E a aguardar… a aguardar… aguardar… que o leão ruja.
“Mais se informa que na sequência da publicação do Decreto Regulamentar n.º 2/2019, de 5 de fevereiro, relativo à concessão do acordo de pré-reforma, estes serviços aguardam do Ministério das Finanças as necessárias informações para a aplicação do Decreto Regulamentar em apreço.
Com os melhores cumprimentos,
A Chefe de Divisão de Gestão dos Recursos Humanos”
Não necessariamente apenas pelas provas, mas também porque as aplicações nunca funcionam em condições.
Implementação e preparação da logística relativa às provas de aferição dos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade
Exmo./a Senhor/a Diretor/a de Escola/Agrupamento de Escolas
Exmo./a Senhor/a Presidente de CAP
No âmbito da implementação e preparação da logística relativa à realização dasProvasde Aferição de 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, informamos V.ª Ex.ª que estes serviços estão a proceder a uma recolha de dados sobre o número de alunos inscritos nos anos de realização das referidasprovase a escola onde vai ficar sediado o respetivo secretariado.
Ao preencher a plataforma deverá ter presente os seguintes aspetos:
o Secretariado das Provas de Aferição deverá ficar sediado na escola Gestora dasProvasde Aferição (escola GPA), que poderá ser a sede da unidade orgânica ou outra(s) escola(s) do agrupamento;
o programa PAEB será instalado onde se encontra sediado o Secretariado das Provas;
compete ao Diretor criar uma estrutura de apoio ao Secretariado das Provas nas restantes escolas do agrupamento em que se realizamprovas;
o preenchimento da aplicação deverá ser efetuado por ano de escolaridade e por estabelecimento de ensino, com o número de alunos que irão realizar as Provas de Aferição e com a indicação das respetiva(s) escola(s) GPA (onde ficará sediado o Secretariado);
as escolas do ensino particular e cooperativo que não reúnam um número mínimo de 20 alunosa frequentar pelo menos um dos anos de escolaridade em que se realizam asprovasde aferição,não se podem constituir como escola GPA, devendo associar-se a uma escola GPA da rede pública ou da rede privada para o processo de gestão dasprovas;
as escolas do ensino particular e cooperativo que deslocarem alunos para uma escola GPA, devem contactar previamente a mesma para validação do registo dos dados inseridos na aplicação.
Agradeço o preenchimento da aplicação até ao dia 10 de março de 2021.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 20.ª Reserva de Recrutamento 2020/2021.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 8 de março, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 9 de março de 2021 (hora de Portugal continental).
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 20.ª Reserva de Recrutamento 2020/2021.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 8 de março, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 9 de março de 2021 (hora de Portugal continental).
Um centro de imprensa vazio. Quase 36 mil euros em vinho para envelhecer numa adega. E roupinha para frequentar festas que não vão acontecer. Dinheiro muito bem gasto. Já para não perguntar o que farão à roupinha depois de a usar, vão deitá-la fora ou doa-la a sem abrigos? Será que esta gente não tem roupa em casa para levar às cerimónias ou os seus ordenados não dão para estas extravagâncias?
“The presidency spent €260,591 toequip a press center in Lisbon — even though the presidency’s press briefings are being held online and foreign journalists aren’t traveling to the Portuguese capital. It agreed to pay a wine company€35,785 for drinks — at a time when few people are gathering. And it signed a €39,780 contract to purchase360 shirts and 180 suits — at a time when many people are working from home. “
Porque depois do Kit informático ser obrigatoriamente entregue com o Hotspot (incluindo o cartão SIM), quando apenas 5% dos alunos não dispõe de acesso à Internet, agora vão ser entregues mais 3 máscaras comunitárias para o 3.º período, quando o 2.º período durou pouco mais de 3 semanas de forma presencial e já se entregaram 3 máscaras a todos os alunos com mais de 10 anos.
No atual contexto em que vivemos é fundamental continuar a garantir condições para que o ano letivo 2020/2021 decorra num ambiente de segurança e confiança. Assim, importa trabalhar para que os AE/ENA possam contar com máscaras, luvas, aventais e SABA (solução alcoólica desinfetante).
