Criar um novo currículo escolar? É o caminho.

 

Em Espanha, o Ministério da Educação está a criar um novo currículo escolar. Será menos enciclopédico, mais curto e flexível e mais focado nas competências básicas e aprendizagens essenciais, com ferramentas de avaliação mais simples, que ajudem a preparar os alunos para um mundo em rápida mudança e no qual as pessoas devem aprender ao longo de suas vidas, cita o El País. O currículo é o documento central do sistema educativo espanhol, depois da nova lei de base da educação.

Así será el nuevo currículo escolar que diseña el Gobierno: más corto, flexible y centrado en competencias

El Ministerio de Educación ha empezado a elaborar el nuevo currículo escolar, el elemento central del sistema educativo, justo por debajo de la nueva ley educativa, que define qué deben aprender los alumnos de cada materia y cómo debe evaluarse. El ministerio ha elaborado un “documento base” sobre cómo debe ser el nuevo currículo, al que ha tenido acceso EL PAÍS, en el que se establecen las grandes líneas de la reforma, que el Gobierno aspira a que sea la mayor en décadas y en cuya concreción quiere que participen las comunidades autónomas y la comunidad educativa.

El objetivo, señala el documento, es diseñar un currículo más corto, menos enciclopédico, más flexible y más centrado en las competencias básicas y los aprendizajes esenciales, con herramientas de evaluación más sencillas, que contribuya a preparar al alumnado para un mundo que cambia muy rápido y en el que las personas deben seguir formándose a lo largo de su vida. El tamaño y la rigidez del actual currículo alimentan, según cree el ministerio, “altas tasas de repetición y de abandono educativo temprano” y dificultan “la equidad y la inclusión”, al expulsar del sistema a una parte del alumnado. Uno de cada cuatro estudiantes no consigue obtener el título de la Educación Secundaria Obligatoria (ESO).

 

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17 comentários

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    • Maria Silva on 28 de Novembro de 2020 at 10:09
    • Responder

    É como acontece no nosso país!….☺

    • Ricardo S. C. on 28 de Novembro de 2020 at 10:33
    • Responder

    O currículo é um dos pesadelos da escola portuguesa. É urgente torná-lo leve e coerente até ao fim do ensino básico. Gostaria que existisse coragem política para se realizar essa alteração.
    Um currículo antigo e pesado que impede uma abordagem mais natural e que impossibilita mais tempo no que se considera essencial. Hoje temos uma escola para todos, em que os alunos a frequentam 12 anos, com um currículo elitista e que em muitos casos repele desde os primeiros anos do 1. CEB os alunos das aprendizagens. Âmbiguo? Não em muitas escolas…
    Uma revisão ao currículo nacional, com correta prioridade e sem condicionalismos sobre que disciplina é mais importante ou fundamental-com bom senso , e a par de um aligeirar da indisciplina diária nas salas de aulas (pior que Pandemia) e a escola Portuguesa seria atrativa para alunos e professores. Talvez assim a escola não precisasse de muros, nem de toques e haveria mais concorrentes a professores (mesmo sem horário completo!).
    Agradeço a atenção.

      • Alecrom on 28 de Novembro de 2020 at 18:59
      • Responder

      .
      Concordo com o colega Ricardo.

      Quem quiser uma educação de elite, que ponha os filhos em escolas de elite.

      Como fazem elites da esquerda beatopatriotica portuguesa.
      .

    • Nuno on 28 de Novembro de 2020 at 11:21
    • Responder

    Demagogos.
    Nós e vosotros!
    Ainda há tolos a tentarem descobrir a roda e a alavanca em pleno sec. XXI.

    • Roberto Paulo on 28 de Novembro de 2020 at 17:41
    • Responder

    Senhores professores (alguns!),

    o ideal será reduzir os «curricula» a saber assinar o nome sem erros ortográficos e contar até 10. Tudo o mais será dispensável. Afinal, está tudo em brinquedos de 15 por 5 cm, ou lá o que é.

    Depois de ter abandonado o ensino enciclopédico, ligar a Educação ao imediato. No fundo, transformar tudo isto num «reality show», onde o premiado é o mais ignorante e estúpido.

    Com professores a pensar assim, quem necessita de asnos políticos a fazer caca?

    • Rui Manuel Fernandes Ferreira on 28 de Novembro de 2020 at 18:37
    • Responder

    “O termo flexibilização é muito tentador porque remete, na fantasia das pessoas, à autonomia, livre escolha, espaço de criatividade e inovação. Mas flexibilização pode ser também desregulamentação, precarização, instabilidade da proteção contra a concentração da riqueza material e de conhecimento, permitindo a exacerbação dos processos de exclusão e desigualdade social” (Morduchowicz, 2017; Krawczyk, 2014).

    “… o melhor da escola pública está em contrariar destinos. Podemos ser amanhã uma coisa diferente de que
    somos hoje. Uma escola que confirma destinos, que transforma em operário o filho do operário é a pior escola do mundo” (António Nóvoa).

    Aligeirar e ou flexibilizar o currículo significa aligeirar e ou flexibilizar a qualidade de vida. Obrigado, mas não quero. Disse.

