O próximo quadro apresenta o resumo das vagas de quadro de agrupamento/escola positivas e negativas desde 2013.
Os últimos 4 concursos internos realizaram-se nos anos 2013, 2015, 2017 e 2018, apesar da legislação publicada em 2012 referir que os concursos internos são quadrienais.
Nunca tal aconteceu, pelo que haver concurso em 2021 é considerado até o prazo mais largo sem existência de concursos desde essa altura.
Os concursos de 2015 e 2018 aconteceram devido a situações excecionais. Em 2015 tive uma participação direta para a existência desse concurso quando elaborei uma petição para a abertura desse concurso em 2014, mas que apenas aconteceu em 2015. O concurso de 2018 foi conseguido devido à intervenção do grupo de lesados de 25 de agosto, que após a entrega pelo ME apenas dos horários anuais na Mobilidade Interna em 2017/2018 lutaram pela abertura de um novo concurso interno para repor a injustiça das colocações desse ano. E ao que parece vai voltar a acontecer esta injustiça em 2021 e há quem não aprenda com os erros que cometeu.
Este quadro apresenta as vagas de quadro de agrupamento/escola positivas e negativas dos 4 concursos internos desde 2013. Lembro, para quem não saiba, que deixou de haver a abertura de lugares de QZP nos concursos internos e apenas nos concursos externos se pode entrar para QZP. No concurso interno um docente QA/QE também pode mudar para QZP, mas deixou de ser possível um contratado entrar diretamente para QA/QE.
Foi em 2013 e 2015 que mais lugares do quadro de escola se extinguiram, com a ânsia do Ministério da Educação em abrir cada vez mais lugares de QZP para permitir uma mobilidade mais alargada dos docentes (foi nessa altura que através dos concursos extraordinários existiu uma maior entrada de docentes nos QZP e também que se alargaram os QZP).
Para uma maior estabilidade das escolas o fundamental era abrir as vagas de QA/QE necessárias de forma que a mobilidade fosse reduzida nos anos seguintes.
Ao longo dos próximos tempos irei recuperar alguns dos dados dos concursos internos anteriores para antever o que poderá vir para 2021.
4 comentários
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Desculpem a ignorância, mas o que significa afinal a existência de mais vagas negativas do que positivas?Não entra nenhum qzp em qa nesse grupo de recrutamento?
António, segundo a minha interpretação as vagas da tabela correspondem a QE/QA, pelo que as vagas negativas correspondem às vagas que ficaram para QZP’s e contratados.
Nada disso. As vagas são todas de qa/que. As positivas significam novos lugares a ocupar, já as negativas são vagas a fechar caso algum prof consiga mudar. Ex. A escola x de Lisboa tem vaga positiva e a escola y de Bragança tem vaga negativa num certo grupo de agrupamento. O Sr. Prof desterrado efetivo em Bragança concorre para se mudar para Lisboa, se conseguir ocupa a vaga nova de Lisboa e a dele em Bragança fecha e mais ninguém entra. As negativas são tipo minas a lixarem o concurso interno. Muitas vezes não têm qualquer razão de ser
Os profs que pertencem a qzp antigos que entraram antes de 2013, se no interno conseguirem entrar em qa/que, libertam essa vaga de qzp que é +, e pode ser ocupada tanto por um qa/que ou outro qzp. Já as vagas dos extraordinários abertos desde 2013 abertas apenas para contratados vincularem, são todas negativas. Assim estes novos vinculados ( muitos do privado com altas graduações porque já são velhos) passam a frente de outros no interno, apanham as vagas positivas e as deles de qzp fecham. Isto é injusto. Por isso não faz qualquer sentido obrigar os qzp concorrerem em primeiro lugar ao seu qzp.