Com o objetivo de agilizar e dar maior eficiência ao processo de aquisição destes equipamentos/produtos, continuará o mesmo a ser concretizado pelos AE/ENA, nos exatos termos em que aconteceu para os primeiro e segundo períodos, sendo para isso reforçados os seus orçamentos. O valor desse reforço, atribuído por período letivo, é comunicado e disponibilizado pelo IGeFE, I.P.. A requisição desse valor deve ser realizada após receção desta informação, de acordo com as orientações que o IGeFE, I.P. emanar.
O AE/ENA deve, desde já, dar início aos procedimentos aquisitivos, de forma a garantir que à data do início das atividades letivas do terceiro período os equipamentos/produtos estejam disponíveis.
As opções de tipologia de equipamentos/produtos a adquirir, que abaixo se caraterizam (nomeadamente as relativas às máscaras comunitárias, aventais e luvas), tiveram na sua base preocupações de proteção individual e de nível ecológico, e a previsão de custos foi realizada tendo por referência valores médios de consulta ao mercado. As opções de aquisição devem, assim, respeitar a tipologia definida, bem como as quantidades de referência indicadas, podendo a escola, no uso da sua autonomia e atendendo às suas especificidades, usar de alguma flexibilidade,desde que não se coloque em causa o objetivo de garantir os equipamentos/produtos nas quantidades necessárias para o terceiro período, bem como os níveis de qualidade/certificação exigíveis legalmente.Chamamos especial atenção para a verificação das exigências de certificação das máscaras.
Considerando que as medidas de prevenção do contágio da doença COVID-19 implementadas nos estabelecimentos de educação e ensino têm estado alinhadas com as boas práticas internacionalmente reconhecidas e, ainda, tendo presente as cada vez mais recorrentes solicitações de pais e encarregados de educação para a utilização de máscaras por crianças a partir dos 6 anos, entendeu-se que seria prudente considerar a aquisição dessas máscaras para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico. Assim, no reforço de verba para a aquisição dos equipamentos/produtos para o terceiro período foi prevista a aquisição de máscaras para utilização voluntária pelos alunos do 1.º ciclo do ensino básico (um kit de três máscaras comunitárias, por aluno).
Alerta-se que a utilização de máscaras por alunos do 1.º ciclo do ensino básico não é obrigatória mas importa, por razões de prudência, assegurar a sua disponibilidade, cabendo aos respetivos encarregados de educação a decisão sobre a sua utilização.
Na aquisição, deverão ser tomadas por referência as seguintes características/quantidades:
– 1 Kit de 3 máscaras sociais/comunitárias por cada aluno, professor, técnico, assistente técnico e assistente operacional, por período, laváveis 20 a 25 vezes (certificadas de acordo com o legalmente exigível – ver nota 1, abaixo);
– Aventais laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização em tarefas específicas e não de forma permanente;
– Luvas laváveis para assistentes operacionais, considerando a necessidade da sua utilização apenas em tarefas mais específicas e não de forma permanente;
– SABA (Solução antisséptica de base alcoólica, de acordo com os critérios legais aplicáveis).
Nota 1
Existem listas de empresas com produção de máscaras certificadas, no âmbito das avaliações de conformidade para efeitos de prevenção do contágio da doença COVID-19, de várias entidades certificadoras. Critérios de consulta:máscaras certificadas reutilizáveis 20/25 lavagens, Nível 2 “Máscaras destinadas à utilização por profissionais que não sendo da saúde estão expostos ao contacto com um elevado número de indivíduos”, com nível de filtração de partículas de 90% ou superior.Nas encomendas podem ser definidos diferentes tamanhos de máscaras comunitárias.
O reconhecido jornal Politico refere que a presidência portuguesa da União Europeia celebrou contratos “de centenas de milhares de euros para adquirir equipamentos, bebidas e até roupa para eventos que provavelmente nunca ocorrerão de forma presencial”.
De acordo com o jornal,desde de janeiro, Portugal celebrou contratos “de centenas de milhares de euros para adquirir equipamentos, bebidas e até roupa para eventos que provavelmente nunca ocorrerão de forma presencial”.
