ter sido agraciado com mais um insulto de vossa excelência retribuo-lho em dobro… Só não lhe chamo burro porque gosto muito de gado asinino.
Todos fomos prejudicados pela evolução das situações políticas e consequentemente económicas… Mas o senhor Doutor não foi mais prejudicado do que os outros colegas que tanto hostiliza…
Vá lá dar as suas muitas horas de apoio, não se canse muito e aproveite o dia de folga.
Passe bem e não se esqueça que em Portugal não existem professores primários como já lhe expliquei na resposta anterior.