Afinal era o postigo!
Jan 20 2021
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/afinal-era-o-postigo-santana-castilho/
Jan 20 2021
A Câmara de Viseu e a Proteção Civil Municipal vão pedir novamente a suspensão das aulas presenciais nas escolas do concelho para os alunos do terceiro ciclo e do ensino secundário. A decisão foi tomada terça-feira (19 de janeiro), na última reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil.
O município já tinha feito este pedido à Direção-Geral da Saúde no início de janeiro, tendo sido rejeitado. Agora, face ao aumento significativo de casos de Covid-19, a autarquia e a Proteção Civil de Viseu querem que a suspensão vigore durante 15 dias, sendo que as aulas passariam a funcionar à distância, com posterior avaliação.
Segundo refere em comunicado a Câmara, este novo pedido é justificado pelos números de Covid-19 nas escolas de Viseu. Segundo a autoridade de saúde e os próprios estabelecimentos de ensino, há registo de cerca de 150 alunos infetados e 2.500 em isolamento, o que representa cerca de 100 turmas em confinamento, assim como casos detetados em dezenas de professores e funcionários não-docentes e também em familiares de alunos.
“Muitos estabelecimentos só estão a funcionar aparentemente, com alunos em regime presencial, outros à distância, professores e auxiliares infetados. Todos – alunos, professores e auxiliares – são potenciais agentes portadores de, e, para as escolas e famílias. Acresce que os 18.000 alunos do concelho representam um movimento pendular diário de cerca de 30.000 pessoas, num concelho com cerca de 100.000 habitantes, e muitos entre concelhos com transmissão ativa muito grave”, argumentam as autoridades de Viseu.
Os dados foram conhecidos numa altura em que as autoridades acreditam que Viseu já está sob risco extremo de contágio, com um índice de 1.447 casos por 100.000 habitantes. Já na região Dão Lafões, onde Viseu está integrado, regista-se uma média de 1.800 casos por 100.000 habitantes.
A Comissão Municipal de Proteção Civil reuniu-se terça-feira para avaliar a situação pandémica em Viseu e o impacto nas escolas, tendo contado com a presença de representantes de todos os agrupamentos de escolas, escolas secundárias, escolas profissionais e escolas privadas do concelho, que assumiram na reunião que o direito à educação não está assegurado nesta altura de agravamento da pandemia.
A autarquia de Viseu revela ainda que, só nos primeiros 15 dias de janeiro, foram registados mais casos do que em todo o mês de dezembro na capital do distrito.
“É fundamental minimizar a transmissão comunitária ativa e aliviar a pressão existente nos Serviços de Saúde, nomeadamente, na capacidade esgotada da Autoridade de Saúde local no que diz respeito ao estudo epidemiológico das cadeias de transmissão e na situação de rutura vivida no Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Apesar de estar em funcionamento um Hospital de Campanha, o CHTV continua com uma pressão crescente de casos”, refere o município liderado por Almeida Henriques, admitindo “a tomada de medidas imediatas e drásticas com vista à minimização da transmissão comunitária”.
No Hospital de Viseu, há agora registo de 219 internados Covid, dos quais 16 nos cuidados intensivos.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/municipio-de-viseu-pede-novamente-suspensao-das-atividades-letivas/
Jan 20 2021
PEDIDO DE SUSPENSÃO DA ATIVIDADE LETIVA PRESENCIAL
O Município de Mafra torna público que a Comissão Municipal de Proteção Civil, depois de ouvidos os Diretores dos Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas, deliberou, por unanimidade, solicitar a suspensão da atividade letiva presencial nos estabelecimentos de educação e ensino e na resposta social de creche das redes pública, privada e solidária do Concelho de Mafra, com efeitos imediatos, face ao agravamento da situação epidemiológica da COVID-19 e, em particular, à incapacidade da saúde pública na realização do trabalho de rastreabilidade dos casos, tendo por base os fundamentos constantes no texto da deliberação: https://www.cm-mafra.pt/cmmafra/uploads/writer_file/document/3301/deliberacao_cmpc.pdf. Aguarda-se a decisão do Governo.