No total, é assegurado que Portugal assinou contratos de:260.591 euros para material para o centro de conferências de imprensa da capital, de 35.785 euros para bebidas e de 39.780 euros para a aquisição de camisas e fatos.
“A presidência parece estar menos relacionada com reuniões de trabalho e mais com a promoção de Portugal ao resto do mundo“, comenta Susana Coroado, presidente da comissão para Transparência e Integridade, em declaração ao Politico.
Em resposta, apresidência portuguesa disse que estava “simplesmente a realizar diligências prévias”, preparando-se assim para a realização de eventuais encontros presenciais que poderão vir a ocorrer nos próximos meses.
Há perto de dois meses que as escolas, as creches e os jardins de infância fecharam portas para controlar a pandemia de Covid-19, no nosso país.
Milhares de pais têm os filhos em casa, a frequentarem as aulas online, e há quem já acuse o cansaço.Ana Garcia Martins, mais conhecida por Pipoca Mais Doce,foi uma das vozes que se levantou perante esta realidade e recorreu às redes sociais para fazer um desabafo.
Com dois filhos em casa, Mateus, de sete anos, e Benedita, de dois, Pipoca Mais Doce afirma que tem sidomuito difícil conciliar as aulas e os métodos de estudo de cada um.
A terminar o desabafo,Pipoca Mais Doce apelou a António Costa, primeiro-ministro, que abrisse, pelo menos, os jardins de infância. Muitos pais juntaram-se na caixa de comentários e aplaudiram o desabafo, afirmando que partilham o mesmo problema.
Ao mesmo tempo, houve também espaço para críticas de outros internautas, que lembraram o facto de que muitos pais pediram o fecho imediato das escolas e que agora estão a voltar atrás com a palavra.
Mas acho que deveria primeiro pensar em manter os que existem, valorizar a carreira docente, para depois de forma natural, os jovens serem atraídos para o ensino.
Pelos números que tenho tirado das listas de docentes que integram as listagens definitivas de cada ano no acesso ao 5.º e 7.º escalão consigo determinar a percentagem de vagas abertas em cada ano para acesso a esses escalões.
Em 2020 a percentagem de vagas que abriram superaram os 56% no acesso ao 5.º escalão e de 43% no acesso ao 7.º escalão, dos professores constantes das listas.
O que este constrangimento inútil faz é atrasar a carreira de uma minoria de docentes que fica preso nestes dois escalões por diversas injustiças que uma avaliação por quotas permite e que depende em muitos casos de fatores de difícil previsão.
Vejamos.
Se dois coordenadores de departamento estiverem em simultâneo no mesmo escalão que exigem uma avaliação de “mérito” e como fazem parte do mesmo universo, apenas um deles poderá saltar ao escalão seguinte com uma avaliação superior a Bom, se não existir mais nenhum coordenador de departamento em avaliação. (Universo C)
Se dois coordenadores de estabelecimento estiverem em simultâneo no mesmo escalão que exigem uma avaliação de “mérito” e como fazem parte do mesmo universo, apenas um deles poderá saltar ao escalão seguinte com uma avaliação superior a Bom, se não existir mais nenhum coordenador de estabelecimento (ou avaliador) em avaliação. (Universo D)
Se o Ministério da Educação considera que é justo este modelo de avaliação então deve continuar com ele em vigor. No entanto, aconselha-se num ano em que muitos departamentos estarão sujeitos à eleição do seu coordenador de departamento que o docente eleito possa fazer objeção para aceitação do lugar de coordenador de departamento se verificar que a sua avaliação ficará prejudicada pelo lugar que vai ocupar.
E que cada coordenador de estabelecimento indicado possa também perceber se a função que lhe é atribuída não lhe irá prejudicar a sua carreira futura.
NOTA: Aproveito para informar que quem está preso nas listas não será avaliado, nem precisará de formação, pelo que o seu desempenho não estará sujeito a qualquer escrutínio para efeitos de carreira.
