Há uns anos contava-se uma piada sobre um boy, nomeado administrador hospitalar, que para mostrar serviço se saiu com um memorando a recomendar a redução de consumo a 50% de um produto referenciado nas requisições como NaCl 0,9%.
Era inaceitável o consumo de tantas embalagens de tão misteriosa referência.
Inês Ramires, a secretária de Estado do Ministério da educação, alçada de chefe de gabinete do ministro, jurista e sem qualquer formação espeficia em educação ou gestão de organizações educativas, caiu numa coisa do género. O seu espanto, numa reunião em que alguém se queixou de haver professores que, num ano, têm 300 ou 400 alunos está ao mesmo nível de ignorância.
Uma das condições essenciais para liderar é conhecer o setor. Por isso, os militares andam com tanto sucesso em funções de gestão: ninguém chega a general sem ter feito recruta.
11 comentários
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So tachos. Olho da rua com essa! Nem como jurista serve, tirou o curso onde? Há muitas que são formadas na cama de alguém, não digo que seja o caso dela, mas que é estranho, é! É jurista e há dias colocou em causa a providência cautelar interposta e aceite!
Estamos muito bem servidos de ministros , secretários e diretores escolares.
Podem dormir descansados.
Sinais de um país atrasado.
Ah, esta criaturinha continua a arrastar-se por aqui! Coitado.
Deves estar a confundir-me com o teu pai.
É um bocadito desviado referir-se à cama de outrém mas quem sabe, sabe
Era bom que na classe docente também houvesse recrutas no verdadeiro sentido da palavra para que aqueles que chegam a generais pudessem desempenhar efetivamente o cargo de general. É que muitas vezes o que pretendem é ganhar como general ( e note-se que a isso têm direito) mas mandam os cabos desempenhar as ditas funções.
Já haviam os boys, agora temos as girls, sempre é melhor.
“Já haviam”??? Enfim…
Olá senhora polícia da gramática!
As Associações representativas dos professores visados em vez de andarem a lamber as botas aos secretários de estado , deveriam esfregar na cara deles as evidências.
Por exemplo a associação de professores de informática, ANPRI, está á espera de quê?
É só artistas…
Ministros, secretários de estado, assessores, …., muitos deles não sabem a história do 25 de abril de 74, nem sabem porque é que é feriado no dia 1 de dezembro. Estiveram pouco tempo nos bancos da escola e da vida e assumem cargos decisores e de maior importância para um país, estar a um alto nível de desenvolvimento e não limitar-se a copiar o que se faz “lá fora” e muitas vezes já fora de “moda” lá fora.
É triste ser cidadão num país assim. É triste entrarmos todos os dias nas salas de aula com a esperança, mas a esperança de quê? que as gerações façam melhor. impossível!
É triste quando levo os alunos em visita de estudo à AR, eles verem os piores exemplos, parece uma feira das vaidades.
É triste neste país não se dar valor ao mérito e ainda haver chefes de estado que dizem que as gerações novas são as melhores, as gerações de Bolonha, as gerações que tiram mestrados e doutoramentos e não conseguem responder a uma pergunta simples da história de Portugal.