    • Rui Ferreira on 28 de Novembro de 2020 at 18:52
    • Responder

    Aligeirar e ou flexibilizar o currículo significa aligeirar e ou flexibilizar a vida.
    “O termo flexibilização é muito tentador porque remete, na fantasia das pessoas, à autonomia, livre escolha, espaço de criatividade e inovação. Mas flexibilização pode ser também desregulamentação, precarização, instabilidade da proteção contra a concentração da riqueza material e de conhecimento, permitindo a exacerbação dos processos de exclusão e desigualdade social” (Morduchowicz, 2017; Krawczyk, 2014).
    “… o melhor da escola pública está em contrariar destinos. Podemos ser amanhã uma coisa diferente de que somos hoje. Uma escola que confirma destinos, que transforma em operário o filho do operário é a pior escola do mundo” (António Nóvoa).

    • Rui Manuel Fernandes Ferreira on 28 de Novembro de 2020 at 19:02
    • Responder

    Aligeirar e ou flexibilizar o currículo significa aligeirar e ou flexibilizar a vida.

    “O termo flexibilização é muito tentador porque remete, na fantasia das pessoas, à autonomia, livre escolha, espaço de criatividade e inovação. Mas flexibilização pode ser também desregulamentação, precarização, instabilidade da proteção contra a concentração da riqueza material e de conhecimento, permitindo a exacerbação dos processos de exclusão e desigualdade social” (Morduchowicz, 2017; Krawczyk, 2014).

    “… o melhor da escola pública está em contrariar destinos. Podemos ser amanhã uma coisa diferente de que somos hoje. Uma escola que confirma destinos, que transforma em operário o filho do operário é a pior escola do mundo. (António Nóvoa)

    • Pirilau on 28 de Novembro de 2020 at 19:19
    • Responder

    Eu acho que não deveria haver nenhum currículo.
    Em vez de escolas, um campo grande e com cercas altas, onde se apascente a ignorância durante 12 anos.
    É uma violências ensinar a miudagem a comer com talheres. Comer com as mãos até fica mais barato.
    E os macacos são felizes, mesmo não sabendo ler, escrever ou contar.
    Produzir cérebros vazios será o maior desígnio nacional, a seguir ao hidrogénio, claro.

    • Francesc Ferrer Y Guárdia Um Bocadinho Manco on 28 de Novembro de 2020 at 19:36
    • Responder

    É a grande vigarice que varre todos os países da OCDE. Formar carneirada acéfala e acabar com o ensino enciclopédico, ou seja com a Literatura, com a Filosofia, com a Matemática, com a História… macquinhos amestrados… e colados ao digital… Quanto à mudança não passa de preparar os ignaros para a nova escravatura , para a precariedade total… Assim se controlam os tolos e as massas…

    • Alecrom on 28 de Novembro de 2020 at 20:35
    • Responder

    Concordo.
    A escola elitista
    que fique para as elites.

    Questão (Visão):

    “ Não lhe vou perguntar se elas estudam numa escola pública…”

    Resposta (Alexandra Leitão, ainda como secretária de estado do ME):

    “Mas eu respondo: por acaso não estudam (risos). As minhas filhas fizeram o jardim-de-infância e a primária numa escola pública. E agora estão na Escola Alemã. E faço questão de explicar porquê. A opção pela Escola Alemã tem a ver com a opção por um currículo internacional. Para mim era importante que elas tivessem uma educação com duas línguas que funcionem quase como maternas, digamos assim. Se assim não fosse, andariam obviamente numa escola pública”.

    • Experiência on 28 de Novembro de 2020 at 20:50
    • Responder

    Experiência.

    • Fernando, el peligroso de las verdades. A apanhar sem medo os grunhos. on 28 de Novembro de 2020 at 21:25
    • Responder

    Mudar o currículo para quê?
    Na escola pública o currículo já está mudado há muito: é guardar garotos e dar comida a grunhos filhos de grunhos. Repito esta última parte para não haver dúvidas: dar comida a grunhos filhos de grunhos.

    • Rui Manuel Fernandes Ferreira on 28 de Novembro de 2020 at 22:31
    • Responder

    Peço desculpa pela repetição do comentário mas foi por razões técnicas.

    • Rui Manuel Fernandes Ferreira on 28 de Novembro de 2020 at 22:39
    • Responder

    “O modo como está retratada a relação entre mudanças tecnológicas, mudanças no conhecimento e necessidade de transformação na educação escolar ilustra a maneira pela qual os promotores desses Parâmetros e Diretrizes recaíram num determinismo tecnológico que circunscreve uma visão parcial e limitada do papel da escola, restringindo-a à formação para o mercado de trabalho. Insere as finalidades da formação humana no quadro restrito da produção económica, ainda que afirme uma pretensa formação para a cidadania, que se confunde com os anseios de observância à lógica mercantil” (Silva e Bernardim, 2014, p. 05)

      • Francesc Ferrer Y Guárdia Um Bocadinho Manco on 29 de Novembro de 2020 at 7:33
      • Responder

      Muito certeiro !

    • Rui Manuel Fernandes Ferreira on 28 de Novembro de 2020 at 22:56
    • Responder

    A respeito da flexibilização curricular, o artigo de Krawczyk e Ferreti situa-a no quadro de outras propostas com igual intenção. Flexibilizar as relações de trabalho, flexibilizar a destinação de recursos públicos, flexibilizar o currículo, significa, em suma, a diminuição do papel do Estado na proteção social e do trabalho.

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