Abertura de procedimento concursal simplificado – Coordenação de Ensino em França – horário RPA24 (substituição)
Informam-se todos os interessados que se encontra aberto um procedimento concursal simplificado destinado ao recrutamento local de 1 professor do ensino português no estrangeiro para o 1.º CEB, língua francesa –em substituição, – FRANÇA –RPA24
No início desta semana, o JN noticiou que, neste período de confinamento e de ensino a distância, “cerca de 17 mil alunos têm aulas presenciais”. Esta afirmação comporta vários problemas. Mas, passados três dias, não reparei que a afirmação tivesse gerado incómodo, muito menos o sobressalto cívico que causaria num país onde as políticas públicas e a Educação se levassem minimamente a sério. Ora, o ponto é que essas oito palavras do JN contêm três problemas: uma incorrecção, um motivo de preocupação e uma conclusão.
Primeiro, a incorrecção: não há 17 mil alunos em aulas presenciais. O que há, na larga maioria dos casos, é alunos fisicamente nas escolas de acolhimento, mas a ter ensino a distância. Subsiste uma diferença substantiva entre isso e aulas presenciais. Para esses alunos, os identificados como sendo os mais frágeis entre os frágeis, a solução possível foi acolhê-los em escolas, de modo a providenciar condições materiais e de apoio ao ensino a distância. Já é algo, mas permanece muito menos do que o necessário.
Isto não é uma crítica a esse tipo de apoio, que para milhares de crianças será a diferença entre zero aprendizagem e alguma aprendizagem — seja por razões educativas ou sociais e emocionais. É uma crítica ao Estado por não conseguir montar ensino presencial efectivo para os alunos que realmente necessitam, no actual contexto. E é uma crítica a uma confusão discursiva (ensino presencial vs. estar fisicamente na escola) que vigora no espaço público há semanas (outro exemplo aqui). O facto é que o Estado não foi capaz de providenciar escola em presencial que fosse para além de um ensino a distância deslocalizado, com as consequências educativas que daí advêm. E semear ilusões semânticas não ajuda a resolver problemas reais.
Segundo, o motivo de preocupação: 17 mil alunos nas escolas de acolhimento é mesmo muito pouco, uma pequena gota no oceano. Para o perceber, basta conhecer os dados estatísticos e cruzá-los com a informação partilhada pelo ministro da Educação (nesta entrevista, a partir de 1h33). Dos 17 mil alunos mencionados, cerca de 7 mil são os filhos de profissionais de serviços essenciais. Mas cerca de 5 mil desses 17 mil alunos são crianças ou jovens com necessidades educativas especiais, ou seja, que carecem de terapias e apoios especializados que as famílias não conseguem prestar. Ora, no sistema educativo, serão cerca de 87 mil alunos com este perfil (dados 2018), pelo que apenas 5,7% estará neste momento a ir presencialmente à escola.
Mais: entre os 17 mil alunos, há também cerca de 6 mil para os quais o ensino a distância é ineficaz — porque estão sinalizados pelas CPCJ, porque estão em risco de abandono escolar, porque não têm condições materiais (equipamento) ou simplesmente porque as escolas reconhecem que esses alunos não aprendem em casa. Ora, no sistema educativo, são muitos milhares os alunos que enfrentam contextos adversos, sociais ou educativos, que prejudicam objectivamente a sua aprendizagem. Basta assinalar que há mais de um milhão de alunos na rede pública, que há 366 mil alunos inseridos na Acção Social Escolar e que 9% das casas não têm condições adequadas de iluminação. Obviamente, os alunos da Acção Social Escolar não teriam de estar todos na escola fisicamente. Mas que apenas esteja o equivalente a cerca de 1,6% destes alunos é, por si só, a declaração de um fracasso.
A tradução destes números é que os alunos desfavorecidos que as escolas acolheram neste período são a mera pontinha do icebergue. E isto não é uma crítica ao trabalho das escolas ou das CPCJ. É, antes de tudo, um lamento. E é, depois, uma crítica a quem se contenta com estes números residuais ou os usa para tentar minimizar os danos do encerramento das escolas — alegando que os mais desfavorecidos estão salvaguardados. Não estão. Essa é uma ilusão perigosa.
