Professores portugueses revelam os mais altos níveis de stress na Europa

Professores em Portugal são os que revelam maior stress na Europa

Quase todos os professores portugueses do 3.º ciclo do ensino básico, isto é, entre os 7.º e o 9.º anos, passam por momentos de “bastante” ou de “muito” stress durante o trabalho. Esta é uma das conclusões que salta à vista do relatório europeu publicado esta quarta-feira sob o título “Professores na Europa – Carreiras, Desenvolvimento e Bem-estar”, que revela que o “stress” é um problema para metade dos educadores europeus.

Portugal aparece no número um: 90% dos professores nacionais queixam-se de algum tipo de stress. Para se ter uma ideia da diferença, imediatamente abaixo aparecem os professores húngaros e britânicos, mas é preciso recuar até aos 70%. Na categoria “muito stress”, os três países têm mais do dobro dos relatos da média europeia (16%) — 35%, no caso português. E quanto a “bastante stress”, mais de metade dos educadores portugueses responde afirmativamente (53%), enquanto os europeus com relatos deste tipo ficam-se pelos 31%.
Como o título indica, uma das variáveis fundamentais a ser avaliada pelo estudo, que cobre o período entre 2018 e 2020, é o bem-estar no trabalho e a forma como ele impacta a saúde mental e física dos profissionais. As notícias não são animadoras para Portugal, uma vez que também nestes indicadores o país aparece acima da média europeia.
O relatório cruza dados qualitativos da Eurydice (a rede de informação sobre os sistemas educativos europeus) com dados quantitativos obtidos pelo TALIS (Teaching and Learning International Survey, ou Inquérito Internacional de Ensino e Aprendizagem), da OCDE. Deste último retira-se que 24% dos europeus consideram que o trabalho diário afeta a respetiva saúde mental, ao passo que 22% queixam-se de repercussões físicas.
Em Portugal, esses efeitos negativos revelam-se em mais de metade dos professores. A saúde mental aparece como preocupação também nos casos de Bélgica, Bulgária, Dinamarca, França, Letónia e Reino Unido.

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5 comentários

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    • Pedro on 24 de Março de 2021 at 12:30
    • Responder

    E o que interessa estar sempre a afirmar o que todos já sabem, através de estudos e mais estudos anos após anos…?

    O que se faz para mudar este paradigma? Pois… NADA, aliás faz-se o contrário.

    • Cidadão on 24 de Março de 2021 at 15:42
    • Responder

    A culpa é dos diretores.
    Acabem com este sistema de gestão e devolvam as escolas aos professores!

    • Nuno on 24 de Março de 2021 at 21:52
    • Responder

    Alguém conhece algum professor que tenha respondido a esNunote estudo?

    • Anderson Dolce on 25 de Março de 2021 at 8:18
    • Responder

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    • Rui Filipe on 25 de Março de 2021 at 16:00
    • Responder

    Algumas “ profissões “ que vale a pena ter:

    – Ser padre on line – sobretudo, sendo contra este Papa.

    – Ser ladrao e colocar o painço em off shore

    – Poder ser jogador de futebol.

    – Ser banqueiro ou contador de dinheiro dos outros e usá-lo de forma a que não se estrague.

    – Ser explorador de minas.( menos de bacalhau podre),

    – Ter uma grande plantação de nabos.

    – Ser acionista de uma empresa de mentirosos.

    – Ser um provador e comedor de queijos, para que a memória não atrapalhe.

    – Etc e tal…

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