Esta posição vem reiterar as recomendações aprovadas em reunião do Conselho Municipal de Educação de Mafra, realizada em 17 de dezembro de 2020, e em reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil de Lisboa, realizada em 6 de janeiro de 2021, no âmbito das quais se solicitou ao Governo que analisasse, com caráter de urgência, a possibilidade de adoção do regime não presencial (total ou parcial) em todos os estabelecimentos de ensino, como medida preventiva, considerando o aumento muito significativo do número de casos de COVID-19 registado nos primeiros dias do 2.º período letivo.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/mafra-pede-suspensao-da-atividade-letiva-presencial/
Jan 20 2021
A escola não é solução para tudo.
O Secretário da Educação afirmou que, há crianças que não comem quando a escola está fechada. Eu pergunto, onde para a Segurança Social que não protege estas crianças?
O sistema está viciado. A escola é pau para toda a colher e desculpa para qualquer problema social. Quando o sistema não resolve, empurra para a escola e lava as mãos.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/a-escola-nao-substitui-a-seguranca-social/
Jan 20 2021
Renovo o apelo feito em Março aos grandes supermercados: organizem uma ajuda alimentar às famílias das crianças subsidiadas do universo escolar.
Já se projectam as dramáticas situações de pequenos e médios comerciantes com esta 3ª vaga, mas, e pelo contrário, os grandes supermercados estão a facturar muito acima da média desde o início da pandemia (estude-se o enriquecimento nestas áreas) e nem sequer promovem aquelas mediatizadas campanhas especiais. Por isso, as margens de lucro suportarão uma medida destas. Podem até nem oferecer alimentos; seria suficiente, e até mais digno, um conjunto de bens alimentares a preços reduzidos.
Aliás, argumenta-se repetidamente que o não encerramento das escolas se deve a três factores: as aprendizagens e a sua relação com as desigualdades, a guarda das crianças dos profissionais da linha da frente e a alimentação das crianças pobres. Em relação ao sobressalto com as aprendizagens, e perante tanto aluno e tanta turma já com uma ou duas quarentenas desde Outubro, repita-se: não está em causa optar entre ensino à distância e aulas presenciais; não é disso que se trata; em regra, não há aprendizagens plenas, longe disso, atrás de uma máscara ou de um ecrã nem com os actuais constrangimentos. Quanto à guarda das crianças, as escolas responderam na 1ª vaga num processo que não está nas suas competências na maioria dos países europeus. Por fim, sabe-se que muitas crianças têm na escola a única possibilidade de uma refeição diária e que a escola também o assegurou na 1ª vaga. Esta constatação chocante, que inscreve a falência de toda a sociedade na eliminação do flagelo da fome, uma vez que há fins-de-semana, férias e interrupções lectivas, é também uma oportunidade para convocar um ideário de soluções alternativas.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/a-pandemia-e-as-dificuldades-alimentares-das-criancas-paulo-prudencio/
Jan 20 2021
Porque o nosso PM não quer que a oposição lhe atire à cara mais um falhanço de um dos seus compromissos para com a comunidade educativa.
«Estou em condições de assumir o compromisso de que no início do próximo ano letivo, aconteça o que acontecer, teremos assegurado a universalidade do acesso em plataforma digital, rede e equipamento, para todos os alunos do básico e do secundário.»
António Costa a 9 de abril de 2020
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/porque-as-escolas-nao-fecham/
Jan 20 2021
Fecho das escolas: uma derrota para o país
Está escrito nas estrelas: para a semana, amanhã, depois de amanhã ou daqui a 15 dias (para usar a expectativa do primeiro-ministro esta terça-feira na Assembleia) o Governo acabará por fechar as escolas. Numa acção aparentemente articulada, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa foram preparando o terreno. O primeiro foi dizendo que em causa está “um fenómeno de percepção” da opinião pública; o primeiro-ministro fazendo depender o fecho das escolas da presença da estirpe inglesa do vírus. O sacrifício das aprendizagens e da sociabilização dos mais jovens fica assim dependente de uma variante mais perigosa do vírus e de uma “percepção” errada dos cidadãos sobre os perigos que ameaçam o país.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2021/01/esta-escrito-nas-estrelas-qua-as-escolas-vao-fechar/