Resta então a conclusão: entre ver ensino presencial onde ele não existe e não reagir aos baixos números de alunos nas escolas de acolhimento, o país preferiu abraçar uma ilusão de sucesso no actual ensino a distância e nas respostas aos alunos mais desfavorecidos — para se convencer de que isto não vai correr assim tão mal. Mas está enganado, vai mesmo correr mal. E o problema já não é só essa ilusão em si mesma, que é ignorante, no sentido em que ignora a longevidade dos danos educativos, da falta de desenvolvimento motor e cognitivo nos mais novos, das patologias mentais e físicas que estão a surgir. O problema, dizia eu, é que essa ilusão servirá também de bloqueio no futuro próximo, quando se exigirem planos de recuperação da aprendizagem. O business as usual não será suficiente. Para responder aos desafios que temos pela frente, será necessária audácia no discurso, ousadia nas soluções e coragem política para colocar a Educação à frente. Impossível? Não tem de ser. Mas certamente que o será enquanto o país estiver entorpecido com ilusões.
A mãe do primeiro-ministro, Maria Antónia Palla, defende que as escolas devem ficar fechadas um ano. Os estabelecimentos escolares foram os últimos a fechar neste confinamento, e o Executivo tem vindo a sinalizar que a reabertura deverá começar pelas escolas. A ex-jornalista defende que não compreende porque serão as crianças as primeiras a testar o desconfinamento, apontando que não se fala do que se ganha ao estarem em casa. “Senhor Presidente, não deixe abrir as escolas”, apela a mãe do primeiro-ministro. Leia a notícia completa naSábado (link indisponível).
O Governo vai arrancar com a tão prometida testagem massiva à população portuguesa: serão 400 mil testes de 14 em 14 dias, avança responsável de um dos maiores laboratórios de análises clínicas do país.
“Vamos começar neste momento a organizar uma testagem que se prevê que seja de 400 mil testes de 14 em 14 dias. É isso que está a ser organizado e estamos, a todo o momento, a lançar este programa cá para fora”, avançou à referida rádio o médico e patologista clínico Germano de Sousa, responsável pelos laboratórios de análises clínicas com o mesmo nome e antigo bastonário da Ordem dos Médicos.
“Está previsto começar pelas escolas, fábricas, mas em princípio, serão as escolas as primeiras a começar a ser estudadas para estarmos prontos para quando começar o desconfinamento”, disse.
Com os dados já apresentados, realizados pelo Maurício Brito, verifica-se que o impacto financeiro líquido no ano 2020 com o fim das vagas de acesso ao 5.º e ao 7.º escalão representa um valor líquido de 3.288.595,26€.
Para termos uma noção exata do que representa esta maior aberração do Estatuto da Carreira Docente podemos comparar este valor com outros inscritos no Orçamento da Assembleia da República para 2021.
Só nos transportes para os deputados serão gastos 3.210.000.00€ em 2021.
Nas ajudas de custo dos deputados serão gastos 3.007.577.00€
Lembro que temos 230 deputados e que a existências das vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalão afeta todo um modelo de avaliação docente (onde existem mais de 100 mil professores), com implicações diretas ou indiretas em mais de 1 milhão de alunos.
Como dizia o outro.
É só fazer contas.
E já agora avaliar os impactos que se poderá beneficiar com a abolição das vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalão.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/03/o-que-representa-o-impacto-financeiro-do-fim-das-vagas-no-acesso-ao-5-o-e-7-o-escalao/
O Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley, descreve uma sociedade futura (Estado Mundial) onde, em nome da eficiência e da eficácia, a governação substituiria os dinamismos sociais e as emoções humanas por ciência e tecnologia. São abolidos pais, mães e família e a procriação natural dá lugar à procriação artificial, que programa as crianças, desde o nascimento, para o desempenho de um papel pré-determinado na sociedade. Os embriões são objecto de tratamentos hormonais estratificados, para gerarem líderes ou simples trabalhadores braçais, com capacidades intelectuais intencionalmente reduzidas. Huxley antecipou a manipulação subliminar dos comportamentos humanos (como é actualmente feita por complexos algoritmos de inteligência artificial) e mostrou, premonitoriamente, aonde nos pode conduzir o endeusamento da tecnologia. Do mesmo passo, e já no campo do debate das ideias, sublinhou que a distopia apresentada no livro se concretizaria pela concentração do controlo e da riqueza. Referindo-se ao aparecimento da televisão, atribuiu-lhe capacidade para influenciar a vertente racional do homem e difundir ideias únicas, submetendo todas as dimensões da vida a imposições autoritárias.
Caminhamos para isto, 90 anos depois? Não sei, mas é grande a perplexidade com que olho para uma sociedade maioritariamente resignada à amputação da sua liberdade e a um controlo silencioso que a impede de pensar e questionar criticamente. Tal como Huxley temia, vejo muita verdade afogada em mares de irrelevâncias, genericamente aceites. Esse novo normal anti-humano de que nos falam, e que muitos já aceitam como realidade, propõe, afinal, a aceitação de uma distopia permanente, assente na cultura do medo, servida pela informação superficial em detrimento do conhecimento profundo e pela abolição de fronteiras entre vida profissional e vida privada. A dignidade e a liberdade da pessoa, individualmente considerada, está a ser constantemente menorizada pela imposição de obrigações sociais (veja-se o passaporte covid em processo) que o novo Grande Irmão filantropicamente nos oferece. Agora para nos proteger da covid-19, no futuro, quem sabe, da vinculação aos outros, das emoções, da sarna ou dos piolhos.
The Great Reset, conceito abordado no seio do Fórum Económico Mundial a este propósito, é uma espécie de acordo social (sem o nosso acordo), via identificação electrónica, que reduzirá a nada qualquer protecção da nossa intimidade e engordará os lucros das organizações que vendem dados sobre todos os aspectos das nossas vidas. Uma elite autoproclamada, que nós conhecemos sem conhecer, terá acesso à nossa conta bancária (enquanto tivermos algo nosso), ao nosso historial médico e a toda a nossa vida (que quer pôr ao exclusivo serviço da vida dela), que passará a ter uma evolução indexada ao nosso comportamento social (à boa maneira chinesa). Numa palavra, trata-se de uma estratégia de vigilância e controlo universal, por recurso à inteligência artificial. O apressar deste caminho está a ser bem servido pelas consequências da covid-19, cuja gestão substituiu racionalidade por medo e a análise ponderada custo/benefício das medidas tomadas por submissão aos palpites dos novos astrólogos. Esta projectada eliminação de qualquer controlo democrático é proposta (imposta), naturalmente, em nome da pegada do carbono, da conservação da natureza e da incontornável quarta revolução industrial.
Na mesma linha, Google , Facebook e Amazon reúnem de há muito torrentes de dados, que submetem a poderosas ferramentas de inteligência artificial, para construir estratégias manipulatórias do comportamento de todos nós, com objectivos comerciais, políticos ou outros, as quais incluem a censura (tenho amigos mais jovens, que não conheceram a comissão de censura do meu tempo, que me mostram estratégias para driblar os censores dos tempos modernos: os gurus de Silicon Valley).
A pandemia, melhor dizendo, as medidas para a combater, estão destruindo as economias locais e ditarão uma cascata de resgates de empresas e países endividados. O preço da salvação, o mesmo de sempre, chama-se perda de soberania e de liberdade.
In “Público” de 3.3.21
D. Marta, onde pensa que vai arranjar estes números de vacinas? Se as vacinas têm chegado aos bochechos e não chegam para os “prioritários”.
O plano de vacinação está atrasado. Os maiores de 80 anos ainda não foram todos vacinados nem se vislumbra quando estarão. Os maiores de 65 anos com doenças graves ainda estão à espera. Já para não falar dos maiores de 50 anos com as tais doenças. E ainda me querem fazer acreditar que vai arranjar umas centenas de milhares de vacinas para vacinar os docentes e não docentes? Tenha dó e respeite a minha inteligência.
Se formos para uma vacina em que são necessárias duas tomas, são necessárias 300.000 doses de vacinas. Se formos para uma vacina de uma dose só são necessárias 150.000 doses. A D. Marta vai tirar este número de doses de que chapéu? E quando é que vai, por artes mágicas, ter essas doses disponíveis? Já agora, onde está o plano de vacinação e quando é que estará completo? Em agosto?
Vão “embrogliar” outro que eu já estou velho para estas retóricas demagógicas…
O que está a ser equacionado agora e foi anunciado pela Ministra da Saúde é apenas porque toda a União Europeia está a pensar da mesma forma. Porque se fosse um pensamento exclusivamente Português de certeza que a vacina seria dada apenas com o poder da mente.
pouco mais de uma semana da presentação do plano de desconfinamento a ser preparado pelo governo, tanto Marta Temido como António Lacerda Sales, ministra e secretário de Estado da Saúde, respetivamente, alinham discurso sobre um dos temas mais falados nos últimos dias – e insistem que “ainda não é tempo para falar sobre o regresso às escolas” e que “desconfinar só depois da Páscoa”.
Em entrevista à Antena 1, no dia em que passa um ano sobre a confirmação dos primeiros casos de Covid-19 em Portugal, Marta Temido remete essa análise para o anunciado dia 11, data prevista para se conhecerem os pressupostos do desconfinamento – frisando que “os números da pandemia ainda não estão no nível desejado”. Ou seja, apesar da descida dos casos de infeção e do número de vítimas mortais, “a situação está ainda longe de ser a ideal” e Portugal ainda enfrenta “um risco significativo nos internamentos”, sobretudo ao nível das unidades de cuidados intensivos. Além disso, sustentou ainda Marta Temido, “o sistema de vigilância dos contactos esteve muito pressionado”, depois de “nas últimas semanas” termos levado o sistema “ao limite em muitas áreas”.
Um discurso repetido por António Lacerda Sales, o secretário de Estado da Saúde, em entrevista ao Sapo 24, na qual assume que “desconfinar só depois da Páscoa” e com testagem “maciça e massiva”, referindo-se à também já anunciada campanha de rastreios regulares prevista para os espaços escolares.
Assumindo que foram cometidos erros, mas que, ainda assim, o Governo fez “uma gestão adequada da pandemia”, Lacerda Sales defende ainda que até à Páscoa, data que, como o Natal, geral grande mobilização social, “as coisas devem ficar como estão neste momento” -acreditando que só assim, e depois com um confinamento gradual e faseado é que podemos voltar a ter um dia como o de 3 de agosto – data em que não se registou qualquer morte por Covid-19 no nosso País, o que o levou às lágrimas na habitual conferência de imprensa sobre o estado da pandemia no nosso País.
Duas posturas que vão igualmente ao encontro das declarações de António Costa, que esta manhã visitou o Hospital Curry Cabral, o centro hospitalar que mais doentes de Covid-19 tratou ao longo do último ano em Portugal. Segundo declarou o primeiro-ministro, “o País não pode repetir os erros” que conduziram ao que considerou um “trágico mês de janeiro” e que é fundamental que se mantenha na memória “o que aconteceu”.
“As tragédias repetem-se quando os seres humanos repetem os erros que produzem essas tragédias”, disse, antes de deixar um apelo ao “sentido cívico de todos” para que “mantenhamos com enorme rigor este confinamento”.
Webinar “Avaliação para as Aprendizagens: Como e Porquê?”
A Câmara Municipal de Cascais, através do Departamento de Educação | Divisão de Apoio Pedagógico e Inovação Educativa, organiza o Ciclo de Webinars – Promover o Sucesso em cada Aluno com o objetivo de enriquecer a Comunidade Educativa (Docentes, Não Docentes, Pais, Alunos, Parceiros Locais) com a abordagem de discussão de temáticas emergentes da educação e da inovação educativa.
Este 6.º Webinar, que tem como tema “Avaliação para as Aprendizagens: Como e Porquê?” – a avaliação como parte integrante do currículo | avaliação formativa: uma porta para a pedagogia diferenciada, terá a participação de:
Agrupamento de Escolas Padrão da Légua – Dr.ª Isabel Morgado
Escola Profissional de Aveiro – Paulo Quina e João Tavares
Colégio de São José – Orador a confirmar
Comentador: Prof. Doutor Domingos Fernandes, ISCTE-IUL